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39 - Se eu não tivesse amor seria como o metal.

Fred correu ao encontro de Jemima, ela fez carinho no cão e adentrou a casa, estranhamente tudo estava normal, mas parecia que estava entrando ali pela primeira vez tudo parecia novo e diferente.

Ela própria sentia-se estranha ainda não conseguia acreditar que eles estavam na mesma cidade, que o homem de quem a mulherada não parava de falar era ele, esgotara-se emocionalmente depois da conversa com as amigas, jogou-se no sofá fechando os olhos.

A imagem dos irmãos invadiu sua mente a troca de olhares quando ela perguntara pelo carro, a pessoa que Benjamim havia levado a encomenda enviada por Adriana, ela arregalou os olhos pulando do sofá.

- Cachorros! - Exclamou cobrindo a boca com a mão. O pai a repreenderia por chama-los assim, pegou o celular e, mordeu os lábios. - Todo mundo sabia disso, com certeza meus pais também. - Sussurrou.

Passando o celular de uma mão para a outra andava em círculos tentando imaginar o motivo pelo qual eles guardariam esse segredo.

Era compreensiva a atitude de seus pais, afinal ela nunca falara abertamente com eles sobre o Alex, mais seus irmãos? Eles sabiam que ela estava ansiosa com esse reencontro.

Perguntava-se por que eles haviam lhe escondido algo tão importante; dividida entre ressentimento e confusão decidiu ligar para eles, Alex ligou naquele momento, seu coração acelerou.

- "Ele está logo ali". - Pensou sorrindo como uma boba. - Oi amor da minha vida. - Atendeu se jogando no sofá sorridente. Ele se jogou na cama fechando os olhos.

- Oi! - Sussurrou. - Desculpe-me pelo avançado da hora, foi difícil coloca-las para dormir hoje.

- Eu imagino! Como elas estão? Você disse a elas sobre nós? - Perguntou aflita, era muito importante para ela que as crianças gostassem dela, temia que elas não a aceitassem e, sabia que seu futuro com ele dependia da reação das filhas a ela.

- A Laila me ajudou, ela percebeu que eu estou apaixonado. - Disse sorridente, aliviada ela soltou o ar que nem percebera que prendia.

- E você como está? Já se recuperou do susto? Eu ainda estou tipo, é bom demais para ser verdade! - Disse nervosa.

- Eu estou feliz e grato a Deus por me trazer você. E você como está?

- Também estou feliz. - Disse sentando. - É surreal, a igreja que eu enchia de elogios para você é a mesma que você frequenta, - ela gargalhou, - o veterinário gostosão que a mulherada não parava de falar é você! - Disse se acabando de rir.

- Não ria, por favor! - Disse passando a mão na cabeça. - Isso fora muito desagradável, nos primeiros dias as mulheres entravam na loja apenas para flertar comigo, - comentou constrangido, - você não imagina o quanto era desconfortável, não sei qual era o pior se eram as que flertavam comigo ou as que queriam me investigar se eu era uma boa pessoa e se conhecia a nova medica. - Ela gargalhou.

- A mulherada estava em polvorosa com o novo veterinário. - Ficou séria. - Você não acha estranho não termos nos encontrado antes? - Perguntou olhando as unhas.

Ele refletiu na pergunta e nas conversas com Rafael, compreendia que Deus estava no controle e por mais que ambos acreditassem que estivessem prontos para se encontrarem há uma semana atrás, Deus em Sua Magnificência discordava e, os preparou para aquele encontro fantástico.

- Uma vez eu quase entrei na loja para averiguar se o veterinário era mesmo tudo o que diziam, mas mudei de ideia, eu ia falar o que? Na época eu nem tinha o Fred. - Disse sorrindo.

- Eu te vi três vezes. Uma na frente da loja saindo de bicicleta outra na frente do supermercado, também de bicicleta, conversando com a senhora Beth, eu posso até imaginar a conversa, o que é aquela senhora? - Perguntou rindo.

