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25 - As histórias de cada um.

Os dois divertiam-se ao dar almoço aos gêmeos quando Rosa chegou, Samara corou ao se dar conta que não a vira entrar entretida em alimentar Benjamim e encantada com o jeito de Rafael com Débora.

- Oi Rafael. Tudo bem meu filho? - Perguntou ela atrás dele assustando-o.

- Tudo bem graças a Deus, e a senhora como está? - Perguntou tímido.

- Graças a Deus bem. Desculpe-nos, o Eric te convidou para almoçar e justo hoje atrasamos com o almoço, mas já, já fica pronto. - Desculpou-se guardando o que comprara.

- Não se preocupe, a culpa fora minha por chegar mais cedo, eu queria falar com o Eric antes.

- Sobre seu irmão? - Perguntou Samara solícita. - Ele está bem, estão cuidando dele, logo ele estará de volta ao lar. - Comentou sorrindo, acreditando que a única preocupação dele fosse o bem-estar do irmão.

- Estamos todos ansiosos pelo retorno dele, principalmente a Bia. - Disse sorrindo.

- Cadê o Eric para ajudar com as compras? - Perguntou Leonardo adentrando cheio de sacolas.

- Ainda não voltou. - Respondeu Samara.

- Eu posso ajudar. - Ofereceu Rafael.

- E deixar os dois, - Leonardo apontou para os gêmeos, - nas mãos dela? Nem pensar!

- Ele não é a Ave Maria mais é cheio de graça. - Resmungou Samara jogando-lhe um pedaço de cenoura.

Encantado pelo riso dela, Rafael a encarou, cada dia ela ficava mais linda aos seus olhos, sacudiu a cabeça tentando imaginar o que poderia ter acontecido para o Leonardo estar provocando-a daquela maneira.

- A Débora engasgou só uma vez, e a mãe disse que isso pode acontecer com qualquer pessoa. - Disse ela sorrindo.

- Sim, pode acontecer com qualquer pessoa, mas incrível como só acontece contigo.

- Oh, mãe! A senhora dá um jeito nessa criatura que se diz seu filho. – Resmungou Samara lhe mostrando a língua. Rosa que organizava as coisas olhou para os dois sorrindo.

- Por via das dúvidas, eu e o Rafael carregamos as compras e a mamãe vigia essa engasgadora de bebês. - Disse sorrindo.

- Leo pare de provocar sua irmã. - Retrucou Rosa, ele jogou um beijo para Samara e saiu sorrindo acompanhado por Rafael.

Minutos depois Rafael e Samara voltaram a cuidar dos gêmeos enquanto Rosa terminava de preparar o almoço, e Leonardo guardava as compras, quando o sorridente casal dono da casa adentrou a cozinha.

- E aí o Eric não foi expulso por não levar as crianças? – Perguntou Rosa sorrindo.

- Quase! Eu disse que não deveríamos ir sem as crianças. - Respondeu Eric sorridente.

As crianças iniciaram um barulho típico de crianças ao ouvir a voz dos pais, Samara e Rafael sorriram encantados com os gêmeos.

- Foi mau cara, mas precisei ouvi o sermão da montanha do meu sogro. - Disse Eric a Rafael.

- Deixa ele te ouvir falar assim! - Lembrou Isabella, parando olhando o casal que limpava as boquinhas de seus filhos puxou a mão do esposo apontando-os.

- Vocês estão treinando para quando tiver os próprios gêmeos? - Perguntou Eric rindo.

- Jesus Amado! - Disse Rosa batendo no ombro dele. - Você os deixou sem graça. - Samara e Rafael entreolharam-se extremamente constrangidos.

- Não deem atenção para o meu ogro vulgo fera, ele é assim mesmo perde os amigos, mas não perde a piada. Gostaria de dizer que seja a convivência com o meu pai, mas pensando bem acho que ele sempre foi assim mesmo. - Retrucou pegando Débora dos braços de Rafael. - Obrigada Rafa.

- Foi uma honra, fez lembrar-me do tempo que a Bia precisava dos meus cuidados com mais frequência. - Disse saudoso.

- Minha mãe está sempre me dizendo isso, para eu aproveitar que o tempo passa rapidamente. - Disse Eric abraçando Rosa. - Por essas e outras estou mais tranquilo e dedicando mais do meu tempo a minha família.

- Graças a Deus meu filho, você compreendeu que família é a sua prioridade, primeiro é Deus e depois a família. - Disse Rosa emocionada. - Vá com o Rafael, eu sei que vocês têm assuntos pendentes enquanto terminamos com o almoço vocês dois conversam.

Eric beijou os filhos e a esposa. Timidamente Rafael inclinou a cabeça, ainda nervoso com o que Eric falara sobre seus 'próprios gêmeos' o seguiu sem falar nada, intimamente desejara ter adoráveis crianças com aquela adorável enfermeira.

