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41 - Posso todas as coisas nAquele que me fortalece.

O pastor olhava sério para Michael, quando este terminou seu relato sobre a nova colega de trabalho.

- E ela compartilha da sua fé? - Perguntou enigmático.

- Eu não tenho certeza, mais me parece que não. - Respondeu inquieto, sabia exatamente o que o pastor iria falar, vira aquilo acontecer com a Victória e a Sarah.

- Você sabe que nenhum relacionamento funciona havendo julgo desigual. Como poderão andar juntos, se um quer ir para a direita e o outro para a esquerda? - Perguntou gentilmente.

- Eu sei. Mas eu sei também que...

- Não queira trazê-la para a igreja por você. - Interrompeu-o ofendido.

- Eu jamais faria isso! - Respondeu no mesmo tom. - Mas eu sei também que ela pode mudar a direção dela, já vimos isso acontecer.

- Ou você mudar a sua direção por ela, como também já vimos acontecer. - Sussurrou erguendo as mãos quando Michael tentou falar. - Não diga que isso jamais vai acontecer, porque você não tem nenhum controle sobre o futuro. E voltando às suas amigas, Vick e Sarah tiveram sorte, o grupo Barcelos, sempre estiveram envolvidos com as obras da igreja, e os dois irmãos sabiam da importância de Deus em suas vidas, eles não começaram a frequentar a igreja por causa delas. - Argumentou o pastor, autoritário.

Não era bem assim, que Michael lembrava da história, mas ele não iria falar mal dos amigos pelas costas.

- Eu entendo e sei que o senhor tem razão, antes de conquista-la para mim, eu preciso conquista-la para Deus, e é por isso que eu estou aqui, antes de eu falar com ela sobre os meus sentimentos, eu vim falar com o senhor porque eu temo meter os pés pelas mãos e fazer bobagens. Eu nunca quis tanto uma mulher como eu a quero, nem mesmo a mãe da minha filha, e na época eu não tinha o menor controle sobre os meus harmônios! - Argumentou sério.

- A paixão já fez muitos homens perder a salvação meu querido, e você sabe que eu sou uma das pessoas que mais tem orado para que você se interesse por uma boa mulher, mas olhe ao seu redor a igreja está cheia de mulheres virtuosas, só esperando que você enxergue alguma delas. A minha filha por exemplo, eu ficaria feliz com a união de vocês, mesmo você tendo um passado com uma filha e tudo o mais, e que minha filha esteja se guardando para o casamento, ainda assim você é o genro que me agradaria o coração. Por que você não deixa Deus te preparar a mulher que agrada ao coração dEle? Não se apegue meu filho à paixão física, você já viveu um casamento assim, e sabe qual foi o resultado.

Michael abaixou a cabeça, talvez não tenha sido uma boa ideia falar com o pastor; Everaldo havia comentado que ele tinha esperança em um possível romance entre ele e sua filha, mas Michael não levou a sério, pensou que fosse implicância do amigo.

- Eu sinto muito pastor, mas o que eu sinto pela Claudia...

- Claudia? - Perguntou interrompendo-o, Michael franziu a testa.

- Sim, algum problema? - Desafiou.

Essa conversa não estava saindo como ele imaginara, claro que ele sabia que não seria uma conversa fácil, o pastor não era favorável ao relacionamento dos membros da sua igreja nem com os membros de outras denominações evangélicas, imagine então com alguém que ele não sabia se ao menos frequentava uma igreja? Mas também não esperava essa atitude fria e distante, ele só precisava de apoio, de orientação e oração! Ele não era mais uma criança tola, como era quando se envolvera com a Lauren.

- Você sabe o que significa o nome Claudia? - Michael mudou de cor diante de tal pergunta.

- Sim pastor, eu sei qual e o significado o que isso tem haver? - Perguntou rude.

- Vejo que esta mulher já está te transformando, cuidado meu querido, o inimigo disfarça-se em anjo de luz, não quero vê-lo se perdendo por caminhos tortuosos. O que você sabe sobre essa mulher? - Michael suspirou.

- Não muito, como eu disse ela é novata e é muito reservada. - Respondeu sem jeito.

- Você sabe o quanto o nome diz sobre uma pessoa, não foi sem propósito a luta de Jacó com o anjo, para que este o abençoasse, e quando ele recebeu a bênção recebeu também um novo nome.

- A maioria das pessoas, escolhem os nomes dos filhos, porque acha bonito, nem todo mundo tem o cuidado de verificar significados de nomes, antes de pôr nos filhos.

- Eu sei meu filho que você quer justificar essa mulher, mas nada sabemos sobre ela, e eu sei que Deus tem o melhor reservado para você.

- Eu também creio nisso. - Disse levantando-se. - Eu preciso ir, obrigado pastor, eu ficarei atento, e orarei para que Deus me mostre a direção.

- O pior defeito não é o físico meu filho, é o da alma, e você não sabe quais defeitos ela carrega na alma. - Disse o pastor suavemente.

- Se for assim pastor, eu ficarei sozinho o resto da minha vida, ou o senhor esqueceu de todos os defeitos que eu carrego na minha alma? - Perguntou cético.

- Mike...

- Por favor, pastor! Eu preciso mesmo ir. Desculpe-me por incomoda-lo no seu horário de almoço.

- Não foi nenhum incomodo, por que não almoça conosco? Todos ficaremos felizes com a sua companhia. - Disse sorrindo.

- Deixa para uma próxima vez, até mais pastor. - Disse saindo, o pastor o acompanhou até a saída da igreja.

- Nos veremos a noite na reunião dos Gideões? - Perguntou o pastor sorrindo.

- Infelizmente não, hoje é o dia do jantar dos amigos. - Respondeu esperando a crítica.

- Vocês ainda fazem isso? Pensei que já haviam parado com isso. - Censurou. - Vocês deveriam trazer o Artur para a igreja, e não faltar aos eventos da igreja para jantar fora, em comemoração a uma quase tragédia.

Michael sacudiu a cabeça, não iria voltar a este assunto com o pastor, todo mês ele reclamava com todos eles a mesma coisa. Todo dia dez de cada mês eles saíam para jantar, para comemorar o dia em que Deus os colocara naquele acidente que os unira, saíam para jantar os seis, ele e o Artur os eternos solteirões, a Victória e o Eduardo, o Everaldo e a Sarah.

Foi em um destes jantares que os irmãos pediram suas esposas em casamento; que Sarah chorou por não conseguir engravidar, e todos choraram com ela; se alegraram quando o pai de Michael se converteu, e o confortaram quando o mesmo se entregou para a polícia; eles confortaram e apoiaram o irmão do Artur quando a namorada de infância o abandonara e se casara com outro; esse jantar mensal era importante para eles, mesmo que estivessem sempre juntos, as coisas realmente importantes eram guardadas para este jantar quando estavam todos juntos, não era apenas um encontro entre amigos, era um encontro para refletir sobre suas vidas, e buscar ajuda uns para os outros, e refletir que mesmo nas tragédias Deus sempre colocava pessoas que lhes ajudariam a mantê-se de pé e manter a fé nEle intacta.

Estava tenso, enquanto dirigia para casa, esperava outra atitude do pastor e sentir que ele havia demonstrado má vontade com a situação dele, o deixou mais abalado do que gostaria, como cristão ele foi ensinado a obedecer autoridades, e ele estava em dúvida se o pastor realmente havia sido desagradável em relação à Claudia, ou se era um mecanismo de defesa que ele estava acionando porque o pastor não aprovava sua possível relação com ela.

- "Senhor meu Deus, seja o Senhor comigo, para que eu não me perca por orgulho ou teimosia, dê-me discernimento para que eu compreenda o que provêm de Ti. Que os meus sentimentos pela Claudia não me impeça de fazer a Sua Vontade; eu sei que o coração é traiçoeiro e enganador, não me deixe ser enganado pelo meu Senhor seja o Senhor a me orientar, e que o Senhor cuide dela, e que se ela entregue em Suas Sábias Mãos, e que tenha o prazer de te seguir, e fazer a Tua Vontade. Se não for ela aquela que o Senhor está preparando para mim, que o Senhor prepare o meu coração, e me dê sabedoria para que eu continue a Te honrar. Seja o Senhor com ela também, eu tenho percebido que os olhos dela perderam aquele vazio e tristeza que eu senti a primeira vez em que a vi, e eu te agradeço Senhor, e oro para que o Senhor continue a cuidar dela. Obrigado, Senhor! Por estar comigo, e ser misericordioso. O Senhor conhece o desejo do meu coração, mas eu te peço Senhor, em nome de Jesus, o seu Unigênito que a Sua Vontade se cumpra na minha vida, a Sua graça me basta, e que sempre seja assim, para a Honra e a Glória do Seu Nome, amém". - Orou a caminho de casa.

Tomou um banho rápido e correu para a cozinha para preparar alguma coisa para comer, mas graças a Deus dona Neuza tinha tirado sua comida.

- Pode mastigar a comida, você ainda tem tempo. - Disse ela sorrindo, depois de dizer que a família estava em seus quartos, e Patrick ainda não voltara, desde cedo.

- Eu ainda quero falar com a Katie. Como ela estava no almoço? - Perguntou preocupado.

- O Artur almoçou aqui, você sabe como ele é com ela, então ela não teve muito tempo para ficar pensando no que aquela senhora fez. - Disse ressentida.

Ele pedira ao Artur para levar a filha para casa, já que iria falar com o pastor. Porém se arrependera de não ter ficado com ela, a deixara sozinha em um momento de tristeza, e de nada adiantou voltou mais confuso do que estava antes, pois agora tinha novas dúvidas. Estava lavando a louça quando Lauren entrou na cozinha.

- Como você está? - Perguntou pegando uma chaleira.

- Estou bem!

- Então a conversa com o pastor foi proveitosa. - Afirmou sorrindo, ele franziu a testa. - Ou não? - Perguntou imitando-o.

- Não foi bem como eu imaginava. Acho que é melhor eu visitar minha avó, ela saberá me aconselhar. - Refletiu se virando para a ex-mulher.

- Com certeza ela saberá, e vai gostar muito da sua visita, tem quanto tempo que você e Katie não vê sua avó?

- Estivemos com ela no mês de julho, e falo com ela toda semana. Aliás quero te agradecer, por ter feito a ponte entre ela e o meu pai, ontem quando ele falou nela, senti carinho da parte dele, e a relação deles dois era algo que me preocupava.

- Na verdade a mágica quem fez foi o Patrick, eu só o convenci a visita-la. - Disse constrangida colocando água quente na xícara.

- Pois é, se você não o tivesse convencido a ir, não seria possível o Pat fizer a mágica dele. - Ela ficou corada, e ele sentiu-se mal, pois ela não estava acostumada a receber elogios ou agradecimentos do ex-marido e agora enteado.

- Que tal todos nós irmos pra lá na semana santa? Eu acho que consigo uns dois dias de folga, e Katie não se prejudicará por faltar dois dias de aula, o que você acha? - Ela o encarou eufórica.

- Eu acho ótimo! - Disse sorrindo. - Eu posso falar logo para o seu pai, ou você quer falar? - Perguntou.

- Pode falar. - Disse sorrindo, ela pôs as xícaras na bandeja.

- Mike você se importa se a Katie faltar ao espanhol hoje? - Perguntou.

- Não, acho que é até bom ela ficar em casa hoje. - Disse chateado.

- Sabe o que eu não entendo? - Perguntou se aproximando dele, ele a encarou confuso. - Por que você não processou aquela mulher por assédio?

- Porque a única pessoa que se machucaria com essa história seria o João, e eu prometi a ele.

- Você prometeu não humilhar o homem que ensinou a filha dele a humilhar a nossa filha? Está difícil de acompanhar Mike! - Retrucou irritada.

- O João não é uma má pessoa, ele só está confuso eu compreendo a situação dele.

- Ah, faça-me o favor! - Reclamou saindo.

- Chá? Agora você toma chá? - Perguntou intrigado.

- Tomo, mas este é para o seu pai, ele está com a cabeça doendo.

- Estão precisando de alguma coisa? - Perguntou preocupado, ela se virou para ele.

- Não. É só enxaqueca, você sabe como ele fica.

- Sei! Mas se precisar de alguma coisa é só pedir para a dona Neuza ou me ligar. - Disse sério.

- Eu sei, obrigada! Mike, eu entendo o respeito que você tem pelo João, e o quanto você é grato por tudo o que ele fez por você e pela Katie, mas da próxima vez que qualquer um daquela família fizer qualquer coisa contra a minha filha, eu me encontrarei com o casal vinte nos tribunais. - Disse séria saindo da cozinha.

Ele respirou fundo, sabia que ela tinha razão, e isso o deixava frustrado. Foi até o quarto da filha, encontrou-a sentada na cama com uma cesta.

- Uau! Alguém ganhou uma bela cesta! - Disse beijando-a na testa.

- Oi papai! - A menina sorriu feliz.

- Foi sua mãe ou o Artur que te deu a cesta? - Perguntou sentando ao lado da filha que negou. - Seu avô? - Perguntou piscando.

- Também não, foi a tia Claudia. Ela soube do buquê que eu levei e... Bem o senhor sabe, ela me disse que lamentava não ter recebido o buquê, e que estava muito feliz por eu ter pensado nela e me pediu para eu não ficar triste.

Ele ficou surpreso e emocionado, por ela ter procurado a filha, e a ter confortado, mas isso também o preocupava, se a Cristina dissesse a mãe que Claudia estava dando um tratamento especial à filha dele, ela iria ter problemas maiores do que se tivesse quebrado o braço dela.

- A Cristina não falou nada da cesta? - Perguntou cauteloso.

- Ela não viu. Quando eu saí da sala a tia Claudia me esperava na porta pra falar comigo, e quando o tio Artur foi me pegar ela perguntou a ele se não poderíamos passar na sorveteria, e ele claro que disse que não, porque se eu não almoçasse o senhor colocaria ele de castigo.

- Não! Ele não disse isso? - Perguntou rindo.

- Disse! E ela disse que o senhor teria razão se fizesse isso, mas ela só queria me dar um mimo, e fomos até lá e ela montou essa cesta pra mim. Ela me disse que não poderia me dar a cesta na escola, porque isso causaria problemas pra mim e para o senhor.

- Ela tem razão. Não vamos caçar mais problemas do que os que já temos, não é mesmo? - Perguntou abraçando-a.

- Sim papai. Olha que ursinho mais lindo! E os bombons são os meus preferidos, claro que tive que prometer que não comeria tudo de uma vez, e nem sem supervisão.

- Isso é muito bom. Agora o papai tem que voltar para o trabalho já estou atrasado, até mais minha filha. - Disse levantando-se. - Ah, e hoje você não irá para o espanhol, ficará a tarde livre com a sua mãe. - Ela assentiu distraída.

- Papai, por que o senhor não chama a tia Claudia para o jantar de hoje! - Sugeriu quando o pai alcançava a porta, ele voltou lentamente para ela.

- Porque o jantar de hoje é um pouquinho reservado, você sabe disso.

- Sim, eu sei! Mas ela conhece todos que estarão no jantar.

- Hoje não princesa, quem sabe outro dia! - Piscou pra ela e saiu do quarto.

Continua...

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