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24 - O homem afia o rosto do seu amigo.

Michael chegou mais cedo na escola. Lauren deixaria Katie na escola; e ele foi direto para a sala de Raquel, ela era sempre a primeira a chegar, queria falar com ela sozinho, e antes de ir ver a filha; encontrou-a, separando alguns papéis.

- Bom dia Raquel! - Cumprimentou, assustando-a, fazendo vários papéis voar pelos ares.

- Bom dia! - Resmungou mal-humorada. - Você me assustou. - Tornou a resmungar juntando os papéis que estavam pelo chão, ele foi ajudá-la.

- Consciência pesada faz a gente se assustar com qualquer coisa! - Disse intimidador.

- Não sei do que você está falando! - Disse tremendo.

- Tem certeza? - Perguntou franzindo o cenho. - Porque me parece que você sabe exatamente do que eu estou falando. - Os dois se encararam.

Ela levantou e ele a acompanhou, entregando-lhe os papéis que pegara. E ela fechou os olhos tentando acalmar o próprio tremor.

- Tá bom! Eu sei do que você está falando. - Disse abrindo os olhos. - Você tem ideia, do que é ver aquele idiota correndo atrás daquela sonsa que não está nem aí pra ele? - Esbravejou furiosa, Michael sentou na mesa.

- Ela não é nenhuma sonsa. E não tem como você saber se ela está ou não interessada nele! - Disse suavemente.

- Eu sei sim. Assim como eu sei que você está apaixonado por ela. - Desafiou olhando-o nos olhos.

- Você ouviu uma conversa minha e passou pra frente, isso é fofoca e já conversamos sobre as consequências disso. - Alertou ele.

- Eu não fiz fofoca! Eu só alertei seu melhor amigo, que aliás se você fosse o melhor amigo dele também, você não o estaria enganando!

- Eu não estou enganando o meu irmão!  Você se meteu em uma situação que só dizia respeito a mim.

- Não é verdade, diz respeito a ele também. Você sabe o quanto ele te ama, e se fosse o contrário, você não iria querer saber? - Perguntou irada.

- Sim, eu iria querer saber! Mas eu preferiria que ele me dissesse quando estivesse pronto pra isso. E se ele julgasse necessário. - Disse suavemente.

- Ah, me poupe Mike, até parece! Você só está se justificando! - Disse sarcástica.

- Raquel eu compreendo a sua ira contra mim, mas você acha mesmo que colocá-lo contra o melhor amigo, é uma boa estratégia de conquista? - Perguntou seco. Ela ficou ruborizada e furiosa.

- Você não sabe de nada! Se eu quisesse alguma coisa com o idiota do seu amigo, eu teria ido pra cama com ele quando eu o conheci. - Disse entredentes.

- Ah! Eu sei sim! E o único motivo de você não ter ido pra cama com ele, foi justamente porque você não queria ser apenas mais uma na cama dele. - Ele pulou da mesa, e saiu deixando-a boquiaberta.

Ele sabia que foi cruel, mas não era a primeira vez que ela deixava ele em uma situação constrangedora, e estava na hora de ela saber que ela também tinha um calcanhar de aquiles.

Ele foi até a cantina da escola, e voltou com duas xícaras de café, ele sabia também o quanto ela gostava de café, fazer o quê? Ele era um bom observador, e como tal ele sabia, que iria encontra-la na mesma posição em que havia deixado, e sorriu ao encontra-la no mesmo lugar de boca aberta.

Colocou as xícaras na mesa, puxou uma cadeira e pegou-a pela mão para que ela se sentasse, entregou a xícara de café a ela, e sentou em outra cadeira na frente dela.

- Eu sei o que você sente pelo Artur, e nem por isso eu falei pra ele. Porque os segredos alheios, são privados; e não entendo porque você insiste em querer me ver mal, qual é o seu problema comigo? - Perguntou gentilmente bebendo seu café.

- Eu não tenho nada contra você, e só falei pra ele porque... - Ela não soube como continuar.

- Porque você o ama, e não quer que ele seja enganado pelo melhor amigo. Essa parte eu entendi, o que eu não entendi, foi porque você procurou a ele e não a mim! Você já imaginou o que teria acontecido se ele tivesse me procurado com a cabeça quente? Se a Val não estivesse aqui para conversar com ele, antes de ele me procurar? - Perguntou ressentido.

- Na verdade eu queria que ele brigasse com você. - Disse envergonhada. Ele ficou surpreso. - Eu queria que ele soubesse que você não é esse santo perfeito que ele imagina. - Disse ressentida também.

- Eu não sou santo, e menos ainda perfeito, e ele sabe disso! Porque você iria querer que ele brigasse comigo? - Perguntou confuso.