- Quando você vai falar para a minha irmã que está apaixonado por ela? - Perguntou sentando atrás da mesa de seu escritório, sorriu diante a cara de espanto do amigo. - Se você pensa em continuar incógnito, te aconselho a disfarçar melhor e não ficar olhando-a com aquela cara de bobo.

- Eu não fico olhando para ela com cara de bobo. - Disse frustrado. - E aí? Como foi com o meu irmão.

- Como você quiser! – Disse erguendo as mãos. - Quando precisar falar sobre seus sentimentos estarei aqui. - Alertou o encarando, viu um lampejo de dor no olhar do amigo e desejou que eles se acertassem logo. - Seu irmão sabe quem é o infiltrado, ele já estava desconfiado que houvesse algo de errado, o cara não perde uma oportunidade para perguntar do que ele se lembra de quando esteve cativo na clínica.

- Ele está bem? Esse cara representa algum perigo pare ele? - Perguntou preocupado.

- O Thiago está bem. Na verdade ele também está preocupado contigo, ele pediu para você não se esquecer do que prometeu a ele.

- Eu não esqueci. - Respondeu inquieto. - E quanto a esse cara infiltrado?

- O Thiago disse para você ficar tranquilo que ele vai se cuidar, e o que ele puder tirar desse homem ele vai tirar.

- Tem alguma chance de o tirarmos de lá?

- Tirar quem? Seu irmão ou o suposto segurança da clínica?

- Segurança da clínica? Só piora. E se ele levar drogas para ele?

- Na verdade, ele já ofereceu a ele.

Rafael começou a andar de um lado para o outro, prometera ao irmão que aquela clínica era séria que tudo ficaria bem que ele seria bem cuidado e protegido depois do que sofrera na clínica dos horrores.

- Rafael a clínica é séria, e o seu irmão com a ajuda de Deus está se tratando e se curando, aquele verme não vai corrompê-lo, dê um voto de confiança a ele.

- Ele disse que eu iria desconfiar dele, não disse? - Perguntou triste sentando.

- Ele disse que provavelmente você ficaria preocupado que ele tivesse uma recaída, mas que isso não acontecerá diferente de todas as outras vezes que ele tentou deixar as drogas, dessa vez, a vitória não é dele, é de Deus através dele. - Eric sorriu. - O Thiago estará de volta antes do que nós imaginávamos.

- Deus o abençoe e que ele volte logo mesmo.

- À noite poderíamos fazer alguma coisa agradável para você descontrair, o que acha? Só nós homens.

- Adoraria, mas eu tenho um compromisso com o seu irmão.

- Compromisso! Com o Isaac? O que você e o meu irmão estão aprontando? - Perguntou preocupado, Rafael sorriu.

- Não estamos aprontando nada, quero dizer, eu tive uma ideia que talvez nos coloque em algum problema.

- Ok, qual aventura nós vamos embarcar?

- Eu e o Isaac vamos. – Disse seriamente. - Você fica cuidando da sua família.

- Nem pensar! Eu vou também. Não precisa me dizer nada, basta mandar a localização.

- Você nem sabe o que vamos fazer! - Comentou divertido.

- Seja o que for eu estou dentro.

- Como você quiser. Só não reclame depois. - Disse com meio sorriso.

Eric desceu do carro olhando a rua escura franzindo a testa, ainda sem acreditar que realmente iriam invadir a casa de outra pessoa.

- Vocês um policial e um jornalista sabem que isso é crime, não sabem?

- Sim senhor! - Responderam os dois rindo.

- Por isso que alugamos um carro e viemos os três juntos, vamos logo antes que alguém nos veja. - Disse Rafael.

- Antes que alguém nos veja? Vocês sabem que nesse bairro tem câmera por toda parte? Não sabem? – Tornou a perguntar Eric.

- Sim Eric, nós sabemos por isso mesmo não paramos na frente da casa, para não corrermos o risco da placa do carro ser flagrada. - Respondeu Isaac exasperado. – Por favor, me lembre de qual razão pela qual que você o trouxe?

- Por que ele insistiu e achei melhor traze-lo do que ele complicar as nossas vidas.

- Ele está complicando as nossas vidas aqui. – Resmungou Isaac.

- Não sei se vocês perceberam, mas eu estou bem aqui. – Resmungou Eric no mesmo. – O senhor seu pai, o delegado da cidade, lembra-se? Ele iria amar saber que o filhinho dele está invadindo propriedade particular.

- Eric, você disse que não iria reclamar. - Disse Rafael sorrindo.

- Não estou reclamando, mas sou mais velho que vocês minha obrigação é chama-los à razão. - Os dois entreolharam-se e riram.

