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20 - O próprio Senhor irá à sua frente e estará com você.

Naquele sábado, quando Marcelo entrou na cozinha, Claudia já havia preparado o café da manhã. Ele olhou surpreso o relógio, cinco e quarenta e sete.

- Bom dia Marcelo - Cumprimentou sorrindo. Marcelo franziu a testa.

- Bom dia! Que horas que você acordou menina? - Perguntou se aproximando.

- Acho que não era cinco horas. E resolvi fazer o café da manhã, e me dei conta que quase não fiquei com você, e suas férias estão terminando, quero aproveitar mais o meu tempo com você. - Disse frenética.

- Entendo! - Sussurrou abraçando-a. - Quer ajuda com alguma coisa? - Perguntou olhando para os lados.

- Não! Só quero que você senta, e confie em mim! - Disse levando-o até a mesa. - Só falta o leite ferver. - Sorriu e voltou para o fogão.

- Quando eu disse para você acordar mais cedo, foi apenas nos dias de trabalho, fim de semana não tem porque você ter pressa. - Disse sério.

- Não estou com pressa. Eu vou almoçar com os meus pais, preciso conversar com eles. - Disse arqueando as sobrancelhas. - E podemos fazer alguma coisa a tarde, o que você acha?

- Eu combinei de sair com a Luciana. - Respondeu constrangido. Ela voltou à mesa com o leite, tentando não demonstrar que ficara ressentida. Quase não ficara com ele nesses dias, e pra todo lado ele carregava a Luciana.

- Entendo! - Foi a vez dela sussurrar.

- O que você vai fazer agora pela manhã? - Perguntou solícito.

- Vou lavar roupa. - Respondeu desanimada, o ânimo estava escapado por seus dedos. Abaixou a cabeça triste.

- Claudia! - Chamou pegando em seu queixo e levantando o rosto dela, encarando-a seriamente. - Desculpe-me, por ter sido um péssimo amigo, fiquei aqui para te fazer companhia, e quase não tenho ficado com você, me perdoe. Mas em minha defesa, eu pensei que você não precisasse de mim! - Disse suavemente.

- Eu sempre preciso de você. - Disse tomando café.

- E eu de você. - Disse ele pegando na mão dela. - Vamos tomar esse café maravilhoso, que você preparou, e eu vou te ajudar a lavar roupa, e vamos almoçar com seus pais, e enquanto você fala com eles, eu ajudo o Hércules a manter a Carla afastada, combinado!

- Tudo bem! - Respondeu com um sorriso triste. - Obrigada!

E assim eles fizeram, e quando estavam indo para a casa dos pais dela, Artur mandou-lhe uma mensagem. Ela arqueou a sobrancelha e resmungou.

- O que foi? - Perguntou Marcelo, sem tirar os olhos da estrada.

- Artur querendo jantar comigo hoje. - Disse sem emoção.

- E você não quer ir. - Constatou sério.

- Não é exatamente isso; ele tem se mostrado um bom amigo, e não sei explicar, mas eu acho que ele não vê nossa amizade como eu vejo, e eu não quero que ele volte a ser aquele antipático de antes.

- Você precisa ser sincera com ele. Amigos também saem para jantar, só não deixe margem para mal-entendidos. - Ela ficou olhando o perfil do primo por alguns instantes, e ele virou-se para ela sorrindo, e ela sorriu também.

Bom dia Artur. Eu gostaria sim de jantar com você. Só me avisa o local e o horário. - Respondeu a mensagem.

O almoço ao contrário do jantar da outra noite, foi tranquilo e em paz, Carla havia saído com o esposo. E depois do almoço Marcelo pediu licença aos tios, pois Claudia queria falar em particular com os dois.

Os três dirigiram-se para o escritório do Pablo. E Marcelo foi pra sala de música.

- Aconteceu alguma coisa minha filha? - Perguntou o pai preocupado.

- Eu quero saber a verdade sobre os meus pais... - Começou tímida.

- Por que isso agora? Nós somos seus pais. - Interrompeu dona Marta.

- Marta, por favor! Ela tem todo o direito de saber a verdade. Pode perguntar minha filha. - Disse levantando de onde estava e indo sentar de frente para a filha.

- Quem são eles? - Perguntou em um fio de voz. Dona Marta levantou e foi para a janela.

- Sua mãe era a irmã mais nova da Marta, e seu pai é o único filho da dona Conceição. - Respondeu o pai.

Claudia engasgou. Sabia que a irmã mais nova da mãe havia morrido, de uma doença qualquer que ela nunca se interessou de saber; e a única Conceição que conhecia era a cozinheira da família, e até aonde sabia ela era sozinha nessa vida. Inspirou profundamente.

- De que dona Conceição o senhor está falando papai? - Perguntou angustiada.

