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39 - Positivo

   Pouco mais de duas semanas haviam se passado após o estalo de Thanos, e descobrimos que metade do universo havia simplesmente desaparecido, como ele disse que faria. Um deles era Tony Stark, mas por não estar na Terra no momento, não sabíamos se ele havia sumido como todos ou se estaria em algum lugar do espaço. O Guaxinim que chegou com Thor, que descobri se chamar Rocket, tinha a teoria de que Tony poderia ter se encontrado com seus outros amigos, e estaria com eles... Ou com quem tivesse sobrado. Ele inclusive tinha a localização da nave, em Titã, o antigo planeta de Thanos, só não tínhamos transporte para ir até ela ainda.

   Por falar em Thanos, também estávamos tentando localiza-lo, para que pudéssemos recuperar as Joias e desfazer essa merda toda que aquele filho da puta fez. Eu não ia aceitar perder minha irmã e a pessoa que eu amo tão fácil assim, eles iam voltar, independente de quanto tempo demorasse, eles voltariam.

   Além disso, também tentamos localizar Nick Fury, já que ele teria contatos que poderiam nos ajudar, além de checar se ele ainda estaria vivo. Mas não, outro que havia simplesmente sumido da face da Terra e do Universo, juntamente de Maria Hill. Porém, achamos apenas um pager bastante antigo próximo ao seu carro. Ele piscava um desenho diferente em azul e vermelho, com uma estrela no meio. Não tínhamos ideia para que servia, então apenas mantivemos guardado para dar atenção em outro momento.

   A única notícia que me fez minimamente mais tranquila foi descobrir que alguns asgardianos haviam conseguido fugir da nave, antes de Thanos chegar, junto de Valkyrie, e se alojaram em algum lugar da Noruega, aos cuidados dela. Mas como toda notícia boa dura pouco, metade deles também havia sumido com o estalo de Thanos, tornando o que já era pouco, menos ainda.

   — Esse negócio já parou de piscar? — perguntei, me referindo ao pager de Fury, me aproximando de onde ele estava.

   — Não. — Natasha respondeu, estava olhando para ele, assim como Bruce.

   — Acho que é nossa menor preocupação agora. — O cientista tomou a palavra, logo voltando a mexer no tablet que segurava, se afastando.

   Quase todos que sobraram haviam se reunido novamente no complexo em Nova York, menos o pessoal de Wakanda, continuaram lá para tentar controlar o caos, já que o rei foi um dos que simplesmente evaporaram.

   Com o complexo cheio, muitos quartos foram preenchidos. Pepper Potts foi mais uma das sobreviventes que também se reuniu a nós, preocupada e extremamente angustiada com o sumiço de seu noivo. Os nervos de todos estavam a flor da pele a todo momento, e eu sempre sentia. Sentia absolutamente tudo, o que deixava toda a situação milhares de vezes pior para mim.

   O jeito que Thor se culpava me afetava, deixando-me fraca, pois de alguma maneira, eu me sentia do mesmo jeito. Além de tudo, também carregava a mais pura raiva, corroía todo meu coração e eu sentia essa mesma raiva na energia de todos. Porém eu não ia desistir tão cedo. Eles iam voltar, em algum momento. Eu tinha certeza que sim, independente de quanto tempo demorasse, nós íamos trazê-los de volta, e era apenas com essa certeza que eu conseguia levantar da cama a cada dia que passava... Isso quando eu conseguia dormir.

   Em algum momento do dia, alguns caminharam até a cozinha para que pudessem almoçar pelo menos um pouco, já que nem ânimo para comer nós conseguíamos ter. Percebi Thor se aproximar de mim, trazendo consigo dois pratos nas mãos, contendo um sanduíche em cada um. Ele sentou-se em uma cadeira e apoiou os pratos em uma mesa ao nosso lado. Em seguida, estendeu o prato a mim e pediu para que eu sentasse também.

   Assim o fiz, coloquei-me ao seu lado e olhei para o sanduíche em minha frente. Minha vontade de comer aquilo era absolutamente zero, e eu sabia que se negasse, Thor insistiria para que eu comesse, já que eu era uma das que menos ingeria alimentos no complexo. Para evitar uma briga e um problema de saúde, forcei meu estômago a aceitar o que eu estivesse levando a boca, e por incrível que pudesse parecer, consegui comer o sanduíche inteiro. Talvez eu estivesse com mais fome do que eu pensava, mas ao mesmo tempo com nenhuma vontade de comer. Estranho.

   Depois de um tempo comecei a sentir um leve mal estar, talvez por ter comido consideravelmente rápido depois de muito tempo sem nada no estômago. Levantei da cadeira e caminhei até meu quarto para que eu pudesse me deitar um pouco, mas algo um tanto... Novo, me fez parar no meio do corredor vazio.

   Era uma energia, mas não qualquer tipo de energia. Era de alguém, mas não era de ninguém que eu conhecesse, e eu havia decorado muito bem a sensação de cada um que residia aquele complexo. Por um momento tensionei os músculos, pensando que alguém pudesse ter invadido, talvez procurando abrigo, ou então até mesmo vingança por não termos conseguido impedir Thanos, vai saber.

