37 - Todos tropeçamos em muitas coisas.
Michael, Claudia e Stivie encontraram todos esperando, Claudia franziu a testa ao ver a irmã conversando animadamente com a Raquel.
- Boa noite. - Disseram os três.
E todos responderam animados. Katherine abraçou o pai, Stivie abraçou Carla e Hércules, e Lauren beijou os lábios do esposo e abraçou a Claudia.
- Oh, querida! Quero um momento só nosso, precisamos combinar, sinto saudades suas. - Disse Lauren ainda abraçada na amiga.
- Também sinto saudades suas. Quando você vai embora? - Claudia perguntou se afastando do abraço, sorrindo ao ver a amiga tão bem!
- Domingo. Que tal sairmos no sábado?
- Tenho um compromisso para as dezenove horas, mas estou livre o dia inteiro.
- Ótimo! Almoço no sábado, e tarde das meninas, o que você acha? - Disse sentando ao lado do esposo. Claudia assentiu sorrindo.
- Eu acho ótimo! - Respondeu observando os lugares vagos.
Katie correu e sentou ao lado de Patrick, deixando dois lugares vagos um do lado do outro, Claudia olhou para Michael de cenho franzido, ele apenas deu se ombro sorrindo, e puxou a cadeira para ela.
- Senhorita! - Disse galanteador, sorridente ela assentiu e sentou. - E então como como cantaremos? - Perguntou sentando ao lado dela.
Claudia ficando de frente para a irmã, que se abanou sorrindo, e piscou para a irmã deixando-a corada, Carla escondeu o rosto no peito do esposo rindo ainda mais.
- Bem como vocês chegaram atrasados, nós vamos apenas comunicar a vocês como fizemos as divisões, cantaremos em dupla, sendo que dessa vez por ser a primeira do casal, a Carla e o Hércules, não cantarão, e as duplas já foram formadas.
- Formadas como? Eu acabei de chegar? - Perguntou Stivie sorrindo.
- Você obviamente fará dupla com a sua esposa. E o Mike obviamente... - Silenciou-se fazendo suspense.
- Obviamente eu farei dupla com a minha filha. - Concluiu frustrado, olhando de cara feia para o amigo, todos riram menos ele e Claudia.
- Desculpa papai, mas obviamente que não! Eu farei dupla com o meu tio Patrick, até já ensaiamos. - Disse Katherine sorrindo.
- Até tu Brutus! - Disse Michael dramático pondo a mão no coração. - Todos caíram na risada.
- Bem, Vick você diga como ficou as duplas, e escolham as músicas, por favor! Claudia eu poderia falar com você em particular por um momento?
- Claro! - Respondeu ficando de pé, e Artur imitou-a, guiando-a até uma mesa afastada, puxou a cadeira pra ela, e sentou na frente dela.
- Claudia, em primeiro lugar espero que você não esteja chateado por eu ter chamado eles. - Começou nervoso.
- Não estou chateada. - Disse sorrindo.
- Que bom. Segundo eu preciso te confessar uma coisa, mas antes disso eu preciso que você me prometa que vai se concentrar no Artur que está aqui na sua frente, que vai lembrar que este sou eu agora, aquele boçal da faculdade não existe mais, e aquele idiota da pizzaria naquela noite, eu nem sei o que te dizer, porque eu realmente não sei o que deu em mim naquela noite. Eu te vi e fiquei envergonhado, as únicas pessoas que me deixam envergonhado é o Mike e a Vick, eu acho que fiquei zangado por você me fazer sentir assim também.
- Mas por que eu você ficaria envergonhado comigo? - Perguntou confusa.
- Lembra quando eu me aproximei de você na faculdade? - Perguntou sério.
- Sim, você fingiu ser meu amigo. - Respondeu constrangida.
- Na verdade foi um pouquinho pior que isso. - Disse envergonhado. Ela ergueu a sobrancelha. - Lembra que o Roberto também tentou se aproximar de você?
- Seu melhor amigo na época. - Disse entredente, ela detestava aquele rapaz, ele conseguia ser pior do que o Artur, pelo menos foi o que ela pensou na época. - E então qual era o problema com a Roberto? - Perguntou já imaginando o que seria, inclinou-se séria na direção dele.
- Nós apostamos quem conquistaria você. - Ele falou tão baixo que se ela não estivesse tão próxima, não teria ouvido. Ela se afastou devagar.
