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PRÓLOGO

29/02/2016

Segunda-feira

20 anos...

Bem que poderia ser 30, a idade do sucesso, como disse a Jenna Rink, mas ainda faltam 10 anos até que eu chegue lá, há um longo caminho para percorrer, mas enquanto eu ainda não alcanço a idade do sucesso, irei comemorar os meus 20 anos.

Sim, eu nasci no dia bissexto, um tanto peculiar, não? Mas, apesar da data acontecer de quatro em quatro anos, eu comemoro normalmente, claro que quando não ocorre os anos bissextos, eu acabo comemorando um dia depois do meu real aniversário.

Apesar de ser uma segunda-feira, meus pais insistiram para que eu comemorasse no dia exato, não importando o dia da semana, mas acabei os convencendo para que fosse feito apenas um singelo jantar entre os amigos mais próximos e a minha família.

Termino de tomar o meu banho, e logo retorno para o meu quarto, na TV tocava um pop dançante o que me deixou mais animada para aquela noite. Avisto sobre a minha enorme cama de casal a roupa que eu usaria, e depois de vestir a lingerie eu pego o look para vesti-lo.

Naquela noite, decidi usar um vestido curto solto e acima dos joelhos, um traje verde-esmeralda de tecido com brilho acetinado com mangas longas, levemente bufantes e ajustadas nos pulsos. Ele também possuía um decote profundo em V e tinha um laço delicado no centro o que deixava a roupa mais charmosa ao mesmo tempo que valorizava o meu busto.

Me olho no espelho e percebo o quanto o vestido caiu bem em mim, faço uma maquiagem leve e solto os meus cabelos que estavam presos em um coque, meus cachos ruivos balançam e fico admirada com o brilho que ele emana.

Escovo os fios deixando-os mais bonitos, e logo me preparo para descer e me encontrar com os convidados. Desligo o ar-condicionado e a TV, e pego o meu celular, há algumas mensagens de felicitações e as respondo enquanto saio do meu quarto indo em direção à sala de jantar.

O local está todo arrumado, havia balões e luzes decorando o ambiente enquanto um buffet cuidadosamente montado exibia uma variedade de pratos escolhidos pela minha mãe. Sobre a mesa, arranjos de flores frescas e velas acesas criavam uma atmosfera acolhedora e festiva, e o som suave de uma música ambiente completava o cenário.

— Não era preciso tudo isso, mãe — falo para a mulher ruiva que vestia um elegante vestido azul. — Deveria ser mais simples.

— Ah, deixa disso, minha filha — ela sorri e se aproxima de mim para me dar um beijo no rosto. — Tem que comemorar com estilo, afinal, não é todo ano que seu aniversário acontece de verdade.

Dou um sorriso com o comentário sarcástico dela e passo o olhar pelo ambiente vendo que a maioria dos convidados já estava no local. Papai me olha do canto da sala e me dá um sorriso enquanto abre os braços para me receber, e eu logo vou até ele.

— Feliz aniversário, meu amor. — Ele me dá um beijo na testa. — Espero que tenha ficado como tu querias.

— Tá um pouco exagerado, mas eu gostei assim mesmo, obrigada.

Avisto o ambiente mais uma vez e vejo meus irmãos conversando com a minha avó e ela sorri para mim. Viro o meu rosto e vejo os meus amigos, Carolina e Daniel, conversando no outro canto e me aproximo deles para cumprimentá-los.

Carolina tem cabelos pretos e lisos, ela estava vestindo um vestido azul de alcinhas, o modelo era curto e solto com uma textura delicada, e tinha pequenos detalhes pontilhados no tecido, o que a deixava bem descontraída e com um ar romântico. Já Daniel estava elegante com sua camiseta de linho branca, levemente ajustada ao corpo, e com as mangas dobradas até os cotovelos, o que o deixava mais charmoso.

Nós três formávamos um trio inseparável, partilhávamos sonhos e segredos uns com os outros, e cada um de nós trazia algo único para amizade.

Carolina era a mais vaidosa, estava sempre de olho na moda, mas também era uma ótima ouvinte e conselheira, ao contrário de mim que era mais descolada, tinha o espírito livre, e era adepta a mudanças, e sempre os incentivava a sair da zona de conforto e ver o mundo com outros olhos. Já Daniel era o mais tranquilo, eu sempre dizia que era o ponto de equilíbrio entre Carol e eu, ele mediava as pequenas discussões e sempre nos lembrava o quanto éramos importantes uns aos outros.

Quando nos reunimos tinha sempre risadas e bons momentos, juntos éramos mais fortes, e a amizade que construímos nos tornou uma verdadeira família.

— Olha ela aí — Carolina sorri para mim e me dá um abraço caloroso. — Feliz aniversário, amiga.