- A nossa dona Conceição. - Respondeu o pai encarando-a. - Por isso ela nunca nos abandonou, e ela só não foi embora com você, porque ela acha que você deve sim ser independente e livre.

- E por que eu me tornei filha de vocês? - O pai olhou na direção da mãe, e Claudia seguiu o olhar, e viu a mãe enrijecer.

- Seus pais eram muito novos, e quando seu avô descobriu o romance deles, ele proibiu, e procurou o Sérgio com duas propostas.

"Proposta um: Ele poderia realizar o sonho de ser médico e sumir da vida da Ângela. Proposta dois: Ele insistia no romance com ela, e ele a mandaria para fora do país, e ainda colocaria a mãe dele no olho da rua".

O pai tornou a olhar na direção da mãe, mas Claudia não olhou dessa vez, seus olhos estavam vidrados no pai.

Lembrava-se do avô, um senhor rígido e severo, mas que se derretia todo com os netos, ela não conseguia visualizar aquele homem de quem o pai estava falando.

- O Sérgio não queria deixá-la, mas seu avô a mandou para os Estados Unidos, para a casa da irmã dele, e misteriosamente o Sérgio recebeu umas fotos de Ângela feliz com um rapaz, e uma carta dizendo que havia encontrado a felicidade ao lado de um homem do mesmo nível que ela.

- Provas forjadas, e ele acreditou. - Afirmou ela arrasada.

- Sim. Quando seu avó o procurou com a correspondência que supostamente Ângela havia enviado, ele ficou arrasado e nos procurou, Marta tentou falar com o pai de todas as formas, mas ele estava irredutível. Não acreditávamos, mas não tínhamos como provar ao Sérgio que era uma armação, éramos recém casados, e eu não tinha poder na época de ir contra o meu sogro. E eu aconselhei o Sérgio, a aceitar a proposta um, pois assim ele teria uma chance de um dia procurá-la e cobrar a verdade, o que não sabíamos era que ela estava grávida!

- E ele aceitou a proposta do meu avô? - Perguntou enojada.

- Na verdade não! E seu avô decidiu demitir a dona Conceição; e ele procurou seu avô, e disse para manter a mãe dele no emprego que ele não iria mais procurar a filha dele, e claro que seu avô deduziu que ele estava aceitando a proposta dele, e quando seu avô disse isso a ele...

- Sério que precisa de tantos detalhes? - Gritou a mãe da janela.

- Sim! Precisa. - Disse firme olhando na direção dela, e suspirando voltou-se para a filha. - Ele deu um soco no seu avô quebrando o nariz dele, e foi a última vez que os dois se viram. Uma semana depois seu avô recebeu uma carta da irmã dizendo que a filha dele estava grávida, e claro que ela havia saído do Brasil grávida. E foi a vez de seu avô nos fazer uma proposta. Se nós fôssemos para os Estados Unidos e ficássemos lá até a criança nascer e trouxéssemos ela como nossa filha, ele me ajudaria na minha carreira, mas jamais ninguém deveria saber que você não era nossa filha.

- E vocês aceitaram. - Disse conformada.

- Não! Não aceitamos! - Foi a mãe que respondeu vindo sentar ao lado do esposo. - Eu o convenci a me deixar ir para junto dela, e que depois resolveríamos isso, e que por enquanto a gravidez ficaria apenas entre nós e a família da tia Adelaide. Ele concordou e me mandou pra lá, o que ele não havia me dito, era que as mesmas provas que ele havia preparado para o Sérgio ele preparou para ela também, e que ela estava doente de tristeza, ela tentou por você, era queria viver, queria cuidar de você, mas ela não conseguia esquecer o que ela acreditava que o seu pai havia feito com ela, e quando eu disse que era uma armação ela não acreditou em mim, o Pablo tentou encontra-lo, mas não o encontrou em lugar nenhum, ninguém sabia dele. - A voz de Marta sumiu de dor.

- Falamos para a dona Conceição a verdade, pois pensávamos que ela soubesse dele e não queria nos dizer, porque estava chateada, o que seria justificável, mas não era, ela realmente não sabia dele. - Continuou Pablo. - E ela e seu avô tiveram uma briga horrosa e ele a demitiu; eu a levei para a nossa casa, ela morava com os seus avós desde que o Sérgio era bebê, ela não tinha para onde ir. - Ele pegou a mão da esposa, que gemendo continuou com a narrativa.

- Eu fiquei com a minha irmã, até você nascer. Ela ficou imensamente feliz quando viu você, e eu a vi sorrir verdadeiramente depois de meses, ela que escolheu seu nome. E sorrindo para você, ela disse: "Minha Claudia, minha doce pequenina, você será feliz pois a mamãe...", - Ela engoliu seco. - Não ficamos sabendo o que a sua mamãe iria fazer, pois ela começou a engasgar, pois estava tendo uma hemorragia interna, e me tiraram de lá, e tempos depois, um médico me chamou e me disse que minha irmãzinha havia morrido, devido à hemorragia, eles haviam feito tudo o que podiam.

