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˖࣪ ❛ SE ALGUMA COISA ACONTECER, EU TE AMO
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— O QUE VOCÊ quer dizer com mais plano A? — Martin estava confuso. Josh suspirou e olhou em volta, tentando descobrir onde estavam as pistolas d'água.
— Ok, o sangue de Deena está neles, certo? — ele começou, apontando para as pistolas de água que estavam no chão ao lado dos cadáveres dos policiais, do lado de fora da loja em que estavam. Ziggy sabia para onde isso estava indo. — Você está dizendo que pulverizamos os assassinos com isso para que eles matem uns aos outros? — ela perguntou.
Josh sorriu para si mesmo quando Martin rapidamente abriu o portão da loja para que eles pudessem pegar as armas. — Plano incrível, mas eles não vão durar muito tempo mortos. — Luna avisou então, correndo para fora e pegando uma arma enquanto o resto fazia o mesmo. — É por isso que temos que ser rápidos. — acrescentou Josh.
Cada um deles se posicionou em ângulos diferentes para mirar em cada um dos diferentes assassinos. A tinta verde neon salpicou cada um dos assassinos enquanto os outros assistiam.
Os quatro correram de volta para dentro da loja e olharam para eles através da penteadeira. — Eu acertei aquele filho da puta pervertido no alvo. — Martin olhou para o Milkman. — Certamente você fez. — Luna cumprimentou ele.
O Leiteiro começou a caminhar na direção deles, olhando diretamente para as quatro pessoas atrás do vidro. — Isso vai funcionar, certo? — Martin perguntou, ficando com medo. — Eu espero que sim... MERDA! — Ziggy foi interrompido pelo Grifter agressivamente agarrando o Leiteiro e jogando-o no chão, em seguida, ele foi machado pelo Assassino Asa Noturna que foi esfaqueado por Máscara de Caveira.
— Eu acho que sim... — Luna sussurrou enquanto os quatro assassinos se atacavam. — Pessoal? — Josh parecia pálido. — O que? — Ziggy se virou para ele. — Perdemos Sam. — disse ele inexpressivamente.
Luna prometeu a Deena que nada de ruim aconteceria a Sam ou a ela. Pelo menos não sob seu comando. — O que você quer dizer? O que quer dizer com perdemos Sam? — Luna perguntou desesperadamente. — Ela fugiu. Ela está atrás de Deena. — explicou ele, agora ficando paranóico.
Ela imediatamente se levantou e começou a procurar uma lanterna e uma arma para o caso. — Uh... Luna? Onde você está indo? — Martin perguntou a ela, olhando para ela com olhos sem noção.
— Não vou deixar ninguém morrer está noite. — respondeu ela, pegando um tubo que encontrou no chão e que eles haviam recolhido por acidente. — Esse não é um local. Para onde você está indo? — Ziggy a parou e a agarrou pelos ombros.
— Não. Não, não, não, não. — Ziggy puxou-a para baixo com ela, mas Luna a afastou. — Você não pode fazer isso. — ela insistiu, preocupada em morrer no processo. — Eu posso e vou. — disse ela, e assim que disse essas palavras, todos os assassinos caíram mortos no chão. Eles haviam se cortado e esfaqueado até a morte.
Luna deu um suspiro profundo. — Olha. — ela segurou o rosto de Ziggy. — Se alguma coisa acontecer... — ela começa, mas Ziggy balança a cabeça negando que alguma coisa ruim possa acontecer com ela. — Não vai. — interrompeu Ziggy.
— Se alguma coisa acontecer... Eu te amo. — Luna pressionou os lábios contra os de Ziggy por um breve momento e se afastou.
— Gente. — disse Martin, sem querer interromper o momento delas. — Eu odeio interromper, mas temos uma situação minúscula acontecendo aqui. — ele apontou para os quatro assassinos no chão.
Eles sabiam que não durariam muito tempo mortos e que Ruby Lane e Billy Barker ainda estavam lá. — Certo. — Ziggy fungou e se virou.
Luna e Martin levantaram o portão e olharam a cena. — Temos que nos preparar para lutar. — comentou Josh enquanto eles o faziam. Josh saiu da loja, mas foi rapidamente puxado de volta por Ziggy. — Espere! — ela o advertiu. — Que diabo é isso? — Martin perguntou, olhando para a criança com o bastão, que o jogou contra uma máquina de doces.
