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54 - Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais.

Na varanda Jemima estremeceu de frio encolhendo-se na espreguiçadeira e se enrolando ainda mais no cobertor, o gesso no braço incomodava um pouco, sorrindo feliz fechou os olhos sentindo os primeiros raios de sol em seu rosto.

- "Obrigada Deus por mais esse dia, pela noite tranquila, por este lindo nascer do sol, pela alegria que o Senhor tem me proporcionado nesses dias e em todos os outros que virão. Obrigada pelo carinho e paciência do Alex e das meninas, obrigada pelos novos amigos que o Senhor tão gentilmente preparou para mim, eu te amo Pai, obrigada pelos livramentos e bênçãos que tem me dado". - Pensou de olhos fechados, sentindo se aquecer conforme o sol despertava.

- Jem! - Chamou Cassandra assustando-a.

- Oi. - Sorriu tímida.

- Misericórdia! Pensei que só o Alex tinha esse hábito de acordar tão cedo. – Jemima apenas sorriu.

- A propósito cadê ele? – Perguntou curiosa. – Duvido muito que esteja dormindo como aqueles dois dorminhocos.

- Não sei, ele me disse apenas que precisava fazer alguma coisa e que não demoraria.

- Está tudo bem? - Perguntou sentando ao seu lado, Jemima encostou abrindo os olhos e a encarando.

- Graças a Deus está tudo perfeito! Obrigada por este passeio maravilhoso.

- Que bom! - Comentou também se enrolando no cobertor. - Por um momento eu pensei que você não fosse gostar, os rapazes disseram tanto que era uma péssima ideia que eu já estava duvidando que fosse dar certo. - Confessou sorridente.

- Eles não poderiam estar mais errados, aqui é lindo e agradável, só não sabia que fazia tanto frio! - Comentou sorrindo.

- Na verdade não é sempre assim, do mesmo jeito que esfria esquenta. - Disse divertida. - Ainda que não chegue a ser tão quente quanto o Tocantins.

As duas riram e aconchegaram-se curtindo o silêncio, quando as crianças e os homens levantassem acabaria com toda a tranquilidade e não eram as crianças pequenas as mais barulhentas, Jemima sorriu com esse pensamento, Alex, Vinícius e Leandro eram três crianças grandes.

Ela fechou os olhos, seus pensamentos voltando para aquela tarde de terça-feira, por causa do braço quebrado, não viajaram naquele dia como o planejado.

Após a notícia da morte do Bruno e de várias xícaras de chá de camomila, finalmente Alex conseguiu leva-la à Unidade de Saúde, sendo encaminhada para Porto Nacional.

Ao retornar para casa Alex a levara para a chácara e ela pedira a Tobias para conseguir o número de Jussara com seu advogado; as duas passaram horas ao telefone, não choraram pela morte de Bruno, mas choraram pela única pessoa que sentiria verdadeiramente aquela perca: a mãe dele.

Jussara daria a ela todo o respaldo necessário e para a alegria daquela boa senhora, Deus estava lhe presenteando com um neto, Jemima no final da ligação sentiu-se constrangida por estar aliviada pela morte de alguém e pedira perdão a Deus por tais sentimentos, ainda assim, não conseguia deixar de ter a sensação de que finalmente teria paz.

No momento que ouvira o policial Aguiar dar a notícia ela sentiu um misto de alegria e vergonha e ficou feliz quando Letícia perguntou sobre como acontecera, assim a atenção do policial voltou para a amiga, desviando-se dela, suspirou aliviada concentrando-se no que ele dizia.

- Ainda não conseguimos entender como, mas o advogado dele nos esperava com uma ordem judicial para ele ser levado para Gurupi. - Dissera o policial Aguiar.

- Como assim? Ele já esperava ser preso? - Perguntara Hamilton confuso.

- Não. Mais caso algo desse errado e acontecesse dele ser preso, ele já estava pronto para voltar para casa e para todas as vantagens que isso lhe proporcionaria. - Respondera o outro policial.

- Não havia nada que pudéssemos fazer a não ser manda-lo para lá, mas infelizmente chegando ao município de Santa Rita um caminhão desgovernado bateu na viatura. - Explicara Aguiar.

- Misericórdia! - Exclamara Alfredo. - E o motorista da viatura?

- Os policias que estava junto nenhum se machucou gravemente, nem mesmo o motorista do caminhão que estava sóbrio e limpo, ele não faz ideia do que possa ter acontecido para ele perder o controle. - Respondera o policial cético sacudindo a cabeça.

- Armando meu velho, você sabe o que houve. - Dissera Alfredo, o policial que Jemima não conhecia, revirara os olhos.

- Você quer me convencer que Deus livrou a todos, exceto o Bruno? Ou seja, Deus o queria morto? - Perguntara sarcástico.

