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15 - O mal de cada um.

Rafael não piscava observando as pessoas ao seu redor, na realidade nada o faria mudar de ideia, mas gostaria de ter o apoio daqueles que ajudaram tanto no resgate de seu irmão e foram tão cruciais para encontrá-lo com vida, porém não mudaria de ideia, se eles não o apoiassem ainda assim seguiria com aquela ideia por mais estapafúrdia que fosse.

- Você é mesmo muito ridículo, acredita mesmo que essas pessoas irão te apoiar nessa estupidez? – Ouviu a voz do pai ao seu lado, mas ignorou. – Não adianta me ignorar, essa ideia é ridícula e você sabe disso, você não é o seu irmão, você não tem a menor chance de engana-los, eles te matarão e eu vou assistir de camarote.

Talvez por que soubesse que tanto a visão quanto a voz do pai fosse fruto da sua imaginação aquela verdade doesse tanto, no intimo ele sabia que isso era mesmo ridículo, abaixou a cabeça e sentiu o 'pedalo Robinho' da dona Rebeca, confuso levantou a cabeça rapidamente e encarou-a passando a mão na cabeça.

- "Oh, senhora da mão pesada". – Pensou.

- Encontrou alguma das porcarias do seu irmão escondido em algum lugar e fumou? - Perguntou brava. Envergonhado ele apenas sacudiu a cabeça em negativa.

- O que você tem nessa cabeça? Pensa mesmo que eles acreditarão que você seja corrupto? - Perguntou o delegado Abraão andando de um lado para o outro.

- Vocês o estão deixando constrangido, eu achei excepcional a ideia! - Disse Isaac aplaudindo.

- Não dê corda Isaac! - Disse o pastor moderadamente. - Rafael meu filho, se infiltrar no meio deles será muito perigoso, essas pessoas são criminosas!

- Também acho muito perigoso, mas o Isaac tem razão, a ideia é boa. - Disse Eric cauteloso, Isabella beliscou sua costela. – Você conviveu com um assassino ele até se apaixonou por você. – Disse beijando a esposa.

- E isso quase os matou. – Disse dona Rebeca cruzando os braços.

- A diferença é que não sabíamos que o Ulisses fosse um assassino, sabemos que esses homens são assassinos e sabe Deus mais o que, a dona Eugênia vai ter um enfarto se sonhar que o filho dela está se arriscando desse jeito. – Disse o delegado buscando o apoio de dona Rebeca e Isabella.

- Isso é verdade. – Apoiou as duas.

Ele sabia que todos estavam certos, principalmente que sua mãe se preocuparia com ele, justo agora que ela estava tão bem e em paz, mas a imagem de Samara sendo golpeada invadiu sua mente e sentiu um calafrio, era mesmo arriscado, mas ele precisava fazer alguma coisa ela fora para o hospital duas vezes em menos de vinte e quatro horas. Ele não fazia ideia no que seu plano daria, não conhecia aquelas pessoas o calafrio prolongou ao se dar conta de que poderia pôr todos em perigo nervoso sacudiu a cabeça.

- Além da pobre moça você vai mandar todas essas pessoas para o hospital. – Gargalhou o pai ao seu lado.

- Gente todos vocês estão cheios de razão, dona Rebeca eu não faço uso de nenhum tipo de entorpecente, não se preocupe quanto a isso. Senhor delegado eles sabem que eu não sou corrupto, não tentarão me aliciar para o meio deles, mas acreditam que sou ingênuo e tolo que podem me ludibriar. Pastor eu sei que é perigoso e por isso mesmo vou precisar da ajuda de todos vocês, no entanto nenhum precisa se envolver ativamente nessa empreitada, não quero ninguém correndo riscos desnecessários. Estou dizendo a vocês sobre meu plano, por que logo vocês saberão que eu estou frequentando aquele lugar, e preciso que todos ajam naturalmente como se eu fosse apenas alguém que ainda está perdido pelo que aconteceu com o meu irmão e ainda não se encontrou. – Abaixou a cabeça. – "Alguém que sofre de baixa autoestima e não sabe o que esteja fazendo". – Pensou sinceramente.

