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39 - As provocações de cada um.

Com Albert foragido as reuniões passaram a ser na casa de Eric, que naquele momento estava parecendo um albergue, Samara, Bernardo, Valentina e Celeste estavam todos hospedados na casa do médico.

- "Deveríamos ir todos para meu apartamento" - Dissera Samara dias antes e o irmão não concordara.

- "Agora que não volto para o meu apartamento" - Pensou frustrada se jogando no sofá.

- Agora que o Eric não te deixa sair daqui. - Disse Bernardo como se lesse seus pensamentos.

- Verdade! E nem posso reclamar. Se tivesse acontecido algo pior contigo ou com o Rafael. - Disse engasgada. Bernardo sentou ao seu lado a abraçando.

- O Rafael foi um herói, se não fosse ele, eu estaria...

- Nem pense nisso. - Interrompeu Valentina. - Graças a Deus que o Rafael estava lá e te impediu, espero sinceramente que você tenha aprendido a lição. - Ainda ainda estava furiosa com ele.

- Exatamente Bernardo, ainda que ele te mande fotos de uma de nós duas amordaçadas, amarradas, você não vai se mexer do seu lugar. - Disse Samara preocupada.

- Eu entendi, jamais serei tão estúpido. - Respondeu envergonhado.

- Será que ele sabe que estamos aqui? - Perguntou Celeste, tensa.

- Imagino que não, ainda assim, é melhor você e Valentina não sair de casa por enquanto. - Disse Eric.

- Já não estávamos saindo mesmo. - Resmungou Celeste.

- Eu sinto muito, por vocês se sentirem presas, mas é por pouco tempo. - Lamentou Isabella. - Só queremos protegê-las.

- Desculpe-me, - começou Celeste constrangida - eu não quis ser grossa, sei que vocês estão nos protegendo e somos gratas.

- Somos mesmo! - Retorquiu Valentina encarando Celeste.

Samara sabia dos riscos que todos corriam, mas compreendia a insatisfação de Celeste e também ficava furiosa por ficar trancafiada em casa por causa daquele homem, naquele momento, por exemplo, queria ver Rafael que recebeu alta naquela manhã, e não participou da reunião de momentos antes a pedido de Eric, apesar de estar em casa, ainda não estava totalmente recuperado, ela fungou e estendeu o outro braço para Valentina que esfregava uma mão na outra, sinal de que estava extremamente ansiosa, a ex-madrasta, aceitou o braço, ela fechou os olhos abraçada àqueles dois que Deus lhe enviara e que aprendera a amar tão rapidamente.

- Eu também estou chateada com essa situação, mas estou feliz por ter vocês aqui. - Disse Samara verdadeiramente. - Você também Celeste. - Concluiu sorrindo abrindo os olhos e encarando a moça em pé do outro lado da sala.

- Graças a Deus que vocês estão aqui, com certeza ela me daria mais trabalho se não fosse por vocês. - Disse Eric abraçando a esposa e desejando boa noite.

Vendo o casal sair, ele não pode deixar de pensar que ele estava certo, pela segurança dos três, ela não se rebelou por ficar naquela situação, agora, não era a única a correr riscos.

Os dias seguintes foram tensos e cheios de descobertas. Eric ficou chateado com o irmão e o amigo por terem escondido dele algo tão importante, quanto o real motivo de Caetano estar no seu hospital, tudo o que ele queria era acabar com aquele conselho, mas não dava para destituir pessoas aparentemente tão distintas e honradas, ele prometeu que acabaria com a raça daqueles corruptos sem-vergonha, um a um.

O delegado Abraão aproveitou a deixa e disse aos filhos sobre a ameaça chamada 'Tobias', por enquanto a pedido do patriarca as mulheres ficariam livres desse fardo, ele esperava que por um bom tempo, Rafael por sua vez acreditava que os dias de paz naquela cidade estavam contados.

Contrariado Rafael deitado no sofá assistia Baby Looney Tunes com Beatriz, não por estar com a sobrinha, mas por ainda estar de molho como dizia ele, ainda de atestado, só voltaria a trabalhar no dia seguinte, por ele já teria voltado, mas seu médico era o filho do seu chefe e ele pedira pessoalmente ao pai para não aceitar o policial de volta até o último dia do atestado.

- Tio seu telefone está acendendo e apagando a tela. - Disse a criança lhe entregando o aparelho.

- Oi pastor Tiago. - Atendeu.

- Gosta de comida japonesa?

- Mais ou menos, na verdade prefiro mesmo é um bom churrasco com mandioca cozida e feijão tropeiro. - Disse sorrindo. - Desculpa pastor. Por que o senhor quer saber?

- Eu e a Rebeca convidamos duas moças e um rapaz para jantar conosco e gostaríamos que você também fosse. Falei com meu genro e ele disse que não há nenhum problema você sair com alguns amigos, ele acredita que vai ser bom para você se distrair um pouco.

Ele suspirou aliviado, realmente não gostava de comida japonesa, mas qualquer coisa era melhor que ficar trancado em casa, e se sua intuição estivesse certo, Samara seria uma das convidadas e ele estava ansioso para vê-la, não a via desde o dia em acordou depois do tiro que lhe acertaram.

- Tá bom eu os encontro lá, que horas?

- Dezenove e trinta assim temos mais tempo para conversarmos. Ah, e a Rebeca disse que estamos proibidos de falar sobre investigações.

- Eita pastor! Nós vamos falar sobre o quê? - Os dois romperam em gargalhadas.

Ele passou a tarde curtindo a sobrinha, e surpreendeu-se com a cunhada chegando, precisava se arrumar para o jantar, não percebera o tempo passar.

- E então, como foi com o corretor? - Perguntou dona Eugênia sorrindo. - Espero que tenha dado certo, sua filha está sentindo sua falta no horário do almoço. - Alfinetou gentilmente com um largo sorriso.

Sofia encarou Rafael com a filha nos braços, ele percebeu a dor nos olhos da cunhada, desde que ela dissera à sogra que procuraria um lugar para morar que a relação das duas mudara, ele suspirou pesaroso temia pelo futuro da mãe se ela não mudasse sua conduta com a própria família.

- A Bia sabe o motivo da mãe dela não almoçar conosco esses dias, não sabe minha princesa? - Perguntou Rafael beijando-a e fazendo cócegas em sua barriga.

- Sei sim tio. - Respondeu rindo. - Tá tudo bem, quando a mamãe alugar o apartamento nós vamos almoçar e jantar juntas todos os dias não, é mamãe? - Interrogou pulando do colo do tio para o da mãe.

- É sim minha princesa linda! - Respondeu rodopiando com ela.

- E então deu certo ou não? - Sua sogra tornou a perguntar.

- Sim, deu certo. - Respondeu feliz.

- Nesse caso poderíamos jantar fora para comemorar, o que você acha Sofia? Faz tempo que não saímos todos juntos, podemos chamar a Mica e a Sabrina elas vão amar.

- A senhora se esqueceu do Ruí mãe, se recorda? O esposo dela, seu genro? - Refutou Rafael frustrado.

- Eu acho uma ótima ideia, estamos mesmo precisando distrair um pouco. - Respondeu Sofia animada.

- Infelizmente não poderei ir, eu já tenho um compromisso.

- Você está se recusando a sair com a sua família para um compromisso, sei lá com quem? - Perguntou a mãe decepcionada.

- A gente pode ir outro dia, amanhã talvez? - Sofia sugeriu apaziguadora.

- Eu sei com quem é o meu compromisso mãe, não se preocupe. - Disse tentando acalmar-se ultimamente estava discutindo demais com ela. - Sofi se você quiser sair para comemorar tenho certeza que a Mica e sua família ficarão muito felizes por serem convidados.

- Minha sogra, vamos? A Sabrina está de folga hoje. - Pediu empolgada.

- Você vai aonde Rafael? - Perguntou ignorando a nora.

- Vou jantar com o pastor Tiago e a dona Rebeca. - Respondeu irritado.

- Não foi isso que eu perguntei. - Disse irritada, ele suspirou.

- Mãe, o importante não é com quem eu vou sair? - Disse a abraçando. - Não se preocupe, vou ficar bem.

- Você ainda está se recuperando, deveria ficar em casa. - Resmungou.

- Eu estou ótimo, graças a Deus! - Beijou sua bochecha. - Agora preciso me arrumar, divirtam-se. - Beijou a cabeça da cunhada e a bochecha da sobrinha.

Terminava de se arrumar quando bateram em sua porta, frustrado, fechou os olhos.

- Entre! - Disse de maneira indelicada.

- Desculpe-me. - Disse Sofia constrangida apenas com a cabeça para dentro.

- Oh! Cunhada desculpe-me você, eu pensei que fosse a minha mãe querendo saber onde eu vou jantar. - Disse envergonhado, abrindo a porta, dando-lhe espaço para entrar.

- É sobre isso que eu quero falar, preciso saber aonde você vai, assim podemos evitar ir para o mesmo lugar. - Ele sorriu, era bem arriscado que a mãe descobrisse e fosse parar lá muito 'coincidentemente'.

