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12 - Quem perde é você

⚠️Dica da Autora: ouçam a música junto com o "Pov. Kira Maximoff"⚠️

"Me ame como uma rosa do deserto
Me segure como se você não pudesse soltar
Mantenha-me segura quando voltar para casa"
(Desert Rose - Lolo Zouai)

O baile mensal em minha homenagem estava tomando seu início, e como sempre, mantinha minha postura, ou deveria dizer, meu pai mantinha a postura autoritária e superior que sempre teve. Se soubessem a verdade por trás daquilo, talvez achassem pura luxúria e narcisismo da minha parte, mas depois de tudo o que passei, merecia algo parecido. E também, todos os asgardianos adoravam os dias de festividades.

Observava os convidados chegarem aos poucos, com suas roupas brilhantes e arrumadas. Procurei por Kira pela multidão, e logo em seguida puni-me por tal pensamento. Por que uma simples midgardiana mexe tanto comigo?, pensei enquanto piscava algumas vezes para tentar tirá-la da minha mente. O que não adiantou absolutamente nada, já que o primeiro pensamento que se lançou a mim foi o de Kira e eu na biblioteca, no dia anterior.

Seu rosto e seu corpo tão próximos de mim, em minha frente, completamente disponíveis. Sua boca quente quase tocando a minha, só de lembrar sentia como se me jogassem em um caldeirão de água fervendo. Até nisso Kira era irritante, meus pensamentos eram atormentados por ela o dia inteiro, e já não sabia como tirá-la da cabeça.

E tudo apenas piorou ao vê-la finalmente chegar no salão onde acontecia o baile. Em um vestido preto extremamente decotado e longo, toda a minha atenção e meu foco pararam nela e apenas nela. Com Sari ao lado, a postura confiante e um sorriso travesso que ela sempre carregava nos lábios cheios, tornava-se uma das melhores imagens que eu havia visto da vida. Parecia, no mínimo, uma Deusa.

Bufei com meus pensamentos mais uma vez, tentando desviar o olhar, mas simplesmente era impossível. Ela estava certa no dia anterior, eu queria mais que tudo ceder à tentação e ao desejo que eu possuía de sobra por ela, e simplesmente toca-la, senti-la e tê-la totalmente para mim, mas eu não podia.

A última vez que cedi ao desejo daquela maneira, quase acabei morto. Por algum motivo, algo singelo dentro de mim gritava que Kira não era daquele jeito, que ela era confiável e uma boa pessoa, mas o resto de mim esperneava pelo contrário. E mesmo se ela fosse tudo de melhor que existia, eu estava muito longe de ser. Inclusive, talvez Kira fosse como todos os outros, e me visse apenas como o vilão. O monstro que assombra as criancinhas a noite.

Percebi que todos os olhares estavam fixos nela, assim como o meu. Não os culpava, ela era e estava extremamente deslumbrante, mas algo dentro de mim apertou-se de forma violenta, e por algum motivo quis socar cada um que ousasse se aproximar dela. Kira pareceu perceber a atenção, e apenas sorriu, satisfeita. Ela sabia o impacto que causava, e claramente se aproveitava disso.

Ela deu alguns passos e finalmente seu olhar alcançou o meu. Seu sorriso aumentou, singelamente, porém eu percebi, e enquanto ela se aproximava de onde eu estava, não conseguia desviar minha atenção dela a nenhum momento.

— Que festa encantadora, majestade. — disse ela, curvando-se em uma reverência, porém percebi o sorriso irônico e insistente em seus lábios.

— Agradeço, Lady Kira. — Ela semicerrou os olhos, antes de virar-se e seguir seu rumo a outra direção. Sari a seguiu, mas antes grunhiu para mim, enquanto agitava a cauda, óbvio que ela saberia quem eu era. Controlei um sorriso.

Algum tempo se passou e finalmente o jantar foi servido. Observei o salão e mais uma vez meus olhos pararam na figura de Kira. Ela estava em uma mesa exclusiva de Lady Sif e os três guerreiros, aparentemente formaram uma amizade, o que não me agradava muito.