- Verdade! Ela é uma força da natureza, coitada da Leticia que a tem como sogra. - Os dois riram. - Essa vez que você me viu na frente da loja deve ter sido a vez que fui e não tive coragem de entrar, aquele dia que no supermercado eu senti o cheiro do seu perfume, eu estava escolhendo chá. - Disse emocionada, estivera a duas prateleiras de produtos de distância um do outro. - E a terceira vez? Onde você me viu?

- Ontem na frente da loja, você estava saindo de moto. - Disse emocionado, o coração acelerado eles estiveram tão pertinho um do outro. - "Mais ainda não era a hora". - Pensou divertido.

- Eu fui comprar ração para o Fred, você estava para o almoço. - Disse corando.

- Ah, você perguntou pelo veterinário bonitão? - Perguntou sorrindo.

- Ai, ai! Ah, claro a camionete! - Disse recordando-se do carro que passara por ela no dia anterior e no que ele e as filhas entraram em frente à igreja. - Você estava chegando eu bem que olhei para o motorista, mas não consegui vê nada.

- Eu pensei em você todas às vezes te vi, mas chegava sempre na mesma conclusão de que pensava em você por que estava com saudade e pelo fato da mulher ser médica e ter o cabelo curto.

- Eu não me conformo que você tenha me visto e não me reconheceu, a distância nem era tão grande assim! - Disse intrigada e um tanto ressentida.

Ele sentiu o coração acelerar novamente, mas dessa vez ficou apreensivo e temeroso, como dizer a ela que não era por falta de amor que não a reconhecera, que ele acreditava realmente que Deus estava cuidando do encontro deles?

- "Deus está cuidando para que vocês se encontrem no momento certo" - Dissera Rafael, ele suspirou e decidiu ser sincero.

- Eu também não entendo, a distância que estávamos no supermercado, era menor que na igreja, mas eu creio que Deus tinha outros planos para o nosso reencontro, apesar de que na igreja você estava de perfil e no supermercado de costa. - Ela gargalhou e, ele sorriu tímido.

- Eu também creio que Deus tinha Seus próprios planos para nós, qual outra razão para as nossas famílias nos esconder algo assim! - Disse calma, ainda um pouco indignada com os irmãos, mas sabia que Alex estava certo, não havia outra razão.

- Acho que essa era a Vontade de Deus. - "Obrigado Deus pelo encontro perfeito". - Pensou Alex sorrindo. - Na noite que o Rafael esteve aqui ele me disse que Deus estava preparando o nosso encontro.

- Como assim? Você falou com ele sobre mim? - Perguntou entre confusa e desconfiada.

Ele suspirou profundamente e lhe falou sobre a amizade dos dois e também sobre o que ele dissera aquela noite e ainda sobre as mensagens que lhe mandara naquele dia.

Ela estava extremamente emocionada e feliz pelo cuidado de Deus para com eles, especialmente para com ela, mesmo depois que ela deixara Deus de lado por pura tolice e ressentimentos.

Os dois ainda se falaram por algum tempo e, em êxtase desligaram jogando-se na cama sorrindo para o teto, como dois adolescentes apaixonados.

- "Não sei Senhor, quais os planos que tem para nós, quero pedir-te, ensine-me para que eu tenha discernimento para guiar minha família pelo Seu Caminho, eu não sei de muita coisa, mas o que eu sei Senhor, é que o Senhor é o Dono Supremo da minha vida e sou grato, pois seremos o Senhor, ela e eu, um novo começo, onde o Senhor está com a direção e nós seremos guiados pela Santa e Poderosa Mão. Obrigado meu Deus, meu Pai Bondoso e Misericordioso pela compreensão que colocaste no coração de minhas filhas e pelo amor com que nos abençoastes a todos, no Nome de Jesus eu te agradeço por tudo que fez e faz por mim. Obrigado Deus" - Ele orou fechando os olhos.

- "Meu Deus eu nem sei o que te dizer, além de obrigada, obrigada e obrigada de novo, oh, meu Santo Deus e Eterno Pai, Senhor Misericordioso e Amoroso, só o Senhor sabe de todas as coisas, e só o Senhor retém a informação do por que cobriu os olhos de Alex para não me reconhecer, obrigada por nos preparar para o momento perfeito em que nos encontraríamos obrigada Deus. O Senhor é o alicerce das nossas vidas, coloque a compreensão em nossos corações para que possamos a cada novo dia compreender que somos apenas seus servos neste vasto mundo e o Senhor está nos permitindo um novo começo, quero Senhor fazer apenas a Tua Vontade em minha vida, tudo em mim Senhor será para Tua Honra e Glória. O Senhor, ele e eu, um novo começo, e desta vez que a Sua Vontade se cumpra em nossas vidas, no Nome de Jesus, obrigada pela interferência que o Senhor fez para me trazer até aqui, obrigada meu Deus". - Ela orou fechando os olhos.

Ela despertou com o alarme. Sorrindo pulou da cama e, ainda sorridente fez seu devocional, cantando fez o café da manhã tomava uma xícara fumegante quando recebeu uma ligação de Pedro.

- Por que vocês não me falaram que o Alex estava morando aqui? - Perguntou imediatamente.

- Por que tudo isso foi tão extraordinário que ninguém quis interferir nos planos de Deus, não está na cara para você que Deus está cuidando de vocês? - Perguntou.

- Agora está, mas ontem quando eu o vi quase enfartei.

- Onde vocês se encontraram? - Perguntou sorrindo.

- Na porta da igreja. - Respondeu encarando o líquido escuro. - É obvio que você sabe por isso me ligou tão cedo. - Disse sacudindo a cabeça.

- Não sabia, mas imaginei que isso pudesse acontecer ontem, vocês estavam frequentando a mesma igreja e, até onde sabíamos nada os impediam de ir à igreja. - Ela gargalhou.

- Acredita que eu quase não ia? Eu fui para a zona rural e estava tão cansada! A vizinha que se tornou uma amiga muito querida me pediu uma carona e, apenas por isso eu fui. - Reconheceu sorrindo, agradecendo intimamente por Deus não desistir dela. - Cadê Ariane? E o Paulo?

- O Paulo está se arrumando para ir à escola e, Ariane está em outra ligação acho que não preciso te dizer com quem! - Disse divertido.

- Como são bisblhoteiros! - Exclamou rindo.

- Com certeza estamos ansiosos por esse momento que, aliás, você está só me enrolando, eu quero detalhes. - Ela bebeu um gole do café e sorriu.

Depois de falar com o irmão, cuidar de Fred, como a adolescente que um dia fora, pegou a bicicletinha e foi ao trabalho sorrindo para todas as pessoas que passavam por ela, simplesmente estava feliz.

Naquela manhã os olhares estavam todos nela, exatamente como no primeiro dia, séria cumprimentou as pessoas abaixou a cabeça sorrindo e dirigiu-se à Thais que tinha um sorriso enorme no rosto.

- "Incrível como as novidades ganham, vida própria nessa cidade". - Pensou.

- Ora, ora! A nossa médica e o nosso veterinário se conhecem! - Batendo palmas sussurrou Thais. - Sabe que vocês dois combinam maravilhosamente. - Ela sorriu pegou as fichas da mão dela e piscou sorridente tornou a cumprimentar as pessoas e, assoviando entrou no consultório.

Alex coava o café quando a irmã ligou, sorrindo atendeu imaginando o que ela queria uma hora daquelas.

- Oi maninha, caiu da cama ou aconteceu alguma coisa com o meu sobrinho? - Perguntou segurando o riso.

- Está tão na cara assim? - Perguntou rindo.

- Se você não tivesse me ligado ontem perguntando se eu iria a igreja talvez não eu levasse alguns minutos para entender o que estava por traz da sua ligação à uma hora dessas. - Disse divertido.

- Conte-me como foi revê-la?

- Perfeito! A cidade inteira deve estar falando de nós de novo.

- Está chateado por que eu não te falei? - perguntou preocupada.