Mãe e filha choravam, segurando na mão uma da outra, Claudia não sabia quem pegara na mão de quem primeiro, mas era bom ter o aperto firme e seguro da mãe, naquele momento. Todo mundo tem uma mãe que o ama profundamente, e ela teve o privilégio de ter duas.

- Quando seu avô soube do ocorrido ele foi até lá, e eu fui com ele. - O pai retomou a narrativa, e ele e a esposa se olharam, e Marta beijou a cabeça da filha e saiu porta afora. - Tudo isso é muito difícil pra ela; ela acha que se o Sérgio não tivesse sumido, a Ângela não teria morrido.

- Mas não tem como saber isso, não é mesmo? - Perguntou cética.

- Não! - Respondeu olhando para a porta, por onde a esposa havia passado.

- E o que aconteceu quando vocês chegaram lá? - Perguntou ansiosa.

- Seu avô nos disse que a proposta inicial estava de pé, e que se insistíssemos em não aceitar, você ficaria ali, e iria para adoção. Não podíamos permitir isso, você era a filha da irmã amada da minha esposa, e ela já estava muito apegada a você!

- Obrigada! Por não terem me deixado para trás, e me perdoem por não ter facilitado a vida de vocês, desde que descobri que não era filha de vocês. - Lamentou.

- Deveríamos ter dito logo a verdade, já passamos pelo constrangimento da família pensar que sua mãe havia me traído. - Comentou com o olhar distante. - Mas prometemos ao seu avô, que jamais diríamos nada a ninguém, mas é a sua história, e você tem todo o direito de conhecer a sua própria história.

- E nana, por que nunca disse nada a ninguém? Principalmente a mim? - Perguntou desconfiada.

- Ela queria que você soubesse. Mas como a condição para ela ficar conosco era que ela jamais falasse sobre isso com ninguém, ela ficou quieta.

- E o filho dela? - Perguntou constrangida, era difícil compreender que tinha um pai que não sabia da sua existência.

- Eu não sei! Mas sei que ele apareceu alguns anos depois, e a dona Conceição sabe onde ele está agora, se você quiser saber sobre ele, você é livre para perguntar para a sua avó.

Recordava-se da discussão que levou à descoberta de que não era filha biológica de seus pais. Claro que sempre achara estranho ser a única loira das filhas, mas não pensava no assunto, até que na aula de biologia ela percebera que era impossível ser filha dos pais, e chegara em casa furiosa.

- "De quem eu herdei esses cabelos louros, e esses olhos verdes? E eu quero a verdade!" - Gritara para os pais, e eles olharam um para o outro.

E tentaram adiar a resposta, mas ela estava decidida, e aquilo os destruiu literalmente, pois ninguém nunca mais foi feliz como eram antes daquelas palavras tenobrosas.

- "Você é adotada!" - Respondera o pai esgotado, e a mãe a fuzilara com o olhar, foi a primeira vez que pensou que a mãe a odiava.

- Sabemos o quanto tudo isso é difícil, mas estou feliz que tenha vindo falar conosco sobre eles. - Disse o pai cansado, tirando-a de suas lembranças.

- Obrigada, papai! - Ela o olhou nos olhos. - Como era o Sérgio?

- Fisicamente loiro assim como você e a dona Conceição, e na personalidade você lembra muito ele também. Só que ele era mais bem-humorado que você! - Disse sorrindo, e ela sorriu triste.

O pai aproximou-se e a abraçou, ela se aconchegou no pai e chorou. Chorou pela mãe que jamais conheceria, e pelo pai que não sabia de sua existência, e por ela que só estava viva porque Deus assim o quis, como dizia Marcelo, as próprias probabilidades podem ser contra, mas se Deus for a favor, você vai sobreviver. E chorou pelos pais de coração, que a acolheram, a amaram, e a protegeram, e sentiu vergonha por todas às vezes em que ela fora ingrata!

- Claudia! - Chamou a mãe. Ela se desvencilhou do pai e correu para a mãe. Marta abraçou forte a filha, e ficaram assim por alguns instantes.

- Eu tenho algo para você. - Disse a mãe, e só então ela percebeu que o abraço da mãe, era de um braço só, ela tinha uma caixa em uma das mãos, entregou-a para a filha. - Era da sua mãe.

Claudia pegou a caixa, e a apertou contra o peito. Sentia uma dor avassaladora quando pensava que sua própria mãe não a queria, mas agora que conhecia a verdade, a dor parecia ainda pior.

- Será que se o Sérgio soubesse de mim, as coisas teriam sido diferentes? - Perguntou cabisbaixa.