Observei a mesa por algum tempo, tentando entender de longe sobre o que conversavam, mas era quase impossível. Bufei uma vez antes de caminhar para a parte exterior do salão de baile, e quando percebi que não havia ninguém ali ou por perto, usei minha magia para me transformar em outra pessoa. Um funcionário simples do palácio foi a melhor escolha que passou pela minha cabeça, e após finalmente me sentir confortável sob o feitiço, voltei a entrar no salão, mais precisamente próximo à mesa onde Kira estava, porém sem chamar a atenção, quase camuflado.

— Esse baile acontece todo o mês? — Kira perguntou a um deles.

— Sistematicamente. — Fandral comentou após revirar os olhos. — Ainda não vejo sentido, mas é o que Pai de Todos deseja. — Franzi o cenho com sua fala, e percebi que Kira também.

— Como assim? — Ela perguntou, realmente confusa. Sari ao seu lado também parecia atenta a conversa.

— Loki não é o tipo de cara que... bom, merece uma homenagem. — Volstagg respondeu, bebericando do líquido que havia em sua caneca em seguida. Kira ergueu uma sobrancelha. Controlei minha raiva para não revelar minha identidade e acabar com aquelas pessoas ali mesmo.

— Ainda mais uma por mês. — Sif comentou dessa vez. — E uma estátua? Peças de teatro em sua homenagem? Loki não merece nem metade disso. — Sari agitou-se com o último comentário, mas ninguém percebeu já que Kira conseguiu acalma-la.

— Odin perdeu um filho, isso deve ser muito doloroso. Não vejo problema nas homenagens. — Kira rebateu, um tanto séria.

— Odin tinha vergonha de Loki. — Hogun disse dessa vez, arrancando um olhar surpreso de Kira. — Não o culpo, depois de tudo o que ele fez.

— O que exatamente ele fez? Além de Nova York? — Kira perguntou, revirei os olhos e senti um aperto no peito com a lembrança do fracasso de Nova York.

— Ele trouxe os Gigantes de Gelo para Asgard, apenas para fazer uma cena dramática e matá-los, tornando-o um rei forte e tentando fazer Odin se orgulhar. — Volstagg começou a explicação. — Depois disso quase destruiu Jotunheim, além de tentar nos matar.

— Só um segundo, vocês disseram que esses Gigantes de Gelo eram seus inimigos. — Kira começou a falar, com o cenho franzido.

— Mas tínhamos uma trégua... — Fandral tentou argumentar.

— Loki? Loki era a trégua? Isso é fodidamente ridículo. — Ela soltou após uma risada nasalada e desanimada. Os outros quatro permaneceram em silêncio, em choque. — Thor me contou uma parte da história, que foi ele que quis enfrentar os geladinhos sem a permissão do pai dele, não é? Então ele quebrou a trégua.

Todos continuavam em silêncio, paralisados, com os olhos fixos em Kira. Não ousavam abrir a boca para absolutamente nada. Engoli em seco ao sentir algo se agitar dentro de mim, porém tentei manter a calma para poder ouvir o que mais sairia daquela conversa.

— Me respondam uma coisa, quem foi o favorito de Odin desde a infância? — Ela perguntou, apoiando os cotovelos na mesa.

— Thor foi, mas... — Ela interrompeu a fala de Sif

— Entendi tudo. — Kira soltou mais uma risada nasalada, e daquela vez balançou a cabeça de um lado a outro. — Estão me dizendo que Loki cresceu com o peso de ser apenas uma relíquia de paz, provavelmente ignorado e debochado pelos "amigos", se é que ele tinha algum, e tratado sempre como o segundo pela pessoa que ele achava ser seu pai, e isso tudo, sem ter uma noção do porquê. Sem ter a noção de que ele apenas não era filho biológico de Odin mas sim de seu maior inimigo. Filho da pessoa... ou criatura, que ele cresceu aprendendo a odiar? — Ela lançou todas as palavras de uma vez. Nem eu havia percebido que prendia a respiração até aquele momento. — E vocês culpam ele por criar um plano para matar o pai biológico, justamente para proteger o pai adotivo, que nem sequer dava a devida atenção e o devido valor a ele?

