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13 - O pai de cada um.

As lágrimas molhavam o rosto de Samara, não sabia exatamente o que esperava, mas com certeza, não era que seu pai biológico queria mata-la! As dúvidas dominavam seu coração e a faziam sentir-se diminuída e infeliz, sonhara com o dia que conheceria sua história, encontraria sua família consanguínea e a abraçaria, já desconfiava de que sua mãe estivesse morta ainda que Rosalina nunca tivesse falo abertamente sobre isso com ela, não entendia por que ela escondera sua própria história, que tipo de proteção era essa que te deixava à mercê do perigo iminente sem nenhuma perspectiva de defesa?

- Eles te disseram por que esse homem quer me matar? - Perguntou engasgada, Rosa negou. - Foi ele que matou minha mãe? - Perguntou ainda soluçando.

- Eu não sei minha filha. - Respondeu solidária apertando-lhe a mão. - Acho que o William não tinha essa resposta e a Rosalina não me disse antes de te levar. Perdoe-me por agir como se não soubesse de nada você consegue entender que tudo o que fizemos foi para te proteger?

- Entender eu entendo, apenas é difícil aceitar. - Disse passando a mão pelo rosto. - Se eu não sei quem é meu inimigo como eu posso me defender?

- Oh, meu amor! - Rosa levantou-se e a abraçou.

O som da campainha a fez gemer, não queria ver ou falar com ninguém, sacudiu a cabeça se afastando de Rosa.

- Pode deixar que eu atendo, - começou Rosa se afastando para abrir a porta, Samara puxou-lhe o braço, a mais velha franziu o cenho. - Pode ser o Eric...

- Desculpe-me mais não quero falar com ninguém agora, por favor, eu preciso de um tempo para digerir tudo isso. - Disse entre lágrimas. - Ele vai entender. - Disse abaixando a cabeça. - A senhora explica a ele depois.

- Você está certa, mas eu não vou a lugar nenhum por enquanto, vou ficar bem aqui contigo, até você ir para o trabalho.

- Eu só vou trabalhar amanhã. - Disse sorrindo entre as lágrimas.

- Não tem problema, eu aviso lá em casa.

- Misericórdia, que insistência! - Resmungou Samara.

O som estridente não parava ela sabia que o Eric era teimoso, só não imaginava que fosse mais que a Rosa, irritada levantou-se e Rosa segurou-a pela mão visivelmente alterada, fora a vez dela de franzir a testa.

- Não é o Eric, - sussurrou tensa - ele não tocaria insistentemente desse jeito, ele já teria ligado se fosse ele. - Disse Rosa preocupada, nervosa Samara observou o celular, ela tinha razão.

O coração dela acelerou de medo, pela primeira vez desde que lera aquelas cartas estava com medo não por ela. Apavorada arregalou os olhos, o que iria fazer com sua mãe? Como tiraria ela dali a salvo? Como fora tão tola em ficar ali conversando com ela tão tranquilamente depois de saber que aquelas pessoas sabiam onde ela morava?

Aturdida sacudiu a cabeça percebendo que a campainha não estava mais soando, aliviada sentou respirando, Rosa dirigiu-se à porta, Samara puxou-a pelo braço, sacudindo a cabeça.

- Não abra. - Sussurrou pegando o celular.

Você pode vir à minha casa? Alguém estava tocando insistentemente a campainha, agora parou, mas não sei se ainda estão aqui ou foram embora. Rosa está aqui comigo, estou preocupada com a segurança dela. - Escreveu rapidamente e enviou a Eric.

Assustadas abraçaram-se gritando com o som da campainha novamente.

- Shiiiii. - Disseram nervosas.

Não abra a porta. Estamos indo. - Eric respondeu, ela suspirou.

- O Eric está vindo. - Disse colocando o celular na mesa.

O aparelho não alcançou a mesa caindo no chão com o estrondo da porta explodindo, o barulho ensurdecedor deixou-a temporariamente confusa, o zunido deixou-a desorientada, sacudindo a cabeça abraçou fortemente a Rosa gostaria de correr para o banheiro ou o quarto, mas não sabia qual direção tomar e suas pernas pareciam não obedecê-la.

- "Meu Deus proteja a Rosa? Não permita que nada aconteça a ela". - Pediu fervorosamente, tentando arrasta-la para qualquer lugar que não fosse ali.

Através da fumaça ou pó não tinha certeza viu dois homens andando na direção delas, puxou Rosa com mais força, mas sua cabeça continuava a zunir e suas pernas continuavam não a obedecendo.