- Não, eu sei que não era da Vontade de Deus que nos encontrássemos antes, não se preocupe maninha está tudo em ordem.

- Graças a Deus! - Disse aliviada. - E as meninas como estão? Ou você ainda não teve tempo para dizer nada?

- Elas agiram muito melhor do que eu imaginava. Por falar em filho, cadê o seu e o meu cunhado?

- O meu filho está se arrumando para ir à escola e o seu cunhado está falando com a irmã dele. - Disse rindo, Alex gargalhou.

- Vocês não perdem tempo mesmo, não é?

- E você está me enrolando, conte-me tudo quem viu quem primeiro. - Ele serviu-se de café e sentou-se calmamente.

- Imagino que você saiba que ela quem cuidou de Laila, - a irmã apenas riu, ele revirou os olhos, - pois bem a Laila a viu e me mostrou ela...

As filhas o encontraram cantando terminando de por a mesa, como na manhã anterior entreolharam-se, mas dessa vez não fizeram perguntas, foram até ele beijaram-no e silenciosas sentaram, distraído ele apenas assentiu e continuou o que fazia, Julia foi a primeira a quebrar o silêncio.

- Obrigada Papai do céu pelo nosso café da manhã e, principalmente por mais uma manhã que nosso papai da terra prepara o café sozinho sem pedir a nossa ajuda ou ficar nos mandando apressar, obrigada também pelo sorriso contagiante dele e que o nosso dia seja bom e produtivo. - Pediu Julia, Alex finalmente encarou-as olhou para as duas franzindo a testa.

- Papai do céu pegando a deixa da minha irmã, por favor, no Nome de Jesus, toca no coração do nosso papai da terra para ele tirar aquela senhora da nossa sombra, diz a ele que o Senhor é o Melhor Guarda-costas que nós temos e, que ele não precisa se preocupar. - Pediu Laila.

- É impressão minha ou vocês estão tentando me dobrar? - Perguntou colocando ovos mexidos com queijo na frente delas.

- Oba! - Disse Julia passando a língua nos lábios pegando um pedaço de pão, Laila revirou os olhos.

- Julia a ideia era nós trazermos ele para o nosso lado e não o contrario! - Resmungou.

- A gente faz isso depois que eu comer. - Disse sorrindo. Os dois sorriram, Alex sentou.

- Meninas vocês precisam de tempo para se acostumar com elas.

- Papai é horrível! Elas não deixam a gente falar com ninguém e, as outras crianças ficam com medo de se aproximar de nós. - Disse Laila triste.

- É verdade papai. E elas são mal educadas. - Resmungou Julia.

- Como assim mal educadas? - Perguntou encarando-as.

- Elas não sabem falar com as crianças, empurram-nas. - Respondeu Laila inquieta. - Por favor, papai! Não precisamos delas.

- Vamos fazer assim, a partir de hoje você irão levar os celulares para a escola, vejam bem, os celulares são para emergências, nada de usa-los nas aulas ouviram? Eu vou tira-las, no entanto se acontecer qualquer coisa vocês ligam imediatamente para mim, se acontecer de eu estar a campo, vocês ligam para a Laura e, eu as chamo imediatamente; combinado assim?

- Combinado! - Disseram sorrindo.

- E não esqueça nossos cafés da manhã fica muito melhor sem o senhor ficar falando que estamos atrasadas e nos mandando fazer coisas, só para registro. - Disse Julia, Alex levantou-se e fez cocegas nela.

- Eu só fico falando que vocês estão atrasadas quando de fato estão e não fico mandando vocês o tempo todo. - Resmungou ressentido.

- Manda sim. - Disse as duas, ele sentou fingindo-se magoado.

- Mais nós gostamos de ajudar o senhor de vez em quando. - Disse Julia o abraçando.

- Exatamente de vez em quando. - Concordou Laila piscando para a irmã.

- Por isso o café da manhã de amanhã é responsabilidade de vocês duas.

- Tem nada não, amanhã é sábado. - Lembrou Laila sorrindo. Ele sorriu também, sábado, domingos e feriados elas podiam dormir até mais tarde.

