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Capítulo 9

— Trinta e dois mortos! Um ponto de investigação policial abatido! Nenhum traficante preso! E eu quase perdi vocês! — Pavlov, dentro do quartel general, mantinha uma voz esmagadora contra nós. Dava para ver que nossas ações haviam lhe deixado irritado.

Meu queixo e pescoço estavam enfaixados. Se olhasse para Luana poderia vê-la com a gaze num dos olhos. Os braços de Gael estavam lotados de ataduras.

— Mas eu consegui uma informação valiosa! — Gael tenta contestar.

— Valiosa? — Pavlov puxou da gaveta um Tablet. Buscou no eletrônico algo para descontar a raiva. Quando achou, levou o aparelho até Gael, e deu na mão do subalterno. — Agora está sendo feito o enterro dos mortos no bar. Diga para essas mães que sua informação é valiosa.

Pavlov não ia abaixar a guarda, e nem podia. Estávamos derrotados. Mal conseguia erguer a cabeça de tanto peso na consciência. Meus aliados tão pouco. Ainda que não o encarasse mais, o ouvi bufar em desalento.

— Ainda sim... Os Slaafs iam aparecer de qualquer maneira. — pontuou. — Vocês estavam ali pelos motivos errados, mas apareceram na hora certa.

O conforto do Tenente me permitiu erguer o queixo. — ainda dolorido. — O semblante dele era recluso, como um pai que punia as palhaçadas dos filhos.

— A gente não está progredindo desde que chegamos. — Gael ainda reclamava, mas com a voz baixa. Evitava irritar Pavlov outra vez. — Estamos numa guerra... — Gael foi interrompido.

— E não vai adiantar você guerrear colocando a vida de inocentes em risco. Além de apostar na própria, soldado. — Pavlov concluiu. — Imagino o sentimento dos três, de tomarem o gosto do progresso, mas precisam ter paciência.

Ele foi até o fundo da sala. Lá estava prostrada na parede uma lousa branca, a qual mal tomei conhecimento do conteúdo. O esporro estava tão desmedido que nem prestei atenção nas palavras que Pavlov havia posto antes de começarmos a conversar.

— Os Slaafs tinham classificação C, por sorte de vocês. Mas aqueles magos são de classificação A, e poderiam ter matado vocês. Por isso, hoje é dia de ter aula. — Ele pegou um pedaço fino de madeira na mesa, e usou para apontar nos pontos escritos. — Magia.

— Mas... Você disse que não era mago. — Contestei.

— Por não ser mago preciso conhecer a magia. O conhecimento me manteve vivo nos combates. — A rã saiu de dentro da camisa social cinza do Tenente, e saltou até o cabelo dele. — Também tenho uma boa professora.

— É, mas você é um péssimo aluno. — A rã reclamou.

— São nove da manhã, como você consegue ser chata tão cedo? — Ele retomou a postura. Esticou a coluna e deu um gargarejo para limpar a garganta. — O que sabem sobre magia?

Eu e Gael ficamos em silêncio. Como alunos bagunceiros e burros. Fingíamos pensar sobre a pergunta, como se ela fosse muito complexa. Disfarçamos a burrice. Luana por sua vez, fez menção a responder. Ergueu alto a mão. Estava de fato ansiosa para responder.

— Eu sei que você sabe, Luana. Você é especial. — Pavlov gesticulou tímido com a mão, para que ela abaixasse a dela. — Pergunto ao Patati e ao Patatá que são seus parceiros.

"Merda, ele percebeu." Logo pensei. "Somos burros demais..." Imagino que pela feição de Gael, ele pensou a mesma coisa.

Olhamos vorazes para Luana. "Especial." A inveja dava vontade de enchê-la de porrada. Ela percebeu nossa crueldade, e pela timidez escondeu-se atrás dos cabelos.

