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04 - Não estejais inquietos.

Michael inquieto andava de um lado para o outro, ainda não acreditava no que acontecera. Estava furioso com o amigo pelo que fizera, mas também estava furioso consigo, por ter deixado aquela situação bizarra acontecer. Conhecia Artur o suficiente para saber que boa coisa ele não iria fazer quando disse que queria cumprimentar a ex-colega, ele deveria ter evitado, mas não, ele estava tão ansioso para ver aqueles olhos verdes de perto, que nem pensou no quanto o amigo pode ser cruel às vezes.

Novamente sentiu aquele calafrio sombrio, que o perseguira por anos, e a lembrança da garota na rua tornou a invadiu a sua mente, como acontecera na pizzaria, e isso o deixou apavorado. Não queria voltar para aquele tormento.

- " O que será que houve com ela? Quem será ela? Será que leva uma vida normal?" - Pensou, se perguntando como já fizera inúmeras vezes antes.

Passou as mãos na cabeça, lembrando do comentário se Artur.

- "Só alguém com marcas horrorosas para usar blusas de mangas longas o tempo todo, neste calor de quarenta graus." - Lembrou triste.

E mais uma vez se perguntou, se ela conseguira ter uma vida normal; se ao menos o seu pai o tivesse ajudado a encontra-la, mas não, ele fizera de tudo para mantê-lo longe do Brasil, longe dessa história como dizia ele. Ainda tinha aquela estranha sensação de que o pai sabia bem mais do que queria que ele e a irmã soubessem. Ligou para a irmã, e só então olhou a hora, ainda estava cedo.

- Speak bro. (Fala mano)

- Hi sis, have a little time? (Oi mana, tem um tempinho?)

- Que voz é essa Mike? - Esbravejou em português.

- Não estou me sentindo bem, não paro de pensar naquela garota. - Disse angustiado.

- Que garota Mike? Por favor, não me diga que é a garota de São Paulo. - Pediu exasperada.

- Sinto muito! As imagens, simplesmente invadiram a minha cabeça, e não saem! - Disse em pânico.

- O que aconteceu para que você voltasse a pensar nela? - Perguntou mais calma.

- Não sei exatamente. O Artur fez alguns comentários hoje e eu... - A irmã o interrompeu.

- Sério? Que você ainda escuta o que aquele cara fala? - Disse furiosa. - Mas deixa isso pra lá, a questão aqui é o gatilho que ele ativou. E a psicóloga, você parou de novo? - Perguntou preocupada.

- Eu me sinto uma fraude, consultando uma psicóloga. Cadê a minha fé em Deus? Como eu posso falar para as pessoas que elas podem crê em Deus, que Ele transformará as vidas delas, que seus corações serão curados, se a minha vida é uma confusão? - Perguntou exasperado.

- Maninho, a sua vida não é uma confusão. Você passou por um momento traumático, e o fato de você não saber o que houve de fato com aquela garota, ou ao menos saber quem é ela, te deixa frustrado, e com a sensação de que falhou com ela; mas acredite em mim, você fez tudo o que estava ao seu alcance.

"E o único motivo de você procurar um psicólogo é para que ele te ajude a compreender que você é um bom homem, que se arriscou para ajudar uma garota que nem ao menos conhecia; e que mesmo que você não faça ideia de onde ela está, você sabe que ela está viva, porque você estava no lugar onde Deus queria que você estivesse.

"E graças a Deus, você é sim um homem transformado pelo Espírito Santo de Deus, e você jamais duvide do amor de Deus por você, e nem por aquela garota; e se for da Vontade de Deus você ainda vai encontra-la, só busque ajuda para que as dúvidas e o medo não te afaste do caminho do Senhor.

- Você está me analisando doutora? - Brincou mais calmo, a irmã sempre conseguia acalma-lo.

- Infelizmente não posso. Mas posso ser a irmã mais velha, que puxa sua orelha de vez em quando, se eu achar necessário, ou prefere falar com a vovó? - Perguntou rindo.

- Ah, tá! Pra ela me puxar as duas orelhas, e me mandar vigiar e orar, se bem que eu acho que estou mesmo precisando vigiar e orar.

- Vigiar e orar é sempre bom! Mas vou ligar para a vovó e perguntar a ela qual o conselho dela para você, nesta situação. - Disse dramática.

- Você fica na sua, não vai preocupar a vovó com isso. - Pediu sério, e irmã apenas riu.

- Então tá! Tenho a sua palavra, que vai orar, e marcar uma consulta com a psicóloga? - Perguntou agora séria.

- Que tal a minha palavra que vou orar, e conversar com a Vick? - Negociou.

- Eu sei que a Vick é uma ótima profissional, mas ela é sua amiga, assim como eu, ela não pode te clinicar, por favor, Mike já imaginou se os pesadelos voltarem, e você aí sozinho com a Katie! - Pediu a irmã pacientemente.

- Deus me livre! E ainda tem a dona Neuza, a luta que foi convencê-la a morar aqui, imagine se ela descobre que eu sou um desequilibrado! - Disse alarmado.

- Arf! Sabe que eu detesto quando você fala assim. - Disse chateada.

- Mas às vezes é assim que eu me sinto, com essa confusão de sentimentos. Mas tudo bem, você tem razão, eu vou falar amanhã com a Vick eu prefiro assim. Além disso, você sabe que assim como você ela não passa a mão na minha cabeça.

- Eu sei disso. A minha preocupação é que você não fale tudo o que você precise falar. - Disse preocupada.

- Você não poderia, estar mais equivocada. Eu me abro muito mais com vocês duas, do que com aquela psicóloga.

- Mike, por um acaso você quer me falar alguma coisa sobre a sua psicóloga? - Perguntou curiosa.

- Não, só não acho que ela seja séria o bastante, e faz tempo que não a vejo, e não quero mais falar sobre isso.

- Michael Stuart Fox.

- Good night little sister. (Boa noite maninha)

- Você não desconversa rapazinho. Por hoje eu vou deixar passar, mas ainda voltaremos a esse assunto.

- Não se preocupe com isso, eu estou bem, é sério! Só fiquei um pouco alterado hoje com as lembranças, faz tempo que elas não me incomodavam tanto.

- Eu vou continuar orando, por você e por ela, vamos esperar para ver o que Deus quer de você agora, tudo bem?

- Tá bom, eu vou esperar. E vou orar também. Beijos mana, fique com Deus.

- Fique com Deus também, e não esqueça eu te amo, e Deus te ama imensuravelmente mais que eu. Kisses.

Mais tranquilo ele desligou o celular, e foi para o seu quarto. Tomou um banho, escovou os dentes e foi até o quarto da filha, que dormia tranquilamente, e mais uma vez ficou imaginando o desespero dos pais daquela garota, ao saber o que acontecera com a filha amada, sentiu um aperto no coração, só de imaginar. Beijou a filha e ajoelhou aos pés dela.

- "Pai amado, mais uma vez eu quero te agradecer pela vida da minha filha, quero te agradecer por ela está segura em casa. E quero Senhor lhe pedir, que o Senhor nos dê condições para que todos nós pais possamos proteger os filhos, que o Senhor nos deu para que cuidássemos deles para o Senhor; prepare-nos Senhor para que sejamos bons pais, e nossos filhos sejam herdeiros da Sua Promessa. Senhor àqueles pais que não puderam cuidar de seus filhos por qualquer motivo, cuide de seus corações para que se curem, tanto os pais, quanto os filhos. Obrigado Senhor, por todo o carinho que o Senhor tem tido com a minha família. Obrigado Senhor pela vida do meu pai, que o Senhor está resgatando do lamaçal, cuide dele, e da esposa dele Senhor, em nome de Jesus, Senhor nos ajude para que possamos ser a diferença que eles precisam, para que eles permaneçam firmes na decisão que tomaram de Te seguir. Obrigado Senhor, pela minha irmã que mais uma vez o Senhor a usou para que meu coração aflito se acalmasse, obrigado Senhor; o Senhor sempre está por perto quando eu preciso e sempre vem ao meu socorro. Obrigado Senhor. Em nome de Jesus eu lhe agradeço, por nunca me abandonar amém." - Orou baixinho, tornou a beijar a filha e foi para o seu quarto.

🌹🌹🌹

- NÃO! NÃO! NÃO! - Ela gritava e chorava.

- Claudia acorde! - Marcelo a sacudia, ela se debatia, empurrando e batendo no primo. - Por favor, querida acorde! Sou eu. - Pedia carinhosamente, finalmente ela acordou.