Jemima sentira a bile subir, todas as chances que Deus dera àquela criatura e ele desperdiçara uma a uma, irritada fungara encarando o policial que a encarava de volta como se fosse ela a responsável pela morte daquele traste.

- Na verdade, - começara ela falando baixo - Deus não queria que nenhum deles morresse, Ele deu ao Bruno várias vezes a chance de se consertar, esse acidente ou aquele em que ele perdeu as pernas, não foi o primeiro, e todas às vezes por mais grave que fosse Deus o livrava, até que chegou o momento em que o melhor era deixa-lo com a consequência de sua própria escolha. Deus quer muito que a pessoa se arrependa e, algumas vezes por amor a ela ou a outras pessoas, Ele dá várias chances a essa pessoa, como fez com Ló por amor a Abraão, infelizmente, algumas pessoas realmente escolhe o que lhe parece correto e se perde para sempre. - Concluíra encarando firmemente o homem a sua frente.

- Jem! - Chamou Cassandra tirando-a de suas recordações. - Eu gostaria de saber se você quer ser nossa madrinha de casamento. - Emocionada Jemima a encarou, ela sorria de olhos fechados sua felicidade era tão evidente quanto à de Jemima.

- Será uma honra. - Disse alegremente, Cassandra abriu os olhos brilhantes.

- Não sei se o Alex te disse, mas nosso casamento será uma coisa bem simples e íntima, e não teremos padrinhos do noivo ou da noiva, teremos apenas dois casais de padrinhos e o Leandro solo. - Disse rindo.

- Sim, ele me disse. - Respondeu sorrindo endireitando-se. - Inclusive, eu queria te pedir autorização para copiar está parte do seu casamento.

- Autorização concedida. - Disse piscando.

Não foi possível continuar falando sobre os casamentos que aconteceriam nos meses de dezembro e Fevereiro, porque as crianças grandes vieram encontra-las.

- Oi meu amor! - Cumprimentou Alex beijando-a.

Vinícius cumprimentou Cassandra da mesma forma, Leandro se jogou na espreguiçadeira próxima fazendo careta.

- Sinceramente não sei onde eu estava com a cabeça quando concordei em vir com vocês. - Disse dramático. - Estou cansado de servir de vela.

- Apenas lembrando que você está aqui, não para nos velar, mas para cuidar das crianças. - Disse Alex rindo.

- Verdade. Aliás, se você quiser pode ir vê como estão àquelas bênçãos de Jesus. - Retrucou Vinícius sorrindo.

- Amigos da onça! - Fungou fechando os olhos curtindo o sol.

- Pensei que vocês dois estivessem dormindo. – Disse Cassandra encarando o noivo e o amigo.

- Esses dois não tem o que fazer e pensam que eu também não tenho, além de segurar vela ainda tenho que ficar andando por ai com eles, perdendo momentos preciosos como o meu sono da beleza. – Resmungou ainda de olhos fechados, Alex e Vinícius jogaram almofadas nele, ele as pegou jogando de volta.

Sorrindo as duas afastaram-se observando as crianças brincando de jogar almofadas até que uma acertou Cassandra.

- Ah! É guerra que vocês querem, pois é guerra que vocês terão. – Disse jogando uma almofada em Alex.

- Ei! Não foi ele quem jogou em você. – Disse Jemima sorrindo pegando uma almofada, mas antes que ela jogasse em Cassandra Vinícius acertou-a.

- Ei! Ela está com o braço engessado. – Gritou Alex jogando contra Vinícius.

- Eu desisto. – Disse Leandro sacudindo a cabeça.

Jemima o viu se afastar e jogou nele a almofada que era direcionada a Cassandra, semicerrando os olhos ele voltou pegando duas almofadas e jogando nelas, elas entreolharam-se e atacaram-nos, ficaram nessa guerra de almofadas até as crianças chegarem e entrarem na brincadeira; eles levaram a pior, afinal a única criança do sexo masculino para se aliar a eles era João Lucas e ele se recusava a acertar a mãe ou Julia.

- Façam a gentileza de gerarem mais meninos! – Brincou Leandro exausto se jogando na espreguiçadeira agarrado com o menino que ria.

- E por que você não para de enrolar as filhas alheias e se casa para gerar meninos? – Perguntou Vinícius batendo em sua cabeça.

- Por que eu também terei meninas. – Disse sorrindo.

Jemima sorriu olhando aquelas pessoas e sentiu-se mais uma vez grata pelo cuidado de Deus para com ela, enquanto eles falavam sobre gerar meninos as duas mulheres entreolharam-se sorrindo, Cassandra pegou o filho dos braços de Leandro.

- Vamos Jemima com as crianças, deixe esses machos alfas ai falando sobre procriação. – Disse ela sorrindo.

Jemima estava feliz pelas mudanças de planos na viagem, ficara indecisa se seria uma boa ideia, afinal oito de setembro era feriado no Tocantins não no Goiás.

