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05 - Orai uns pelos outros, para que sareis.

Claudia acordou bem disposta, e contente o que a fez pular da cama, surpresa. Por anos tivera pesadelos, e não conseguia dormir logo em seguida, e acordava infeliz, cansada, frustrada e com olheiras; foi até o espelho de corpo inteiro, e surpreendeu-se com a mulher que a encarava.

Por algum tempo ficou ali olhando o próprio reflexo, totalmente abismada com a sua aparência, era uma desconhecida aos seus próprios olhos, nem em sua melhor manhã ela era tão radiante imagine então depois de um pesadelo. Sorriu, e seus olhos brilharam.

- "Quem é você moça bonita? Seja lá de onde você vem, espero que você fique." - Pensou sorrindo.

Gosteu do efeito desse sorriso, e ainda sorrindo, foi tomar banho.

- "Estou parecendo uma boba." - Tornou a pensar, mas não se importou, continuou a sorrir, se deu conta que era bom sorrir.

Vestiu uma blusa rosa-bebê de manga longa e uma calça vermelha, e scarpin salto baixo do tom da blusa, amarrou o cabelo em um rabo de cavalo; e olhou seu reflexo mais uma vez, ainda não parecia com ela, mas estranhamente estava gostando daquela estranha que a encarava com grandes e brilhantes olhos verdes.

Passou um batom cor de boca, e sorriu despedindo-se daquela mulher, que mesmo sem maquiagem estava linda, e cantarolando pegou sua bolsa e foi para a cozinha. Luciana já estava lá.

- Bom dia Luciana! - Cumprimentou constrangida, lembrando-se do pesadelo.

- Bom dia senhora...

- Por favor! Já pedi para me chamar de Claudia. - Pediu interrompendo-a.

- Desculpa! Eu vou tentar. O Marcelo foi correr, mas ele disse que volta antes da senhora..., digo antes de você sair. - Disse sorrindo.

- Obrigada, por ontem a noite, e mais uma vez me desculpa! - Disse envergonhada.

- Não tenho nada que desculpa-la. E quero que você saiba que estou aqui para ajuda-la, e 'quando' ou 'se', quiser falar comigo sobre isso, estarei aqui para ouvi-la, não se preocupe.

- Obrigada querida! - Agradeceu sem jeito, não estava acostumada a ter pessoas sendo gentis com ela.

Ajudou Luciana a preparar o café da manhã. Mas só ela e o primo tomaram café, pois Luciana disse que iria fazer alguma coisa no quarto.

- Você está linda! Deveria usar mais roupas coloridas, você fica linda de preto e bege, mas fica tão sombria! - Disse o primo sorrindo.

- Você não acha que está exagerado, para meu primeiro dia? - Perguntou tímida.

- Está maravilhosa.

- Marcelo, você sabe o que a Luciana colocou naquele chá? Eu fiquei sem jeito de perguntar pra ela. - Comentou baixinho, mudando de assunto.

- Não sei! Mas acho que nada demais, por quê? - Perguntou curioso.

- Eu nunca dormi tão bem depois de um pesadelo, ou acordei tão bem disposta como hoje. - Disse empolgada.

- Bem, eu não sei o que ela pôs no chá, mas eu creio que seja Deus cuidando de você. - Respondeu cauteloso.

- Sério que você vai começar com esse assunto de Deus, pra cima de mim? - Perguntou irritada.

- Por que você não aceita, que Deus tem sim cuidado de você? - Perguntou manso.

- Eu não vejo nada disso. - Disse voltando sua atenção para a omelete.

- Você prefere acreditar que o chá que a Luciana te fez, é mais poderoso que o Deus por quem ela orou por você? - Disse ainda tranquilo.

- Ela disse que orou por mim? - Perguntou constrangida, até agora que ela soubesse apenas a família do primo orava por ela.

- Não! Ela não disse, mas eu sei. E quando o Espírito Santo de Deus fizer a Boa Obra em você, e você for uma nova criatura em Deus, você saberá de Onde vem o verdadeiro poder, e em Quem está este poder. - Disse carinhosamente.

- Ou seja, quando eu perder minha identidade, e sofrer uma lavagem cerebral. - Disse sarcástica.