Levou-as à escola, pois precisava falar com as seguranças e o diretor, este por sua vez ficou muito feliz por se ver livre das mulheres, apesar de preocupado com a segurança daquelas meninas que segundo ele trouxeram problemas que nunca antes havia acontecido, Alex ignorou os comentários dele e, seguiu para o trabalho, se preparando para as perguntas de Laura, para seu desespero encontrou a querida senhora Beth conversando com ela, suspirou desanimado.

- Bom dia... - Cumprimentou sorrindo amarelo. Laura sorriu solidaria.

- Bom dia? Para quem? - Perguntou a senhora irritada. - Eu perguntei se você a conhecia e você olhou na minha cara e mentiu na cara dura. - Laura fungou.

- Eu não menti para a senhora. Realmente eu não sabia que a Jem era a nova médica daqui, só soube ontem. - Respondeu calmo.

- Eu não acredito em você...

- Senhora Beth, por favor! Eu já expliquei para a senhora que a vida particular das pessoas não é da nossa conta, eles podem fazer o que quiserem.

- Como o idiota que te iludiu e depois te deu um chute no traseiro gravida? - Laura ficara vermelha, amarela e andou na direção da senhora. Alex entrou na frente dela.

- Por favor, se a senhora não está precisando de nada, por favor, vai para a sua casa e nos deixe trabalhar. - Ela o olhou de cima a baixo.

- Esse estabelecimento está na minha família há gerações, não é um forasteiro qualquer que vai me tirar daqui. - Disse furiosamente entredente.

- Eu sou o atual dono deste estabelecimento e, apesar de todos serem bem-vindos, eu não admito que ninguém ofenda meus funcionários ou qualquer outra pessoa aqui dentro.

- O que está acontecendo? - Perguntou Tiago.

- Essa aqui que está louca para te usar para tampar o buraco que aquele outro deixou...

- Tia, - Interrompeu-a Tiago - eu já pedi à senhora para ter cuidado com o que fala para Laura e, caso a senhora não esteja percebendo a senhora está tumultuando o nosso local de trabalho. - Sussurrou tenso. Laura pegou no braço dele sacudindo a cabeça, ele a ignorou. - Venha tia eu a acompanho até a porta. - Disse pegando no braço dela.

- Por isso que as coisas estão do jeito que estão. Eu vou ter uma conversa séria com seus pais. - Saiu resmungando.

- Faça como quiser titia. Você está bem? - Perguntou tocando de leve no rosto de Laura, ela assentiu. - O que aconteceu para ela madrugar aqui? - Perguntou olhando para fora. A senhora Beth atravessava a rua falando no celular.

- Ontem eu descobri que a médica é uma amiga e, não sei como ela já soube disso. - Respondeu Alex constrangido.

- E quem é que sabe como ela fica sabendo dessas coisas? Você tem certeza que está bem? Você está verde. - Ela assentiu abaixando a cabeça. - O que ela te disse Laura?

- Nada de novo, ela só estava curiosa sobre o envolvimento do Alex com a Jemima, você não sabe como ela é? - Perguntou frustrada. - Alex vocês se conhecem desde quando?

- Desde a adolescência. - Respondeu sorridente. Tiago encarou Laura e sorriu torto.

- E desde quando você sorri bobo desse jeito por causa dela? - Perguntou Tiago ainda sorrindo.

- Acho que desde a adolescência. - Respondeu dando de ombros.

- E ainda assim você se apaixonou pela sua esposa. - Afirmou tornando a olhar para Laura, Alex também olhou para ela e viu os olhos dela marejados. - Talvez o seu testemunho coloque um pouco de juízo na cabeça dura da sua funcionaria. - Disse saindo para sua sala nos fundos.

- O que foi isso? Pensei que vocês estivessem orando! - Exclamou olhando na direção que Tiago entrara.

- Estávamos, mas anteontem a tia Beth querida me lembrou de que não sou digna de entrar na família dela. - Disse secando as lágrimas.