   Foquei minha atenção nessa exata energia, e a cada segundo que a sentia, mais forte e intensa ela ficava, como se estivesse literalmente colada em mim. O mal estar que senti mais cedo se esvaiu, dando lugar apenas para a preocupação conforme essa mesma energia começava a se dividir em três vibrações semelhantes, mas ainda sim com suas particularidades.

   Caminhei lentamente pelo corredor do complexo, com os músculos tensos, procurando por esses três invasores, fazendo o máximo de silêncio possível, mas conforme eu andava, as energias não oscilavam. Elas não se intensificavam ou se enfraqueciam, então eu não estaria nem me aproximando, nem me afastando. Franzi as sobrancelhas e olhei ao meu redor. Não havia ninguém ali além de mim e das três energias ao meu lado.

   Ergui uma das mãos e invoquei meus poderes, já observando o verde esmeralda surgir entre meus dedos. Levei ela para mais longe de mim, e finalmente senti algo acontecer: a energia diminuiu, quase de maneira imperceptível, mas diminuiu. Engoli em seco e aproximei minha mão de mim novamente, próxima da minha cabeça; mais intensa. Abaixei até o abdômen e ali foi onde senti com a maior intensidade possível. Tentei também abaixar para as minhas pernas, mas era da área do meu abdômen que vinha, eu tinha certeza.

   — Que porra é essa? — sussurrei para mim mesma, com as sobrancelhas ainda franzidas olhando para o local que disse.

   Foi depois de longos segundos que me lembrei de algo. Não fazia tanto tempo que eu e Loki ficamos juntos antes de ele desaparecer com o resto do universo. Mas seria isso? Bom, uma boa explicação para a falta de vontade de comer e o mal estar, mas talvez pudesse ser outra coisa. Talvez um tumor consequente dos meus poderes acabando com meu corpo, e eu estivesse nos meus últimos dias de vida? Poderia ser qualquer coisa, mas o que mais me intrigava era: Por que eu sentia três?

   — Kira? — A voz de Akin fez meu corpo saltar com um leve susto. Procurei sua voz e a vi se aproximando. — Está tudo bem? Você está pálida. — Ela continuou, parando em minha frente. Demorei para responder, ainda tentando assimilar minhas ideias, até que...

   — Poderia me ajudar com uma coisa?

   (...)

   — Deu positivo. — Akin disse pela terceira vez, encarando o pequeno teste em mãos.

   — Vou fazer outro. — Eu falei, pronta para abrir mais um.

   — Kira, você já fez três e todos deram positivo. — Ela segurou meu ombro enquanto apoiava o teste na pia do banheiro atrelado ao meu quarto. — É praticamente o fim do mundo, mas você está grávida.

   Prendi a respiração após suas palavras e engoli em seco. Akin me ajudou a escapar do complexo sem que ninguém percebesse, para que eu pudesse ir atrás dos testes de gravidez, erroneamente pensando: "Só vou tirar da minha cabeça que vou ter que cuidar de uma criança sem o pai dela". Mas pelo contrário, o complexo ficaria um pouco mais cheio do que já estava... Pelo menos eu não estava morrendo por um tumor no estômago, pensei finalmente soltando o ar após alguns segundos.

   — Porra... — praguejei, passando uma das mãos pelos cabelos, logo sentindo aquele leve mal estar surgir novamente.

   — Pelo menos teremos uma criança para nos divertir, mesmo depois... do que aconteceu. — Ela tentou me animar, mas tinha um olhar triste, assim como todos nós, mas não foi isso que me chamou a atenção na fala dela.

   — Akin. — Ela me olhou curiosa. — Eu acho... — Fiz uma pausa, desviando o olhar para a minha barriga, ainda sentindo de maneira intensa aquelas energias. — Acho que são três crianças. — Ela franziu as sobrancelhas. — Eu sinto três.

   A mulher arregalou levemente os olhos e suspirou, tentando se acalmar para que eu não me desesperasse junto com ela, afinal, ninguém queria ver uma mulher grávida desesperada. Ainda mais uma mulher com poderes de uma Deusa, grávida de outro Deus nórdico, com três pequenos deusezinhos no útero. Senti minha respiração falhar com a ansiedade que o pensamento me proporcionou. Puxei uma grande quantidade de ar para os pulmões, tentando me controlar.

   — Então... — Akin começou, após alguns segundos em silêncio. — O que vai querer fazer? Vai mantê-los? Vai contar para o resto do pessoal? — Ela perguntou.

   — Vou mantê-los, com certeza. — respondi com a voz firme. — Nunca pensei em ter filhos, mas são a única coisa que tenho de Loki, por enquanto... Não vou abrir mão deles. — Olhei para minha barriga de novo, e involuntariamente, um sorriso leve surgiu em meus lábios. — E sobre o resto, não conte ainda. Temos muitas preocupações no momento, quando for a hora eu conto sobre mais essa. — Pedi, recebendo um aceno positivo com a cabeça por parte dela.

   — Tudo bem... Mas conte logo, não demore. — Ela pediu, encarando meus olhos.