Eles haviam saído de Fátima na madrugada de quarta-feira, para sua surpresa, ao chegar a Anápolis o casal juntamente com Isabella e Leandro os esperavam prontos para seguir em frente.

- O que está acontecendo? - Perguntara ela curiosa.

- Você conhece Goiás Velho? – Perguntara Cassandra em resposta.

- Não! – Respondera encarando Alex que apenas sorriu dando de ombros.

- Soubemos o que houve ontem, - começara Cassandra - e juntos – fizera um gesto com a mão englobando o noivo e o amigo – chegamos à conclusão que você está precisando de um passeio diferente, um lugar bonito com belas histórias para ouvir e contar mais tarde para os herdeiros, e Goiás Velho como já diz o nome é uma cidade velha e cheia de histórias para contar e lugares para visitar.

- Mais isso não vai causar problemas para vocês? – Perguntara tímida.

- Não. – Respondera Leandro sério. – Eu vou te contar um segredo para o caso de um dia você resolver abrir um consultório e ser sua própria patroa, esse negócio só tem uma vantagem, você faz seus próprios feriados, não há mais nenhuma vantagem. – Vinícius batera em sua cabeça.

- Assim você vai assusta-la. – Dissera sorrindo. – Por favor, não o leve a sério, a mãe dele disse que ele batia muito esse cabeção quando era criança.

- E agora que eu sou adulto, você não perde uma oportunidade de bater na minha cabeça, eu acho que você tem algum fetiche com meus cabelos loiros. – Dissera batendo na cabeça do amigo.

- Deixa minha noiva ouvir isso que você terá muitas explicações para dar.

- Eu não! Não sou eu quem tem fetiche em você.

- Vocês dois vão assusta-la, e será a última vez que ela vai querer viajar com a gente. – Disse Cassandra abraçando os dois. – E não se preocupe Leandro ele não tem fetiche com loiras, ele gosta das ruivas.

Jemima se sentia tranquila com a bagunça deles. Ela dividia o quarto com Laila e Julia e Cassandra com Isabella, o pequeno João Lucas quis ficar no quarto dos 'homens'. Ela ajudou as meninas a se prepararam para o café da manhã.

- Tia a gente pode voltar aqui outro dia? – Perguntou Julia.

- Você não se cansa de Goiás Velho? – Perguntou Laila cruzando os braços. - Só esse ano é a segunda vez que a gente vem aqui.

- Não eu não me canso e nem você, pensa que eu não sei que você ama vir aqui?

- Eu amo, mas quero conhecer outros lugares.

- Esse lugar é muito especial para vocês? – Perguntou curiosa.

- Aqui foi o único lugar que nossas duas avós vieram juntas e não brigaram a viagem inteira. – Respondeu Julia sorrindo. Jemima franziu o cenho.

- Quando a mamãe morreu, nós ficamos muito tristes e a vovó Andreia queria nos levar a algum lugar para nos divertir e parar de chorar, mas todo lugar nos fazia lembrar ela, então lembramos que ela sempre dizia que ia nos trazer aqui e nunca trouxesse; então a vovó decidiu nos trazer e no dia de virmos vovó Olga chegou e as duas vieram com a gente, foi a primeira e única vez que as duas ficaram tanto juntas sem brigar. – Explicou Laila.

- Esse lugar me lembra de que eu nunca estou sozinha. – Disse Julia.

- Eu já disse que eu nunca vou te deixar. – Disse Laila a abraçando, emocionada Jemima abraçou as duas.

- A tia Cassy deve estar chegando. – Disse Julia sufocada entre as duas, sorrindo elas a soltaram e ouviram uma batida na porta. – Eu disse.

Chegando à porta do refeitório os três as aguardavam de banho tomado e com caras de quem estava aprontando.

- Nós não os deixamos na varanda com aquele papo maravilhoso de procriar garotos? – Perguntou Cassandra em seu ouvido. Jemima sorriu já se acostumando com o humor deles.

- Vocês estão meio esquisitos. – Disse Jemima.

- Não tomaremos o café na pousada hoje. – Disse Alex sorridente.

- E onde tomaremos o café papai, eu estou com fome. Aquela guerra de almofadas me deixou faminta. – Disse Julia séria.

- Venham comigo belas damas e belo cavalheiro. – Disse Leandro garboso estendendo a mão na direção das meninas pegando nas mãos de Julia e João Lucas. – Alex e Vinícius estendeu a mão a elas teatralmente.

- O que vocês estão aprontando? – Perguntou Cassandra intrigada.

- Não seja curiosa mulher contemporânea. – Disse Vinícius sério, ela beliscou sua bochecha.

- Você que não esteja me levando a um café da manhã digno de uma duquesa que teremos uma conversa séria só nós dois. – Respondeu fazendo uma mesura e pegando em sua mão saindo na direção contraria que Leandro saíra com as crianças.

Silenciosamente Jemima segurou na mão de Alex.

