Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

08 - O juízo de cada um.

Ao pedido feito pelo delegado, todos foram para sua casa, ficariam lá até a hora do almoço, e também pediu que Samara descansasse e só depois lhes contasse o que de fato acontecera ali. Eric lhe dera um remédio para aliviar a dor que estava sentindo no ombro onde entrara a bala, cansada dormiu quase imediatamente ao deitar, acordou com Isabella a chamando para almoçar.

Ela o pressentiu antes de vê-lo, ele estava sentado ao lado do Isaac conversando e sorrindo, abaixou a cabeça seguindo Isabella. Depois do almoço, todos se sentaram ao seu redor para ouvir sua história, e no final do seu relato todos a encaravam em silêncio.

- E por que você não procurou a polícia? – Perguntou o delegado irritado.

- Por que sinceramente eu não sei em quem eu posso confiar e, os procurei para que eles me ajudassem a tomar essa decisão. – Respondeu tensa encarando-os.

- Pai porque o senhor está aterrorizando-a? – Perguntou Eric.

- Por que eu conheço vocês! Qualquer pessoa normal a aconselharia a procurar a polícia, o que vocês fazem? Vibram com a possibilidade de investigar mais um mistério, sem se importar de colocar as vidas de todos vocês em perigo e, me matar do coração. – Resmungou.

- Que dramático! E vocês ainda têm coragem de dizer que eu e meu genro somos dramáticos. – Retrucou pastor Tiago; carrancudo o delegado o encarou ele deu de ombro, Eric apenas sorriu.

- Pai, nós não faremos nada que nos coloque em risco ou às nossas amadas. - Disse Eric sério, o pai o encarou duvidando.

- A questão aqui é: o que nós faremos. – Disse Isaac empolgado ignorando o pai e o irmão, o delegado revirou os olhos.

- Eu vou ver o que o meu antecessor sabe sobre isso, talvez ele tenha investigado já que ajudou a Rosa. – Respondeu a contra gosto. – Espero sinceramente que vocês sejam prudentes e qualquer coisa assim como fizeram no caso do Alan, por favor, me avisem e, por favor, Eric lembre-se de que você e a Bela têm os gêmeos, Isaac...

- Não se preocupe pai eu quero me casar com essa moça linda! – Interrompeu beijando Natalia deixando-a constrangida, todos riram.

- Eu vou mantê-los na linha. – Disse Rebeca.

- Você? Que acabou sequestrada da última vez? – Perguntou o marido cético.

- Pelo menos eu não acabei ferida sangrando, quase matando nossa filha do coração. – Resmungou ela.

- Mamãe, papai, talvez vocês devessem apenas cuidar dos gêmeos e da Beatriz o que vocês acham? – Sugeriu Isabella preocupada.

- E perder toda a diversão? – Perguntaram os dois, se olharam sorrindo piscaram um para o outro. – Nem pensar. – Concluíram.

Samara olhou para os dois encantada, Rosalina lhe contava historias de pessoas que se amavam e que seriam capazes de fazer qualquer coisa um pelo outro, pessoas que assim como acabara de acontecer com o pastor Tiago e dona Rebeca de falarem ao mesmo tempo, por que pensava a mesma coisa, certa vez perguntar a ela se aquelas histórias eram reais, e ela respondera que todas elas eram verídicas, a imagem de Rafael se jogando no chão com ela a fez estremecer.

- "Será que ele se ferira? Não! Se tivesse acontecido ele teria ido ao hospital" – Pensou focando nas pessoas presentes.

Observou Isabella e Natalia abraçadas em seus companheiros, tinha certeza que eles arriscariam tudo para salva-las e elas também fariam o que pudessem por eles, nunca pensara nisso, em ter alguém para amar, dividir a vida, as dores e esperanças, vendo essas pessoas juntas, finalmente se deu conta de que gostaria de ter isso, claro se sobrevivesse! Abaixou a cabeça triste, talvez devesse perder a esperança de um dia viver um grande amor, afinal como a própria Rosalina lhe dissera uma vez, um grande verdadeiro e sincero amor não é para todos.

- Samara! – Assustou-se com Eric a chamando, interrogativamente. Olhou para ele. – Você concorda que nós todos te ajudemos a investigar quem está por trás desses bilhetes? De quem a sua mãe adotiva estava te escondendo?

- Eu não sei. – Disse olhando nos olhos de cada um.

Ela só conhecia o Eric e sabia que poderia confiar nele e se ele confiava naquelas pessoas ela também poderia fazê-lo, a questão era, se ela estava disposta a colocar a vida daquelas pessoas em risco por uma história que ela nem mesmo sabia se queria de fato ter conhecimento.

Constrangida enfrentou o olhar de Rafael, não havia nenhuma repreensão no olhar dele, pelo contrário ele parecia ser a única pessoa a compreender a razão de sua insegurança, ainda que ela não tivesse dito nada, estranhamente ela sabia que ele a compreendia.

- Eu estive pensando e não sei se vale o risco, o delegado tem razão é perigoso, talvez devêssemos deixar isso com a polícia. – Continuou nervosa.

- Eu apoio. – Disse o delegado. – Só tem um problema querida, eles não ligam mais para isso, principalmente esse daqui, - apontou para Isaac, - eles vão investigar você querendo ou não, eles vão usar como desculpa o fato de terem depredado a confeitaria. – Todos abaixaram a cabeça, Rafael sorriu.

- "Parece que o delegado conhece o seu povo melhor do que eu imaginava". – Pensou. - Se vocês não se importarem eu gostaria de fazer parte dessa equipe, vocês ajudaram a salvar meu irmão, se eu puder contribuir de alguma maneira ficarei muito feliz.