- Parada as duas ou eu atiro. - Ela parou imediatamente puxando Rosa para trás de si. - Por que diabos você não abriu a maldita porta? - Perguntou aproximando e puxando-a a jogou contra a parede, ela caiu batendo a cabeça. - Levantou o suficiente para ver Rosa que acertava o outro homem com uma cadeira, se não tivesse com tanta dor teria rido da cena.

- Era para fazermos um serviço rápido e limpo, agora por causa da sua estupidez teremos que limpar essa bagunça. - Resmungou chutando sua barriga.

- Deixe-a em paz! - Gritou Rosa furiosamente desviando do homem que tentava pega-la.

- Não se meta vovó, isso não é assunto seu. - Disse conseguindo pega-la. - Teremos que leva-la junto, era só o que me faltava ser babá de velha. Não disseram que ela morava sozinha? O que a vovó está fazendo aqui, para complicar ainda mais as nossas vidas. - Resmungou defendendo-se das tentativas de mordidas de Rosa, Samara tinha que admitir Rosa era mais corajosa que ela, tentou levantar novamente e recebeu outro chute na barriga a dor fez sua visão escurecer.

- Vamos deixa-la amarrada no banheiro, não quero carregar essa velha, ela só vai nos dar trabalho, além disso, eu não mato pessoas idosas, elas me fazem lembrar minha avó. - Disse o homem a que chutara colocando o pé em sua cara.

- Oh! Mais ele é tão sentimental! - Debochou o outro.

- Vai para o inferno! Leva logo a senhora para o banheiro, nós não temos muito tempo dê a ela flunitrazepam amarre-a e amordaça. - O outro gargalhou.

- Você não mata pessoas idosas, mas as deixa dopadas? - Perguntou com desdém. - Quem entende a mente criminosa da criatura!

- Você quer mesmo me irritar nesse momento? - Perguntou se afastando de Samara pegando o celular, o outro apenas ergueu a mão em sinal de rendição e levou Rosa para o banheiro.

Ele fez uma ligação e aproximou-se da janela fechando-a, ela tentou mais uma vez se levantar, mas sua cabeça estava pesada e doía horrivelmente tanto ou mais que seu abdômen, com um esforço sobre-humano ela começou a se arrastar rumo à porta, como era possível ninguém aparecer para ajuda-las com um barulho estrondoso daquele? Perguntava-se enquanto se arrastava.

- Preciso de uma equipe de limpeza agora, seja rápido, provavelmente alguém chamou a polícia.

(...)

- Tudo isso é culpa dessa vadia, ela não abriu e porta e tivemos que agir, ei! O que pensa que está fazendo? - Perguntou puxando-a pelo pé.

Aparentemente ela era muito leve ou ele muito forte, sentiu a escuridão dominar seu cérebro, enquanto era jogada como uma boneca de pano. Abriu os olhos no momento em que ele aproximava a coronha da arma em sua direção, mordeu os lábios preparando-se para a dor da pancada.

- "Obrigada Deus, por me trazer de volta para vê as pessoas que eu amo". - Pensou. Por puro instinto virou a cabeça no intuito de se defender e se livrar da pancada e sorriu para a ilusão de Rafael em pé nos escombros da porta, ele estava tão lindo! Sentiu a pancada e perdeu a consciência.

🍎🍎🍎

Rafael pisou fundo no acelerador ultrapassando todos os limites de velocidades, depois resolveria sua situação com as multas, não era bonito um policial receber algumas multas, mas era uma emergência, um caso de vida ou morte, seu coração estava oprimido no peito o ar estava pensado.

- "Meu Deus, no Nome de Jesus, proteja-a, seja o Senhor a estar lá com elas que consigamos chegar a tempo e nenhum mal aconteça a ela". - Pedia fervorosamente.

- Acalme-se meu filho, Deus está com elas nada de mal acontecerá a nenhuma delas. - Disse Rebeca calmamente ao seu lado, o pastor Tiago sentado no banco traseiro orava silenciosamente.

Rafael suspirou, acreditava que Deus cuidaria de tudo, não compreendia por que estava tão nervoso. Samara conseguia deixa-lo nervoso e tenso até quando estava longe, recordou-se da primeira vez que a viu sorridente e alegre, e mais uma vez sentiu o peito oprimir.

No momento que Eric lera a mensagem ele saira correndo, voltando imediatamente ao se recordar que não sabia onde ela morava.

- Onde ela mora? - Perguntara, Eric falava ao telefone com o pai e apenas erguera a mão pedindo um segundo, ansioso passara a mão pela cabeça.

- Eu vou contigo, sei onde ela mora. - Dissera Rebeca.

- Eu também vou. - Prontificara o pastor Tiago.

- Encontraremos vocês lá. - Dissera Isabella segurando a mão do esposo.

A caminho do apartamento de Samara o casal de pastor entreolhava-se e voltava o olhar para Rafael que dirigia feito louco sem dizer uma palavra, ele apenas olhava para Rebeca ao seu lado quando tenso se perdia no caminho que ela dizia para ele seguir.

- Terceiro andar apartamento sete. - Disse Rebeca no momento que mostrou o prédio.

Na velocidade que vinha ele freou, o aroma de pneu queimado invadiu sua narina quando saiu correndo sendo seguido pelo casal, ouviu as sirenes, mas não parou correndo para dentro do prédio, mesmo nervoso ainda observou que não havia ninguém na recepção, esbarrou em um homem vestido de uniforme.

- Quem é você? - Perguntou tenso, Rafael o ignorou passando por ele correndo escada a cima.

- Pastor o que está acontecendo? - Ouviu o homem perguntar, mas não se importou continuando a correr.

Passou pelos escombros sem pensar no que fazia, parando de repente, Samara jogada no chão olhou na sua direção e sorriu, seu coração acelerou o homem ao lado dela acertou-lhe a cabeça com a coronha da arma, sem pensar pegou a própria arma e atirou no braço dele.

Outro homem apareceu e atirou em Rafael pegando de raspão no braço, sentiu ser puxado e ouviu dois tiros.

- Que merda você estava pensando? Entrar aqui desse jeito? Quer levar um tiro na cabeça? - Perguntou furiosamente o delegado Abraão.

- Eu não pensei direito quando me dei conta já estava aqui dentro. - Disse correndo até Samara inconsciente. - Eu sinto muito. - Disse abraçando-a. - Por favor, acorda! - Pediu. Se ele tivesse chegado alguns segundos antes, martirizava-se.

- Acalme-se rapaz, ela está apenas inconsciente. - Disse o delegado tentando acalma-lo.

Ele não conseguia prestar atenção no que acontecia ao seu redor, só pensava que o pior poderia ter acontecido, seu lindo cabelo estava sujo de sangue, nervoso e contendo-se para não esmurrar os dois homens algemados verificou se não havia algum outro ferimento no corpo dela.

- A minha mãe, cadê a minha mãe? - Assustou-se com Eric adentrando esbaforido, ficara tão concentrado nela que se esquecera da boa senhora.

- Aqui meu filho. - Disse o delegado trazendo uma Rosa trôpega.

- O que fizeram com ela? - Perguntou Isabella amparando a sogra.

- Eles deram um 'boa noite Cinderela' para ela. - Respondeu o delegado irritado. - Levem esses dois escroques para a delegacia, não deixem ninguém se aproximar deles até eu chegar. - Deu ordem aos seus homens no momento que os paramédicos adentravam. Rafael afastou-se para que eles fizessem seu trabalho.

- Eu vou com elas para o hospital, não se preocupe que eu te mando notícias. - Disse Eric ao seu lado. - Obrigado, você evitou que eles fizessem algo pior a ela. - Agradeceu apertando seu ombro. Ele apenas assentiu, não sabia o que falar, a verdade é que gostaria de ir ao hospital também, mas o que ele iria fazer lá, ele não era ninguém, não era amigo e nem era da família.

- Você está muito envolvido, seus colegas cuidam de tudo por aqui, vá ao hospital vê esse ferimento e volte para casa, fique o resto do dia de folga.

- Mas o senhor disse para eu ir a tarde. - Respondeu procurando uma desculpa para estar com aqueles homens. - Além disso, o tiro passou de raspão.

- Eu sei, mas eu acho que você preferirá estar perto da Samara, eu cuido daqueles dois, confia em mim! - Disse o delegado gentilmente, mas firme.

Sem saber o que fazer, afinal não queria se indispor com o chefe, e na verdade gostaria mesmo de ficar perto de Samara e não se constrangeu de dizer ao delegado que ele não tinha nenhum motivo para estar com ela.

- Obrigado pelo dia de folga, mas se precisar meu celular está ligado a qualquer hora. - Disse saindo de cabeça baixa.

- Rafa... - Surpreendeu-se ao ouvir a voz da irmã. - Meu Deus que sangue é esse, você está ferido?

- Não, infelizmente não é meu. - Ela arregalou os olhos.

- Como assim infelizmente? Seu 'cabeça oca'! - Disse batendo na cabeça dele.

- A Samara foi ferida, de novo. - Respondeu com os olhos cheios d'água.

Continua...

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