• • 🔪 EPÍLOGO
˖࣪ ❛ ÁRVORE PENDURADA
— EPÍLOGO —
28 DE AGOSTO DE 1996
— COMO UMA DAS damas de honra, eu queria agradecer a Luna e Christine por todas as coisas que elas fizeram por meu irmão Josh e por mim. Nosso pai não está mais por perto, mas elas têm se comportado como nossas mães no ano passado.
— São as duas pessoas que mais admiro e, honestamente, não acho que estaria onde estou agora sem elas. — Deena falou em voz alta através de um microfone, arrumando seu terno cada vez que terminava um frase.
Ela não estava acostumada a falar muito em público e ficou nervosa quando Luna e Ziggy pediram que ela fizesse isso.
Todos na sala aplaudiram e sorriram para ela. Luna e Ziggy sentadas atrás de uma mesa, olhando Sam, Josh e Martin, que estavam sentados em uma mesa em frente a eles. Nenhuma delas tinha parentes de sangue que ainda estivessem vivos para estar lá com elas, mas elas se sentiam como uma família. Deena foi a última pessoa a fazer o discurso usual de casamento para a noiva.
Martin tinha falado primeiro e feito um rap na frente de todos uma música sobre como elas eram as lésbicas mais engraçadas que ele já conheceu. Isso fez a sala se encher de risadas. Afinal, foi ele quem as casou. E o DJ.
Elas não precisavam ou queriam um padre para casar elas. Alguém próximo era o suficiente, já que elas não acreditavam em nenhuma religião.
A reunião não foi grande, apenas cerca de 50 pessoas se contarmos os convidados que outras pessoas também convidaram. As pessoas usavam vestidos e ternos. Até o major Tom usava gravata.
Nos últimos dois anos, Ziggy e Luna fizeram muitas coisas boas. Luna teve que voar de volta para a Geórgia para pegar seus pertences parada se mudar com Ziggy em sua casa em Shadyside.
Ziggy finalmente começou a escrever livros de terror, depois de descobrir seu grande dom nessa matéria. Além disso, trabalhando em um restaurante com Luna. Seus livros tiveram sucesso imediato quando as pessoas reconheceram seu nome como a 'mulher que sobreviveu a vários massacres com sua namorada'.
Elas conheceram muitas pessoas pelo caminho e fizeram ótimas amizades também. Que eram todas as pessoas que estavam agora no casamento, bebendo, dançando, cantando e se divertindo muito.
3 da manhã e os convidados estavam indo embora, deixando cada vez menos gente na festa. O cenário era lindo. Na margem de um dos lagos perto de Shadyside, um arco de flores decorava o local exato onde se casaram. Cadeiras o rodeavam em forma de semicírculo e o pôr do sol atrás delas. Martin sendo o oficiante.
Depois do casamento, Luna e Ziggy não estavam cansadas o suficiente para adormecer. Martin, Josh, Sam e Deena foram as únicas pessoas que restaram.
— Martin, você se importa de nos dar as chaves do shopping? — Luna perguntou, fazendo beicinho para que ele não dissesse não. Ele hesitou, desde a última vez que os ouviu falar de algo que tinha a ver com o shopping... Bem, sabemos como isso acabou.
— Faça disso o seu presente de casamento para nós. — Ziggy sorriu, apoiando a cabeça em seu ombro. Ele ainda hesitou e olhou para as duas com um olhar confuso.
— Então, o fato de eu ser o DJ e o oficiante do seu casamento não foi suficiente para você? — ele reclamou.
Luna e Ziggy ainda olhavam para ele com um pouco de esperança nos olhos. Ele revirou os olhos e tirou as chaves do bolso. — Você vai fazer com que eu seja despedido. Traga-os de volta, no entanto.
Ambas sorriram para ele e lhe deram um abraço apertado. — Sim, sim. Eu sei, sou incrível. — Martin zombou e sorriu para elas.
Luna e Ziggy caminharam até o carro delas, nem mesmo trocando os vestidos de noiva, que não eram de noiva grande. Apenas um vestido branco simples.
Elas dirigiram para o shopping, sabendo o que teriam que fazer quando chegassem. Era algo que planejavam fazer logo depois de se casar. Parecia que era a coisa certa a fazer depois de todo esse tempo.
Abrindo a porta, elas viram uma grande árvore no meio do shopping. — Devemos fazer isso? E se alguém os encontrar? — Luna hesitou, não querendo deixar sua carta na árvore.
— Se os enterrarmos, ninguém os verá. — Ziggy assegurou-lhe e segurou-a com a mão livre.
Ambas escreveram uma carta para suas irmãs, Lila e Cindy, explicando e contando como suas vidas têm sido desde que as duas morreram.
Para Luna, Lila sempre foi sua melhor amiga. Ela nunca agradeceu por tudo que fez por ela, e quantas vezes esteve ao seu lado quando ninguém mais estava, como se arrependeu de não ter lhe contado tantas coisas quando tinha tempo.
Cindy sempre foi superprotetora em relação a Ziggy. Ela sempre disse a ela o que e o que não fazer. Ela achou isso muito estressante, mas no fundo de seu coração, ela amava sua irmã com todo o seu corpo e alma. Ziggy sempre reclamou que Cindy morreu por nada, no final, ela morreu também, mas foi trazida de volta à vida por Nick.
Cindy morreu pensando que Ziggy havia morrido com ela, e isso é algo em que ela sempre pensava todo dia 19 de julho.
Elas cavaram um buraco com as mãos no musgo vermelho que cobria as raízes da árvore, estão enterrando as cartas para as irmãs no lugar onde morreram por nada.
Deitadas ao lado da árvore, sem se importar se seus vestidos ficavam sujos com o musgo, elas se deram as mãos, apoiando a cabeça no tronco, enquanto pensavam nas irmãs no dia do casamento.
FIM
E elas se casaram. 🥺
Aqui está o último capítulo de Devil Woman, obrigada a todos que acompanharam, leram e votaram nessa história. Vocês são incríveis. ❤️
Agradeço também a autora killerskiss, por me deixar fazer a tradução. Obrigada. ❤️
Até a próxima pessoal.
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