   — Obrigada. — disse após alguns segundos, alcançando uma das suas mãos com a minha. Ela sorriu fraco em minha direção antes de se virar, sair do banheiro e do quarto em seguida.

   Caminhei até minha cama e sentei no colchão, só então assimilando o que eu acabara de descobrir. Eu ia ter três filhos, e o pai, a tia e o tio estavam mortos ou evaporados. Senti mais uma vez o ar pesar em meu peito e a preocupação me atingir. Eu não podia me desesperar, não agora. Todos que conseguiam me acalmar, nem que fosse um pouco, não estavam ali, e me lembrar disso apenas piorava.

   Toquei no colar em meu pescoço, que eu jamais tirei ou deixei longe de mim, e o apertei com força. Minha última opção era pensar na companhia de Bryndís em minha mente, porque nem ao menos Sari eu tinha ao meu lado. Quanto mais doía, mais mal estar eu sentia, e em algum momento do dia eu colocaria aquele mísero sanduíche que comi para fora. Continuei tentando me acalmar, até o momento que eu finalmente conseguisse dormir, pelo menos um pouco.

   (...)

   Mais alguns dias se passaram, completando exatos vinte e dois dias depois do estalo de Thanos, ou melhor, depois da nossa derrota. Eu ainda não havia contado para ninguém sobre a gravidez, mas eu sabia que Natasha desconfiava de algo. Ela me conhecia bem demais porque eu deixei que conhecesse, o que a fez ser mais uma das raras pessoas que conseguiam saber quando algo se passava comigo.

   — Fale de uma vez, Kira, sei que está escondendo algo. O que foi? — Ela me disse ao me puxar até um canto mais afastado, enquanto o resto continuava reunido na sala de reuniões.

   — Por que acha que estou escondendo algo? — perguntei, forçando uma careta indignada.

   Natasha cruzou os braços e me lançou um olhar inquisitivo, quase penetrando o fundo da minha alma. Ergui as sobrancelhas e levei as mãos ao alto da cabeça, em rendição.

   — Tá. — Dei de ombros. — Tô grávida. — Soltei simplesmente.

   Sua expressão mudou em milésimos, e se não fosse uma notícia um tanto tensa, eu poderia muito bem soltar uma gargalhada. Natasha arregalou os olhos e descruzou os braços, dando um passo em minha direção e segurando meus ombros com firmeza.

   — Calma aí... — pedi, antes que ela dissesse qualquer coisa, estendendo uma das mãos em sua frente. — São trigêmeos. — Seu aperto em meu braço intensificou-se um pouco. — Agora pode falar.

   — Há quanto tempo você sabe? Quem mais tá sabendo? Você contou a alguém antes de contar pra mim? Você já foi ao médico? Kira, por que não me disse antes? — Ela despejou as perguntas em cima de mim com a voz firme, mas aflita, me balançado levemente pelos braços.

   Contei tudo a ela depois de alguns segundos, desde a primeira sensação até os últimos testes e a ajuda de Akin. Natasha me ouvia atentamente, mas sua energia apenas se agitou quando mencionei a ajuda da outra mulher.

   — Por que não me chamou? — Ela perguntou, voltando a cruzar os braços.

   — Eu entrei em desespero, ela era a única que estava lá, desculpa. — respondi um tanto aflita.

   Natasha suspirou e descruzou os braços antes de me puxar para um abraço com gentileza. Eu não fazia ideia do quanto eu precisava de um abraço da minha melhor amiga até senti-lo. Um peso enorme se desgrudou do meu coração, e pude sentir, inclusive, as três energias dentro de mim relaxarem junto comigo, confortáveis e amenas. Apertei seu corpo em resposta e fechei os olhos, deixando que o alívio tomasse conta do meu interior.

   — Você terá filhos de Loki? — Ela questionou, mesmo já sabendo da resposta. Sorri achando graça ao nos separarmos.

   — São meus filhos também, não se preocupe. — retruquei, observando seus lábios sorrirem levemente.

   — Não me acalmou nem um pouco. — Semicerrei os olhos em sua direção após a resposta e empurrei levemente seu ombro. Apenas desviamos a atenção quando ouvimos um grunhido ao nosso lado.

   — Desculpem interromper. — Era Bucky. Ele tinha o semblante um pouco preocupado e confuso. — Mas temos visita.






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Autora: OOOOOIIIIII MEUS AMORESSSS, MDS EU TÔ MTO SUMIDA ME PERDOEMMMM!!! Gente, eu tive um bloqueio ferradíssimo pra escrever, mas finalmente consegui e trouxe mais um capítulo pra vcs, dessa vez mais levinho, e mesmo com uma notícia tensa, tem uma pegada cômica ate (pelo menos tentei kkkkk)

Gente, essa gravidez foi um dos meus PRIMEIROS planejamentos pra fanfic, então eu tenho ela planejada desde o começo do ano passado kkkkkk e vai ser por esse motivo que teremos uma segunda temporada

Bom, já falei muito, espero muito que tenham gostado, não esqueçam da estrelinha e de comentarem bastanteeee, prometo tentar não demorar para o próximo

Bjin procêis💚

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