Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 7: O Império azul

Heliel

Os prédios parlamentares nunca mais foram locais cheios após o meu comando. Eu tinha liberdade de me manter em silêncio por um longo tempo. Desde as guerras antigas. As invasões aos países menores. Eu não tive a oportunidade de meditar.

Sim. Ficar sentado, de olhos fechados, pensando em porra nenhuma.

Era paz. O homem pacífico e gentil que todo mundo pintou por anos havia sumido. Eu gostava disso. Da máscara que abandonei. A pessoa que havia me tornado. Pela primeira vez em muito tempo não precisava mais disfarçar a mim mesmo que as coisas não estavam me deixando satisfeitas.

— Nunca vi um lorde com tanta tranquilidade. — Era a voz infantil do Imperador. — Um Império desse tamanho traz à tona inimigos demais.

— Eles vão começar a se mover, logo. — Abri os olhos devagar. Me adequando à luz da câmara. — Ter ódio, fúria, ou ações precipitadas não vão nos ajudar. — Olhei para ele. Gentil. — Além do mais, a coisa mais importante é a paz das pessoas que concordam com nossos métodos.

— Eu tinha que ter destruído a Europa quando tive chance. — O Imperador sentou ao meu lado no chão. — Aqueles vermes acreditam que sabem tudo sobre como uma sociedade deve ser cuidada.

— Você é diferente. — Pontuou.

— O que? — Perguntei, confuso.

— Não há ódio em suas ações. Ressentimentos. A não ser, claro, pelo rancor ao falecimento da sua mãe.

— Já disse para você. O que estou fazendo é para nenhuma criança passar pelo mesmo que passamos.

— É. Mas terá que matar alguns pais e mães no caminho.

— Europeus. Americanos. Ultranacionalistas. — Confrontei a afirmação — As crianças deles não passam de proto-nazistas.

— Cruel. — Uma voz surgiu assim que a porta no nosso horizonte foi aberta. A máscara que escondia o crânio da caveira. — Não se diferencia muito deles, sabia?

— Alguma nova informação, Barão? — O questionei.

— O conselho da ONU foi formado. — Respondeu. — Pelos informantes que tive de lá, não vai demorar muito tempo para os magos mundiais virem para cá. A morte do Caleb tem sido uma pedra angular para a derrocada de destruição do novo império.

Maldito irmão. Era visto como uma criatura angelical em meio a todos a mídia global. Eles não estavam a fim de invadir o Brasil para proteger a honra dele. Na verdade era que meu método de governo não os favorecia. Isso sim era o problema. Não ter petróleo barato. Não poder comprar nossas Estatais. Não conseguir manipular o mercado.

Não ter a riqueza desse país. Apenas o ódio. O puro e sincero ódio.

— Que venham. Assim que chegarem, darei uma resposta a eles. — Respondi.

— MESTRE! — Um em uníssono surgiu das portas situadas no segundo andar. Eram as irmãs Ansiedade, que ao se olharem ficaram irritadas umas com as outras.

— Eu disse que eu iria dar a notícia! Bando de invejosas!

— Fui eu que atendi o telefone! Sua calhorda! Gorda!

— Que telefone!? Eu disse para a gente ir naquela sala!

— Sempre foram assim? — Perguntei ao Imperador.

— Desde que nasceram. — Respondeu.

— Que mensagem, falem logo! — Barão aumentou o tom de voz, e gritou contra elas. Mesmo Reis Slaafs, as criaturas ficaram em silêncio.

— É um telefonema. — A que segurava o telefone saltou para o primeiro andar, e se ajoelhou antes de entrar em minhas mãos. — Ele sorri enquanto fala... — Engoliu a saliva. — É hostil.

Peguei o telefone da mão dela, e o posicionei no rosto. — A... — Uma risada "gostosa" surgiu do outro lado da linha. Travou por completo minha linha de raciocínio de um simples cumprimento.

— É o novo Deus do Brasil? — O sotaque americano misturado à fluência portuguesa não deixava dúvidas. O rapaz não era daqui.— H.e.l.i.e.l — Soletrou.

— Ligou para me parabenizar?

Uma gargalhada alta. O desconhecido se divertia enquanto falava comigo. — Claro! Tinha que ser irmão do Caleb. Mas pelo visto, você é um pouco mais... ambicioso.

Fiquei em silêncio. Não queria entrar no jogo dele.

— Me chamo Jordan. Sou o mago representativo dos... — Pensou na fala. — Estados Unidos? É assim que vocês chamam?

— Não. — Contestei. — Normalmente chamamos de país de merda.

Dessa vez ele não riu. O patriotismo dele falou um pouco mais alto. Talvez meu insulto tenha causado nele arrepios, ou a vontade de esmagar meu pescoço.

— Me foi oferecida a oportunidade de falar com você, para declarar guerra ao Brasil.

— E era necessário essa oficialização?

— Não. Claro que não. Mas sabe... Eu gostava do meu dinheiro nas ações da Petrobrás. — Soltou uma risada curta. — Você vai sentir o que é mexer com o inferno. Ou melhor, o verdadeiro Império.

Uma pressão de mana avassaladora começou a atinar nossos corpos. Senti o peso de segurar o celular, e o larguei por instinto. "Que poder era esse?" Essa sensação angustiante? Todos da sala estavam com os rostos espantados, com exceção do Imperador.

Era como se a morte estivesse me afligindo. "A morte me aflige?" Isso é impossível. Algo me fez lembrar que ainda estou num corpo humano, e que sou capaz de perder tudo que fiz em questão de segundos.

Instinto. Algo me falou para ir fora da câmara, sair do prédio. Me teletransportei para fora. Os gritos estarrecedores da população eram tão estridentes que chegavam aos meus ouvidos. O céu na penumbra do fim do entardecer, com o sol alaranjado, escondia nele um veneno de escorpião.

50? 1000? 100000? Quantos mísseis e ogivas nucleares estavam vindo na direção de Brasília? As armas estavam carregadas de essência mágica. "Uma magia?"

Elas estavam ordenadas. Formavam uma frase, enquanto vinham em minha direção.

"Vai se foder".

Maldito Jordan. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro