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Capítulo 7

Merda. O plano de encontrar uma oportunidade para invadir a favela de Ivan estava indo por água abaixo. As chamas azuis incendiavam minha mente. Avisaram que acima de tudo o terror tão pouco há de ter acabado.

— Arrombado! — Luana chamou atenção do Caveira. — É comigo!

Outra vez. Luana e suas ações de sacrifício. Ela criou outro paredão de gelo. Estava fraca demais para berrar. Sozinha e contra dois magos. Não podíamos deixá-la sozinha. Gael sabia disso. Ele correu à frente. Usou da garra preta para quebrar a parede de gelo, e jogou o corpo em cima do Caveira.

Eles se olharam. Ficaram no chão um tempo, como se estivesse conectados. — Você! — O caveira bradou — Você é o policial filho da puta que matou meu irmão! Como não notei essa tua cara nojenta!? — Gael estava numa enrascada.

— Rei! — Caveira ordenou ao mais novo. — Não permita interferências!

— Que? Para de me dar ordens Bruno. Cadê o hambúrguer artesanal que você prometeu?

— Não é hora para cobranças! É uma luta!

— Eu vou querer comer na Rosinha após isso! Cinco hambúrgueres no mínimo!

Rei se colocou no meio. Ele era a barreira que nos impedia de ajudar Gael.

— Ainda tem mana? — Luana me perguntou. Via que estava debilitada.

— Para combate corpo-a-corpo. Não consigo invocar outra flecha.

Ela não estava focada em Rei, dava para notar. Gael, ao fundo, apanhava como um cão maltratado. Temia que algo ocorresse de pior a ele.

— Eu poderia pedir pa-

— Abre caminho. Eu chego lá. — Não permiti terminar a frase. Havia entendido. Era nosso colega.

"Terceira Imperatriz Elemental, gotículas de agulhas Cruz!"

Cristais de hidrogênio ao redor do ambiente de Luana começaram a congelar e tornar-se denso e fino como agulhas. Nem todas eram capazes de serem vistas, mas a ameaça de ser rasgado pela magia era verdadeira. Corri pelo canto, para ultrapassar Rei e ajudar Gael.

— Ei! — Rei tentou me parar. Incitou na mão a invocação de uma magia. — Ai! — Foi cortado. Sentiu algo fino machucá-lo de raspão. Uma das agulhas.

— Comigo, garoto. Quer morrer?

Rei sorriu. Debochou das ameaças de Luana. — Ouvi esse questionamento diversas vezes. Quem mata, mata. Não dá oportunidade para o outro pensar — Rei a encarou.

Era frio atrás dos olhos semicerrados — Você é uma Cruz. Família Cruz. Uma das mais ricas do Rio de Janeiro. A única capaz de usar magia de gelo. — Rei estava relaxado. Não tinha medo. — O que a filha de burgueses sabe sobre matar alguém?

Luana ficou irritada. Pelo jeito, ele a destrinchou nas palavras. Ela ainda hesitava no ato de gesticular com as mãos. No fim, assim o fez. Rei não podia ameaçar meu resgate a Gael. Esticou os braços, e bateu as palmas. Todas as agulhas de gelo voaram até o Rei.

Ele colocou uma palma próxima ao peito, deitada para baixo. Outra na barriga voltada para cima. "Buraco das sombras" Uma pequena esfera negra surgiu entre as mãos dele. Toda a magia. As agulhas. Começaram a ser engolidas pela magia do Rei.

Atrás dele Gael tomava uma surra. Bruno havia o arremessado para cima do balcão. O móvel de madeira ficou estraçalhado. Agora. Ele metia joelhadas consecutivas na fuça do nosso parceiro. Gael nem estava consciente.

"Regeneração, magia. Ele mal consegue lutar." Pensei.

Dei um soco no braço de Bruno. O golpe o jogou distante, mas não foi capaz de derrubá-lo. Segurei Gael, inconsciente, e o pus no ombro. Precisava tirá-lo da ameaça de Bruno o mais rápido possível.

— Deixe-o aqui. — Bruno prostrou-se na minha frente. No ambiente pútrido ao nosso redor, sujo de sangue. Com a máscara. Ele parecia um demônio vingativo. Dava para ver o fogo consumir dentro da íris. — Ele tem que morrer.

— Cala boca! — Contestei. Levantei a mão esquerda. — Toque-o e vai morrer. — Nos encaramos.

— Vocês policiais são porcos por igual. — Bruno tirou a bandana da boca, e cuspiu no chão. Típico ato de xingamento implícito. — Sabe o que ele fez? O policial que você está segurando matou meu irmão! — O tom de voz dele aumentava. — Você sabe o que é isso!? Perder um irmão!?