Todos permaneceram em um silêncio tão grande, que nem ao menos a melodia que alguns músicos tocavam no baile podia preenchê-lo. A agitação de antes apenas aumentou em meu interior, e o fato de eu não saber o que era ou do porquê dela estar ali, fazia minha raiva também aumentar gradativamente. Segurei algumas lágrimas ardidas e doloridas, o que só piorou para a onda de raiva que me fluía naquele momento.

— Me desculpem. — Kira disse finalmente, passando uma das mãos pelo rosto. — O assunto família é um tanto delicado pra mim. — Ela apoiou a cabeça em uma das mãos. — Mas uma coisa eu digo, se eu estivesse no lugar de Loki, e se meus irmãos escondessem algo assim de mim... Talvez eu fizesse pior do que ele.

Ela fechou a última frase buscando uma taça de vidro com um líquido escuro, provavelmente vinho, e em seguida a levando a boca. Os outros quatro ainda permaneciam calados e alternavam seus olhares entre Kira, os pratos vazios em suas frentes e o chão. Eu percebia o desconforto apenas de olhar para aquela cena, porém minha raiva de antes apenas aumentava, e se eu não quisesse enlouquecer e simplesmente mostrar para todos que eu estava, na verdade, vivo, tive que sair dali o quanto antes.

Ainda na forma de um funcionário do palácio, segui em direção a saída principal do salão, passando por pontos estratégicos para que ninguém mais notasse minha presença, e ao chegar um tanto mais longe nos corredores, constatei que estava finalmente sozinho, e pude me desprender da magia e tomar minha própria forma mais uma vez.

Precisei respirar profundamente algumas vezes, ainda controlando aquelas malditas lágrimas em meus olhos. Por que Kira mexia tanto comigo a esse ponto? Como? E de onde ela tirou aquele pensamento? Não era possível que ela realmente pensasse daquele jeito. Todas essas perguntas rondavam minha mente apenas alimentando a raiva desnecessária que eu sentia naquele momento.

Fiquei alguns minutos naquele mesmo corredor, até ouvir alguns passos vindos em minha direção. Apressei meus movimentos e me escondi entre um dos enormes corredores do palácio, esperando para ver quem passava por ali. Não me surpreendi ao ver Kira, acompanhada por Sari, caminhando de forma rápida na direção do seu quarto. Observei enquanto elas sumiam pelos corredores, porém não consegui controlar meu próprio corpo, e quando percebi, estava seguindo os mesmos passos delas.

O caminho até o quarto de Kira já era extremamente familiar para mim, e por um momento puni-me mais uma vez por isso. Foram tantas as vezes que caminhei em direção aos seus aposentos, porém jamais bati na porta ou dei indícios de que estava ali, por mais que uma parte do meu corpo gritasse para que eu o fizesse.

Ao finalmente chegar perto do cômodo, vi que Kira e Sari ainda não haviam entrado, e a mulher estava prestes a colocar a mão na maçaneta para que finalmente pudesse abrir a porta, mas novamente, não pude me controlar o suficiente.

— O que diabos significou aquela conversa, midgardiana? — bradei enquanto terminava de me aproximar das duas. Tanto a tigresa quanto a mulher me encararam atônitas.

— Do que está falando? — Kira perguntou, visivelmente confusa.

— Da conversa que você, Lady Sif e os três guerreiros tiveram sobre mim. Por que disse tudo aquilo? — perguntei, ainda sentindo a raiva consumir meu interior, mesmo sem saber o porquê.

— Estava ouvindo a conversa? — Ela perguntou, erguendo uma sobrancelha, parecia entretida.

— Como se você não soubesse, criatura medíocre, não diz a todo momento que sente energias das pessoas? Com certeza me sentiu por perto, então não me venha com esses joguinhos agora, são tão inúteis quanto você. — Minha voz estava um tanto alterada, tudo o que saía da minha boca não era o que eu realmente pensava, e por algum motivo quis apenas socar alguma coisa.

— Sari, pode por favor passar a noite no quarto ao lado? Não quero que ouça isso. — Kira perguntou, com o olhar duro e reprovador em minha direção. — Prometo que amanhã venho te ver logo pela manhã.