Agradeço a felicitação e Daniel também me parabeniza, me dando um beijo no rosto e um abraço forte. Sorrio, sentindo o calor do seu corpo, e quando me solto dele, nossos olhares se cruzam por um instante. Há algo de familiar e reconfortante em sua presença, como se as palavras fossem desnecessárias.

Me afasto dos meus amigos e vou cumprimentar os outros convidados, e depois de agradecer a todas as felicitações, ouço minha mãe me chamar para que pudéssemos servir o jantar.

O aroma da comida se espalha pelo ambiente, os convidados logo começam a se servir no buffet enquanto as suas vozes alegres preenchem o espaço, e aquele momento aquece o meu coração ao estar junto com tantas pessoas queridas e importantes para mim.

Depois do jantar, vejo minha avó me chamar para conversávamos a sós, eu então a acompanho até o seu quarto, e quando chegamos no lugar, ela fecha a porta e me dá um sorriso.

— 20 anos, hein, Rouxinol? — ela me chama de Rouxinol desde que eu aprendi a cantar e tocar violão com meu avô, e sempre que via nós dois juntos ela se sentia incrivelmente feliz. — Tenho um baita orgulho de ti e da mulher que tu tá te tornando, guria!

— Obrigada, vovó. Eu sou muito feliz por te ter ao meu lado durante todo esse caminho.

Vovó sorri para mim e pega uma caixa que estava em cima da sua cama, e logo a entrega para mim, eu então abro o objeto com cuidado e ali eu vejo um colar folheado a ouro com um pingente de rouxinol e algumas notas musicais.

— Que lindo, vó — falo com um sorriso grande no rosto. — Eu amei, obrigada.

— Tu sempre vais ser o meu rouxinol preferido, e toda vez que tu ver um, lembre-se do seu avô que amava a tua voz e adorava cantar contigo.

— Eu sinto muita falta dele — digo enquanto meus olhos vão para a foto onde estão meus avós juntos comigo no meu aniversário de 10 anos.

— Eu também.

Coloco o colar sobre o meu pescoço e abraço minha avó enquanto agradeço o presente mais uma vez. Logo nós retornamos para a sala de jantar e eu chamo os convidados para cantarmos os parabéns, puxo minha avó para perto de mim e me posiciono atrás da mesa junto com ela, as vozes ecoam pelo ambiente, e em meio à comemoração, aquele momento simples se torna especial, carregado de significados que quero levar para a vida toda.

Eufórico! Assustado! Ansioso!

Vários sentimentos corriam dentro de mim naquele momento.

— Você consegue, meu amor — eu falo em um tom de encorajamento. — Aguenta mais um pouco, você consegue.

Laís está deitada na cama do hospital, e seu corpo se contorce de dor, mas eu não solto a sua mão em nenhum momento. Minhas mãos estão suando enquanto seguro as dela, e ela vira o olhar para mim e ali eu vejo toda a força e resiliência que ela carrega. Naquele momento, todo o amor e admiração por ela se tornou mais forte do que qualquer coisa que eu já havia sentido.

Laís fecha os olhos sentindo a dor lhe apossar mais uma vez, e a tensão toma conta de mim ao ouvir a sua respiração pesada, o médico e a equipe trabalham calmamente enquanto orientam a minha esposa a ajudando com as posições e pedindo para que ela fizesse mais força.

Aperto a mão dela e tento passar algum tipo de conforto para ela enquanto a olho com carinho. Seus olhos se fixam nos meus por um momento, e vejo a mistura de dor e esperança.

Ouço o médico falar algo que não consigo decifrar, mas quando vejo ele ficar mais atento ao trabalho, sinto que a minha filha está para chegar. Logo eu vejo o senhor experiente segurar um pequeno rosto e eu sinto tudo dentro de mim balançar.

E então, o ambiente é tomado por um choro, um som rouco, forte e cheio de vida. Sinto as lágrimas descerem e olho para Laís que está chorando também. O médico limpa a bebê e a envolve em um lençol para depois colocar no peito da minha esposa, e quando nossa filha sente o toque da mãe, os seus soluços param e o cansaço que estava presente na minha companheira dá lugar a uma alegria imensa.

Dou um beijo na testa de Laís enquanto ela observa a nossa filha, é uma sensação surreal, como se nada mais no mundo importasse. Eu fico ali olhando para elas duas, minhas garotas, estou sem palavras e deixo o medo e a ansiedade ir embora, nunca me senti tão vulnerável, tão grato e tão completo ao mesmo tempo.

Meu corpo treme de emoção. Minha filha. Ela está aqui. Minha filha está aqui, e isso é tudo o que eu preciso saber.

Oooi, aqui estou eu com mais uma história. ❤️🚐

Prólogo postado onde conhecemos os nossos protagonistas. ❤️✨

Espero que gostem. ❤️🥹

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