— O cara que matou Lila. — Luna suspirou. Alguns segundos depois, alguma música antiga foi ouvida de longe. — Ruby. — Josh suspirou.
— Espere, ainda temos sangue mágico. — Martin apontou enquanto procurava as pistolas de água, mas assim que ele borrifou levemente, nada saiu. Ziggy fez o mesmo e teve as mesmas consequências.
— Ok, eu tenho que ser rápido antes que Sam chegue mais perto de Deena e a mate. — Luna saiu da loja com cuidado e silenciosamente com a lanterna em uma mão e o tubo de metal na outra.
— Espere. — Ziggy agarrou a mão dela enquanto Josh e Martin procuravam outras armas para lutar contra eles.
— Eu também te amo. — ela murmurou e soltou a mão.
Luna sorriu para ela e rapidamente caminhou até o quarto dos fundos para onde Josh tinha visto Sam correr, pisando levemente, tentando não pisar em nada do sangue do assassino para manter seus sapatos limpos no caso de algum deles decidirem ir atrás dela.
Enquanto ela caminhava pela sala, ela se viu cara a cara com Ruby Lane. Luzes vermelhas de emergência piscando revelaram seu corpo enquanto ela balançava uma lâmina com a mão direita, cantando uma velha canção.
Luna prendeu a respiração e ficou quieta enquanto cobria a boca com as mãos ocupadas, tentando não fazer nenhum som para que Ruby não a ouvisse ou a visse. Ela realmente esperava não ter nada do sangue de Deena nela agora.
Felizmente, ela não tinha nenhum, e Ruby saiu pela porta enquanto cantava sua canção habitual.
Ela se afastou, deixando escapar um suspiro enquanto seu coração quase batia mais alto do que seus pensamentos agora. E se eu não sair viva? E se eu nunca mais ver Ziggy?
Luna tentou o seu melhor para descobrir como era, mas as luzes piscando tornavam isso difícil para ela. Ela virou à direita e viu uma espécie de esgoto com a tampa aberta. Ela só podia esperar sorte neste momento.
Ela acendeu a lanterna e começou a rastejar pela terra. Ela ouviu Sam grunhindo e rugindo à distância à sua frente, então ela acelerou o passo, tentando não cair de cara, já que ambas as mãos estavam cheias de coisas.
— Nick! — ela ouviu Deena gritar à distância também. Então reconheceu a outra voz falando de volta para ela, mas não conseguia entender exatamente o que ele estava dizendo. Alguns segundos depois, ela conseguiu formar algumas das palavras. — Ele viveu 300 anos. Crescido. Nós cultivamos! Nós nos sacrificamos por isso! — ele gritou. Ele parecia fraco aos ouvidos de Luna.
Sam rugiu novamente, mas desta vez foi antes de Deena gritar também. — Deena! — ela gritou e cobriu a boca rapidamente, deixando cair sua lanterna, esperando que Nick Goode não a ouvisse. Ela queria pegá-lo de surpresa.
— Para, para! — Deena gritou para Sam, mas não pareceu ouvi-la. Luna chegou por trás das duas e balançou levemente o tubo de metal contra a cabeça de Sam, nocauteando-a.
— Luna! — Deena exclamou, esperando que Sam estivesse bem. — Nāo se preocupe, ela vai ficar bem. Já fiz isso várias vezes. — Luna estendeu a māo para ela e ajudou Deena a se levantar.
Deena tossiu e engasgou enquanto tentava ficar de pé com a ajuda de Luna. Moscas voavam ao redor das duas ao lado de uma coisa estranha que batia como um coração. Luna rapidamente voltou para a lanterna que ela deu alguns passos para trás.
— Procurando por isso? — ela ouviu Nick Goode perguntar. Ela esperava que ele não tivesse visto ela ajudando Deena. Talvez ela ainda tivesse a chance de matá-lo.
Deena e Nick brigaram, mas Nick a fortaleceu muito, já que ela estava muito fraca agora. No caminho de volta, ela agarrou o tubo que usou em Sam e caminhou silenciosamente de volta para onde estava antes.