- Não vai me perguntar nada?

- Não. Eu gosto das suas surpresas. – Respondeu sorrindo. Franziu a testa ao perceber que eles estavam indo para outra direção. – Agora sim, eu tenho perguntas.

- Eu imaginei. Pode fazer bela dama. – Disse beijando sua mão.

- Cadê as meninas? E para onde eles foram? – Perguntou apontando na direção do outro casal.

- Tomaremos café só nós dois. As meninas estão sobre os cuidados do Leandro, e aqueles dois também ficarão sozinhos.

Não andaram muito, e chegaram ao local onde eram aguardados, Jemima sentiu os olhos marejar, uma toalha no chão com várias guloseimas a esperava. No dia anterior andando pelos arredores comentara com Isabella que aquele lugar seria perfeito para um piquenique.

- É uma pena que iremos embora amanhã depois do almoço. – Respondera a garota séria.

Jemima gargalhou divertida e emocionada.

- Que lindo! – Exclamou o abraçando. – Eu comentei com a Bella sobre esse lugar. - Ele pegou uma rosa vermelha do arranjo e deu a ela.

- Eu soube. Gostaria muito de dizer que a ideia de um café da manhã romântico seja minha, mas infelizmente não foi, e nem do Vini, foi da Bella. – Respondeu sorrindo.

- Fico muito feliz pela Bella ser uma menina mais esperta que o pai e o tio dela. – Sussurrou em seu ouvido.

- No dia do nosso casamento teremos muitas pessoas para dar atenção e eu estarei muito ansioso pelas núpcias, - ela riu corando, ele passou o polegar por sua bochecha rosada - e eu não terei a oportunidade de dizer o quanto eu sou grato a Deus por ter você novamente na minha vida, o quanto eu te amo e você me faz feliz.

- Ariane e Pedro fizeram declarações de amor no altar, eu não me importo de recebê-las. – Disse escondendo o rosto em seu peito.

- Eu farei declarações de amor para você todos os dias, eu te amo minha vida. – Disse a beijando, afastou-se dela quando começou a ficar quente. – Melhor tomarmos nosso café. – Disse ofegante.

Conforme acordado, depois do almoço pegaram a estrada; e suas vidas seguiram a rotina normal, ou quase normal. A pressão do casamento que se aproximava deixava-a ansiosa. Conforme os dias se passavam mais nervosa e angustiada ela ficava.

Alex por sua vez a cada nova manhã se alegrava ao pensar que o dia feliz se aproximava, ele sorria para o vento. No dia dois de outubro a senhora Olga ligou dizendo que queria passar o dia das crianças com as netas.

- A senhora pode vir quando quiser dona Olga, suas netas ficarão felizes com a sua visita. – Respondeu Alex entregando o pacote da cliente. – Obrigado. – Disse sorrindo. A senhora sorriu de volta apenas acenando.

- Não sei se você ou sua mulher ficarão felizes com minha visita; você não pode nem me dar mais a devida atenção? – Alex revirou os olhos.

- Dona Olga eu estou trabalhando, já estou sendo mal-educado ao falar ao telefone atendendo meus clientes não vou trata-los mal.

- Que seja. Só estou te ligando para te avisar que irei dia oito.

- "Não era apenas o dia das crianças?" – Pensou sorrindo. – Tudo bem dona Olga, a senhora será bem-vinda.

- Aquela mulher não está morando na sua casa, está? – Ele suspirou irritado.

- Dona Olga eu ainda não casei, então ela não está morando na minha casa, e se estivesse a senhora iria respeita-la e honra-la como a dona da casa, certo? – Respondeu frustrado.

- Não precisa ser grosseiro. – Resmungou desligando o telefone.

- Ok! – Sussurrou olhando o aparelho em sua mão. Seu semblante mudou totalmente ao vê-la se aproximar.

- Pronto para almoçar? – Ela perguntou o beijando, ele a puxou para seus braços apertando-a aprofundando o beijo.

- Laura ainda não chegou. – Respondeu ainda a apertando, ela sorriu.

- Uau! Aconteceu alguma coisa? – Perguntou entre divertida e preocupada, ele era sempre tão cauteloso em beija-la tão apaixonadamente.

- A dona Olga vem passar alguns dias conosco.

Ela se afastou, não tinha problemas com a visita da mãe de Valéria, apesar de saber que ela não gostava ver de Alex se casando novamente, ele nunca lhe disse como fora a conversa com ela sobre o assunto, mas percebia que não fora agradável e que não queria magoa-la.

- Sem problema, eu estava mesmo pensando em ir visitar a Renata e o André. – Disse tentando facilitar a vida dele e das meninas.

- Nem pensar, combinamos que iremos para lá no feriado de novembro, iríamos ficar aqui juntos e ficaremos. Ela é avó das minhas filhas jamais irei proibir a visita dela, mas para que tenha acesso à minha casa ela precisa entender que eu segui em frente e você será a nova dona da casa, e que você me auxiliará na educação das meninas, enfim, você não vai a lugar nenhum.

- Ei! Vocês não mudaram de ideia quanto a viajar não né? Por que lembrem que neste feriado sou eu quem vai viajar. – Replicou Laura atrás de Jemima.

- Não mudamos de ideia. – Respondeu Alex puxando Jemima para seus braços. – A Jem que estava querendo ir visitar o irmão sem mim. – Ela beliscou sua costela.

- Não é nada disso Laura. – Respondeu sorrindo cumprimentando a moça. – Vamos? – Chamou Alex.

- Claro! Laura lembra que vou chegar mais tarde?

- Lembro sim não se preocupe.

Todos os dias eles almoçavam e jantavam juntos, na verdade eles apenas não dormiam juntos, ele sorriu colocando o cinto.

- Aconteceu mais alguma coisa além de dona Olga estar vindo para cá? – Perguntou o encarando.

- Não. Mais ela perguntou se você estava morando lá em casa, e agora percebi que apenas não dormimos juntos. – Ela ficou escarlate, ele gargalhou. – Por que todas as vezes que eu menciono algo assim você fica corada? – Ela olhou para frente ligando o carro.

Na verdade ela não compreendia o motivo, apenas depois do noivado que ela começou a pensar que eles nunca falaram sobre aquela noite em Campinas às vésperas do casamento dele, e isso de alguma maneira estava deixando-a incomodada, no entanto não sabia como iniciar essa conversa com ele.

- Jemima! – Chamou sério. – Tem alguma coisa te incomodando?

- Que horas você marcou com o mecânico? – Perguntou mudando de assunto, decepcionado ele a encarou, ela se encolheu triste.

- Quatorze horas. Eu acho que terei que trocar de carro, não dá para estar com o carro na oficina semana sim e semana não.

Ela se encolheu ainda mais, depois do acidente o carro dele por algum motivo que os mecânicos não conseguiam compreender quase toda semana dava um problema.

- Você pode ficar com a camionete sem nenhum problema.

- Eu sei, mas prefiro que você me deixe e busque no trabalho. Acho muito chique. – Respondeu com meio sorriso, ela sorriu pegando em sua mão.

- Desculpe-me. Tem sim algo me incomodando, mas não se preocupe com isso, quando eu consegui falar a respeito conversaremos sobre o assunto, tudo bem? – Ele assentiu.

No sábado oito de outubro Alex e as filhas foram a Palmas pela manhã buscar a avó delas, Julia em sua inocência queria que Jemima fosse junto, ela ansiava para apresenta-la a avó, delicadamente Laila explicou à irmã que era melhor a avó conhecê-la quando chegassem a casa assim as duas teriam mais tempo para conversarem e se tornarem boas amigas.

- A senhora vai amar a minha avó. – Dissera Julia empolgada.

Como o esperado sua chegada foi um acontecimento, há pedido dela eles almoçaram em Palmas, foram à praia e ao shopping e, quando Alex sugeriu voltar para casa, ela disse que queria conhecer a cidade e visitaram vários lugares só retornando no começo da noite.

Gentilmente Jemima preparou o jantar para espera-los. As meninas foram as primeiras a entrar na casa correndo, fechou a cara ao ouvir a senhora Olga gritar que elas não deveriam entrar na casa alheia daquela maneira, não ouviu o que Alex disse, abraçando as duas.

- Trouxemos uma lembrancinha para você. – Disse Laila ainda abraçada nela. – A senhora deveria ter ido, não é mais a mesma coisa viajar só nós. – Emocionada ela apertou a menina em seus braços.

- Prometo que será a última viagem que vocês farão sem mim. – Respondeu.

- Oba! – Gritou Julia correndo para a cozinha. – A senhora fez coxa e sobrecoxa assada com batata? – Gritou.

- Sim. – Gritou Jemima em resposta.

- Desde quando minhas netas são sem educação desse jeito? – Perguntou senhora Olga ao lado de Alex no meio da sala, protetoramente Jemima puxou Laila para trás dela.

- Boa noite senhora. Fez uma boa viagem?

- A viagem foi ótima! Pena que eu havia esquecido o quanto essa terra é quente. – Respondeu sorrindo abrindo os braços. – Imagino que eu posso te dar um abraço, afinal você vai ocupar o lugar que era da minha filha.

Jemima abriu a boca para falar que não estava tomando nada de ninguém quando a voz de Laila a fez calar. – Vovó a tia Jem não está tomando o lugar da mamãe, por que a senhora está falando assim com ela?

- Minha querida foi só uma maneira de falar, eu não tive a intenção de ofender, quando a gente chega a certa idade temos dificuldade para pensar antes de falar, não foi por mal, tenho certeza que ela compreende. –Disse fuzilando Jemima com o olhar.

- Com certeza eu compreendo. – Disse encarando-a com a mesma intensidade. – Laila meu amor, vai a cozinha olhar sua irmã, por favor.

- Vou sim do jeito que ela gosta de frango assado é capaz de ela querer mexer no forno. – Disse virando-se na direção da cozinha.

As duas mulheres ficaram olhando Laila desaparecer e instantaneamente se encararam novamente.

- "Isso não vai prestar". – Pensou Alex cobrindo o rosto com as mãos, tirando-as imediatamente ao ouvir as palavras da senhora Olga.

- Eu disse para o Alex que deveríamos jantar fora, detesto comer na casa de estranhos. – Disse ela furiosamente.

- E o restaurante não é de estranhos também? Ou a senhora conhece intimamente os donos dos restaurantes daqui? – Perguntou Jemima ácida.

- Não é a mesma coisa. – Retrucou olhando para Alex que apenas deu de ombros aproximando-se de Jemima.

- Não? E qual é a diferença? O pagamento? Não seja por isso, eu posso cobrar o seu jantar. – Respondeu irritada.

- Jem meu amor, se acalme! – Pediu tentando não rir.

- Essa é a mulher com quem você quer se casar? Que você quer manter ao lado das minhas netas? Tem razão de elas estarem sem modos do jeito que estão. – Reclamou irritantemente, ele fechou os olhos contendo a irritação que ela estava provocando nele desde que a encontrara no aeroporto.

- Dona Olga a senhora provocou. Eu gostaria que a senhora tentasse se comportar pelo menos por suas netas. – Respondeu segurando na mão de Jemima.

- Elas são a razão de eu estar aqui e jamais deixarei que fiquem nas mãos de qualquer uma, meus filhos me convenceram a dar uma chance a ela e por isso decidi passar esses dias aqui, mas eu tenho certeza que ela não será uma boa influência para minhas netas.

Envergonhada Jemima percebeu tarde demais que caíra em uma armadilha não deveria ter se deixado levar pela provocação dela, Alex passou a mão em sua cintura.

- Espero sinceramente que a senhora não faça nada que me obrigue a afasta-la das minhas filhas.

- Eu sinto muito pelo que eu disse, não deveria ter respondido a senhora daquela maneira. – Jemima retratou-se.

- Não adianta fingir que não quis ser desrespeitosa. – Alex apertou sua cintura.

- Eu acho que a senhora não entendeu. – Disse rispidamente. – Eu realmente não deveria ter lhe respondido daquela forma, a senhora é de idade avançada, está na minha casa e eu poderia ter sido mais simpática, mas isso não significa que a senhora me falará tudo que vem a sua cabeça e ficará por isso mesmo, eu sei sim respeitar as pessoas, em especial aquelas que sabem me respeitar também. – Alex abaixou a cabeça para esconder o riso.

- Alex você não vai falar nada? – Perguntou indignada.

- Eu sinto muito, mas a senhora caçou por isso.

- Papai está acontecendo alguma coisa? – Perguntou Julia da porta segurando um pano de prato.

- Não meu amor, não está acontecendo nada e o que você está aprontando? – Perguntou se aproximando da filha.

- Eu queria olhar o frango, mas a Laila não deixou.

- Vamos meu amor, você me ajuda a por a mesa. – Disse Jemima pegando na mão da menina, encarando a mulher parada à porta. – Meu amor mostra a casa para a sua 'ex-sogra'. – Frisou, Alex suspirou.

A senhora Olga monopolizava todas as situações em que Jemima estivesse junto, ela a criticava sempre que se via sozinha com ela e Alex, na frente das crianças era sempre gentil e bondosa.

No domingo a noite após o culto, Alex convidou Bruna, Letícia e o pastor com suas famílias, para jantar com eles na chácara.

- Eu nunca imaginei que a mãe da Valéria fosse uma criatura tão fingida. – Disse temperando a salada, ele sorriu passando a mandioca cozida para outra travessa.

- Ela é mesmo uma pessoa difícil. Imagina como ela não era antes de ser cristã!

- Misericórdia! Ela é cristã? Eu nem percebi. – Brincou sorrindo. – Como ela conseguiu criar uma filha tão gentil quanto a Valéria?

- O seu José o esposo dela. Na realidade ele é o oposto dela, não sei por que ela é assim, mas graça a Deus os três filhos puxaram ao pai, você vai gostar de conhecer os irmãos e o pai da Valéria.

- Você vai convida-los para o nosso casamento?

- Eu pensei em convida-los, mas se você não quiser...

- Tudo bem! Se eu sobreviver a esses quatro ou cinco dias acho que sobrevivo a mais um ou dois. – Ele a abraçou beijando-a.

- A cozinha não é lugar para vocês ficarem se pegando principalmente com a casa cheia de gente. - Disse senhora Olga atrás deles, Bruna sorria ao seu lado.

- Eu não me incomodo de ver eles se pegando, alias acho eles lindos! – Disse Bruna piscando para Jemima pegando a travessa com o arroz e voltando por aonde veio.

- Não deveriam ficar se agarrando assim onde as crianças podem presenciar. - Disse encarando-os.

- "Só mesmo Deus para fazer essa senhora algum dia me aceitar". – Pensou Jemima. - Sim senhora. – Disse pegando a travessa de salada passando por ela, diminuiu os passos ao ouvir as palavras dela.

- Eu não me lembro de você se agarrando com minha filha desse jeito! – Disse rancorosa, Jemima seguiu em frente não queria ouvir a resposta de Alex.

Na segunda-feira Jemima os viu apenas no almoço, decidiu jantar com Bruna, estava cansada de medir força com aquela senhora e para seu bem-estar emocional e espiritual, preferiu se afastar um pouco; Alex ligou para o Alfredo se convidando para jantar deixando as filhas com a avó debaixo de inúmeros protestos dela.

- A senhora está aqui por causa delas, não por mim. Aproveite a companhia delas, enquanto elas ainda querem a sua companhia. – Dissera deixando-a furiosa.

Na terça-feira Alex explicou às filhas que almoçaria na casa de Jemima, saiu mais cedo da loja e preparou o almoço para os dois. Ela sorriu felicíssima com a surpresa.

- Eu sabia que era muito útil para mim você ter a chave da minha casa. – Disse animada beijando-o.

Na manhã seguinte feriado ela acordou como sempre antes do alarme soar, fez seu devocional, tomou banho colocou os presentes que comprara para as meninas no carro, pegou o bolo que fizera na noite anterior e foi para a casa de seu noivo, não deixaria de passar o dia das crianças com suas meninas por causa de uma avó mal-humorada.

Naquele dia a senhora Olga estava menos rabugenta e mais simpática, talvez porque no dia seguinte estivesse indo embora, Jemima não tinha certeza, aproveitou essa leve trégua, não seria ela a estragar o dia das meninas, no final do dia estava feliz e naquele fim de tarde não estava desgostando tanto assim daquela mãe que sentia falta da filha que não estava mais ao seu lado enquanto assistia as pessoas seguindo a vida sem a filha amada.

No dia seguinte Jemima se ofereceu para levar senhora Olga à Palmas, receoso Alex concordou depois de perguntar se a senhora Olga concordaria com isso para sua surpresa ela concordou.

- Bom dia dona Olga. – Cumprimentou a senhora que entrou no carro com os olhos vermelhos.

- Bom dia. – Respondeu simplesmente. As duas seguiram em silêncio até Porto Nacional.

- Estamos com tempo. A senhora se importa se pararmos aqui para eu tomar café? Desculpe-me não imaginei que fosse sentir fome tão cedo, não tomei café antes de sair de casa.

- Faça como você quiser.

Alex havia dito que ela não tomara café, então Jemima a convenceu a experimentar o lanche garantindo que ela iria amar, e de fato ela elogiou bastante.

Chegaram ao aeroporto ainda com uma hora de antecedência, Jemima sentou ao seu lado.

- O que você está fazendo? – Perguntou intrigada.

- Ora! Vou aguardar com a senhora, a senhora não pensou que eu iria deixa-la aqui sozinha por todo esse tempo, pensou? – Ela apenas deu de ombros cruzando os braços. – Dona Olga perdoe-me por ter sido insolente e dura com a senhora. – Pediu sinceramente. A mulher a encarou confusa.

- O que você quer agora? Provavelmente só verei minhas netas quando elas tiverem idade para ir à minha casa, eu sei que você não gostou de mim e quando você for dona da casa você não vai me querer lá e a palavra que vai valer é a sua, o Alex me disse isso.

- Fico feliz em ouvir isso! - Disse sorrindo. – Não a parte em que a senhora não vai à nossa casa, mas a parte em que a palavra que tem poder é a minha. – Disse tocando seu ombro no dela. – A senhora poderá visitar suas netas quando quiser, só avisa antes para não correr o risco de não nos encontrar em casa, nós temos famílias grandes e amigos que gostamos de visitar, além disso, o próprio Alex vai sentir falta de vocês, e não vejo motivo para vocês não continuarem sendo a família que sempre foram.

- Você está falando sério? – Perguntou incrédula.

- Sim. Dona Olga, eu realmente não tenho a intenção de tirar nada de ninguém, principalmente o amor que vocês sentem uns pelos outros. Eu amo o Alex e as meninas e só quero fazê-los felizes, e a senhora e sua família podem fazer parte disso se quiserem. – Senhora Olga fungou.

- Você disse que vocês têm famílias grandes, você já conheceu a família do Alex? – Perguntou encarando-a.

- Sim. – Respondeu simplesmente.

- Você sabe que o Alex tem alguns problemas com a família? – Perguntou olhando nos olhos de Jemima que encarou firme o olhar, parecia que a mulher queria lê sua alma.

- Eu não sabia disso. – Respondeu esperando várias criticas da simpática senhora.

- Pois é ele tem alguns problemas. Ele muito raramente visita os pais e, ele e os irmãos têm um esquema de férias estranho que eu nunca compreendi, Valéria dizia que era por causa da irmã mais nova e o pai do filho dela, você conhece essa história? – Jemima engoliu seco.

- O que exatamente a senhora está querendo me dizer? – Perguntou tentando manter a calma.

- Eu só quero que você entenda que o Alex não tem uma família perfeita, não sei com é a sua família, não quero que uma garota que vem de uma família de propaganda de margarina magoe meu filho porque ele tem um ou outro problema familiar.

Jemima surpreendeu-se ao sentir os olhos arder, não queria chorar na frente dessa senhora, mas não esperava que ela defendesse Alex dessa maneira, ela conhecia os problemas familiares de Alex, aliás, ela era parte desse problema, provavelmente Valéria nunca disse nada disso à mãe para proteger o próprio Alex.

- Obrigada por se preocupar com ele dessa maneira, eu o conheço há muito tempo e conheço os problemas familiares dele, e garanto para a senhora que nada disso é empecilho para mim. – Disse emocionada.

- Eu não quero que você pense que eu sou uma bruxa, mas realmente é muito difícil perceber que minha filha se foi e o homem que ela amava está seguindo com a vida como se ela nunca tivesse passado por ela.

- Eu não sei qual a dor de perder um filho depois de viver uma vida com ele, mas imagino que seja uma dor insuportável, porque perder um que a gente ainda nem conhece já é uma dor muito difícil de suportar. – Confessou abaixando a cabeça.

A senhora Olga tocou de leve seu queixo levantando seu rosto. Infelizmente por mais que tentava conter as lágrimas vieram à tona, falar sobre o filho que perdera era um assunto muito delicado, falara sobre ele com pouquíssimas pessoas incluindo o Alex, não compreendia como estava falando sobre isso com uma estranha que nem gostava dela, envergonhada abaixou a cabeça.

- Você sofreu um aborto? – Jemima apenas assentiu.

- Não sei se o Alex lhe disse, mas ele e a Valéria também perderam o primeiro filho antes do nascimento, foi muito doloroso para os dois até pensávamos que eles fossem se separar, mas eles resistiram e graças a Deus por isso, assim nos deram nossas princesas, mas o que eu estou tentando te dizer, é que não foi culpa sua, e você nunca deve se envergonhar por isso, eu imagino que essa dor sempre vai te acompanhar e os outros filhos não tomaram o lugar que seria dele, mas Deus sabe por que tira um filho de uma mãe. – Ela sorriu. – Sei que soa estranho partindo de mim, afinal, parece que ainda não aceitei a perca da minha filha, e é isso mesmo eu não aceitei, por isso depois que o Alex foi à minha casa falar sobre você, meu esposo chamou os pastores para falar comigo por que ele não estava mais me aguentando, eu concordei em procurar ajuda profissional, - abaixou a cabeça – na verdade tem ajudado, e eu realmente não tinha a intenção de ser tão chata contigo, mas quando eu vi minhas netas agindo como se você fosse a mãe delas senti que todos nós estávamos traindo a Valéria.

- Eu sinto muito.

- Eu sinto tanta saudade da minha filha, os meninos dizem que eu fazia distinção entre eles e ela, não é verdade, a questão é que a Valéria sempre esteve ali, ela era mais carinhosa, atenciosa, ela tinha os momentos dela de nos enfrentar como qualquer filho, mas ela nunca fez nada que nos fizesse sentir diminuídos como pais, quando ela soube que estava gravida, ela ficou tão envergonhada por nossa causa e eu fui um monstro com ela.

As palavras deixaram de fluir para dar lugar às lágrimas sem saber o que fazer Jemima a abraçou, naquele momento já não sentia o ressentimento que sentira nos últimos dias, conseguia compreender a mulher à sua frente, ela precisava apenas aprender a lidar com sua dor e tristeza, esperava em Deus que ela conseguisse isso pelo bem dela própria e sua família, logo, de Laila e Julia também. Gentilmente se afastaram.

- Não pense que eu vou pegar leve contigo só por causa desse abraço. – Disse com meio sorriso, em um tom mais brando e leve.

- Nem em meus mais audaciosos sonhos eu pensaria algo assim. – Respondeu no mesmo tom.

- Obrigada por essa conversa. Minhas netas tem razão se minha filha pudesse estar aqui ela aprovaria a escolha do Alex.

- Obrigada por nos permitir ter essa conversa. E espero ver a senhora no nosso casamento, mas já vou logo falando que não vou casar de branco.

- Misericórdia! Que tipo de casamento que a noiva não veste branco? – Perguntou divertida. Jemima arregalou os olhos e as duas caíram na risada.

Continua...

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