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O conto da moça da janela

Oi gente!

Para descontrair, hoje escrevi um pequeno Conto e vou compartilhar aqui com vocês! Espero que te inspire de alguma forma, beijão!

* Na mídia, temos a Luz Maria, que é interpretada pela propia, com seu próprio nome! :)

( todos os fatos narrados são fictícios )

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A moça da janela

Exatamente todos os dias eu passava naquele mesmo lugar, naquela mesma rua. Ali, algo sempre chamara minha atenção, melhor dizendo... Alguém.

Quando passava de carro a caminho da faculdade, via sempre uma linda moça na janela de uma singela casa da região. Não era uma garota comum como as que via todos os dias, ela era diferente, tinha algo diferente. Estava sempre sorridente olhando a rua e era conhecida por sua grande simpatia e gentileza naquele lugar. Com seus cabelos negros e olhos claros, ela tinha uma beleza que impressionava de longe à todos que a viam.

Fiquei curioso. Ao investigar o que ela fazia no dia a dia, descobri que nunca saia de casa.

Mas porque estaria sempre trancafiada, não saia e nem tinha amigos, se era tão jovem e bonita? Teria um pai super protetor, talvez?

No final de semana fui até a casa da bela moça. Lá estava ela, sorridente e linda como sempre a via. Seus olhos eram ainda mais encantadores de perto, de um tom cor de mel que nunca vi antes.

Apesar do sorriso, naqueles mesmos olhos, eu vi tristeza.

Quando me aproximei ela sorriu para mim e perguntou o que eu desejava. Tentei não lhe assustar e fingi pedir uma informação que me foi dada gentilmente.

Os dias se passaram e todo final de semana eu passava na rua daquela bela moça, afim de vê-la.

Certo dia, não a vi na janela, mas um leve som de notas musicais que vinham de sua casa chamou minha atenção. Aproximei-me devagar e vi que ela tocava calmamente um piano em sua sala. De olhos fechados, parecia sentir cada nota dentro de si.
Aquilo me encantou. Ela tocava tão bem, que me perguntei porque não usufruía daquele belo talento que tinha. Naquele momento ela me pareceu ainda mais perfeita.

Todas as vezes que a misteriosa moça me via passar, sorria para mim. Percebi que aquele era um sorriso diferente dos que dava a todos que lhe cumprimentava com um "bom dia", isso me deu esperanças. Poderia estar enganado, porém era isso que precentia em seu sorriso.

Ela me interessava, porém, nunca tive coragem de perguntar seu nome nem muito menos chamá-la para sair. Mas, eu estava disposto: Iria falar com ela.

Um dia, quando passava em sua rua, resolvi ir até ela e dessa vez, saberia quem realmente era.

- Olá. - Ela me diz assim que me vê aproximando - Posso ajudá-lo em alguma coisa Senhor? - Diz educadamente.

- Sim moça, eu quero que me diga... - sorri - Qual é o seu nome?

- Ah... - Ela sorriu sem graça - Meu nome é Luz Maria. - Ela diz com um sorriso.

- Você é linda sabia? Assim como seu nome... - Ela sorriu - posso te fazer uma pergunta? - digo.

Envergonhada, ela assentiu com a cabeça.

Olhei em seus profundos olhos que pareciam dizer tantas coisas, as quais não conseguia decifrar - Por que você está sempre aqui dentro? Você nunca sai de casa? - Perguntei, calmamente.

Ela baixou a cabeça e me olhou tristemente. - Preciso entrar... Boa tarde Senhor. - Ela diz entrando e fechando a janela em seguida.

- Espera! - Falei - O que eu disse de mal?

Fiquei sem entender o motivo de ela não ter respondido minha pergunta.

Luz Maria... Um nome tão lindo quanto sua dona...

Durante dias aquela cena não me saiu da cabeça. Por quê ela agiu daquela forma? Era o que mais queria descobrir.

***

Certo dia, quando passava de carro na sua rua para ir a faculdade, uma cena me paralisou por completo.

Um caminhão de mudança estava na frente da casa de Luz Maria, certamente ela estaria se mudando. Parei o carro a fim de vê-la e me assustei.

Ali estava o porquê dela não ter respondido a minha pergunta.

Ali estava a explicação para ela nunca sair de casa, certamente não aceitava a condição em que se encontrava...

Luz Maria estava saindo de sua casa em uma cadeira de rodas. Uma mulher estava ajudando-a para entrar em um carro. Ela percebeu a mim, que estava parado dentro do carro olhando tudo aquilo sem acreditar. Olhou-me tristemente e baixou a cabeça como se estivesse com vergonha, não me deu aquele sorriso como sempre dava antes, vê-la daquela forma me entristeceu.

O fato de Luz Maria ser paraplégica não me fez perder o interesse em conhecê-la, pelo contrário, me preocupava o fato que ela iria se mudar dali. Eu realmente queria conhecê-la, me aproximar dela, e não importava o que tivesse que fazer para isso.

O carro onde ela estava deu partida e foi embora seguindo o caminhão de mudança. Seus olhos aparentavam tristeza, aquilo me causou uma certa aflição. De certa forma, ela estava pensando que nunca mais voltaria a me ver. Mas não seria assim.

Neste momento tomei uma decisão, eu iria mudar minha rota. Perdi a aula da faculdade e decidi seguir meu coração, ele me levava até ela.

E lá fui eu, até a moça da janela.

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