- Teriam sido muito diferentes. Ele só deixou a sua mãe, porque acreditou mesmo, que ela estava feliz com outra pessoa, e nem cogitava a possibilidade de que ela estivesse grávida. - Disse o pai.

- Eu não gosto da conduta dele, mas eu sei que se ele tivesse ficado sabendo de você, meu pai teria tido grandes problemas. - Disse dona Marta triste.

- A carta, ele nunca desconfiou que não era dela? A letra não era dela, era? - Perguntou exasperada.

- Até eu acreditei que era a letra dela, o Pablo sempre acreditou que era uma armação, eu não, eu só acreditei quando vi as fotos e a carta, que ela também recebeu. - Lamentou a mãe.

De repente se sentiu cansada, precisava de um tempo, e os pais também precisariam de um tempo.

- Eu tenho que ir! O Marcelo tem um compromisso, ele já deve estar atrasado. - Disse confusa.

- Fica aqui mais um pouco, você está confusa, me deixa cuidar de você. - Pediu a mãe.

- Daqui a pouco a Carla chega, eu não quero que ela me veja assim. Não se preocupe, eu vou ficar bem, e qualquer coisa eu prometo que ligo pra vocês. Eu amo vocês. - Disse abraçando os dois.

- Também amamos você! - Disseram juntos. Vendo-a se afastar trôpega.

- Marcelo! - Chamou com a voz embargada devido ao choro, mas ele já estava esperando por ela. - Por favor, vamos embora!

- Claro! - Respondeu olhando para os tios confuso. Eles apenas assentiram tristes.

- Por favor, não digam nada para a nana, quando eu estiver pronta eu venho falar com ela, pode ser? - Perguntou desolada.

- Claro minha filha! - Respondeu o pai.

Ela saiu quase correndo, só percebeu que tremia, quando pós o cinto de segurança, apertou firme a caixa metálica que a mãe lhe dera no colo. Marcelo deu a partida em silêncio.

- Espero que você não esteja muito atrasado para o seu encontro. - Disse olhando para o lado de fora da janela, sem no entanto ver nada.

- Eu cancelei! - Ela virou pra ele imediatamente, irada.

- Você não tinha que fazer isso! Não é porque a minha vida é uma porcaria, que a de todo mundo tem que ser! - Esbravejou.

- Eu decidi isso antes de saírmos de casa. E está tudo bem, eu também quero um pouco de tempo com a minha prima-irmã. - Disse suavemente.

- A Luciana deve estar zangada comigo. - Disse voltando o olhar para o outro lado, lembrando que ela própria ficara zangada, porque ele estava dando mais atenção à outra do que a ela.

- Claro que não! Ela sabe o quanto você é importante para mim.

- Você ainda pode jantar com ela. - Sussurrou, lembrando do convite de Artur, será que deveria cancelar novamente?

- Talvez! Se o seu jantar ainda estiver de pé. Eu não vou ficar em casa sozinho em um sábado a noite. - Disse em um tom divertido, ela olhou seu perfil, ele estava sorrindo. Ele a conhecia muito bem.

- Tá bom! Não vou cancelar o meu jantar com o Artur. - Disse sem grande empolgação.

- Apenas seja sincera com ele, e divirta-se! Seja uma amiga real e verdadeira, e tudo vai dar certo! - Pediu.

- Marcelo, como você e a Edith sabiam dos meus pais biológicos? Me pareceu ser um segredo de estado!

- Antes de você descobrir a verdade, ouvimos uma discussão da dona Amélia com a tia Marta.

- Novidade! As duas vivem brigando! - Claudia gemeu, Amélia era a insuportável irmã mais velha do Pablo, e vivia aos trancos e barrancos com a cunhada.

- Só que dessa vez ela pegou pesado, ela disse que a tia Marta era uma vagabunda que traia o tio Pablo, e você era a prova disso, e a tia Adelaide entrou no meio e falou para ela calar a boca, pois ela não sabia de nada; tia Marta pedia pelo amor de Deus que a tia não falasse nada pois ela havia prometido, e tia Adelaide dizia que não prometera nada, que só havia dito, que não iria se meter naquele vespeiro, mas aquilo ali era demais, e falou que você era filha da tia Ângela, e que seu pai não fazia ideia de que você existia. O tio Pablo nos flagrou, e nos fez prometer que jamais te contaria nada, claro que antes de prometermos, a Edith fez ele nos contar toda a história, desculpe-me não era meu o segredo.

- Eu sei! Está tudo bem! - Ela encostou a testa na janela fria.

- Você disse do meu deslize? - Perguntou ele tímido.

- Não! Eu sei que você só queria me ajudar, e eu imagino o quanto deve ter sido difícil, esconder isso de mim! - Disse carinhosamente.

Continua...

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