- Não, claro que não! Quando você descobrir a sua identidade; e perceber que você sofreu lavagem cerebral a vida inteira, que nada disso aqui é seu, lutar para ter e ser o que o mundo quer, é a verdadeira lavagem cerebral.

- É perca de tempo, discutir isso com você. - Disse frustrada.

- Claro que não! Você me diz o seu ponto de vista, e eu digo o meu. E daqui a sei lá quanto tempo, quando você for uma pessoa transformada, concordaremos. - Disse sorrindo.

- Ah, tá! Então sou eu que tenho que concordar com você? Por que não, você concordar comigo? - Perguntou indignada.

- Sinto muito priminha, mas não tem como eu concordar com você, porque eu já vim dessa posição, eu sou transformado por Jesus Cristo, eu sinto o Amor dele por mim a todo momento, e eu oro diariamente para que Ele não permita que eu me perca no mundo outra vez.

Claudia pensou no que o primo dizia, e sabia que não importava o que ela falasse, ele sempre iria defender o Deus dele. Para ela era complicado, compreender esse amor incondicional, que Marcelo estava sempre lhe dizendo que esse Deus sentia por pessoas, que só o ignoravam, ou nem acreditavam em Seu poder supremo, como era o caso dela.

Mesmo tendo momentos, em que ela gostaria de crer em alguma coisa, que tirasse aquela dor que insistia em atormenta-la.

- "Mas fazer o quê! Milagres não existem." - Pensou suspirando.

- Bem preciso ir, acho que chegar atrasada no primeiro dia, não é um bom sinal. - Disse beijando o rosto do primo

🌹🌹🌹

Michael tomava seu café, enquanto ignorava o celular vibrando. Artur não parava de ligar, e dona Neuza olhou-o curiosa.

- Não se preocupe dona Neuza, é só o Artur; ele fez uma coisa terrível ontem, e ainda não estou pronto para falar com ele. - Disse desanimado.

- Mas meu filho, esse seu amigo sempre foi terrível! - Lembrou dona Neuza séria.

- Eu sei, mas não posso e não vou desistir dele; eu tenho fé, e a senhora ainda vai ver a transformação que Deus vai fazer naquela vida. - Disse convincente.

- Só mesmo Deus! Nunca entendi como vocês podem ser tão amigos, são água e azeite. - Disse sacudindo a cabeça incrédula.

Ele apenas sorriu. Na verdade ninguém entendia; Artur o irresponsável, encrenqueiro; e Michael o responsável, crente.

- Bem eu vou ver a minha pequena. - Disse mudando de assunto, pegou a bíblia que estava na mesa, e pôs-se de pé, e dona Neuza apenas assentindo.

💒💒💒

A filha ainda dormia, sentou na cama e ficou observando-a, tão indefesa, tão frágil; aquele arrepio desagradável percorreu seu corpo, e ele tremeu de pavor.

Durante muito tempo entrava em pânico toda vez que olhava para a filha, ficava imaginando o que ele faria, se fosse ele no lugar do pai daquela garota, mais por mais que se esforçava, não conseguia, era uma situação inimaginável, pai nenhum merecia receber a filha naquele estado, seus olhos encheram d'agua, como sempre acontecia quando pensava naquilo.

A filha se mexeu na cama, e seu coração transbordou de amor e paz, beijo-a na testa.

- "Obrigado Senhor, pelo presente que é a minha filha, proteja-a da maldade do homem, e livre-a das ciladas do inimigo. Obrigado, pois até aqui o Senhor tem cuidado de nós." - Pensou

- Papai! - Chamou Katherine. - O senhor está chorando? - Perguntou sentando.

- Oh, meu amor! - Abraçou-a. - Estou um pouco emotivo esses dias, é só isso. Hoje o papai volta a trabalhar, e amanhã você volta às aulas, e voltaremos para a correria, está lembrando?

- Sim, papai eu estou lembrando, o senhor não pode mesmo me mudar de escola? - Perguntou baixo.

- Eu prefiro não fazê-lo. Já conversamos sobre isso. - Respondeu arrasado.