Ela guiou a tigresa até uma porta próxima a dela, onde existia um aposento a mais. Sari fez o que ela pediu sem resistir, mas antes esfregou seu corpo nas pernas de Kira, como se dissesse "boa noite". A mulher acariciou as orelhas da tigresa antes de observá-la entrar no cômodo e fechar a porta em seguida.

Ainda sem dizer nada, Kira abriu a porta de seu próprio quarto, e após entrar, voltou a buscar meu olhar. Sua feição era séria , assim como sua postura era rígida enquanto ela me esperava segui-la até o interior do cômodo. Assim o fiz, e quando estávamos finalmente sozinhos, Kira respondeu.

— Olha só, eu acho engraçado seus joguinhos de provocação. Acho até bonitinho você resistir tanto aos seus desejos, mas a partir do momento que você me desrespeita e me ofende, eu preciso tomar uma posição. — Ela começou, com a cabeça erguida, ainda com os olhos fixos nos meus. — Eu tenho um nome, e gostaria que você o usasse, e eu sei que você gosta dele tanto quanto sente vontade de me ter por perto. — Ela deu alguns passos em minha direção. Seu olhar me hipnotizava, e sua voz entrava pelos meus ouvidos como sinfonia. — Não é minha obrigação responder isso, mas tudo o que eu disse na conversa, é o que eu realmente penso.

— E por que acha que devo acreditar em você? — perguntei, entredentes. Eu não iria me dar por vencido, e minha raiva repentina ainda era extremamente presente.

— Por que não acredita? — Ela perguntou, franzindo o cenho, mas ainda aproximava-se de mim lentamente. — Não dei motivo algum para que desconfiasse de mim até hoje... E além disso, eu não o senti por perto, não estava concentrada nisso.

Ela parou, tão próxima que seu cheiro cítrico consumiu meus sentidos. De início, não consegui responder, apenas passei os olhos por toda sua figura. Seus olhos mágicos e brilhantes, seus lábios cheios e rosados causavam uma rebelião incomum e estrondosa em meu interior. Observei a curvatura de seu pescoço, e novamente a vontade de me afundar ali e sentir todo seu cheiro e seu gosto mais de perto me entorpeciam.

— Ninguém disse aquelas coisas sobre mim antes. — Eu disse, após alguns longos segundos em silêncio. Meu olhar voltara a se encontrar com o dela, e minha voz já havia tomado um tom mais calmo.

— Mais um motivo pra acreditar que eu não inventei aquelas palavras. — Sua voz era macia e calma, e pude sentir sua respiração em meu rosto.

Ela ergueu uma das mãos e tocou meu rosto. Pude sentir sua pele quente em contato com a minha causando-me as melhores sensações possíveis, e mais uma vez quis toca-la e senti-la. Queria puxa-la para mais próximo de mim e retirar o vestido que cobria seu corpo. Queria deita-la naquela cama e misturar meus sentidos e desejos com os dela.

Mas eu não podia.

Loki tocou gentilmente em minha mão, que ainda estava em seu rosto. Em seguida, afastou meu toque, e deu alguns passos para trás. Observei enquanto colocava-se de costas para mim. Já está começando a perder a graça, pensei enquanto revirava os olhos.

— Não vou ceder a isso, midgardiana. — disse ele, ainda de costas para mim.

Bufei e mordi o lábio inferior, realmente frustrada. Como eu já havia dito, minha paciência era bastante invejável, ela não se esvaía tão facilmente, mas desde o primeiro dia, Loki conseguiu desestrutura-la com bastante facilidade. Na verdade, não apenas a minha paciência, mas sim todos os meus sentidos. Dei de ombros enquanto dava um passo, pronta para me direcionar ao banheiro.

— Quem perde é você, majestade.

Apenas parei de me mover ao sentir algo a mais na energia de Loki. Um fervor a mais, um aperto que não estava ali antes. Encarei sua figura, ainda de costas para mim, como se eu esperasse alguma ação vinda dele nos próximos segundos. Ele suspirou de forma pesada e inclinou a cabeça para um dos lados, pude ver que seus olhos estavam fechados.

— Porra, Kira...