- Mesmo depois do que aconteceu entre nós, ou não aconteceu não sei ao certo, ele gostava de mim, e éramos amigos, era um começo, ele poderia vir a me amar um dia. - Ela suspirou e bebeu o resto do seu café. - Mas houve aquele assunto sobre o seu pai, e ele se afastou de mim; você estragou qualquer chance que eu poderia ter de conquista-lo.

- Foi você quem estragou tudo, espalhando pela escola, as histórias sobre a minha família...

- Não espalhei nada pela escola! - Interrompeu-o constrangida.

- O estrago só não foi pior, porque o Artur te pediu para parar, e quando ele te falou o que realmente o meu pai fazia você ficou com medo dele.

- Eu prometi a ele que não diria a mais ninguém nada sobre o seu pai ou a sua ex-mulher, mas mesmo assim ele se afastou de mim. - Disse com os olhos brilhando pelas lágrimas.

- Mas não foi por minha causa que ele se afastou de você. Você não lembra? Foi você que ficou estranha com ele, você que passou a ignora-lo, às vezes até a tratá-lo com grosserias, você não se lembra disso? - Perguntou com um meio sorriso. Ela abaixou a cabeça.

- Eu fiquei muito envergonhada do que eu tentei fazer, e me afastei um pouco, mas quando me dei conta, ele era um estranho que me alfinetava nas reuniões de equipe, e eu pensei que fosse por sua causa. - Disse confusa franzindo o cenho.

- Eu gostaria que você pensasse antes de sair por aí falando o que você ouve; as pessoas podem se machucar de maneira irreversível. - Pediu carinhoso. - E me desculpe por não ter sido sincero com ele, teríamos evitado um problema, e eu lamento por tê-lo ferido, nunca foi a minha intenção, eu tenho feito o possível para me manter o mais longe possível dela.

- O Artur é mesmo muito ingênuo; foi exatamente a maneira como você a trata, que me fez desconfiar que você sentia alguma coisa por ela. Você é naturalmente gentil; mesmo depois do que eu tentei fazer contra você, você nunca me tratou mal. E apesar de você não a tratá-la necessariamente mal, você também não a trata bem!

- Acho que isso só prova que eu não sei lidar com as mulheres! - Disse com pesar.

- Eu lamento de verdade, por não ter falo com você primeiro; mas vocês dois estão bem, não estão? - Perguntou preocupada.

- Sim estamos! Graças a Deus tivemos uma conversa apaziguadora, fique tranquila. - Ela suspirou. - O que foi?

- Ela não gosta dele. E isso não é implicância minha, eu sei, eu sinto isso! - Disse ela mordendo o lábio. Ele apenas deu de ombros, pois Andréa chegou.

- Bom dia! - Disse ela olhando de um para o outro. - Algum problema? - Peguntou dirigindo-se à Raquel.

- "Mulheres e suas solidariedades, de uma para com as outras." - Pensou ele.

- Bom dia Andréa. Nenhum problema! - Respondeu Raquel levantando com um meio sorriso, que não convenceu a ninguém.

- Bom dia Andréa. Vamos trabalhar. - Disse Michael. - E seja o que Deus quiser! - Sussurrou no ouvido de Raquel piscando para ela, e saiu da sala.

Com o coração pesado lamentava pois parte dele desejava que Raquel estivesse certa e Claudia não gostasse de Artur como homem, e parte dele se detestava por pensar assim, sabendo como o amigo se sentia em relação a ela.

- "Em que situação eu fui me meter Senhor! Ajude-me a sair dessa, não quero ser um mau amigo, e menos ainda dar um mau exemplo, acalme o meu coração aflito, e o coração do meu amigo também." - Pensou indo para o ginásio.

🥀🥀🥀

Ela despertou com o corpo sendo jogado de um lado para o outro, tudo lhe doía, respirar doía, gemer doía, tentou abrir os olhos, mas tudo estava vermelho, a dor era tamanha que a estava anestesiando; era possível sentir tamanha dor, a ponto de não sentir mais nada?

Concentrou-se no balanço do seu corpo, não conseguia ver nada, mas deduziu que estava no porta-malas de alguém com muita pressa, começou a lembrar do que havia acontecido e começou a chorar pensando nas irmãs, o que poderia ter acontecido com elas?

O balanço parou bruscamente, ela tentou abrir os olhos, mas nada! Puxaram-na e a jogaram no chão. Ela gritou de dor, mas não saiu som algum, apenas sentiu uma dor terrível na garganta.

- "Não podemos deixar ela assim, ela não vai resistir, é melhor matar ela logo." - Alguém falou.

- "Nós não matamos ninguém! Não somos assassinos." - Respondeu outra pessoa. Ela tremeu de frio.

- "Não somos assassinos? Deixar ela aqui é crueldade cara!" - Disse o dono da primeira voz. Alguém gargalhou.