- O que é totalmente verdadeiro, você é tolo, ingênuo, não sabe o que quer da vida nem como lutar pelo que pensa que quer e não tem autoestima nenhuma. Você sempre viveu à sombra dos seus irmãos e sempre viverá. – Ele suspirou sentindo o peso das palavras do pai, os olhos arderam e ele piscou várias vezes engolindo seco, levantou a cabeça, talvez o pai sempre estivesse certo a respeito dele, mas dessa vez ele estava errado.

- E como podemos te ajudar? - Perguntaram Isabella e Natália entreolhando-se sorrindo, exasperado o delegado ergueu as mãos.

- Por que eu ainda tento? Esse povo não tem nenhum senso ou juízo. - Resmungou desanimado.

- Nosso senso e juízo estão em Deus meu sogro. - Respondeu Isabella sorrindo.

- Rafael só há um erro no seu plano, não sei se seja possível não nos envolvermos. - Disse Natália apertando a mão do noivo. - Veja você, quando comecei a investigar sobre o meu pai, eu não queria que ninguém se machucasse e, se não fosse Deus a operar milagres naquela clínica não quero nem pensar no que teria acontecido. – Isaac a abraçou.

- Podemos fazer de conta que você não é o homem inteligente e íntegro que sabemos que você é, mas agora eles acreditarem nisso é outra história! – Disse o pastor.

- Precisamos combinar quais informações eu poderei dar a eles, assim tudo que eu disser a eles vocês saberão.

- Não pode ser informações falsas. – Lembrou Isaac.

- Eu entendi o que vocês pretendem, eu sou voto vencido nessa rodada. – Disse o delegado exasperado. - Mas somos nós que precisamos de informações, como você passar informações do que estamos fazendo vai nos ajudar? Além de nos colocar a todos em risco? - Tentou mais uma vez.

- Obviamente que eles não me vão falar sobre os negócios deles, mas eles não imaginam que eu sei quem eles são ou o que eles fazem, então eles não serão sempre cuidadosos e poderão sim deixar escapar uma coisa ou outra na minha frente, como os nomes dos animais que foram presos hoje.

- Pedro e José? São nomes tão comuns que eles terão uma desculpa muito boa para falar os nomes deles se você os questionar de alguma maneira. – Resmungou o delegado.

- Pedro e José? - Perguntou rindo. - O Evil os chamou de Cachorro Louco e Lobisomem. - Todos o encararam de boca aberta em seguida começaram a rir.

- Ainda acho muito risco para pouca vantagem. - Disse o delegado ficando sério, sentou-se pegando o desenho que Rafael fizera. - O Ricardinho envolvido nisso me deixa muito aflito e preocupado.

- Se eu ver que não está dando resultado ou que está ficando mais perigoso do que já é eu deixo de frequentar o bar e me afasto. - Disse Rafael sério. - Palavra de escoteiro, disse recordando-se que o homem do Evil o chamara de escoteiro.

- Sempre que você for até lá um de nós ficará de olho em você e, qualquer dia eu posso te ver por acaso e entrar para te cumprimentar e tomar um refrigerante. - Disse Isaac seriamente, o delegado o encarou sério.

- Nem pensar! Não quero você perto dessa gente. – Retrucou alterado.

- Pai, se ele quer se infiltrar no meio deles, nós daremos todo o suporte necessário e eu sou jornalista é mais fácil para eu entrar em qualquer ambiente, todo mundo sabe que eu o conheço e aparentemente não há nada demais no local, é um bar como outro qualquer.

- Sim é verdade, só não vai esquecer que você prometeu se casar comigo viu? Nada de fazer coisas estúpidas, ouse me deixar viúva antes do casamento que eu te mato. - Disse Natália apertando seu ombro.