- Pode deixar irmão eu prometi à Bela que vou te devolver são e salvo, então, por favor, para de reclamar e de me chantagear, lembre-se também de que você está no rolo da invasão à propriedade particular.

Rafael tirou as máscaras da mochila que jogou nas costas, os três colocaram as máscaras e andaram até a mansão que um dia fora de Alan e Clara os pais de Natália.

- Consegue pular o muro? - Perguntou Rafael a Eric.

- Há alternativa? - Perguntou ele pensativo.

- Sim. - Respondeu Isaac. - Estamos com a chave, acreditamos que eles não tenham mudado as fechaduras levando em conta que fizeram questão de pegar todas as cópias. - Concluiu tenso.

- Se eles pegaram todas as cópias como que você tem uma? - Perguntou Eric intrigado.

- O Alan ainda mantinha a dele. - Respondeu batendo no ombro do irmão. – E por incrível que pareça ninguém pareceu se importar de perguntar a ele.

- Seu sogro sabe dessa aventura e concordou? - Perguntou arqueando a sobrancelha, imaginando que o sogro dele sim concordaria com algo daquele tipo, mas o Alan? Jamais.

- Na verdade ele não sabe que a Luna me entregou essas chaves, e então? Preferimos pular o muro a entrar pelo portão por que não queremos ser surpreendidos, não sabemos quem está de olho naquelas câmeras.

- Nisso vocês têm razão seria arriscado. – Disse Eric pendurando-se no pé de flamboaiã e pulando para dentro do muro.

- Por essa eu não esperava. - Disse Rafael admirado seguindo-o.

- Nem eu. - Resmungou Isaac o acompanhando. - Desde quando que você pratica parkour?

- Meu irmão eu fui criado em um orfanato cheio de garotos abençoados. - Disse sorrindo, ficando logo sério. - Éramos inocentes e felizes naquela época.

- Você sente falta dos garotos? - Perguntou Isaac solidário.

- Algumas vezes, éramos nós contra o mundo e, hoje não sabemos nada sobre a maioria de nós. - Sacudiu fortemente a cabeça. - Chega de nostalgia, vamos procurar seja lá o que estivermos procurando.

Entraram na casa pela porta da frente com a chave de Alan.

- Isaac você não me disse como conseguiu a foto daquela escritura. - Comentou Rafael.

- Tenho um amigo no cartório. Por onde vamos começar? - Perguntou passando a mão na cabeça.

- Verdade! Essa casa é enorme. - Disse Eric. - Se fôssemos um vilão e quiséssemos esconder algo, onde esconderíamos? - Perguntou colocando a mão no queixo.

- No quarto da Natália. - Disseram Rafael e Isaac rindo, Eric franziu a testa.

- Vocês dois são estranhos. E você mano sabe onde era o quarto dela?

- Óbvio que sei. - Disse dirigindo-se aos quartos e sendo seguido pelos dois.

Os três entraram no quarto que estava tão vazio quanto o resto da casa, fungaram desanimados.

- Eu acho que estamos perdendo nosso tempo. - Disse Isaac andando de um lado para o outro.

Rafael e Eric olhavam as paredes com tamanho interesse que Isaac franziu o cenho intrigado pela expressão dos dois.

- Eureca! - Exclamou Eric, os outros correram para seu lado.

- Não estou vendo nada demais. - Disse Isaac olhando a parede.

- Rafael você é um artista, por favor, diga-me que você está vendo o que estou vendo. - Pediu tenso. Rafael contornou parte da parede com os dedos.

- Esse pedaço da parede foi pintado posteriormente. - Disse empolgado.

- Graças a Deus! - Exclamou excitado. - Consegue vê agora Isaac?

- Não. Para mim não há nada de diferente aí, sinto muito.

- A tonalidade é diferente, - disse Rafael passando a mão - e a textura da tinta também.

Tirou a mochila das costas e pegou uma mareta. Isaac afastou-se e Rafael começou a quebrar a parede aparentemente muito facilmente.

- Essa parede é de isopor? – Perguntou o jornalista intrigado.

- Provavelmente é apenas uma fina camada de tijolos. - Respondeu Eric.

Logo ficou claro que havia algo escondido na parede, ao terminar de quebrar Rafael tirou de lá um embrulho enrolado em um saco de lixo.

- A gente verifica o que é logo ou vamos embora? - Perguntou Rafael.

- Melhor olhar do que se trata se não for nada, não teremos outra chance. - Disse Isaac.

Ansiosamente eles tiraram o conteúdo do saco de lixo, por estar a muito tempo enrolados, estava difícil para verificar rapidamente, mas havia fotos, mapas e documentos.

- Mais o que é isso? - Perguntou Isaac confuso.