- "Você está muito sentimental, vamos embora antes que você resolva nos entregar para a polícia. E não esqueça que a ideia da gostosa aí ser a forma de pagamento do playboy foi sua; e é muito engraçado você achar crueldade deixar ela aqui largada, mas não achou crueldade o que fizemos com ela." - Disse o dono da segunda voz.

- "Eu não estava raciocinando direito." - Resmungou a primeira voz.

- "Por isso que o chefe, não te deixa ficar sóbrio, você só funciona 'noiado'. E vamos logo, antes você se entregue e nos complique". - Retrucou a segunda voz.

Ela forçou os olhos, mas só via vermelho, será que estava cega? O seu corpo parecia está congelado, agora não sentia frio nem dor, só queria que aqueles dois fossem embora logo, para que ela voltasse a dormir; não se recordava de ter ouvido nenhuma daquelas vozes. Finalmente os dois saíram ainda discutindo. E ela sentiu a escuridão domina-la.

Ela assustou com alguém apertando seu pulso, a pessoa murmurava alguma coisa mas ela não conseguia entender. O toque era quente, e ela sentiu frio no braço, mas não conseguia se mexer. E ficou lá esperando o que quer ainda fosse lhe acontecer.

Ela sentiu algo sobre ela, e pareceu aquecê-la, ela achou que voltou a dormir, porque sonhou com um par de olhos negros muito tristes olhando pra ela, e ela quis consola-lo, mas não conseguia se mexer, nem falar, então esperou que tudo aquilo acabasse logo, e ela pudesse dormir em paz.

Claudia abriu os olhos, e as lágrimas banhavam seu rosto, temeu se mexer e sentir as dores; as mesmas dores que provocaram tantos pesadelos nela nos últimos anos.

Mexeu-se devagar, e saiu da cama; foi ao banheiro lavou o rosto e foi à cozinha. Marcelo fazia café. Ela olhou a hora no relógio da cozinha, cinco e dezessete.

- Bom dia! Não dorme não menino? Seu voo é só às nove. - Comentou indo à geladeira.

- Estava sem sono. - Disse intrigado. - E você? O que aconteceu?

- Tive um sonho estranho. - Respondeu sentando e abraçando as pernas. Ele terminou com o café e serviu duas xícaras, sentou de frente pra ela entregando-lhe uma xícara.

- Você está muito vermelha, voltou a sentir febre? - Perguntou preocupado. Ela não disse nada, apenas bebeu o café. Ele tocou a testa dela, e levantou saindo da cozinha, voltou instantes depois com um termômetro.

- Você está febril! Vamos ver essa temperatura. - Disse colocando o termômetro na axila dela. - Que tipo de sonho estranho você teve?

- Eu dentro de um porta-malas, pelo menos era o que parecia, depois sendo jogada no chão sem nenhuma consideração, duas pessoas discutindo perto de mim, depois alguém pegando no meu pulso, alguém me cobrindo, e no sonho eu sonhava, eu acho, não tenho certeza, com um par olhos negros me encarando com tristeza.

- Você acha que os pesadelos estão voltando? - Perguntou tenso.

- Não! Pareceu-me mais uma lembrança, mas a questão é que eu não me recordo de muita coisa daquela noite, eu me recordo de desmaiar de dor, e voltar a consciência inúmeras vezes, mas não me recordo do que aconteceu depois que me tiraram da casa. Eu sei que me tiraram da casa, porque meus pais me disseram que fui encontrada em uma rua deserta.

O termômetro apitou, trinta e oito ponto seis graus centígrados. Marcelo franziu a sobrancelha.

- Você está com febre; psicossomática ou não, nós vamos ao médico, vá se arrumar.

- Mas eu tenho que ir ao trabalho... - Começou ela.

- Você tem tempo. - Interrompeu levantando-a. - E você só vai trabalhar se melhorar.

Ela tomou um banho rápido, sentiu a dor característica da água gelada no corpo febril, tivera muita febre nos primeiros anos, e segundo os médicos eram 'febres psicossomáticas', ou seja coisa da cabeça dela, afinal clinicamente ela não tinha nada, como se fosse possível um ser humano retalhado não ter nada.

Ela chorou enquanto vestia a roupa, o que estava acontecendo com ela? Ela já havia superado aquilo, por que isso a estava incomodando novamente?

- "O que está acontecendo comigo Deus? Eu preciso de ajuda! Ajude-me, porque eu sei que médico nenhum pode me ajudar". - Pensou alarmada.

Ligou para o médico da família, saindo do quarto. Marcelo havia entregado o carro alugado, então foram no dela, ele estava dirigindo bem mais rápido do que ele costumava dirigir, o que a deixou apreensiva.

- Qual o propósito de irmos ao médico, se você quer nos matar no caminho? - Perguntou ela tentando sorrir.

- Fico feliz em te ver de bom humor. - Disse fazendo uma rotatória.

O médico já a esperava quando eles chegaram, ela respirou fundo e entrou no consultório.

Continua...

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