Foi a última frase que ele disse antes de virar-se e caminhar do forma rápida e ágil em minha direção. Não tive tempo de raciocinar mais nada, já que em um movimento limpo e preciso, ele envolveu minha cintura com um braço e puxou-me para mais perto de si, colando nossos corpos de maneira necessária e calorosa.

Loki capturou meus lábios com os seus de forma ávida, e todo o fervor e excitação que eu sentia toda vez em que estava perto dele apenas aumentou em níveis absurdos. Aprofundei o beijo e envolvi seu pescoço com os meus braços, com uma das minhas mãos parando seu caminho nos cabelos negros de Loki. Sempre quis enroscar meus dedos ali e sentir a maciez, e como eu imaginava, até mesmo esse gesto foi capaz de me levar as alturas e me fazer sentir mil sensações.

Eu finalmente sentia seu gosto, seu corpo, seu cheiro. Ele não era apenas sensual e suave como Natasha, ou apenas selvagem e ávido como Bucky, Loki era uma mistura esplêndida de tudo isso, um equilíbrio perfeito. Sua boca tinha gosto de vinho tinto amargo, provavelmente feito com uvas Cabernet, e a mistura com o gosto de vinho doce da minha boca trazia também um equilíbrio inimaginável.

Senti Loki passar os dedos pelas minhas costas nuas de forma suave, antes de deixar um aperto firme e excitante em minha cintura. Pude sentir seu beijo tão maravilhoso quanto ele, por mais alguns segundos, até Loki afastar os lábios dos meus, porém não afastou seu corpo, apenas direcionou seu rosto até meu pescoço.

Ele iniciou com um roçar de nariz e lábios por toda a minha pele, e apenas isso conseguiu me arrancar arrepios e um suspiro audível de minha boca. Em seguida, depositou leves beijos por toda a extensão do meu pescoço, chegando a um dos ombros e então fazendo todo o caminho de volta, como se explorar aquela parte do meu corpo fosse um desejo antigo.

Apertei um pouco meus dedos que ainda estavam enrolados nos fios escuros perto de sua nuca, enquanto inclinava minha cabeça para trás, para que ele tivesse toda a liberdade que quisesse no que estava fazendo.

Alguns segundos depois ele ergueu a cabeça mais uma vez, agora buscando meu olhar com o seu. Seus olhos carregavam uma coloração azul escura, e suas pupilas estavam bastante dilatadas. Me afundei em seus olhos de oceano por mais alguns segundos, antes de dizer alguma coisa.

— Já era hora... — disse em um sussurro, com a voz um pouco ofegante.

— Acha que vão procurar por Odin? — Ele perguntou. Sua voz era grossa e baixa, me fazendo sentir novas faíscas percorrerem minhas veias. Queria ouvir aquela voz chamar meu nome. — No baile...

— Foda-se Odin.

Com minha última fala, Loki voltou a beijar meus lábios, e pude sentir tanto meu corpo quanto o dele reagirem ao mais simples toque. Com um movimento rápido e ágil, Loki conseguiu desfazer o nó que prendia meu vestido na área da nuca, e em menos de um segundo ele já havia seguido seu caminho ao chão.

Procurei com as mãos um jeito de tirar o traje asgardiano que Loki usava, e ao perceber isso, ele me ajudou na tarefa, e logo suas roupas juntaram-se com as minhas no concreto. Finalmente pude sentir toda minha pele em contato com a dele e a diferença enorme de temperaturas entre elas apenas me excitava mais.

Com pouquíssima dificuldade Loki conduziu meu corpo até a enorme cama que existia no quarto e deitou-me ali delicadamente. Seus lábios continuavam colados aos meus, e seu gosto cada vez mais me levava as alturas.

Novamente, Loki tomou seu rumo até meu pescoço, mas daquela vez, além de demorar-se naquele local, ainda passava suas mãos por toda a extensão do meu corpo, as vezes deixando um aperto firme e as vezes apenas passando os dedos de forma suave, sempre causando-me arrepios. Enquanto ele depositava mais um beijo molhado e repleto de desejo em meu ombro, arranhei algumas vezes suas costas, traçando um caminho até seus cabelos novamente, enrolando meus dedos nos fios e deixando um leve aperto. Pude ouvir Loki grunhir com o ato e não controlei um sorriso.