- "Você sabe que eu era muito otário naquela época, e quando o Roberto fez a sugestão eu achei interessante, e aceitei na hora, e admito que você ter permitido que eu me aproximasse me fez feliz, você era instigante e quando eu percebi que o tiro havia saído pela culatra e eu quis te humilhar". - Continuou ele constrangido.
- Por que você está me contando isso agora? - Perguntou em um fio de voz.
- Porque eu sou seu amigo, e quero que você seja minha amiga também, e se tem uma coisa que eu aprendi depois que tive amigos de verdade, é que amigos não escondem coisas sérias uns dos outros, e eu não quero ficar com a sensação de que enganei você outra vez.
- Entendo! E o que você quis dizer com 'o tiro saiu pela culatra'? - Perguntou tranquilamente.
- Eu me apaixonei por você. E não tive coragem de assumir que estava apaixonado pela 'estranha super dotada', desculpe, mas você sabe que todos chamávamos você assim. - Disse ele erguendo as mãos, ela sorriu assentindo.
- E não passou pela sua cabeça, que se você tivesse assumido que estava apaixonado por mim, talvez você tivesse conseguido o que queria? - Perguntou erguendo uma sobrancelha.
- Não! Eu não teria conseguido o que eu queria com você naquela época, pelo mesmo motivo que eu não vou conseguir agora. Você não sente o mesmo por mim, e nunca sentiu. - Ela abaixou a cabeça, com o indicador no queixo dela, ele levantou-lhe o rosto olhando-a no olhos. - Talvez se naquela época eu tivesse a sabedoria que eu tenho hoje, e os amigos que eu tenho para me ajudar, talvez eu não tivesse estragado tudo como eu estraguei, e tivéssemos nos tornado bons amigos, mas não tenho a ilusão que eu a teria conquistado. - Disse melancólico.
Ela suspirou, detestava assumir, mas ele tinha razão, ela não teria cedido, por mais que ele fosse lindo, e tivesse o sorriso mais cativante que ela conhecera até conhecer o Michael. Sentiu uma fisgada no peito ao pensar nele, e fechou os olhos se concentrando em Artur.
- Desculpe-me por isso. Acho que eu não era fácil naquela época. - Desculpou tímida, ele gargalhou chamando a atenção das pessoas, mas ele as ignorou.
- Você era difícil? - Perguntou ainda rindo. - Eu era difícil. Nem sei se tem adjetivo para o que você era naquela época. - Ela sorriu tímida.
- Eu sei. Eu era estranha mesmo. - Concordou sorrindo, mas ficando logo séria apoiou os braços na mesa. - Artur por que você ficava me chamando de assexuada? Aquilo era horrível! - Disse ressentida.
- Perdoe-me por isso! Mas como eu disse eu queria mesmo magoar você, humilha-la, por me fazer desejar a única garota que aparentemente nunca iria se interessar por mim. - Disse sério engolindo seco.
- Eu também tenho uma coisa para te confessar, duas para ser mais exata. A primeira é que eu permiti que você se aproximasse de mim por dois motivos. Primeiro, porque eu achava você o rapaz mais lindo daquela faculdade, e segundo, porque quando você chegou perto, eu pensei que talvez você pudesse me ajudar a exorcizar os meus fantasmas, e de certo modo você me ajudou, me fez entender que se eu quisesse me livrar dos meus fantasmas, eu teria que fazer isso sozinha. - Ela se aproximou dele, e ele também se aproximou com seus rostos quase se tocando ela sorriu triste.
- A segunda coisa, o Roberto me contou da aposta. - Foi a vez dele se afastar, branco como papel. - Obrigada por me contar. Eu esperei que você me contasse na época, mas você não contou, e ainda começou a me tratar mal. - Comentou ressentida.
- Filho de uma vaca! - Disse em um tom alterado. Ela pegou em sua mão.
- Acalme-se! Eu fico feliz por você ser meu amigo, e me dizer a verdade, claro que na época foi horrível, eu acreditei mesmo que você quisesse ser meu amigo, e admito que se você tivesse entrado em outro momento da minha vida e não agora, você não teria a menor chance! - Disse sorrindo.