- Agora pronto, além dos meus filhos e noras, os sogros desajuizados do meu filho, eu tenho que me preocupar com um homem que me foi confiado. – Resmungou o delegado se levantando. – Vou tentar descobrir o que o meu antecessor sabe.

- Se acalme querido, eles amam essas aventuras, mas tem juízo. – Disse Eliana o beijando.

- Juízo? Só se for do espantalho da terra de OZ. – Resmungou levando todos a rirem, exceto Samara e Rafael que se encaravam.

- Lembre-se querido que dos quatro ele fosse o que mais usava o cérebro.

- Nesse caso então creio que o juízo deles deva ser igual ao do homem de lata.

- Papai não se preocupa, todos nós vamos nos cuidar, e o senhor saberá de qualquer coisa que formos fazer. – Disse Eric o abraçando.

- Eu quero ver os recortes de jornais. – Lembrou Isaac.

- Estão no cofre da confeitaria, depois eu te passo. – Respondeu Isabella.

Todos começaram a falar de assuntos diversos tentando a todo custo suavizar a tensão quem Samara se encontrava.

- Delegado gostaria de falar com o senhor por um breve instante em particular, por favor! – Pediu Rafael.

- Sim, pode falar. – Respondeu afastando-se dos outros.

- Por que o senhor tentou persuadi-los a não investigar se o senhor está cheio de orgulho deles? - O delegado o encarou.

- Quem disse que eu estou orgulhoso daqueles sem juízo? - Perguntou surpreso o encarando. - Só espero em Deus, que Ele os protejam.

- Senhor, eu tive um pai que nunca olhou para nenhum dos filhos com admiração ou afeto e, a gente presta muita atenção naquele que não tem. - Disse sério. - Acredite-me, eu sei o que vi em seu olhar ao se dirigir aos seus filhos e noras.

- Se você disser qualquer coisa a eles sobre esse assunto eu vou desmentir, não posso alimentar o gosto que eles têm pelo perigo, mas você tem razão eu tenho orgulho da dedicação que meus filhos e noras têm pelo que eles se propõem a fazer e também pelas pessoas que eles amam.

- Eles se saíram bem e o senhor ainda pode lhes dar respaldo, então do que exatamente o senhor tem tanto medo?

- De que no meio dessas investigações, eles descubram coisas que não é para serem descobertas. - Respondeu distraído

- Que tipo de coisas? – Perguntou tranquilamente, o delegado engoliu seco percebendo que falara demais.

- Nada demais, apenas preocupação de pai. – Respondeu voltando na direção dos outros.

- Delegado, o senhor pode confiar em mim. Não precisa carregar sozinho toda a carga.

- Não sei do que você está falando meu filho. Você precisa mesmo descansar, as coisas não tem sido fáceis para você. – Disse batendo de leve no seu ombro.

- Se o senhor prefere assim! Mais se lembre de que meu irmão está envolvido nisso e se tiver algo para ser descoberto eu vou descobrir. Até mais tarde senhor. – Disse virando-lhe as costas.

- Rafael? – Chamou interessado, Rafael sorriu.

- Sim senhor? – Perguntou levantando a sobrancelha.

- O que o seu irmão te falou?

- Acho que nada que não tenha falo em seu depoimento. – Respondeu displicentemente, Abraão fungou frustrado.

- Que tal tomarmos um café na cozinha e conversarmos um pouco? – Rafael concordou. - Tem coisas que não deve nem ser pensadas na delegacia imagine faladas, não sei se você já percebeu, mas temos uma equipe corrompida.

-"E eu que pensei que seria moleza ser policial nesta cidadezinha" – Pensou seguindo o delegado.

- O seu irmão não me disse tudo o que se recorda. – Disse o delegado servindo café aos dois, Eliana entrou na cozinha para pegar uma jarra de suco os cumprimentou e saiu deixando-os sozinhos.

- Como o senhor pode ter tanta certeza? Ele está confuso e, com certeza o cérebro dele não está muito bom depois de todas aquelas porcarias que enfiaram nele. – Resmungou irritado, quando se recordava do que aqueles monstros fizeram com o irmão e várias outras pessoas seu estômago revirava.

- Eu sei que ele está me escondendo coisas justamente porque ele deveria estar mais quebrado do que na realidade está, e você tem razão, ele está confuso e tem momentos que ele perde a noção de tempo, mas ele me pareceu muito mais lucido do que o Alan e a Luna, ele sabe mais do que me disse.

- O que mais o senhor esperava ouvir deles? – Perguntou encarando-o.

- Na verdade eu esperava não ouvir nada. – Respondeu encarando-o de volta. – Mais infelizmente eu acho que eles sabem mais do que me disseram, principalmente seu irmão.

- O senhor acha que a pessoa por trás daqueles dois, está de olho neles.

- Tenho certeza, por isso não insisti no que eles poderiam se recordar, afinal não posso por a mão no fogo pelos meus homens, eu sei de alguns que estão comprometidos, mas como eu também não deveria saber o que eu sei, e ainda não tenho como fazer alguma coisa para resolver isso, não posso confronta-los.

- O senhor não está mais sozinho pode contar comigo para qualquer coisa, e muito obrigado, por cuidar do meu irmão.

- Ele te falou, não falou? – Rafael assentiu de leve. – Eu falei com o Alan para ser discreto sobre o que ouviu e viu naquele lugar, somos amigos de longa data e ele não me encheu de perguntas, mas não pude dizer o mesmo ao seu irmão, ele iria querer saber minhas razões, mas você como irmão pode pedir isso a ele.

- Eu pedi. E vou ficar de olho nele. Deus me livre de acontecer alguma coisa com o meu irmão de novo.

Continua...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro