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Prólogo - Os males de cada um.

As lágrimas nos olhos de Alicia a impedia de vê o que estava à sua frente, mas ela não se importava continuava a correr, então o esbarrão foi inevitável, caiu sentada, apenas encolheu as pernas cobrindo o rosto, não para se esconder ou às lágrimas, na comunidade 'Granizo de Ferro', todos a conheciam e sabia de sua triste realidade.

- Você está bem moça? - Perguntou a voz mais linda, encantadora e sedutora que já ouvira.

Timidamente levantou o rosto e um par de olhos azuis límpidos como o céu a encarava. Encantada ela secou o rosto com as mãos e levantou-se, passando as mãos na saia, pela primeira vez na vida lamentou pela saía velha e surrada.

- Perdoe-me, por favor! Eu estava distraído e não te vi. - Disse com meio sorriso, seu coração quase parou.

- "Meu Deus! De onde surgiu esse príncipe encantado? Ele é perfeito!" - Pensou sorridente. - Eu que preciso pedir desculpas, eu estava correndo e não prestei atenção, eu sinto profundamente. - Respondeu inclinando a cabeça.

- Neste caso não sinta, se isso me trouxe você estou feliz. - Disse galanteador, e ela sentiu um formigamento por todo seu corpo, abaixou a cabeça ao sentir o rosto corar.

- O que está acontecendo aqui? - Ela arregalou os olhos ao ouvir a voz do tio, incontrolavelmente as lágrimas retornaram e sem pensar saiu correndo.

- Alicia! - Gritou seu tio, ao mesmo tempo em que o rapaz gritou: - Ei moça!

Infelizmente ela não poderia se dar ao luxo de ficar e conversar com ele, e quem sabe ter um momento de descontração como toda e qualquer garota da sua idade, com as lágrimas ainda molhando seu rosto correu o quanto suas pernas aguentaram. Perguntava se um dia deixaria de chorar ou de viver aquela vida miserável. Correr feito uma louca ou chorar como uma covarde iria adiantar de alguma coisa? Não. Isso a livraria do seu destino cruel? Não. Isso faria com que as autoridades fizessem seu trabalho? Não. Na verdade isso apenas a deixaria, enfraquecida e esgotada, mas ainda assim ela continuava a fazer.

Desanimada e conformada com seu destino horrendo e desumano voltou para casa, não adiantava fugir quando não se tinha para onde ir, não importava o quão cruel seu futuro fosse, ela não tinha alternativa, mas ela ainda poderia adia-lo um pouco mais, seguiu para a casa da árvore.

Os irmãos Smith fizeram aquela casa para ela se esconder da violência do pai, ali se sentia protegida, ninguém além dos amigos sabiam daquele lugar e eles morreriam antes de entregar aquela localização a alguém, sentiria tanta saudade deles, as lágrimas mais uma vez romperam sem aviso.

- Eu sabia que te encontraria aqui. - Levantou a cabeça e um par de olhos dourados a encarava.

- Oi Wesley. O que você está fazendo aqui? - Ele sentou ao seu lado sorrindo.

- A Rosalina te viu passar correndo e chorando, ela ficou preocupada.

- Eu quero morrer, não quero morar com aquele monstro.

- E se contarmos para a polícia?

- Se eles não me deram ouvidos quando eu contei sobre o meu pai por que fariam isso agora? - Perguntou desolada.

- Precisamos tentar alguma coisa. - Respondeu ficando vermelho. - Alicia se casa comigo.

- Como que é? Casar? Nós dois? Wesley nós somos praticamente irmãos! - Disse sorrindo empurrando-o com o ombro.

- Nós não somos irmãos. - Disse baixinho.

- Nos conhecemos desde o dia do nosso nascimento, se esqueceu de que nossas mães deu a luz no mesmo dia?

- Óbvio que não, todo mundo ficava com essa piada sem graça de gêmeos de mães diferentes, mas a verdade é que não somos nem mesmo parentes.

- Pensei que você gostasse de ser meu amigo. - Disse triste. Os amigos eram a única coisa boa na sua vida.

- Eu amo ser seu amigo, mas...

- Até que enfim eu te encontrei. - Disse a loira com apenas a cabeça na entrada.

- O que foi? Alguém me viu passar e te falou?

- Não. Eu fui à sua casa e está vazia, apenas uma mala no chão. Aquele homem estava lá brigando, falando palavrões e te ameaçando. - Disse triste sentando do outro lado. - Precisamos fazer alguma coisa, definitivamente você não pode ir com ele.

- Ele vendeu o pouco que o meu pai tinha, e quer que eu vá embora hoje com ele.

- Eu tenho uma ideia. - Disse a loira sorrindo arqueando a sobrancelha.

- E qual seria? - Perguntou Wesley interessado.

- Um amigo da minha mãe está aqui para ajudar alguns jovens que queiram estudar em São Paulo.

- Francamente Valentina! - Esbravejou Wesley. - Até parece que você não conhece a nossa realidade, mal conseguimos concluir o segundo grau, isso sem dizer que sua mãe jamais ajudaria a qualquer um de nós. - Ela lhe mostrou a língua.

- Ele está procurando justamente pessoas carentes, para doar bolsas de estudos. - O rosto de Alicia se iluminou.

- E como conseguiríamos ser escolhidos? - Perguntou animada.

- Ainda não sei, mas temos que te manter escondida até conseguirmos isso. - Disse Valentina empolgada.

- O único lugar que o tio dela não a encontraria seria a tua casa e, jamais em hipótese alguma a sua mãe aceitaria esconde-la.

- Na verdade, - os três olharam para trás o rapaz em pé na porta revirou os olhos - aqui é o melhor lugar para ela se esconder.

- Não ouvimos você chegar. - Disse Valentina.

- Vocês estavam entretidos demais. - Respondeu sentando na frente dela.

- Irmão só tem um problema com a sua ideia, ela não pode ficar sozinha aqui. - Disse Wesley.

- E quem disse que ela ficará sozinha? A Rosalina ou Sandy ficarão aqui com ela.

- As duas trabalham, não podem ficar aqui por tempo indeterminado. - Disse Valentina. - No entanto a ideia do William é boa. Todos nós podemos ficar com ela, só precisamos nos revezar para que ela não fique sozinha e despistaremos aquela coisa que é o seu tio.

- Pessoal isso é perigoso se ele por as mãos em vocês... - Não concluiu apavorada arregalando os olhos. - Além disso, e se ele chamar a polícia?

- Estamos nessa contigo, é um por todos, e todos contra o mundo. - Disse William estendendo a mão colocaram a mão uma sobre a outra.

- UM POR TODOS, E TODOS CONTRA O MUNDO. - Gritaram.

- Shiiii! - Pediu Valentina rindo.

- Ela tem razão quanto a ele chamar a polícia, todos nós teremos que ter muito cuidado ao vir para cá, por que eles virão atrás de nós para saber dela. - Disse William sério.

- Isso é verdade. - Concordou Wesley.

- Eu tenho medo de acontecer alguma coisa com vocês, - ela abaixou a cabeça envergonhada - e se ele fizer com vocês o que faz comigo? - Perguntou olhando nos olhos verdes de Valentina.

- Não vamos pensar nisso. Eu vou falar ainda hoje com a minha mãe, todos vocês se enquadram no perfil que o amigo dela está procurando, vai dar tudo certo. - Respondeu a abraçando.

🍎🍎🍎

Ofegante Albert puxou de leve os cabelos da mulher que beijava jamais se cansava dela, por ele ficariam assim para sempre, mas infelizmente não era possível, e por isso ele estava ali para por em prática um plano dela, que até o momento estava dando tudo muito errado.

- Precisamos respirar, - disse ele sorrindo - e resolver essa sinuca de bico que você nos colocou.

- Eu? Você que precisa agradar ao papai. - Disse debochada.

- Nem me lembre disso, isso é tão primitivo. - Resmungou no mesmo tom.

- Exatamente! - Disse sorrindo voltando a beija-lo. - Meu amor aqui não é lugar para matarmos a saudade, seu pai e meu marido devem estar chegando. - Sussurrou em sua boca.

- Certo! - Respondeu mordendo o lábio dela. Cadê as fotos que você separou? Só espero que isso dê certo.

- Vai dar certo.

- E se assim como sua filha nenhuma delas se interessar por mim?

- Meu amor, isso é impossível. Essas pobretonas estão ansiosas por um príncipe encantado como você. Se minha filha tivesse se interessado por você seria tão mais fácil, eu não entendo por que ela é imune ao seu charme.

- Eu também não, mas ela não ligou a mínima para mim, você tem certeza que ela não tem um namoradinho na escola ou algo assim?

- Não! - Disse sacudindo a cabeça. - Ela é esquisita mesmo, igualzinha ao pai, aliás, se não fosse aquele idiota eu forçaria ela a se casar contigo, mas se eu cogitar algo desse tipo, nós teremos sérios problemas e não queremos o imbecil do Sergio no nosso pé.

- Sério que você prefere me dividir com a sua filha do que com uma estranha?

- Eu não quero dividir você com ninguém, mas já o seu paizinho quer por que quer um herdeiro precisamos fazer algumas concessões, e obviamente que eu poderia manipular melhor esse casamento se a esposa fosse a Valentina ela é uma garota tola e influenciável, agora não sei se terei sucesso se você se casar com qualquer outra mulher. - Disse irritada. - Mais temos um problema.

- Qual? - Perguntou mordendo sua orelha, isso sempre a acalmava.

- Você terá que selecionar garotos também para não levantar nenhuma suspeita. - Ele se afastou.

- Sem problema, eu já havia pensado nisso. Meu pai amou esse negócio de bolsas de estudos. Só não estou gostando desse negócio deles serem amigos de sua filha. - Disse pegando o envelope com as fotos que ela lhe entregou.

- Eles não me conhecem. - Respondeu simplesmente olhando as unhas.

- Como isso é possível? - Perguntou intrigado encarando-a.

- Eles são terminantemente proibidos de vir a minha casa, eles não fazem parte do nosso ciclo social, já imaginou Aurora Fhilips chegando aqui e encontrando todos aqueles favelados no meu sofá? Deus me livre, mas a Valentina tem o espírito de pobre do pai dela, ela consegue fareja-los a milhas de distancia, depois de muita briga deixei de lado, cansei de tentar colocar um pouco de bom senso na cabeça de pai e filha.

- Você é uma bruxa má! - Disse a beijando. - E isso me deixa tão excitado!

- Foco meu querido! - Pediu o afastando. - Se eu não tivesse colocado limites, minha casa teria virado um abrigo. Agora mesmo ela veio me pedir para interceder por uma delas, no início eu preferiria que ela ficasse de fora, mas pensei melhor e acho que ela será perfeita para a esposa de mentira. - Disse pegando de volta o envelope e tirando todo o conteúdo.

- Elizabeth você sabe que apesar das circunstâncias esse casamento tem que ser de verdade, não sabe? Lembre-se de que o meu pai quer herdeiros, por favor, não vai dificultar nossas vidas. - Elizabeth franziu a cara enojada.

- Eu sei disso. Por isso mesmo ela será perfeita. É essa garota. - Disse mostrando lhe uma foto.

- Eu acabei de esbarrar nela. Ela estava chorando descontroladamente, existe algum problema que eu deva saber antes de tentar fazer dela minha esposa? E por que ela será perfeita para ser a esposa de mentira?

- O pai dela era um tirano que tanto batia na esposa quanto na filha, um dia bateu tanto na mulher que ela veio a óbito, o chefe do morro queria dar cabo dele, mas o cunhado o livrou da execução por uma noite com a menina, obviamente que ela não concordou, mas o tio não estava interessado na vontade dela. - Ele gargalhou.

- Não seria culpa minha que ela seja uma pessoa traumatizada e assim não puder gerar um herdeiro. - Disse cruelmente.

- Exatamente!

- E o que aconteceu com o pai dela?

- Morreu a semana passada, e você não imagina qual o único parente que ela tem vivo.

- O tio safado.

- Isso mesmo.

- Qual a idade dela? Ela parece mais menina que a sua filha.

- Dezesseis anos igual à Valentina.

- Ok! Apresenta-me e começamos o espetáculo.

🍎🍎🍎

Contrariado e por uma boa quantia o tio de Alicia permitiu que a sobrinha fosse estudar fora, os amigos empolgados foram levar a notícia a ela e levá-la para o hotel onde todos estavam hospedados antes da viagem.

Alicia não conseguia acreditar em tanta sorte, ela e todos os amigos foram escolhidos para estudar e mudar de vida, todos comemoravam quando ela levantou o olhar encontrando um par de olhos azuis límpidos como o céu; encantada ela sorriu recebendo o sorriso mais lindo e encantador que já vira.

- Olá! - Cumprimentou o príncipe encantado, ela apenas sorriu enquanto todos os outros o cumprimentavam de volta.

- Eu sou Albert Snow, filho do empresário responsável pelas bolsas de estudos, eu vou acompanha-los até a faculdade. - Disse galanteador.

Continua...

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