- Obrigado! Iremos 'sushi e diversos'.

- Ok. - Disse ela piscando. - Divirta-se. - Sorrindo ela saiu do quarto, mais aliviado ele terminou de se arrumar.

🍎🍎🍎

Por ser enfermeira, Samara usava sempre os cabelos presos em um coque, raramente os deixava solto, e nunca usava maquiagem exceto um gloss para hidratar os lábios e um protetor solar.

- Pronto. - Disse Isabella, admirando sua obra de arte.

- E o meu cabelo? - Perguntou tentando se virar para ver o resultado no espelho de corpo inteiro no quarto da amiga, Isabella impediu que ela se virasse.

- Seu cabelo está ótimo, só falta um detalhe. - Mexeu e remexeu em gavetas e caixas e voltou com dois prendedores. - Qual você acha mais bonito?

Ela encarou as duas peças delicadas e lindas, uma prata com algumas correntes onde tinham estrelas e luas brilhantes, a outra dourada encrustada com pedras tão brilhantes quanto à primeira, era difícil escolher.

- Posso fazer uma pergunta tola? - Perguntou tímida, Isabella riu assentindo. - Essas pedras são cristais, não são? - Sabia que não eram, mas precisava ter certeza.

- Não. - Fechou os olhos. - Ambas são diamantes, e aí qual você prefere? Ou eu vou escolher.

- Não posso usar diamantes na minha cabeça. - Respondeu abrindo os olhos encarando a amiga pelo espelho.

- Tudo bem! Eu acho que essa combina mais com a branca de neve. - Disse devolvendo uma para a gaveta.

- Bela, você ouviu o que eu disse? Além disso, só vamos comer um sushi. - Disse nervosa, aquela noite estava ganhando uma proporção muito maior do que realmente existia.

- Tem razão! Mas é o primeiro sushi com o rapaz que faz você ficar suspirando pelos cantos. - Disse sorrindo. - Snow eu sei muito bem como é isso, a gente quer que seja inesquecível, e no que depender de mim será. Quando vocês dois estiverem contando aos seus netos como foi o primeiro encontro, o Rafael vai encher o peito e dizer: "Crianças, a avó de vocês estava tão linda que eu mal conseguia desviar o olhar, a lua e as estrelas na cabeça dela não brilhavam tanto quanto os meus olhos que a admiravam". - Concluiu engrossando a voz, Samara riu que engasgou.

- Só mesmo você Bela. - Disse tossindo, Isabella pegou-lhe um pouco d'água.

- Pronto. - Disse depois de colocar o prender nos cabelos da outra. - Agora pode se admirar, bela branca de neve.

Samara mal se reconheceu no reflexo do espelho, a maquiagem leve de alguma maneira a deixou exuberante, os diamantes em sua cabeça reluziam com a luz deixando o preto volumoso de seus cabelos mais brilhantes.

- Uau! Essa realmente sou eu? - Perguntou com o olho brilhando por uma lágrima. Ela secou a lágrima solitária ao ouvir uma batida na porta.

- Entra. - Disse Isabella.

- Uau! - Exclamou Eric emocionado. - Amor, o que você fez com a Snow catarrenta? - Provocou.

- Catarrento era você. - Provocou de volta sorrindo, franziu a testa ficando séria. - Estranho como 'Snow' me traz tantas memórias boas, e pensar que é o sobrenome daquele homem asqueroso. - Disse triste.

- Ei, Ei! Nada de tristeza. - Disse Eric tirando do bolso uma caixinha de joias. - Essa noite é muito importante, mesmo que você ainda não tenha me falado que está caidinha por aquele policial almofadinha, eu sei que está. - Disse sorrindo. A maquiagem não foi capaz de esconder o vermelho no seu rosto, fazendo-o rir ainda mais. - Enfim, você é minha irmãzinha e eu quero que hoje seja especial.

Ele tirou uma correntinha de ouro com um coração delicado incrustado com diamantes, emocionada ela virou as costas levantando os cabelos para ele colocar a peça.

- Você não poderia ter me comprado uma coisinha mais simples? - Perguntou com a voz embargada.

- Irmã querida, essa corrente é simples. - Respondeu virando-a de frente para ele. - É apenas um presentinho para te deixar ainda mais brilhante.

- Você sabia da peça, por isso escolheu esse prendedor para o meu cabelo? - Perguntou encarando Isabella.

- Eu? Não sei de nada, inclusive te pedi para escolher. - Disse risonha abraçando o esposo.

- Sei! Tanto que qualquer um dos prendedores combinaria com a corrente. - Disse abraçando os dois. - Obrigada. - Agradeceu emocionada. - Essa maquiagem é à prova d'água?

- Sim, minha querida. - Respondeu Isabella.

- Eu só tenho um alerta para você, cuidado com os meus sogros, eles vão deixar vocês dois na maior saia justa das suas vidas. - Disse Eric abraçado nas duas levando-as para a sala. Aflita Samara os encarou.

- Isso é verdade! - Concordou Isabella. - Eles te amam, e essa é a maneira deles demonstrarem o seu amor, nos constrangendo.

Intimamente ela se perguntou se foi uma boa ideia aceitar esse jantar. Sabia que todos já haviam percebido seu interesse por Rafael, mas ainda assim tudo isso era novo para ela, e ficava constrangida com essa situação, até porque não sabia se a recíproca era verdadeira.

- Uau! Você está tão parecida com a sua mãe. - Disse Valentina emocionada.

Elas ainda não haviam tido a oportunidade de conversar sobre Alicia, Samara ansiava por este momento, mas respeitava o momento difícil que a outra estava passando.

- Ela era tão linda quanto você. - Sussurrou, Samara sentiu os olhos arder, emocionada se afastou do abraço.

- Você está linda. - Disse Rosa entrando com Celeste cada uma com um dos gêmeos.

- Assim vocês estão me deixando encabulada. - Disse corando. Isaac e Natália entraram de mãos dadas, Natália arregalou os olhos deixando Samara ainda mais envergonhada.

- O pastor Tiago e dona Rebeca estão aí fora esperando a Samara, alguém a viu por aí? - Isaac perguntou rindo.

- Engraçadinho! - Ela disse franzindo o cenho.

- O Rafael não vai nem conseguir usar o hashi encantado com a sua beleza. - Disse Natália a abraçando sorrindo.

- Tchau para vocês ou eu vou desistir desse jantar. - Disse nervosa.

- Nem pensar! - Disseram Isabella e Natália a empurrando rumo à porta.

🍎🍎🍎

Pontualmente às dezenove e trinta, Rafael chegou ao restaurante, encontrando Luan que também chegava, os dois sorriram ao se cumprimentar.

- O pastor me mandou mensagem, ele vai atrasar alguns minutinhos, chegou gente lá e já viu! - Disse Luan.

O garçom os levou até a mesa, o pastor já havia reservado.

- Os senhores querem o cardápio agora? - Perguntou solicito.

- Não, nós vamos esperar pelos outros. - Respondeu Luan.

- Gostariam de alguma coisa para beber enquanto esperam? - Os dois entreolharam-se e sorrindo viraram para o garçom.

- Não, obrigado. - Disseram juntos.

- Pronto para passar por isso pastor auxiliar? Se atrasar para os compromissos? - Perguntou Rafael divertido, o amigo detestava se atrasar.

- Não sei meu irmão, têm dias que eu acho que sim, mas têm dias que me dá um medo. Ser pastor é uma missão muito grande, se atrasar esporadicamente por causa dos fiéis é o de menos. - Respondeu sério.

- Eu imagino que sim, eu jamais seria pastor, mas sabe que eu imagino meu irmão como pastor! - Disse sorridente.

- Eu acho que ele seria um grande pastor com um testemunho fortíssimo, foi salvo pela mão de Deus, não é todo mundo que pode dizer isso. É emocionante o testemunho do seu irmão.

- Quando penso em tudo que ele passou, também acredito que não foi em vão, há um propósito para tudo pelo qual ele passou.

Distraídos com a conversação sobre congregação e pastoreio não ouviram o casal chegar com as duas moças.

- Boa noite! - Disse o pastor sorrindo, os dois rapazes levantaram-se boquiaberto diante das duas beldades que acompanhavam o casal.

- Boa noite. - Responderam uníssono.

- Boa noite. - Disseram as três mulheres sorrindo.

- Vocês estão lindas! - Disseram novamente os dois juntos. Cada um puxando uma cadeira para as moças, o pastor gentilmente fez o mesmo para sua senhora.

- Vocês dois estavam ensaiando o que diriam quando chegássemos? - Perguntou dona Rebeca sorrindo agradecendo o esposo pela gentileza.

- Não senhora. - Responderam juntos, todos riram.

Sentada ao lado de Rafael Samara colocou as mãos no colo estavam suadas de tanto nervoso, gostaria de dizer que ele estava lindo, mas não disse por que não sabia como fazê-lo, Açucena que acabara de conhecer Luan estava infinitamente mais à vontade, sentada ao seu lado ouvira quando a amiga dissera que ele também estava muito bem.