- Não se preocupe meu amor, vou passar bem longe da bruxa da foice. – Brincou beijando sua mão.

- Isaac isso não tem graça. – Resmungou o delegado.

- Tá certo pai, sim senhora e senhor eu vou me cuidar eu prometo! - Disse beijando-a de leve. – Rafael tem alguns probleminhas no seu plano de infiltração, - começou Isaac sério - o próprio Evil te convidou a voltar ao bar, isso significa que as pessoas que estiveram na pizzaria no dia do tiroteio, e o Ricardinho não vão lá tão cedo.

- Não creio, eu não conheço o Ricardinho então ele não tem porque se preocupar comigo, e quanto ao casal daquela noite o homem estava lá quando e assim como o ignorei ele me ignorou, obviamente que ele se lembra de mim, mas ele pensa que eu não me lembro dele.

- O que te faz pensar que ele pense assim? – Perguntou Eric.

- Quando passei por ele para ir até a Samara não olhei na direção dele, mas ele olhou na minha. Pode ser até que eles diminuam a ida até lá, mas não creio que parem totalmente. Você disse 'probleminhas'. – Disse encarando Isaac que sorriu virando-se para o pai.

- O senhor tem homens corruptos, se algum deles estiver envolvido com esse caso? - O delegado ficou escarlate.

- Como você sabe disso menino? - Perguntou preocupado.

- Eu sou jornalista pai e um dos melhores. - Disse garboso, Natália o abraçou orgulhosa.

- Só tem dois comprovadamente vendidos e não sei se estão envolvidos com esse caso. - Disse encarando Rafael.

Pelo olhar do delegado, era possível que os caras estivessem envolvidos apenas com o tal "chefe", e o delegado deixara claro que isso era segredo de estado.

- Como vocês farão? Não poderão falar sobre esse assunto na delegacia, nem mesmo na sala do meu pai.

- Qual o problema com a minha sala?

- Pai, se eu fosse corrupto e quisesse saber o que o meu chefe está aprontando eu colocaria fácil, fácil uma escuta na sala dele. – O delegado arregalou os olhos.

- Será? – Perguntou alarmado.

- Eu não sei pai, só estou dizendo o que eu faria. – Rafael olhou de pai para filho e resolveu interferir.

- Apenas agiremos normalmente, em algum momento o delegado deixará escapar que está preocupado com a minha aquisição, afinal me mostrei um policial tão eficiente na procura pelo meu irmão, mas parece que a eficiência toda era apenas por interesse, que estou ficando relapso, enfim que estou deixando a desejar.

- Não sei se alguém vai engolir essa história. - Disse o delegado encarando-o admiravelmente, Rafael abaixou a cabeça encabulado.

- Meu pai só tem elogios para você, como de repente ele vai começar a falar mal de ti! - Disse Eric.

- Isso até hoje. - Resmungou o delegado irritado. - Ele foi imprudente na casa da Samara, e depois foi parar em um bar suspeito.

- Isso aí! Está vendo? Não será difícil convencer as pessoas que sou uma pessoa tola e covarde, acredite-me todos acreditarão que eu estava fingindo uma personalidade forte e determinada apenas para encontrar meu irmão e devolver a ele a carga da família.

Todos se entreolharam preocupados. Para eles estava clara a intenção dele por trás de tudo aquilo, ele estava apaixonado talvez pela primeira vez e faria qualquer coisa para salva-la, mas e se algo acontecesse com ele no processo? Como ficaria o alvo do seu desejo?

- Estamos contigo e faremos o que puder para te ajudar. - Disse Eric, os outros assentiram. Eric apertou seu ombro e sorrindo piscou.

- Resolveremos isso e você terá o seu final feliz com a sua Branca de Neve. - Rafael corou até as raízes do cabelo, constrangido abaixou a cabeça novamente.

Continua...

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