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78 - O homem que encontra uma esposa encontra um bem precioso.

Os dias seguintes foram estranhos, mais agradáveis. Estranhos por que ela passava mais tempo com Lauren e Michelle do que com Michael, e não fora bem isso que ela imaginara para aquela viagem, e agradável porque elas não deixavam ela sentir a falta dele, e todas as manhãs ele lia a bíblia com ela, quando os donos da casa se levantavam eles já estavam com o café da manhã pronto, e logo Stivie passava e carregava Michael e Patrick se este também estivesse em casa, basicamente estavam em dois grupos, o dos meninos e o das meninas, obviamente elas estavam escondendo algo dela, mas não queria ficar pensando nisso, iria aproveitar a viagem, e se preocuparia com os problemas conforme fossem aparecendo.

No quarto dia em que eles estavam lá, depois da leitura da bíblia os dois preparavam o café da manhã quando ele a puxou para um abraço e a beijou fervorosamente, coisa que ele evitava a todo custo.

- O que deu em você? - Perguntou corada.

- Nada, eu só quero beijar minha noiva. - Respondeu voltando a beija-la pressionando-a contra a pia, sem se dar conta do que fazia a levantou sentando-a no balcão.

- Se vocês continuarem desse jeito, vou chamar meu sogro e vamos leva-los à Las Vegas para oficializar logo essa união. - Disse Patrick encostado na porta.

Claudia mais vermelha que um tomate maduro afastou-se de Michael constrangida, ela estava despenteada, marrotada, com um leve inchaço no lábio onde ele mordera.

- "O que foi que eu fiz de novo? E o pior na cozinha da minha irmã! O que você tem na cabeça cara?" - Pensou frustrado.

- Desculpe-me Patrick. - Disse ela ofegante.

- Não precisa se desculpar minha querida, eu só estou brincando. - Respondeu casualmente se servindo de café.

- Com licença. - Disse ela saindo da cozinha apressada, Michael jogou um pano de prato no cunhado.

- Sem graça! - Disse nervoso, Patrick ficou sério aproximando-se do cunhado.

- Desculpe-me de verdade, eu fui um tolo, sei o quanto essa situação é dificil para vocês. - Disse pegando no ombro dele. - Irmão, está tudo pronto para hoje a noite e para depois de amanhã falta apenas alguns detalhes, por que você não passa o dia com ela? Só vocês dois, vão bater pernas pelas ruas de Nova York de mãos dadas, faça um piquenique no Central Park, vá à Broadway, passeie de barco, sei lá! Faça coisas normais de namorados, quem sabe assim não fica mais fácil!

- "Ou mais difícil". - Pensou passando as mãos na cabeça, passara dos limites de novo e o pior que dessa vez a deixara em uma situação constrangedora, ele não se importava que o cunhado os visse juntos, mas ela se importava e muito, ela ficara extremamente envergonhada. - Talvez você tenha razão e além disso, ela precisa desanuviar as ideias e esquecer a situação em que você nos flagrou, e eu ainda tenho que falar com ela sobre o jantar; termine de preparar o café, por favor! Eu vou sair com a minha noiva como um casal normal!

- Só não esqueça que vocês decidiram por um namoro que apesar de não ser de corte, ainda assim um namoro santo! - Disse Patrick segurando-o pelo braço.

- Você está exagerando, eu não esqueci o que decidimos, não se preocupe, está tudo em ordem.

- Mike, o que teria acontecido se você a beijasse daquele modo no quarto dela ou no seu? Sabendo que eu e nem sua irmã iríamos interrompe-los? - Ele engoliu seco.

- Eu teria parado, já parei antes. - Respondeu desafiador.

- E cada vez fica mais difícil parar, não é mesmo? - Perguntou preocupado, a contra gosto Michael concordou, pois ele tinha razão - Você se arrepende dessa escolha?

- Não! Ela merece tudo o que há de melhor, eu vou esperar pela bênção do casamento para fazer amor com ela, não me importa quantos banhos gelados eu precise tomar para acalmar a ebulição que está me assolando.

- Sabe que estamos orgulhosos de você, não sabe? - Perguntou orgulhoso. - Apenas seja paciente, e evite tentar arrancar a boca dela fora!

- Engraçadinho! - Disse empurrando-o. - Eu só queria ver você no meu lugar!

- Já pensei no que eu faria no seu lugar, infelizmente eu já teria desistido com certeza! Por que você acha que eu estou tão orgulhoso de você? - Perguntou sério.

- Isso significa que quando minha sobrinha começar a namorar e ela não resistir e fazer amor com o namorado antes do casamento ficará tudo em paz?

- Coitado do idiota que violar minha princesinha antes do casamento! - Disse furiosamente, Michael sorriu. - Não sei por que você está rindo, se esqueceu que a sua filha é cinco anos mais velha que a minha?

- Impossível esquecer, principalmente com tudo que eu ouço daqueles garotos na escola, mas o que eu posso fazer além de orientar? Só orar! - Respondeu tranquilamente. - Sorte a sua que minha sobrinha não é criada bicho solto igual ao pai e a mãe.

- Mike, você é muito mal! - Disse sorrindo.

- E por que o Mike é muito mal? - Perguntou Michelle da porta.

- Porque graças a ele eu estou pensando que dia um tarado pode querer dar uns amassos na minha filhinha na nossa cozinha! - Rindo a esposa foi até ele e o beijou.

- Meu amor, só lembrando que assim como a cozinha é 'nossa' a filhinha também é 'nossa', e se acalme que provavelmente ainda vai demorar um pouco para isso acontecer, e não se esqueça de que nossa filha é mais esperta do que eu era.

- Foi o que eu disse a ele. - Disse Michael sorrindo. - Eu vou procurar minha noiva, divirtam-se com esse assunto tão interessante!

- Você é um irmão muito mal! - Resmungou Patrick, Michael piscou para a irmã saindo, ela apenas sorriu.

- E se ela resolver ter um namoro como nós tivemos? - Ouviu o cunhado perguntar verdadeiramente preocupado.

Lamentou ter tocado nesse assunto, sabia o quanto era doloroso para um homem imaginar que um dia um homem iria fazer com suas filhas o que ele fazia às filhas dos outros, como beija-la de maneira tão escandalosamente depravada na cozinha da sua irmã. Bateu na porta do quarto de Claudia pensando no que acontecera entre os dois na cozinha, o gosto e o calor dela ainda estavam impregnados nele.

- Entre! - Respondeu com voz de choro, ele entrou apressado, ela estava deitada com a cara no travesseiro.

- Perdoe-me! Eu fui um tolo expondo você daquele jeito, por favor, me perdoe! - Disse sentando ao lado dela na cama.

- Você não fez nada sozinho, e eu poderia ter te impedido, e esse é o problema, cada dia eu quero menos te impedir. - Resmungou sobre o travesseiro.

- "Ótimo! Que você não queira me impedir". - Pensou com um misto de alegria e tristeza. - Acho que é assim que acontece, quanto mais temos intimidade mais queremos estar juntos. Querida olhe para mim! - Ela negou, ainda de cara no travesseiro. - O Patrick acha que deveríamos fazer alguma coisa só nós dois, o que você acha?

- Sério? - Perguntou sentando, seu coração acelerou ao ver seu rosto vermelho devido ao choro, e marcado pelo travesseiro, quis abraça-la, mas levantou-se.

- Sério! - Respondeu. - "Só voltarei a abraça-la e a beija-la daquela forma depois que estivermos casados, que Deus me ajude!" - Pensou colocando as mãos nos bolsos.

- Você não é obrigado a fazer nada que não queira. - Sussurrou triste.

- E o que você acha que eu não quero fazer? - Perguntou sentando novamente e tirando o cabelo do rosto dela, devido as lágrimas seus olhos brilhavam fazendo-o lembrar da pedra do anel de noivado.

- Sair sozinho comigo, eu sei que você evita ficar muito tempo sozinho comigo justamente para evitar que passemos dos limites, mas desde que chegamos aqui você tem me evitado mais que o normal. - Sussurrou tímida.

- Desculpe-me se passei a impressão de que estava te evitando, eu sinto muito! Tudo o que eu mais quero é ficar sozinho com você, mas nós sabemos o que acontece na maioria das vezes em que ficamos sozinhos. - Disse sorrindo. - Eu sinto por ter passado essa impressão, eu tenho estado ocupado com algumas coisas, por isso estou sempre saindo com o meu pai, mas isso já acabou. - Ela o encarou intrigada.

- Entendo! - Sussurrou, ele pegou seu rosto entre as mãos.

- Claudia você está pronta para oficializarmos nosso noivado e nos casarmos imediatamente? - Perguntou rápido

- Imediatamente tipo...? - Perguntou franzindo a testa.

- Tipo, oficializamos o noivado hoje e nos casamos amanhã! - Ela o encarou boquiaberta.

- Casamento não precisa de planejamento e não sei lá mais o quê?

- É verdade, mas e se fizermos uma cerimônia simples apenas com os familiares e amigos mais próximos?

- Por mim sem problemas, mas a sua sogra vai falar um tanto, inclusive ela vai achar que estamos grávidos. - Comentou corada.

- Isso com certeza! - Concordou sorrindo, lembrando-se das acusações da sogra.

- O que exatamente você tem em mente?

- Teremos um jantar hoje na casa do meu pai, você confia em mim? - Perguntou nervoso.

- Sim! - Respondeu sorrindo, ele sorriu também.

- Tudo bem com o casamento relâmpago?

- Já tenho o vestido, mas a última prova é só amanhã à tarde.

- Eu espero até a noite. - Disse sorrindo e piscou para ela. - Arrume-se, vista um agasalho e pegue uma jaqueta ou um sobretudo extra, eu te espero na sala. - Disse pulando da cama.

- Michael! - Voltou-se para ela, ela se aproximou - Você tem certeza quanto ao nosso noivado e casamento imediato?

- Eu tenho! E você? - Perguntou encarando-a, ela o abraçou, ele a apertou delicadamente tentando não aperta-la contra si além do que o necessário, ela beijou seus lábios, deixando sua boca na dele por alguns segundos, o coração de ambos acelerando. - "Você prometeu cara, não vai quebrar a promessa minutos depois de fazê-la, não é mesmo? Acalme-se, falta pouco". - Pensou afastando-a.

- Desculpe-me! - Pediu corada.

- Não! Não! Não! - Disse exasperado pegando o rosto dela entre as mãos. - Jamais se desculpe por me beijar, eu só não quero te colocar em outra situação constrangedora como a da cozinha, geralmente quando eu começo a te beijar eu não quero parar mais, eu não tenho sido o cavalheiro que você merece. - Ela ficou ainda mais corada. - "Se você conhecesse os meus pensamentos aí sim você iria ficar escarlate". - Pensou constrangido.

- Você é sim um cavalheiro, você é sempre tão controlado e gentil! - Disse séria.

- "Se você soubesse o quanto é difícil manter minhas mãos longe de você!" - Pensou triste. - Você acha mesmo que eu sou controlado? - Ela assentiu, ele apenas sorriu ainda triste. - Eu te espero na sala. - Beijou o canto de sua boca e saiu.

🌹🌹🌹

Ele seguiu o conselho de Patrick, andaram de mãos dadas, passearam pela Broadway, mas ela não quis entrar em nenhum teatro segundo ela teria que se concentrar na peça ou no musical e tudo o que ela queria era aproveitar a companhia dele, queria se concentrar apenas nele, e para ser sincero ele também queria se concentrar apenas nela. O piquenique no Central Park foi perfeito, ele deitou de olhos fechados agradecendo a Deus pela pessoa maravilhosa que Ele havia colocado em sua vida.

Ela ficou admirando-o, ele parecia um garoto tranquilo e despreocupado de olhos fechados, sua feição era tão suave e branda que ninguém que o visse naquele momento pela primeira vez acreditaria que ele teve uma vida atormentada por fantasmas de várias espécies.

- Meu rosto está sujo? - Perguntou sorrindo, ainda de olho fechado, e mesmo sabendo que ele estava brincando, ela ficou corada. - E agora você está com as bochechas rosadas. - Disse abrindo os olhos. - Não disse! - Sentou e a puxou para perto de si e a abraçou. - Você fica linda corada. - Sussurrou no ouvido dela, provocando-lhe arrepios.

- Podemos vir aqui com a Katie antes de irmos embora? - Ele sempre se alegrava com o carinho dela para com a filha, mesmo quando fazia isso para desvia-lo de algum assunto.

- Com certeza! - Respondeu apertado-a em seus braços.

- Você gosta de patinar no gelo? - Perguntou ela de repente.

- Sim. Era meu passatempo preferido quando minha avó vinha para cá, ela sempre levava a mim e a minha irmã para patinar. - Disse distraído, as lembranças dele e da irmã patinando, ele caindo e ela cuidando dele, sempre tão atenciosa e prestativa, não importa o quanto a sua vida fora difícil a sua irmãzinha sempre estivera lá com ele e por ele.

- Quando eu estava internada aqui, todo interno tinha direito a uma vez por semana fazer um passeio turístico onde quisesse, por duas vezes eu pedi para patinar, mas desisti no meio do caminho e fui para a biblioteca, e quando voltei para o Brasil, arrependi-me de não ter patinado no gelo.

- Não seja por isso, vamos patinar no gelo. - Saltou em pé, já juntando as coisas do piquenique, ela o ajudou sorrindo.

- E vamos encontrar alguma pista aberta ao público fora de temporada?

- Tem algumas que são abertas o ano todo, podemos deixar o carro aqui, e irmos a pé, se não tiver nenhum problema para você, mas devo avisar que vamos caminhar um pouco.

- Problema nenhum. - Na verdade ela estava amando esse negócio de andar à pé, pois ele estava sempre segurando em sua mão; e assim de mãos dadas foram patinar no gelo.

Depois de alguns tombos finalmente ela conseguiu se equilibrar no patins, e segurando na mão dele o acompanhou, e perdeu totalmente a noção do tempo.

- Pronta para voltar para casa? - Perguntou algum tempo depois.

- Já? Não podemos ficar mais um pouco?

- Está tarde, e precisamos nos arrumar para o jantar.

- Claro! - Concordou murchando, ele a rodopiou e a puxou para si.

- O que foi?

- Nada! Eu gostei muito de passar o dia na sua companhia meu senhor, e gostaria de ficar um pouco mais, logo vamos embora.

- Eu amei estar na sua companhia minha senhora, e sinto muito por ter estado ocupado e não ter lhe dado a atenção devida, mas te prometo que a partir de agora a minha atenção está toda voltada para a senhora. - Disse fazendo uma reverência, ela sorriu e como sempre seu mundo se iluminou e sem pensar puxou-a e a beijou delicadamente e quando começou a esquentar as coisas ele se afastou delicadamente. - Vamos! Temos muito que andar. - Segurando na mão dela a levou para fora da pista.

Mal começaram a andar começou a chover, os dois se olharam e começaram a rir, ele a puxou e a beijou debaixo da chuva gelada, claro que a chuva gelada não impediu que ele fervesse, mas ele não esperava por isso mesmo, afastou-se dela respirando com dificuldades encostou a testa na dela e segurando firme na mão dela puxou-a e começaram a correr, e os dois gargalhavam correndo na chuva.

Chegaram no carro encharcados, tiraram os agasalhos molhados e vestiram os secos, se provocando e rindo, entraram no carro ainda nesse clima, ele ligou o aquecedor, tirou o cabelo do rosto dela.

- Está melhor? - Perguntou preocupado, ela esfregava as mãos uma na outra.

- Eu tenho certeza que a chuva daqui é mais gelada que a do Brasil. - Respondeu rindo. - Não se preocupe eu estou bem.

🌹🌹🌹

Pela milionésima vez ela se olhou no espelho, se perguntando quem era aquela estranha de sorriso bobo e olhos brilhantes, sorriu ao pensar em quantas vezes neste primeiro semestre havia se olhado no espelho e ter a impressão de estar diante de uma estranha, várias vezes, mas ao contrário do que acontecera na primeira vez, ela não se assustava mais aquela estranha era a mulher em que ela se tornara, a mulher que nascera de novo para servir à Deus.

Rodopiou na frente do espelho feliz, o vestido, presente de Michelle, longo azul celeste dava a impressão de que sua pele era mais clara, e os detalhes a deixava com um ar juvenil, o tecido fino bordado lembrava o tecido do seu vestido de noiva, franziu a testa com a coincidência da situação, mas sacudiu a cabeça deixando de lado qualquer preocupação, devido o decote canoa a manga curta deixava seus ombros um pouco exposto, passou a mão nas cicatrizes delicadas dos braços e alegrou-se por não se sentir triste por causa delas, o penteado lhe deixava elegante, Michelle era boa nisso!

- E aí está pronta? - Perguntou Michelle da porta, ela assentiu pegando a bolsa e o casaco.

Michael e Patrick as aguardavam na sala, nervosa Claudia parou assim que os viu, era a primeira vez que o via de terno e ele estava simplesmente deslumbrante; Patrick foi à esposa e Michael ficou parado olhando-a de maneira estranha, constrangida ela abaixou a cabeça.

- "Não sei onde eu estava com a cabeça que me deixei levar pela Michelle, eu sabia que esse vestido e esse cabelo eram demais!" - Pensou frustrada.

O coração dele quase saltou pela boca, ela simplesmente estava maravilhosa, ele compreendia que o vestido merecia um penteado elaborado, mas a vontade dele era de soltar seus cabelos e ver suas ondas em cascata caindo em suas costas, se comportando como o bom rapaz que prometera ao cunhado que seria, foi até ela e levantou sua cabeça, olhando-a nos olhos, sorriu e a abraçou.

- Você está linda! - Sussurrou no ouvido dela, sentiu-a tremer em seus braços e a apertou um pouco mais.

- Você também está muito bonito. - Ele sorriu em seu pescoço e se afastou beijando sua testa.

- Vamos! - Chamou Michelle ao lado deles, ele ofereceu-lhe o braço e sorrindo ela o aceitou e seguiram os outros. No prédio não foram para o apartamento do Stivie como ela imaginara, ela se aproximou.

- Pensei que fôssemos jantar no apartamento do seu pai! - Sussurrou.

- Desculpe-me, se não me expressei direito, vamos jantar no salão de festas. - Ela franziu a testa, em silêncio seguiu os dois que empurraram uma porta e entraram, antes de entrar atrás do casal Michael parou virando-a para ele.

- Claudia, você sabe o quanto eu te amo, não sabe? - Ela assentiu sorrindo, ele sorriu nervoso. - Quero que você saiba que a sua vontade é a minha prioridade neste momento, tudo o que eu planejei foi pensando em nós dois, mas quero que você saiba que a decisão final é sua; tudo o que eu quero é que você seja feliz, e eu ficarei muito feliz se você for feliz ao meu lado, mas se você preferir não estar ao meu lado... - Ela o silenciou com o indicador.

- Eu sou feliz ao seu lado. E você também sabe o quanto eu também te amo, não sabe? - Ele assentiu. - Não tem a menor chance de eu querer outra coisa nesta terra que não seja estar ao seu lado.

- Obrigado! Mas não esqueça, você não é obrigada a nada, tudo o que você decidir que seja para o seu melhor. - Beijou-a de leve nos lábios, e segurando-a pela mão empurrou a porta e entrou.

Claudia parou chocada, não saberia dizer em que momento as lágrimas começaram a descer por seu rosto, nem porque, a única coisa em que pensava, era que jamais poderia pensar em nada para a vida dela que superasse o que Deus tinha para ela, virou-se para o homem ao seu lado e o abraçou confusa, no entanto imensamente feliz, não fazia ideia do todos faziam ali, mas de uma coisa ela sabia, Deus estava ali cuidando de cada detalhe.

- Eu te amo, e seja lá o que você tenha planejado para essa noite, eu tenho certeza que aceitarei e serei muito feliz, principalmente porque estaremos um ao lado do outro enquanto Deus assim o permitir e nos guiar para onde Ele quiser.

- Deus sempre está conosco, onde quer que estejamos e como sempre Ele tem o melhor para nós, você é o melhor desta terra para mim minha amada. Eu também te amo. - Abraçou-a.

Ela beijou na bochecha dele e sorrindo segurou em sua mão e juntos foram cumprimentar a família e os amigos que não se moveram até eles se dirigirem a eles. Era muito bom ter uma família para amar e saber que era amada por ela e ter amigos queridos e especiais que viajavam só para prestigia-la, fosse no que fosse, olhou para o homem ao seu lado mais uma vez tentando decifrar o que estava aprontando, mas ele apenas sorria. Dona Marta foi a primeira a chegar até eles, e para surpresa de Claudia ela abraçou o Michael primeiro, arqueando a sobrancelha ela sorriu e abraçou o pai.

- Que bom tê-los aqui! - Disse ao pai. - O que deu na mamãe? - Sussurrou no ouvido dele.

- Você se prepare, já reparou como ela puxa o saco do Hércules? - Claudia sorriu. - Pois é, eu acho que o seu noivo caiu nas graças dela, agora se prepare!

- Eita nós! - Disse sorrindo se afastando do pai, pois a mãe estava tocando-lhe o ombro, o pai afastou-se piscando para a filha.

- Estou muito feliz por você minha filha! - Disse abraçando-a. - Seja muito feliz minha filhinha amada!

- Obrigada mamãe! - Disse às lágrimas. - A senhora sabe o quanto é importante para mim que a senhora aceite o Michael.

- Eu sei querida! Você sabe sua mãe às vezes é meio cabeça dura.

- Às vezes? - Perguntou Carla ao seu lado, passando o braço no pescoço da mãe. - Cabeça dura deveria ser o seu nome do meio. - Disse beijando a bochecha dela.

- O respeito acabou mesmo, as filhas casam e pensam que não precisam mais das mães, e quando engravidam então... - Claudia arregalou os olhos, e Carla interrompeu a mãe.

- Mamãe a senhora prometeu. - As duas olharam em volta e Hércules estava entretido conversando com Michael.

- Vocês duas estão monopolizando a anfitriã da festa, as pessoas querem cumprimenta-la. - Disse Mariana abraçando Claudia. - Você está linda mana!

- Obrigada! - Estava emocionada e feliz. Carla a puxou para um abraço.

- Você está grávida? - Perguntou radiante.

- Sim. Ainda não falei com o Hércules, então... - Sugeriu encarando a irmã.

- Não se preocupe! Ele vai ficar muito feliz. - Tornou a abraçar a irmã. - Eu estou feliz, eu sei que vocês serão pais maravilhosos.

- Estou apavorada! - Retrucou alarmada.

Não foi possível continuar com o assunto, as pessoas a cercaram e nos minutos seguintes, ela sorriu e chorou, era incrível como era possível chorar por estar feliz. Todos tomaram seus assentos, o jantar foi servido, a sobremesa um espetáculo e ela se perguntiu pela enésima vez o que sua família e amigos estavam fazendo ali, inquieta foi ao banheiro e andava de um lado para o outro quando Luciana entrou e pegou em suas mãos.

- Ei o que foi? - Perguntou preocupada.

- Eu não sei o porquê disso tudo e de repente me deu uma inquietação! - Disse aflita.

- Pois aquieta esse seu coração, é possível o Mike fazer qualquer coisa que possa te ofender? Não é ele o escolhido de Deus para você? - Perguntou sorrindo.

- Verdade! Estou tão feliz por você estar aqui. - Disse puxando-a para um abraço.

- Agora vamos voltar, a sua noite ainda não terminou! - As duas voltaram para a mesa, mas as pessoas estavam dispersas conversando e rindo, ela ficou sem saber para onde ir, até sentir a mão de Michael em seu ombro.

- Pode me acompanhar minha amada? - Perguntou sorrindo, ela apenas sorriu pegando na mão estendida. - Pronta para casar comigo? - Ela parou de repente o coração acelerado, ele também parou olhando-a sério.

- Você disse que esperava até amanhã a noite. - Retrucou nervosa, e ele colocou a mão no peito dramático.

- Graças a Deus! Por um momento eu pensei que você havia desistido. - Respirou exagerado, então ficou sério e beijou sua testa. - Hoje eu vou apenas pedir a bênção dos nossos pais para o nosso casamento, pois como você me lembrou uma vez você tem dois pais e uma mãe que vale por três pais, e ainda tem o meu pai que te ama como a uma filha.

- Eu não disse que minha mãe vale por três pais! - Disse sorrindo, ele a abraçou e fez um sinal para a irmã, só então Claudia percebeu que todos olhavam para eles, ela abaixou a cabeça corada, ele pegou em seu queixo levantando sua cabeça, contornou seu rosto com o polegar fazendo-a ficar mais corada. - Está todo mundo olhando para nós, Michael! - Sussurrou.

- Não tem como não olhar, você é linda!

- Papai! - Chamou Katherine. Ambos se viraram para a menina que entregou um microfone para cada um deles e os abraçou. - Está na hora!

Katherine sentou ao lado da tia sorrindo, Claudia estava uma pilha de nervos apertou a mão do noivo encarando todos aqueles rostos sorridentes, obviamente ela era a única pessoa que não sabia o que estava acontecendo ali, ele apertou a mão dela delicadamente e ela relaxou.

- Boa noite a todos, e muito obrigado por todos compreenderem o motivo desse evento não acontecer no Brasil e aceitarem o meu convite, feito em meu nome e em nome da minha noiva, - Ele se virou para ela. - lamento noiva por ter mantido tudo isso em segredo, na verdade eu queria que fosse uma surpresa, mas não sou muito bom em esconder as coisas de você, por isso acabei me entregando.

- Pois eu acho que você conseguiu esconder tudo isso muito bem, por que eu ainda não sei o que está acontecendo! - Respondeu sorrindo.

- Amada de minha alma, você é o motivo de estarmos aqui. Tendo Deus e minha filha como testemunhas você aceitou se casar comigo, me fazendo o homem mais feliz desta terra, e aqui e agora diante dos nossos familiares e amigos, eu te pergunto você aceita se casar comigo na próxima sexta-feira? - Ela sorriu.

- "Ele falava mesmo sério sobre esse negócio de casamento relâmpago"! - Pensou nervosa. - Próxima sexta-feira? Depois de amanhã? - Perguntou tensa, ele se aproximou.

- Melhor que amanhã, não? - Sussurrou em seu ouvido deixando-a corada e nervosa, ela se aproximou dele.

- Muito melhor com certeza! - Sussurrou também no ouvido dele, ele sorriu e ela se rendeu, aquele sorriso a fazia concordar com tudo, ela recuperou a compostura e disse. - Eu tenho quantas horas, para preparar o casamento? - Ele olhou o relógio.

- Menos de quarenta e oito horas e mais de vinte e quatro. - Respondeu sorrindo.

- Ninguém poderá dizer que ele não me deu nenhum tempo. - Disse e todos riram. - Confio plenamente no seu bom senso, ou na minha total falta de bom senso não tenho certeza, mas com certeza, sim eu aceito me casar contigo na próxima sexta-feira.

Ele a pegou pela cintura e rodopiou com ela, os dois rindo e os convidados aplaudindo. Ele a pôs no chão e beijou sua testa, e Michelle entregou- lhe um violão, ele sorriu dedilhando o violão.

- "Quando Deus fez você"! - Disse olhando nos olhos dela, e começou a cantar, When God made you.

Its always been a mystery to me,
How two hearts can come together,
And love can last forever.
Now that I have found you I believe,
That a miracle has come when God sends the perfect one.
Now gone are all my questions about why,
And i've never been so sure of anything in my life

Oh I wonder what God was thinking, when he created you.
I wonder if He knew everything I would need,
Because he made all my dreams come true.
When God made you, He must have been thinking about me...

Claudia se conteve ao máximo que pôde enquanto o ouvia cantar, a música era linda e especial, ela não se aguentou e chorou como uma criança, Deus foi imensamente misericordioso e bondoso com ela, ele terminou de cantar e continuou a olhar nos olhos dela, e em meio às lágrimas ela o abraçou.

- "Obrigada meu Deus por jamais me abandonar, e mesmo eu sendo pecadora e falha, defeituosa e estragada, ainda assim o Senhor me ama e cuida de mim, mesmo eu Te ignorando o Senhor sempre esteve ao meu lado, obrigada Deus. Oh, Senhor! esteja sempre conosco, segure em nossas mãos, e não nos deixe cair, pois sei que assim sempre estaremos juntos e bem. O Senhor me ama, por isso eu te amo, logo sou capaz de amar àquele que o Senhor preparou para mim, graças eu te dou Senhor". - Pensou embriagada pelas emoções.

- Senhor Pablo, senhor Sérgio, dona Marta, papai, vocês poderiam nos dar suas bênçãos? - Emocionados os quatro se aproximaram, cada um deles os abençoou, e desejaram que eles fossem felizes. E todos saíram de seus lugares para cumprimentar os noivos.

Claudia soube que todos os convidados estavam hospedados na casa em que Michelle e Michael haviam nascido e crescido. Casa esta que ela não conhecia ainda, aliás, ela nem sabia que existia até aquela noite. Naquela noite quando ela se deitou para dormir e descansar para o seu casamento, ela estava excitada e feliz não conseguiu dormir só pensando no que faria com menos de quarenta e oito horas para preparar um casamento, logo ela que não tinha tinha nenhuma noção de preparativos para casamento!

Continua...

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