- Misericórdia! Essa senhora é parente de todo mundo nesta cidade?

- De quase todo mundo. - Respondeu fraco.

- E quem é ela para ir contra os planos de Deus? Se for da Vontade dEle que vocês fiquem juntos, ninguém pode impedir isso, a não ser é claro vocês mesmos. - Disse firme.

- A minha irmã corta um dobrado com essa senhora, sinceramente? Não sei se quero tê-la na minha vida.

- E por isso prefere também não ter o Tiago?

- O Tiago é um príncipe e, na verdade ela tem razão ele merece uma boa moça que tenha se guardado assim como ele.

- Isso é lindo e só prova o quanto ele te ama.

- Nós éramos crianças quando fizemos essa promessa, nenhum de nós cumpriu o que fora prometido naquele dia ridículo, exceto ele.

- Bom dia.

Os dois se voltaram na direção da voz e, o dia começou. Vez ou outra ele se lembrava de Laura e Tiago e se lembrava dele próprio e Jemima, promessas quebradas, eram piores que promessas nenhuma. No meio da manhã mandou uma mensagem para ela.

'Quer almoçar comigo e as meninas' - Aguardou e, nada de resposta.

- "Ela deve estar ocupada". - Pensou. Vibrou com a notificação de mensagem, rapidamente pegou o celular.

'Será uma honra'.

'Você escolhe o local'.

'Que tal na sua casa? Acho que elas se sentiriam mais confortáveis que na minha'

'Só tem um problema, no meio de semana o almoço é no improviso'.

'Perfeito! Já estou bem acostumada com este cardápio'.

'Quer que eu te busque na Unidade de Saúde?'

'Não precisa. Eu já descobri onde você mora. Kkkkkk'

'Te aguardo ansiosamente'.

'Não mais que eu'.

'Beijos, até mais tarde'. - Ela enviou-lhe um coração, ele suspirou.

- O amor é mesmo lindo! - Disse Laura da porta. - A Cassy me mandou uma mensagem, ela disse para você verificar as mensagens que ela te mandou imediatamente.

'Alex tem um homem muito estranho aqui na clínica, querendo falar contigo'. - Um alerta piscou em seu cérebro.

'Alex cadê você?'

'Ele não fala coisa com coisa'.

'Ele disse que você é o responsável pelo fim do casamento dele'.

'Disse ainda que você e ela vão se arrepender por terem acabado com a vida dele'.

Apressadamente ligou para ela que atendeu no primeiro toque.

- Alex! - A voz dele era inconfundível, apesar de poucas vezes tê-lo ouvido.

- O que você quer? Eu vou ouvir tudo o que você tem para falar, mas primeiro me deixa falar com a Cassy. - Pediu levantando-se pegou um papel e uma caneta.

- Pensa o que cara, que sou algum idiota? Eu quero saber onde vocês estão, ou essa ruiva linda vai pagar o pato.

LIGA IMEDIATAMENTE PARA O VINI E O LEANDRO E DIGA PARA ELES IREM AGORA PARA A CLÍNICA QUE A CASSY ESTÁ EM PERIGO! - Escreveu rapidamente e mostrou para Laura.

- Como você encontrou este lugar? Como você pode ver não moro mais aí, então me procura, talvez você me ache como achou meus amigos. - Bruno gargalhou debochado.

- A pele dela é tão macia!

- Se você tocar em um fio de cabelo dela...

- O que você vai fazer? - Interrompeu-o furiosamente. - Escolha don juan, qual das duas você vai salvar. Tic-tac. Tic-tac. O tempo está passando. - Laura entrou na sala, assentindo.

- "Meu Deus que eles cheguem logo". - Pensou - Bruno, você não está pensando direito, pense bem cara.

- Você está se referindo a ruiva aqui? Eu posso fazer o que eu quiser sair e ninguém nem vai me ver, ela nem sabe quem eu sou e, você vai ficar quietinho por que você não quer que eu chegue perto da 'minha mulher'. - Gritou.

- Bruno a Jem...

- Não chame minha mulher assim, o nome dela é Jemima.