- Você ainda é reservada, mas está diferente, está mais comunicativa, tem um brilho no olhar que não havia antes. - Disse pensativo. - Aliás naquela noite na pizzaria, seu olhar ainda era o mesmo olhar da faculdade, frio e duro, igual a pedra preciosa da mesma cor.
- Muita coisa mudou aqui dentro, e aqui. - Respondeu apontando ao coração e a cabeça. - Quero que sejamos amigos, e espero que você seja sincero comigo, mas se não der certo, eu sei que não será culpa minha.
- Claro que não! Se eu fosse idiota o bastante para não ter aprendido nada e ainda cometer os mesmos erros estúpidos, seria tudo 'minha máxima culpa'. - Disse sorrindo apesar de triste.
- Obrigada, por falar comigo e não me deixar ficar com aquela impressão horrorosa sobre você, gosto que sejamos amigos. - Disse sorrindo.
- Pena que para você, eu não sou o rapaz mais lindo do trabalho. - Disse deitando a cabeça na mesa. Sorrindo ela passou a mão nos cabelos dele.
- E quem te disse que para mim você não é o rapaz mais lindo do trabalho? - Perguntou delicadamente.
- Meus olhos. - Disse levantando um pouco a cabeça. - Eu vejo os seus olhares para o Mike, desculpe-me por ter sido meio lento. - Disse sorrindo, e ela tirou a mão da cabeça dele corando.
- Não faço ideia do que você está falando! - Disse cruzando os braços, ele endireitou-se na cadeira.
- Sério? - Perguntou também cruzando os braços, ainda com o sorriso no rosto. - Diga-me sem pensar, e não vale mentir. Qual a cor da camisa do Mike? - Ela colocou a testa na mesa.
- Não vou responder! - Disse com a voz abafada pelo riso.
- Não senhora, e eu quero a verdade. - Ela levantou a cabeça.
- Isso não é justo, ele está com a roupa que estava no trabalho. - Disse com um sorriso.
- Sério? E qual era a cor da camisa que eu estava no trabalho? - Perguntou sério.
- Vamos voltar para a mesa. Não quero mais brincar disso. - Respondeu também ficando séria.
- Querida, você não lembra a cor da minha camisa, você não sabe a cor da camisa do Stivie, ou do seu cunhado, nem da roupa que a Lauren está vestida, mas você sabe a cor da camisa do Mike, da calça, do tênis, eu tenho certeza que você percebe até quando ele não faz a barba, que o cabelo dele está grande, ou ele cortou. - Concluiu em um fio de voz. - É por isso que eu sei que eu jamais tive a menor chance com você, você nunca me olhou como você olha para ele. - Ele riu alto. - Você está vermelha.
- Se hipoteticamente claro, eu lembrasse que a camisa dele é vinho, e que a camiseta que ele usou hoje pra dar aula era azul marinho, e a bermuda caqui, e o... Bem você já entendeu, você iria dizer pra ele? - Perguntou tremendo, ele pegou na mão dela.
- Não vou dizer nada. Só mais uma coisa, agora ele está se tênis ou sapato?
- Sapato! - Repondeu sem pensar. Cobriu o rosto com as mãos. - Oh, não! - Ele gargalhava com gosto. - Quer saber eu vou voltar para os outros, você já perdeu a graça. - Disse levantando. Ele puxou levemente o braço dela.
- Desculpe-me. - Disse ficando sério. - Ele é um ótimo homem, você será muito feliz, só deixe ele te ajudar a exorcizar os seus fantasmas, ele é muito bom nisso, você não precisa fazer isso sozinha, não sei em quê ou quem você crê, mas eu tenho aprendido com os melhores amigos que Deus me deu, que Ele se importa, e Ele coloca pessoas que podem nos ajudar em situações que a gente pensa que jamais conseguiremos resolver. - Disse carinhosamente.
- Agora você falou igual ao Marcelo e a Luciana. - Disse com um meio sorriso. - Você só esqueceu que não sabemos se ele sente o mesmo por mim. - Lembrou triste, e ele suspirou, olhando para frente.
- Vamos que já começaram sem nós. - Disse ele sorrindo, indicando com a cabeça, e lá no palco estavam o Patrick e a Katherine.
Em silêncio os dois voltaram para seus lugares. Ela estava constrangida pelo fato do Artur saber de seus sentimentos por Michael, e confusa com tudo o que ele disse dos tempos da faculdade, e estava curiosa para saber o que havia acontecido entre o Michael e o pai, para que ele estivesse com aquela cara de choro na praça do bosque. Se tivesse uma oportunidade perguntaria para o Stivie.
- Escolheu nossas músicas? - Perguntou Artur à Raquel sentando ao lado dela.
Toda sorrisos Raquel assentiu, e o pânico tomou conta de Claudia, e se o Artur tiver contado a ela sobre o que ela sente pelo Michael? E se fosse esse o motivo de ela ter sido tão simpática com ela hoje a tarde? Pegou o celular e digitou uma mensagem rápida.
Você contou pra ela, sobre o que eu sinto? - Enviou.
Artur olhou a mensagem, e olhou nos olhos dela, e negou discretamente com a cabeça.
🌹🌹🌹
Michael encostou na cadeira, tentando se concentrar no que Victória falava, e não olhar a cada meio segundo para a mesa afastada que ficava bem do seu lado esquerdo.
Obviamente como dissera Artur os casais formariam dupla, e os que não eram casais, Patrick e Katherine; Artur e Raquel; e quando ele ouvira a amiga falar Artur e Raquel, ele quis gritar, mas se conteve, e ele e Claudia; ele abaixou a cabeça para que as pessoas não percebessem seu sorriso bobo.
- Provavelmente você vai cantar sozinho, a minha irmã não conhece músicas cristãs. - Comentou Carla.
- Talvez seja melhor eu esperar ela voltar. - Disse tenso.
- Enquanto eles não voltam, escolhe uma para cantarmos nós dois, o Artur e o Patrick, e você também Stivie. - Sugeriu Eduardo.
- Eu acho uma ótima ideia. - Disse Stivie sorrindo.
- Isso! - Vibrou Patrick erguendo a mão para Eduardo bater.
- Então tá! - Disse Michael sorrindo olhando o cardápio musical.
- E então qual será? - Perguntou Patrick.
- Newsboys. A música vocês só saberão na hora. - Disse sorrindo.
Todos escolheram as músicas, e conversavam entre si empolgados, Carla e Hércules eram divertidos, e Michael ficou imaginando o que Artur quis dizer com 'elas não se dão'. O pai e Lauren estavam muito a vontade, até Raquel estava se divertindo, mesmo com Artur estando acompanhado em outra mesa.
Ele fez a besteira de olhar para a tal mesa, e lá estava Claudia passando a mão na cabeça do Artur, sentiu um soco no estômago, virou de repente e flagrou o pai encarando-o, sacudindo a cabeça em negação, Michael suspirou cruzando os braços.
O caldo chegou, e eles continuaram a conversar, e Michael decidiu aproveitar a noite. Patrick e Katherine vibraram quando viram a senha da música que eles haviam escolhido, ele pegou na mão foram para o palco, entre assovios e gritos. Ele virou as costas para a mesa à sua esquerda e dedicou toda a sua atenção ao cunhado e à filha, enquanto todos na mesa cantavam junto com eles.
Sentiu a presença dela, antes que ela puxasse a cadeira, e com sua visão periférica viu Artur sentando ao lado de Raquel e perguntando sobre as músicas, ela estava que era toda sorrisos.
- "Será que ela não percebeu o clima entre os dois na outra mesa"? - Se perguntou frustrado.
Voltou sua atenção para o palco, mas havia algo de errado com os seus sentidos, pois ouviu a notificação de mensagens do celular do Artur, mesmo com todos cantando, e mais uma vez com sua visão periférica viu quando ele olhou a mensagem e olhou para o seu lado, e negou alguma coisa com a cabeça, mesmo sendo um gesto muito discreto, não passou despercebido a ele, que eles estavam se comunicando, ele virou-se para ela, e ela olhava séria para o Artur.
- Claudia! - Ele sussurrou no ouvido dela, assustando-a. - Desculpe-me. - Pediu sem graça. - Você vai fazer dupla comigo, mas se você não quiser, você não é obrigada. - Disse nervoso.
- Você não quer fazer dupla comigo? - Perguntou aflita,ele franziu o cenho, talvez ela quisesse mesmo ficar do lado dele.
- Será uma honra fazer dupla com você. - Sussurrou no ouvido dela sorrindo, e ela também sorriu se aproximando
- Só tem um problema, não sei se você se recorda, mas eu não canto nada! - Ela sussurrou no ouvido dele, seu coração acelerou com a aproximação dela.
- Não tem problema, da próxima vez quem sabe? - Sussurrou de volta no ouvido dela.
Involuntariamente ele se aproximou de leve do pescoço dela, e aspirou levemente o aroma, e com muito esforço ele voltou a sua atenção para a filha e o cunhado. Que voltaram para a mesa, com aplausos.
O clima estava agradável, Victória e Eduardo; Lauren e o pai; Raquel e Artur; todos cantaram e foram aplaudidos, distraído ele não vira a senha dele.
- Mike, qual o seu número? - Perguntou Raquel. Ele olhou para o monitor. Trezentos e setenta e sete, Newsboys - God of nations.
- É nossa vez rapazes. - Disse ele levantando, seguido pelos outros. - Você também don juan. - Disse sorrindo, apontando para Artur.
Sorrindo os cinco subiram ao palco, e quando começaram a cantar foram ovacionados. Michael esforçou-se para olhar para o monitor do karaokê, o que era desnecessário, todos eles conheciam aquela música de cor, mas ele estava determinado a não ficar olhando para Claudia que sorria e batia palmas junto com os outros, mesmo não cantando, estava atenta ao que a música dizia, e mais uma vez em seu coração ele desejou que ela amasse a Deus como ele O amava.
God of all nations, Lord of creation
It's in the bonds of love we meet
We come together at Your feet
Equal in Your sight, made one by Your might
You've called us to restore Your lands
And place them back within Your hands
So tonight, be glorified, be magnified
As every nation lifts You high
Oh Father, tonight, it's our desire
To see Your kingdom shine
On earth as in Heaven tonight
God of all nations, Lord of creation
Your purpose is our hope our bread
And all You've planned and all You've said
Lord of the Heavens, Lord of the ages
The church You build shall never fail
No gate or border will prevail
So tonight, be glorified, be magnified
As every nation lifts You high
Oh Father, tonight, it's our desire
To see Your kingdom shine
On earth as in Heaven tonight
Tonight, be glorified lifted up high it's our desire
So tonight, be glorified lifted up high it's our desire
Oh, Father, tonight it's our desire
You're magnified lifted up high
So tonight, be glorified, be magnified
As every nation lifts You high
Oh Father, tonight, it's our desire
To see Your kingdom shine
On earth as in Heaven tonight
Oh be glorified.
Todos no local cantaram com eles, alguns jovens levantaram de suas cadeiras, para cantar e bater palmas, terminaram de cantar com aplausos e assovios, e envergonhado Michael voltou para o seu lugar, com o pai e os amigos. Ele não tinha vergonha de louvar a Deus aonde fosse que estivesse, ele só não estava acostumado com toda aquela euforia das pessoas, com a pessoa dele, mas também poderia ser pelo Patrick ou o pai.
- O que foi isso? Vocês sempre fazem sucesso naquele palco, mas hoje foi uma coisa fenomenal! - Exclamou Victória beijando o esposo.
- E não é sempre assim? Eu tive a impressão de que as pessoas já conheciam eles. - Disse Hércules sorrindo.
- Eu também. - Concordou Carla sorrindo.
- E algumas pessoas nos conhecem mesmo. - Disse Eduardo sorrindo. - Mas a Vick tem razão nunca foi assim, até parece que eles estavam prestigiando a própria banda.
- Eu acho que o Patrick e o meu pai, são os responsáveis por todo esse frenesi. - Disse Michael rindo.
- Pode até ser, mas acho que a formação e a interpretação que vocês fizeram lá em cima eu diria, que as pessoas pensaram que vocês fossem covers deles. - Disse Raquel distraída.
- Pode ser isso mesmo. - Concordou Artur olhando-a sério. - Está tudo bem Raquel? - Perguntou preocupado, ela deu um sorriso pálido, olhando os outros pois todos olhavam pra ela.
- Está tudo bem! - Respondeu constrangida. - É que eu acho que vou indo, está ficando tarde.
E foi então que todos resolveram olhar a hora, e estava mesmo tarde, era vinte e duas e quarenta e três minutos. Todos começaram a falar ao mesmo tempo, pediram a conta e saíram programando outro encontro daquele.
- Quando estivermos na cidade eu vou cobrar, e eu vou aprender algumas músicas, na próxima eu também quero cantar. - Disse Carla animada.
Michael despediu-se de todos os amigos, com abraços como era o costume deles, abraçou Raquel também, estava feliz por ela ter estado com eles, foi bom ver a Raquel que ele conhecera no início sem raivas e amarguras.
- Que bom que você veio. - Disse a ela, enquanto a abraçava.
- Também estou feliz por ter vindo, foi muito bom estar com todos vocês outra vez, sem a necessidade de chamar a atenção pra mim o tempo todo. - Ela respondeu sorrindo, se afastando para se despedir de Victória.
Hércules apertou sua mão e Carla puxou-o para um abraço. - Minha irmã tem a cara feia, mais ela não morde. - Cochichou no ouvido dele. - E se por ventura ela te morder, não se preocupe ela é vacinada. - Sussurrou sorrindo.
Ele apenas sorriu, pois o esposo já a puxava, dizendo pra ela deixar de ser abelhuda. Quando ele se aproximou de Claudia, não conseguia esquecer o que a irmã dela dissera, então ele travou, queria abraça-la, como fazia tão naturalmente com a Victória e Raquel, mas simplesmente não sabia como fazer isso.
- Boa noite Michael! Foi uma noite ótima. - Cumprimentou ela estendendo-lhe a mão, ele pegou a mão estendida, e a eletricidade que o simples toque da mão dela lhe provocava, espalhou por todo o seu corpo.
- Boa noite Claudia! Espero poder cantar contigo na próxima vez. - Disse segurando a mão dela, firme mas gentilmente.
- Vou me preparar para isso. - Respondeu sorrindo, e ele se derreteu por dentro. Com pesar, soltou a mão dela, e cada um foi na direção do seu carro.
- Por que o senhor não abraçou ela? - Perguntou Katherine entrando no carro.
- Por que a gente não saí por aí abraçando as pessoas. - Respondeu, tentando convencer a si mesmo.
- Sei não, mas acho que a Katie tem razão você poderia tê-la abraçado. Todo mundo tava abraçando todo mundo, até a irmã dela te abraçou. - Disse Patrick passando por ele e entrando no carro.
Michael saiu do estacionamento logo atrás do pai, com Katherine e Patrick. E enquanto dirigia para casa, só conseguia pensar da aproximação dela quando sussurrou em seu ouvido, e do cheiro do pescoço dela.
- "Senhor, a minha vida sentimental está em Suas mãos, para o Senhor trabalhar nela segundo a Sua Vontade, que nada do que há nos meus sentimentos me leve para longe de Ti. Cuide de mim e da Claudia, e que as nossas vidas sejam usadas para a Honra e a Glória do Seu nome, por Cristo não me deixe a deriva nesse barco sozinho. Em nome de Jesus o Seu filho amado, eu te peço Senhor não me deixe perdido, amém". - Orou em silêncio equanto dirigia para casa.
Continua...
AVISO: Infelizmente não encontrei um vídeo, da música God of nations, com legenda em português.
TRADUÇÃO:
Deus de todas as nações, Senhor da criação
É nos laços de amor que encontramos
Estamos juntos aos seus pés
Igual a Tua vista, feito um por Teu poder
Você nos chamou para restaurar suas terras
E coloque-os de volta em Suas mãos
Então, esta noite, seja glorificado, seja magnificado
Como cada nação te eleva
Oh pai, esta noite, é nosso desejo
Para ver Seu reino brilhar
Na terra como no céu esta noite
Deus de todas as nações, Senhor da criação
Seu propósito é nossa esperança nosso pão
E tudo que você planejou e tudo que você disse
Senhor dos Céus, Senhor dos séculos
A igreja que você constrói nunca falhará
Nenhum portão ou fronteira prevalecerá
Então, esta noite, seja glorificado, seja magnificado
Como cada nação te eleva
Oh pai, esta noite, é nosso desejo
Para ver Seu reino brilhar
Na terra como no céu esta noite
Esta noite, seja glorificado elevado, é o nosso desejo
Então, esta noite, seja glorificado elevado, é o nosso desejo
Oh, Pai, esta noite é nosso desejo
Você está ampliado levantado bem alto
Então, esta noite, seja glorificado, seja magnificado
Como cada nação te eleva
Oh pai, esta noite, é nosso desejo
Para ver Seu reino brilhar
Na terra como no céu esta noite
Oh seja glorificado.
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