Ele nem sequer me tocou, mas as perguntas me machucaram mais que qualquer magia, ou soco. Fiquei tonteada no mesmo instante. Eu sabia. Bruno podia não me conhecer, mas eu sabia. A dor de não ter mais o irmão. As lembranças. Os afetos. Sonhos compartilhados. Esquartejados pelas mãos de Ivan.

A energia dentro de mim ficava confusa. Não conseguia controlar a mana. Estava perdendo a sensação de poder.

— Se fosse capaz de matar alguém que fez mal a você, não faria? — Bruno perguntou.

O estopim. Sim! Era claro que sim! Faria sem precisar de um aviso! Mesmo que fosse a minha morte! Por algum momento me desconectei do cenário. Perdi contato com a conversa. Não estava mais no bar. A mente me levou para o profundo, onde só era capaz de ver a candelária destruída, e Caleb decepado.

— Irmão... — As lágrimas desceram sem controle.

— Por que... — Ele se rastejava para mim. — Por que me deixou morrer? — Segurou no meu pé. Suspendia no tórax os órgãos que arrastavam conforme a força do braço. Intestino se misturava a fígado e pulmão.

— Eu não-

— Por que você é tão inútil? — Ele não me permitiu terminar. Os olhos dele ficaram pretos, e a boca expele um líquido escuro. O líquido transbordava, e me engolia no cenário. Afoguei-me. — Deixe-me te mostrar o que é poder.

Quando retornei, estava consciente, mas não controlava o corpo. Para Gael, tocar-me era a mesma sensação de ter um braço demoníaco. Transbordava magia. Uma mana vermelha escura que descia pelo meu corpo como veneno.

— Cansei do teu choro, Bruno. — As palavras saíam da boca, mas não eram minhas. O olhei no profundo. — Pessoas fracas como você deveriam morrer. — ri dele.

Larguei Gael. A mana que sobrepujou me deixou mais rápida e forte que antes. Bruno ativou a magia do fogo, e segurou o soco que tentei dar no rosto dele. As chamas queimavam minha mão, mas o corpo não sentia. "Chamas infernais!" gritou. Da mão esquerda soltou uma quantidade imensa de chamas. Agachei, e esquivei do ataque. O fogo queimou as paredes de onde ficava o banheiro.

Apoiei uma mão no chão, enquanto ergui a perna para acertá-lo no rosto. Em cheio, no pé do ouvido. Bruno sofreu o dano, mas era resistente. Ele segurou a perna antes que eu conseguisse retraí-la, e me jogou nas chamas que havia desviado.

Ele me olhava, e por receio dos movimentos levou um soco de Gael. Bruno tinha rápidas reações. Não permitiu que Gael evitasse o soco. Pôs o punho abaixo do antebraço do policial e desferiu um soco no tímpano dele. Gael voou para próximo de mim.

— Isso vai acabar agora. — Estalou o pescoço.

— Concordo. — Uma voz nova surgiu. Descia na escadaria. O sapato fazia eco a cada degrau. — Não costumo trabalhar após o expediente. — Pavlov tirou o charuto da boca, e jogou a fumaça na cara do criminoso.

— Finalmente ação! — A rã no ombro dele esticou as patas. — Gira a roleta! Gira! Gira! — Pestanejou no ouvido do Tenente.

Outro policial desceu após ele. Os braços eram robóticos, e o cabelo preto lambido — distinto de Bruno. Ele foi em direção a Luana.

— O resgate é tua prioridade, Baby. — Pavlov avisou.

— Vocês não gostam das coisas arrumadas? Quanta bagunça. — O ciborgue evitava tocar no piso sujo pelo sangue do Slaaf, como se tivesse nojo.

— E aí, Bruno! Vai querer algo?

"Humpf!" Bruno sorriu da soberba do Tenente. Por algum motivo não parecia ser o momento. — Vamos embora, Rei! — Ele puxou a gola do companheiro, e passou por Pavlov sem muitas contestações.

— Não! — Ainda não consegui controlar a mana, nem meu corpo, tão pouco as palavras. — Não deixe esse merda ir embora!

Gael rastejou para longe de mim. — Por aqui! — Baby, que segurava Luana nos braços, chamou Gael para fugirem. Só ficamos eu e Pavlov.

— Rã, eu sei que não posso pedir, mas uma arma que eu não goste desta vez.

Pavlov puxou a língua da rã. Acima dela surgiu uma numeração que alternava entre 1 e 13. Como uma roleta aleatória. Número 3. Nas mãos do Tenente socos ingleses surgiram. Um para cada mão. As armas soltavam um choque intenso, brilhante.

— Pode vim, Roma. Eu vou tirar a raiva de você.

— Filho da puta! — Parti para cima dele. 

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