- Tudo bem. A Jemima não está aqui comigo, eu estou falando sério te dou a minha palavra.

- Acha mesmo que eu me importo com a palavra de um ladrão de mulheres alheia?

- Eu não a tirei de você e você sabe disso, ela te deixou única e exclusivamente por sua própria causa, você é o único responsável pelo fim do seu casamento.

- Nós vivíamos bem até você voltar para a vida dela. Ela é uma vadia que prefere um cafajeste que a trocou por outra. - Disse possesso.

- Você não deveria falar do que não sabe.

- Sei muito bem do que estou falando, ela me contou o que você aprontou com ela, você sabia que ela estava destruída quando a conheci? Eu a salvei do mal que você fez a ela, eu! E agora ela simplesmente me deixa pela besta que a destruiu trocando-a por outra sem nenhum remorso.

- "Se você soubesse do quanto que o remorso me remoeu até eu permitir que Deus me curasse". - Pensou triste. - E você achou pouco o que eu fiz e terminou de destruí-la foi isso?

- Eu não fiz nada com ela, qualquer coisa que vir a acontecer com ela a partir de agora, você e aquele seu papai serão os responsáveis, vocês pensaram mesmo que eu não descobriria que aquele advogado inescrupuloso é seu pai? Vocês armaram para que ela me odiasse e me deixasse, mas eu vou tê-la de volta e vou acabar com todos vocês, um a um... - Alex ouviu uma pancada, um grito e ouviu a voz de Vinícius, aliviado suspirou. Laura tremia ao seu lado, Cassandra pegou o telefone.

- Quem é esse louco? Eu fiquei apavorada.

- Ele te fez alguma coisa? - Perguntou alarmado.

- Puxou meus cabelos e torceu meu braço, quando percebeu que eu estava mandando mensagens, ainda bem que você ligou antes que ele conseguisse apaga-las.

- Perdoe-me minha querida por isso, você está bem? - Queria gritar de frustração.

- Estou bem sim, não se preocupe, o Vini e o Leandro estão cuidando dele, a polícia também já chegou, preciso ir.

- Tem certeza que você está bem, não está me escondendo nada não, está?

- Não estou te escondendo nada, é sério. Eu te ligo depois que resolvermos com a polícia. - E desligou.

- Pelo amor de Deus o que aconteceu? - Perguntou Laura tensa.

- Um idiota que eu espero em Deus que ele não nos encontre aqui. Obrigado, por me avisar das mensagens da Cassy e ter ligado para os meninos.

- Somos uma equipe. - Disse apertando o braço dele, ele assentiu.

Laura saiu e, ele sentou se dando conta do quanto tremia. Pegou o celular.

'Você ainda tem paciente para esta manhã?'

'Não, estou apenas cumprindo horário, por que'.

'Posso te buscar agora? Queria conversar um pouco contigo, sem as meninas por perto'. - Ela demorou um pouco para responder.

'Pode me buscar agora? Mas se acontecer qualquer emergência eles me ligarão'.

'Tudo bem, eu estou indo para ai'.

- Laura você se importa se eu for embora agora? Se você quiser pode ficar de folga depois do almoço.

- Eu não me importo de você sair agora e não, eu prefiro deixar essa folga para outro dia, não se preocupe vá ver sua amada. - Concluiu sorrindo, ele sorriu tenso.

Jemima achou estranhas as mensagens de Alex, algo acontecera. Haviam concordado em se encontrarem na casa dele e, logo em seguida ele mudara de ideia, tinha alguma coisa errada. Ele parou a camionete no momento que ela saía com Thais ao seu lado.

- Bom dia paz. - Cumprimentou Thais.

- Bom dia paz. - Respondeu apertando a mão estendida. - Oi meu amor. - Disse beijando-a na testa. - Você está com a moto ou a bicicleta?

- A bicicleta. - Ele olhou na direção que ela olhara, havia várias bicicletas, ela foi até a dela, ele a pegou e colocou na camionete. - Qualquer problema me liga. - Disse à Thais e o acompanhou.