— Parem de intimidá-la. Luana não tem culpa de serem burros. — Pavlov sabia machucar. — Vocês sabem por acaso a classe da magia de vocês? — O silêncio o respondeu. Olhava meu rosto de mula. — A especialização? — Mais silêncio.

— Meu deus, esse é o futuro do país. — A rã começou a rir.

Pavlov levou a mão ao rosto enquanto negava no mover da cabeça. Estava descrente sobre nossas capacidades.

— Existem sete tipos de classes. Magos como Luana foram as primeiras a nascer. A classe Elemental. São raras e só nascem quando um mago da categoria se relaciona com outro, não importando o elemento.

— Espera, espera, espera! — Pausei a explicação e virei para Luana. — Qual teu sobrenome?

— C-Cruz... — Receosa, não conseguiu controlar o gaguejo.

— Você é da família Cruz!? — Meus olhos faltaram saltar pelo espanto.

A família Cruz era a mais rica do Rio de Janeiro. Comportava uma das três famílias que eram dominadoras do gelo.

— Ou seja, eles perpetuam não só a classe, como a riqueza. — Pavlov pontuou — Burgueses sendo burgueses.

Bateu três vezes no quatro com o instrumento de madeira, e voltou nosso foco a explicação.

— Logo em seguida temos vocês. Gael, um mago da classe Anomalia.

Olhamos, eu e Luana para Gael, como se analisássemos o corpo dele como o dissecar de um sapo. Ele estava começando a ficar irritado, mas fingia não dar bola para nossas encaradas.

— Anomalia... — sussurrei.

— As drogas sintéticas possuem quatro efeitos. O mais comum é o entorpecimento. Atualmente muito mais poderosa que o Crack, ela pode levar também a overdose, e caso chegue nesse estágio, a morte da vítima é impossível de ser evitada.

— Bem, isso eu sabia. — pontuei. — Está me dizendo que Gael é um drogado?

— Ei! Eu não sou um drogado! — Ele se defendeu. Gritou no pé do meu ouvido.

— Ele "era" um drogado. — Pavlov tentou defendê-lo, mas de modo falho. — O composto químico é feito de extrato oxidável de Mana, e isso pode, em 0,1% dos casos, ativar uma genética mágica no usuário. — Ele apontou para imagem dos Slaafs na parede. — Se o usuário chega nesse estágio, é mais provável ele tornar-se um Slaaf.

— Pela raridade e complexidade da mistura genética de Mana e DNA sem resquício mágico, o tipo de magia é muito distinto do que conhecemos. Por isso uma anomalia. — Luana me olhou. — Antes de nascermos, estes tipos de magos eram caçados pelo nível de periculosidade.

Olhei para Gael outra vez. Pude ver o rosto dele ficar vermelho.

— O que é? Ia me caçar também? — Ridicularizou.

— E você, Roma. Sabe que tipo de maga é? — Pavlov me encarou incisivo.

A saliva custou para descer na garganta. Balancei o rosto tímido, não sabia dá-lo a resposta. Tive de receber as risadas espalhafatosas da rã esquisita.

— Artistas são a classe mais comum. Mesmo que raros conseguem cursar o ensino superior para estudar magia nesse nível. Usuários de grimório e estudo árduo seguem uma arte mágica ensinada através de livros únicos. Se os livros não abrem para eles, significam que foram recusados para aprender as artes ali contidas.

Pavlov apontou a madeira para mim.

— Benção divina. O pacto ou benção ofertada por criaturas superiores. A família Grozny é reconhecida pela bênção dos pactos. — Ele abaixou o braço, um pouco chateado. — Sério que você não sabe a história da própria família?

— É-é que... — ri de mal jeito — Sempre fui mais de meter a porrada do que estudar.

— É por isso que você quase morreu numa missão. — Me repreendeu.

— Pavlov. — Luana tomou atenção. — Isso significa que você vai nos ensinar sobre a complexidade?

"Complexidade?"  

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