— Você vai ficar famoso! A mais nova merda de Shadyside chega à primeira página junto comigo. Dique local mata namorada, amigos e irmão. E eles vão me dar a porra de uma medalha! — ele pressionou a faca com mais força no pescoço de Deena, mas Luna apareceu rapidamente.
— Acho que não, Nick. — ela fez beicinho e bateu nas costas dele, fazendo-o deitar no coração da caverna. Ela sabia que ele estava vendo todas as coisas que sua família fez com está maldição. Todas as mortes, todas as vítimas, todos os assassinos. Ele largou a faca.
Deena tossiu e se deitou em uma pedra enquanto tentava se recuperar. Luna agarrou a faca com força em sua mão. Nick se levantou ao ouvir a voz de Sarah Fier em sua cabeça, enlouquecendo e estressando em cada canto que olhava.
Luna esfaqueou o olho dele com a faca, não deixando escapar de sua mão, ela apertou com força e mais fundo em seu rosto, ele estava mais do que morto. — Seu pedaço de merda! — ela gritou e chorou enquanto apunhalava seu peito e rosto. — Você merece o que tem! — ela gritou enquanto continuava.
— Luna! — Deena tentou impedi-la, agarrando seu braço, mas ela conseguiu parar de esfaquear o cadáver de Nick. — Ele está morto! — Deena agarrou seu outro braço e largou a faca.
Demorou muito para processar o que tinha acabado de acontecer, mas ela sabia que se Lila estivesse viva, ela teria desejado o mesmo destino para Nick Goode.
— Ele está morto. — repetiu Deena. Luna a abraçou com força enquanto ela chorava em seu ombro.
Cada memória de sua infância piscava para frente e para trás em sua cabeça. Como ele faria chás com ela quando eles tinham cinco anos, como ele a ensinou a patinar aos dez anos, como ele foi a primeira pessoa que ela abraçou após o Massacre das Asas Noturnas e como ele foi o culpado pelo que aconteceu aquela noite.
Ela não conseguia processar que acabou de matar seu melhor amigo de infância, que ela não gostava desde os quinze anos de idade até agora. Ela o esfaqueou até a morte.
Sam acordou do nocaute e imediatamente correu para os braços de Deena. — Você conseguiu, porra, Luna. — Deena suspirou enquanto abraçava Sam, feliz por ter sua namorada de volta.
— Eu fiz isso. Eu o matei. — ela suspirou, chicoteando o sangue de Nick de seu rosto. — Obrigada. — Sam sussurrou para Luna, sem soltar Deena.
— Garotas, vamos lá. — Luna as apressou enquanto os nomes na parede desapareciam e o coração da pedra desaparecia.
Encontrando uma passagem, elas caminharam e rastejaram para sair dela, sujando o rosto, o cabelo e as roupas ao longo do caminho. Elas subiram algumas escadas para encontrar uma porta.
— Que porra. — Deena suspirou quando eles se encontraram em uma casa. E não qualquer casa. — Casa dos Goode's. — Luna suspirou, lembrando quantas vezes ela e sua família iam lá para jantar.
— Vamos, aqui está a porta. — Luna mostrou o caminho enquanto elas caminhavam pelos corredores, retratos de familia, salas de estar e cabeças de cabra penduradas nas paredes.
Deixando pegadas no tapete branco limpo, eles encontraram o caminho até a porta, saindo de casa.
A luz do dia as pegou desprevenidos, fazendo seus olhos enrugarem com o contato direto com ela. Os vizinhos que moravam em frente ao Goode's deram às três mulheres olhares sujos. Considerando que elas estavam quase banhados em sangue, sujeira e suor, quem não ficaria?
O marido entrou com o carro na garagem, mas foi rapidamente atropelado por um caminhāo que apareceu do nada. As três garotas que assistiram à cena estremeceram. Luna ficou atrás de Sam e Deena e as segurou protetoramente.
Tudo estava prestes a mudar. Luna sabia disso. Deena e Sam sabiam disso também. Tudo o que ela queria fazer agora era abraçar Ziggy e dizer o quanto a ama. Talvez até ir morar com ela e ter uma boa vida juntas.
Eu nem me arrependo de matá-lo.
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