Nossos movimentos estavam em perfeita sincronia, e eu podia sentir tanto sua energia quanto a minha completamente intensas e entregues àquele momento, a aqueles toques, e àquelas sensações. Loki buscou meus olhos mais uma vez e ficamos apenas com as orbes fixas umas nas outras por alguns segundos, tão próximos, que nossas respirações tornavam-se uma e nossos corpos fundiam-se um no outro. Senti seu primeiro movimento dentro de mim e não controlei mais um suspiro satisfeito enquanto inclinava a cabeça para trás.

Loki tentou alcançar meu pescoço mais uma vez, mas fui mais rápida e cheguei até o seu antes. Os movimentos continuavam enquanto eu direcionava minha boca próxima de sua orelha. Suspirei mais uma vez, e pude sentir o Deus arrepiar-se, em seguida mordisquei de forma leve, porém lenta, o lóbulo de sua orelha e consegui arrancar mais um grunhido excitante dele.

— Quero te ouvir chamando meu nome... — disse com a voz baixa, ainda propositalmente próxima de sua orelha. Senti seus arrepios mais uma vez.

Seus movimentos continuaram em meu interior, e a cada segundo que passava, mais absortos no desejo e prazer ficávamos. Puxei um pouco mais forte os cabelos de Loki, apenas para colocar meu rosto perto do seu novamente, podendo juntar meus lábios aos seus e sentir seu gosto um pouco mais. Nossos rostos se afastaram, apenas para que pudéssemos sentir os movimentos aumentarem a velocidade e o prazer, mas eu não iria deixar apenas por isso. Em alguns momentos, ainda conseguia morder o lábio inferior de Loki, e não controlava um sorriso ao sentir sua energia ferver com esse pequeno gesto, porém o que apenas me deixava mais animada, era que ele sorria junto.

Até naquele momento o sorriso de Loki tomou conta das minhas sensações, e apenas me dava mais vontade de beija-lo, senti-lo e toca-lo. Minhas mãos moveram-se até seus ombros e arranhei ali levemente enquanto sentia o ápice do prazer chegar a nós dois. Arqueei as costas, e senti um aperto firme de Loki em minha cintura, com um último suspiro audível de ambos, em uníssono.

Loki voltou a encarar meus olhos enquanto tentávamos acalmar nossas respirações ofegantes. Mordi meu lábio inferior, passando os dedos de forma suave por todo seu rosto, gravando todos os seus traços e linhas mais uma vez. Seus olhos ainda continham o mais puro desejo, e não duvidava que os meus estariam do mesmo jeito. Queríamos mais, e ambos sabíamos disso.

— Você é minha essa noite... — disse ele, fazendo uma pausa em seguida e descendo os lábios, sempre tocando em minha pele, até minha orelha. — Kira.

Como eu imaginei, sua voz chamando meu nome causou-me arrepios. Novamente, não controlei um sorriso satisfeito, ansiando por mais de Loki, mais de seu corpo, mais de seu gosto e mais de seus toques, e como se lesse meus pensamentos, ele beijou-me mais uma vez de forma ávida, necessitada. Senti seu gosto inundando meus sentidos mais uma vez, antes de continuarmos nossos movimentos e provocações pelo resto da noite.






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Autora: OOOOIIIII GENTEEEEE, JÁ COMECEI GRITANDO AQUI PQ FINALMENTEEEEE NOSSO DEUS DEIXOU DE C* DOCE!!! eu já tava toda desesperada aqui!!!
O que acharam? Ficou mto ruim? Ficou bom? Superaram suas expectativas? Ou não foi tão legal assim? Me contem!
E sobre a música? Gostaram? Ela tava na minha mente justamente pra esse momento fazia muuuito tempo já, espero demais que tenham gostado!
Loki cadelinha da Kira sim ou claro? kkkkkkkkk
Não esqueçam da estrelinha e comentem bastaaaante pra eu poder saber o que estão achando! (Leitores fantasmas, não se acanhem, prometo que sou legal)
Bjin procêis💚

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