- Me perdoa Marcelo! - Pediu em meio às lágrimas, ao perceber o que fizera. O primo a abraçou.

- Está tudo bem querida! Você vai ficar bem. - Disse tentando acalma-la.

- Não é possível! Há anos eu não tenho pesadelos. Por que isso agora, por quê? - Perguntou desesperada. - Se a Luciana disser para a minha mãe, ela não vai me deixar em paz. - Disse agarrando a camisa do pijama dele.

- Eu não vou dizer nada! - Disse Luciana aparecendo no campo de visão da outra.

- Ai meu Deus! Que vergonha! Eu não vi você, me desculpa por te acordar. - Pediu constrangida.

- Não se preocupe, está tudo bem! E eu não vejo motivos para preocupar sua mãe com este pesadelo. Se você permitir, nós vamos juntas resolver isso; não esqueça, a alegria virá pela manhã. - Disse sorrindo.

- "Oh, Céus! Ela não vai me deixar quieta, com esse negócio de Deus, talvez eu devesse cortar logo; se bem que ela é tão parecida com o Marcelo, que acho que de nada vai adiantar eu dar uma cortada." - Pensou frustrada.

- Você quer alguma coisa, enquanto espera que ela volte a dormir? - Perguntou à Marcelo.

- Não precisa ficar aqui Marcelo, eu estou bem. - Disse imediatamente.

- Nem pensar! - Falaram juntos, e olharam um para o outro.

- Quer um pouco de chá, dona Claudia? - Perguntou ela séria.

- Se for possível, eu gostaria. - Disse constrangida. - Obrigada!

- E você Marcelo, quer um pouco de chá também?

- Por favor! - Respondeu sorrindo.

- Por que ela te trata por 'você' com tanta naturalidade, e a mim ela continua chamando de senhora?

- Sei lá! Talvez porque eu não seja o patrão dela! - Disse irônico, e ela apenas sorriu triste.

- Claudia, eu não iria perguntar; mas depois desse pesadelo, não posso ficar quieto. O que foi aquilo na pizzaria? quem são aqueles himens? - Perguntou preocupado.

- Só conheço um. O que falou, quando chegou à mesa, o nome dele é Artur, fizemos algumas matérias juntos na faculdade; ele era um dos homens mais bonitos de lá, e ele tinha total consciência disso, as garotas faziam fila atrás dele. E ele achou de cismar justo comigo. - Concluiu triste.

- Tudo bem eu entendi, não precisa continuar com essa história. - Disse chateado. - Outro dia, se você quiser podemos conversar sobre isso. Eu vou continuar orando para que Deus cure todas as suas feridas, e nada disso voltará a te machucar.

- Eu não sou como você, não sei se esse seu Deus, está interessado em alguém quebrado como eu. - Lamentou.

- Deus está interessado em todas as pessoas, só precisa se virar para Ele. Você não tem noção, minha querida, do quanto Deus te ama. - Disse fervoroso.

Luciana bateu na porta, Marcelo foi abrir. E ela entrou com uma bandeja com chá e biscoito.

- Obrigada! - Agradeceu Claudia.

- Boa noite, que Deus guarde o seu sono. - Ela disse sorrindo e saiu do quarto.

- Eu percebi que ela é igual a você. - Comentou olhando a porta fechada.

- Igual a mim como assim? - Perguntou servindo chá para os dois.

- Crente; de fé; evangélico; sei lá! - Retrucou e ele gargalhou.

- Observou bem! Ela é sim uma serva de Deus. - Respondeu alegre.

- E ela vai cuidar de mim, quando você for embora. - Afirmou ela.

- Assim eu espero! E eu espero que você não dê trabalho a ela.

- Vocês deveriam me deixar de lado; eu sou morta por dentro, eu não valho apena. - Disse angustiada.

- Não diga uma coisa dessas nem brincando. Quando você compreender o que foi o Sacrifício de Jesus por você; você entenderá o quanto é valiosa.

Os dois tomaram todo o chá e comeram todo o biscoito; e horas depois quando Claudia já dormia, Marcelo ajoelhou ao lado da cama da prima, e orou ao Senhor pela vida dela, e naquele mesmo momento, Luciana orava em seu quarto; Michael orava em seu quarto; e sua irmã Michelle e o esposo oravam em seu quarto em Nova York; todos orando pela mesma pessoa preciosa para Deus.

Continua...

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