- "Gostaria de ser mais desinibida" - Pensou triste.

- Tudo bem? - Rafael sussurrou para ela assustando-a. - Desculpa.

- Tudo bem. Eu estou bem, apenas não estou acostumada a sair de casa assim. - Disse sinceramente, ele sorriu tímido.

- Eu sei como é. É complicado sair da zona de conforto.

O garçom trouxe os cardápios, e os seis iniciaram uma conversa saudável e agradável. Aos poucos Samara relaxou e aproveitou o momento, esqueceu que havia um psicopata em seu encalço e apenas deleitou-se no prazer de ter a companhia de pessoas que realmente a amava e estavam dispostos a protegê-la com a própria vida se fosse o caso, recordando-se da bala que Rafael levara de raspão por ela, olhou para ele que sorria para o pastor Tiago e seu coração aqueceu com aquele sorriso lindo, ainda sorrindo ele a olhou direto em seus olhos e, naquele momento ela soube que havia muito pelo que agradecer, timidamente sorriu.

- Amor, você já pensou no trabalho que o pretendente da Samara vai ter? - Perguntou de repente dona Rebeca.

- Eu estava justamente pensando nisso meu amor, veja que ela tem o céu na cabeça, o que esse rapaz poderá fazer por ela? - Perguntou sorrindo, Rafael sentiu o rosto arder ao sentir o olhar zombador do pastor sobre ele.

- Pastor! Esse prendedor é emprestado da sua filha. - Resmungou Samara constrangida.

- Isso é o de menos minha filha, eu só fico pensando que o seu pretendente tem que ser um homem valente. - Disse displicentemente dona Rebeca.

- Exatamente, tipo entrar no fogo cruzado por você, te defender com todas as armas disponíveis. - Concluiu o pastor.

- Ainda que seja estupidez se pôr no ninho das cobras. - Disse dona Rebeca.

- Boa! - Disse o pastor erguendo a mão e a esposa batendo nela no alto.

- O que está acontecendo aqui? - Sussurrou Açucena para Luan.

- Eles estão apenas dando um empurrãozinho nesses dois, para ver se finalmente eles admitem que se gostem. - Sussurrou de volta.

- Por que vocês não falam sobre o congresso de jovens que está chegando? - Perguntou Samara nervosa, uma coisa era ela está interessada no policial bonitão ao seu lado, outra era seus pastores quererem que ele repare nela, quando aparentemente não seja o caso.

- Por quê? A nossa igreja está cheia de jovens, precisamos de mais casais. - Disse o pastor rindo.

- Boa ideia pastor! - Aplaudiu dona Rebeca. - Eu acho que o Rafael deveria pensar seriamente se quer passar o resto da vida só cuidando das sobrinhas, ou quer cuidar dos seus próprios filhos.

- Eu acho que precisamos mudar de assunto. - Respondeu ele sorrindo. - Por que não pensamos na futura esposa do pastor auxiliar? Daqui a pouco abre a congregação, e é bom que o homem de Deus não esteja com a cabeça longe pensando na sua varoa valorosa.

- Não se preocupe meu bom amigo, eu estou tranquilo, espero somente nAquele que está cuidando, lapidando minha varoa valorosa, não estou com pressa. - Disse sorrindo. - E sei também que você não está com pressa, mas sabe como é? A idade está chegando e com ela as opções diminuem.

- Mas olha isso? Oh, pastor fale com o seu pupilo para respeitar os mais velhos! - Disse sorrindo.

A brincadeira tomou conta da mesa, nervosa Samara esfregava uma mão na outra, discretamente Rafael segurou-as sorrindo para ela que sorriu trêmula, não disse nada, pois não confiava na própria voz ou no que poderia sair de sua boca.

Gentilmente Rafael passava o polegar na mão fria dela, sabia que os comentários dos pastores deixaram-na nervosa, ele também ficou aflito, gostaria muito que ela o desejasse tanto quanto ele a ela, e sinceramente, não sabia se era correspondido, mas a provocação do casal pastoral, encheu seu coração de esperança.

Sofia lhe disse sobre a briga que Samara tivera com sua mãe para ficar com ele no hospital naquela noite, infelizmente ainda não tinha tido a oportunidade de falar com ela sobre a discussão das duas e, nem para agradecer por ficar com ele, acordar com ela ao seu lado depois de toda aquela adrenalina fora revigorante.

Continua...

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