Ele foi direto para a casa dele, em silêncio ela desceu do carro olhando ao redor, era tudo ainda mais lindo do que ela imaginara, ele a guiou até a varanda indicou uma espreguiçadeira e ela sentou o coração acelerado de medo, as recordações da última vez que ele tinha aquele olhar tenso e preocupado não eram boas, ele sentou de frente para ela.

- O que aconteceu Alex? - Perguntou triste, fosse o que fosse ela queria acabar logo com aquilo.

- Eu vou te fazer uma pergunta e quero que você seja sincera comigo, por favor! - Ela engoliu em seco e assentiu. - Por que você trocou o número do seu celular?

Ela mexeu-se inquieta, ele sabia que Bruno havia ligado, mas como ele descobrira isso? Ela não dissera a ninguém além de Regina e Amanda.

- O Bruno me ligou. - Sussurrou. Ele encostou a testa na dela.

- Você disse ao meu pai? - Ela negou. - Você precisa dizer a ele. Vocês me garantiram que ele jamais te procuraria e, veja o que aconteceu.

- Como você soube que ele me ligou? - Perguntou em pânico. - Ele me encontrou. - Disse alarmada.

- Ele ainda não te encontrou, ainda. - Ela arregalou os olhos. - Lamento te dizer isso, mas ele mudou de tática, não está mais te procurando, está me procurando e, ele já encontrou a clinica onde eu trabalhava. - Ela mudou de cor, sentiu o ar faltar e uma dor alucinante tomou seu peito. Ele a abraçou. - Acalme-se. Nós só precisamos nos prevenir a ele, nos cuidar.

- O que ele fez lá? - Perguntou chorando.

- Nada, está tudo bem. Não creio que ele descubra alguma coisa lá. A minha preocupação é Paraíso, até o final de semana passado ninguém sabia que eu estava morando aqui, mas agora muita gente sabe e, ele não é bobo.

- Como ninguém disse a ele onde eu estou começou a perguntar sobre você, - comentou levantando-se, - o que o levou até onde você morava. - Concluiu tensa. - E o que ele aprontou por lá, o que ele fez e, por favor, não me diga que ele não fez nada, por que eu o conheço.

- Eu sinto muito, ele ameaçou a Cassy. - Respondeu tentando manter a calma, afinal não era culpa dela que o ex-marido dela fosse um louco psicótico.

- Ele a machucou? - Perguntou com os olhos cheios d'agua.

- Não. Ela está bem, para você acreditar em mim, você mesma vai falar com ela mais tarde. - Disse puxando-a para seu colo. - Eu só te contei para que você se cuide e saiba que ele está chegando, mas também para te dizer que você não está sozinha, eu estou aqui contigo, por e para você. - Disse beijando de leve seus lábios. - Não creio que seu pai concorde em você vir morar aqui comigo, mas podemos ficar o máximo de tempo possível junto e, você vai colocar o meu contato na discagem rápida, eu sei que minhas filhas têm razão e não há guarda-costas mais eficiente que Deus, mas ainda assim temos que fazer o que nos cabe fazer, qualquer coisa me liga imediatamente, nós teremos cuidado.

- Alex e as crianças? Não somos apenas nós dois.

- As guarda-costas concordaram em ficar de olho nelas de longe, eu vou apenas reformular algumas coisas com elas, talvez devêssemos contratar uma para você também.

- Não. Eu vou ficar atenta e vou me cuidar, espero em Deus que tudo fique bem. - Disse encostando a cabeça em seu pescoço.

- Vai ficar tudo bem. - Disse a abraçando. - Jem por que você e o meu pai tinham tanta certeza de que ele não te procuraria? - Perguntou cheirando a curva de seu pescoço.

- Eu vou te contar, mas agora precisamos preparar o almoço, no momento eu só quero aproveitar esse momento contigo. - Disse o beijando. Ele a apertou em seus braços aprofundando o beijo.

- Melhor irmos para a cozinha. - Disse sorrindo ofegante.

Continua...

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