- Teremos que olhar tudo com cuidado. - Disse Rafael também confuso. - Precisamos sair daqui. – Sem protestos os outros ajudaram a guardar tudo de volta no saco de lixo e saíram correndo por onde entraram.

Os três estavam na cozinha da casa de Rafael, a mesa cheia de papéis. Havia documentos assinados pelas iniciais T.T.M.

- O cara que comprou a mansão. - Disse Isaac apontando as iniciais.

- E quem é esse? - Perguntou Eric, franzindo a testa.

- Não fazemos ideia. - Respondeu Rafael. - E quem é Jerônimo Saldanha?

- O dono da rede de farmácias Matrix. - Respondeu Isaac pegando o papel da mão de Rafael. – Agora sabemos quem está fabricando as drogas que o Olavo criou. - Disse empolgado.

- Eu queria saber o que significa esses mapas. - Disse Eric preocupado.

- Aparentemente Granville foi fundada em cima de uma mina de diamantes. - Disse Rafael sorrindo, Eric sério apontou para algo em outro mapa, havia um símbolo de explosivo em quatro cantos estratégicos da cidade.

- Será que alguém pretende explodir a cidade? Seria por causa dos diamantes? - Perguntou Isaac perplexo.

- Tem alguma coisa muito errada, veja que nesses mapas da cidade, essa casa está marcada com um 'X' e veja o número de fotos do mesma casa. - Mostrou Rafael.

- Eu conheço esse lugar - Responderam os dois irmãos.

- Ótimo! Que lugar é esse? – Perguntou Rafael olhando de um para o outro, Isaac deu sinal para Eric começar.

- Quando éramos crianças não havia cerca nenhuma ao redor da casa e estávamos sempre por lá, até que um dia o delegado disse para a mãe que estávamos invadindo propriedade privada e com alto grau de periculosidade, poderia acontecer um acidente a qualquer momento, e fomos proibidos de ir lá, obviamente que não obedecemos, mas certo dia o Felipe saiu sozinho de bicicleta, ele voltou de lá branco de pavor, disse que havia pessoas na casa e que alguém gritava lá dentro, não acreditamos nele pegamos nossas bicicletas e corremos para lá e realmente havia um carro na frente da casa e alguém gritava lá dentro, foi o grito mais sofrido que eu já ouvi na vida. Voltamos correndo gritando pela mãe, nós a convencemos a chamar a polícia, de tão apavorados que estávamos, mas segundo o delegado não havia ninguém na casa e que estávamos imaginando coisas, e por causa disso ficamos de castigo por ter desobedecido e dias depois quando fomos liberados, a cerca havia sido construída.

- Esse delegado tinha uma índole duvidosa. - Refletiu Rafael. - E você Isaac, qual sua experiência com a casa?

- Quando nos mudamos, eu e o Mesaque estávamos ansiosos para conhecer a cidade e fomos andar por aí e acabamos parando na frente dessa casa recordo-me de que o Mesaque chamou minha atenção para o local, ele disse que o lugar lembrava o campo de extermínio do livro 'O Menino do Pijama Listrado', ficamos curiosos sobre o local, falamos com o nosso pai, e ele descobriu com o delegado anterior que aquela casa fora construída para ser um presídio quando a cidade foi fundada, por isso ela é intocada, se tornou patrimônio cultural, mas infelizmente estava interditada, por que poderia demolir a qualquer instante, na época havia a cerca e dias depois que estivemos lá fizeram o muro, o nosso pai investigou a documentação da casa, se era patrimônio cultural tinha que haver uma documentação, e se era assim quem mandou construir o muro? A questão é que ele nunca encontrou nada a respeito da casa.

- Muito interessante, principalmente por que essas fotos nos mostra que a casa é bastante visitada. - Disse Rafael pensativo.

Havia várias fotos de gente entrando e saindo, infelizmente todos sempre estavam de óculos e capuz, impossível reconhecer quaisquer dessas pessoas, ele sorriu ao vê a placa de um carro.

- Por que será que o Olavo tinha essas coisas? - Perguntou Isaac.

- Algum desses documentos tem essa resposta, só precisamos de tempo para lê. - Disse Eric. - Sabe de outra coisa interessante? A casa parece abandonada, mas me recordo de não ter uma rachadura ou um vidro quebrado, e parece que isso não mudou no decorrer dos anos. - Os outros dois assentiram intrigados.

- Você não pretende investigar essa placa na delegacia, pretende? - Perguntou Isaac.

- Você insiste em falar dos homens do seu pai? Que coisa feia! - Ironizou Eric.

- Você falou igualzinho ao papai agora. - Disse rindo. - Eu fico imaginando quando ele vai fazer uma peneira naquela delegacia.

- Não se preocupe, estou atento aos homens do seu pai. – Disse Rafael cruzando os braços, tentando decifrar toda aquela papelada.

Continua...

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