- Eu sei, me desculpa! Vai dar tudo certo! Deus cuida de mim. - E sorriu. - E não precisa chorar, eu vou me comportar na escola, e ainda vou ter tempo para o senhor. - Disse ficando séria, afastando-o.

- E eu fico muito grato por sua atenção, você sabe o quanto eu fico desolado sozinho. - Disse emotivo.

- Eu sei papai. E eu sempre vou cuidar do senhor. E ai, encontrou minha mãedrastra ontem? - Perguntou sorrindo.

Michael assustou-se, não com a pergunta da filha, mas com a imagem que veio em sua mente quando a filha lhe fez a pergunta. Sacudiu a cabeça para afastar a imagem da mulher da pizzaria, mas ela persistia, aquele olhar gélido insistia em fita-lo.

- Filha... - Ela o abraçou interrompendo-o.

- Eu sei papai. Mas ela está próxima, eu sinto que seus dias de solidão estão no fim. - Refletiu serena, e ele se afastou do abraço da filha delicadamente.

- Mas eu não sou solitário, eu tenho você; e não foi você que acabou de dizer que sempre vai cuidar de mim? - Perguntou sorrindo. - Ou já está querendo desistir de mim?

- Jamais! Eu sempre serei sua filha, e sempre cuidarei do senhor; mas eu sei também que a bíblia diz que "não é bom que o homem esteja só", e sei que não é da companhia da filha, que Deus está falando.

- E quando foi que minha filha ficou tão sábia? - Perguntou emocionado.

- Herança da tia Michelly - Disse sorrindo.

- Espertinha! - Disse fazendo cócegas nela. - Agora vamos ao que realmente interessa, nosso momento com Deus.

- Certo! - Concordou levantando da cama e indo para a sua escrivaninha, seguida pelo pai. - Vamos ler Gênesis capítulo dois a partir do versículo dezoito.

- Por que será que eu estou com a impressão se você já leu? - Perguntou sorrindo.

- Porque eu já li. Eu li ontem antes de dormir, e eu quero discutir com o meu pai, sobre esse negócio dele viver apenas para mim e para o trabalho. - Disse sentando.

- Eu não vivo só para você e o trabalho? Eu vivo para Deus. - Disse sentando de frente para a filha.

- Mas viver para Deus é primordial. Eu estou falando das coisas seculares que Deus deu para o senhor administrar.

- E você acha que em meio a essas coisas está uma esposa? - Perguntou seriamente, deixando de lado totalmente as brincadeiras.

- Eu acho! - Respondeu tímida.

- Você sente falta de uma presença feminina em casa? - Perguntou preocupado.

- Claro que não papai! - Disse sorrindo, franzindo a testa. - Eu tenho a dona Neuza, a tia Vick, e a mamãe. Não sou eu que preciso de uma ajudadora. Vamos orar, ou o senhor vai chegar atrasado no seu primeiro dia, e dona Benta não gosta de atrasos.

- É verdade. E como você está uma mocinha muito mandona hoje, faça as honras. - Disse solenemente.

- Ok! Oremos. "Pai amado, mais uma vez eu Te agradeço, por me agraciar com mais um dia. Obrigada, pela noite maravilhosa que o Senhor me deu, e obrigada, pela vida do meu pai, da dona Neuza, da minha mãe, do meu avô, da tia Michelly e do tio Patrick, e da tia Vick e do tio Eduardo, do tio Artur, e Senhor não esquece do tio Artur, o Senhor sabe que ele precisa do Senhor, ele só não sabe ainda, mas eu sei que o Senhor está cuidando disso. Ah, e cuida do meu pai no trabalho dele, para que ele não se machuque; e prepara o coração dele para a boa mulher que o Senhor está prestes a colocar em nossos caminhos. Eu te amo oh, Deus! Cuida de todas as pessoas dessa cidade. Em nome de Jesus, que eu te oro, amém." - Orou, e abriu a bíblia

Michael abriu a bíblia, pensando ainda no que a filha havia lhe dito, estava disposto a ficar sozinho, mas talvez fosse hora de se abrir para o amor.

- "Se for Senhor, da Sua vontade, que eu me case novamente prepare o meu coração, e a minha vida." - Pensou.

- "E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ie uma ajudadora idônea para ele." - Começou Katherine.

Continua...

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