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06 - As vozes de cada um.

Ainda que já tivesse lido todas aquelas cartas, não tinha como não ficar emocionada ao ouvi-las sendo lidas pelo casal.

- Quer saber? Temos tempo para lermos essas cartas. Você já jantou? – Perguntou Isabella guardando as cartas, ela negou. – Vai comer uma pizza e depois se você ainda quiser podemos conversar sobre esse conteúdo, ou podemos voltar a ele amanhã.

- Eu posso pedir ao Isaac para tentar descobrir de onde é esse jornal? – Perguntou Eric.

- Pelas cartas eu sei que é de São Paulo, mas não consegui descobrir quem está por trás do anúncio. – Respondeu tímida. - Eric será que o Isaac vai querer se envolver com isso? Como a Isabella disse ele está a voltas com o casamento.

- Com certeza! – Disse sorrindo. – A investigação está na alma do meu irmão.

- Mais agora tem a Natalia e, ele está concentrado apenas nela. – Lembrou Isabella.

- Meu amor a única razão para você ficar de fora da investigação sobre o doutor Alan, foi nossos filhos e você e o Isaac, são iguaizinhos ao seu pai, deixa o pastor Tiago sentir o aroma de investigação no ar para você ver se ele não vai exigir fazer parte disso para te proteger, afinal o seu marido não é capaz disso, né? Ele tem que continuar sendo o pai protetor e cuidadoso. - Samara arregalou os olhos.

- Como você fala assim do seu sogro? – Perguntou surpresa.

- Você não viu foi nada querida! – Disse Isabella entregando-lhe o envelope.

- Vou deixar aqui. – Disse no impulso. – 'É melhor por enquanto, é mais seguro'. – Ouviu claramente a voz de Eric, sacudiu a cabeça. – O que você disse Eric?

- Eu nada! – Disse encarando-a erguendo as mãos.

- Estranho, pensei ter ouvido sua voz. – Disse confusa.

- Você ouve a minha voz quando ouve a Voz do Espírito Santo? Ai que emoção! – Vibrou, e as duas mulheres se encararam sorrindo.

- Que emoção nada! Vai ver que você colocava a menina em tanta encrenca, que ela cresceu e ainda ouve a sua voz na cabeça dela mandado ela se meter em roubadas. – Disse Isabella batendo no braço dele.

- Que nada! Ela que me colocava em encrenca na maioria das vezes, aliás, ela se aproveitava de ser a nossa branca de neve e realmente nos fazia de seus anões ainda que todos nós fossemos maiores que ela.

- Não senhor! Eu jamais os coloquei em encrenca agora vocês se aproveitavam da minha inocência e do Felipe. – Retrucou rindo. –Fato Isabella, ele era um líder nato. - Disse ficando séria. - E sim vez ou outra eu ouço mesmo a voz dele do nada. O meu antigo pastor disse que eu deveria vigiar mais, pois a voz que eu tenho que ouvir é a voz do meu líder espiritual e não do garoto que me metia em encrenca.

- Esse pastor que precisa vigiar, óbvio que você iria ouvir a minha voz, afinal me conhece e confia em mim desde criança. – Disse garboso.

- Olha só isso! Meu esposo é um exibido, vigia não viu varão! – Disse Isabella guardando o envelope no cofre. – Mais falando sério Samara, você ouviu mesmo a voz do Eric?

- Sim. Agora mesmo, dizendo para eu deixar isso aqui, pois é mais seguro, por enquanto. – O casal entreolhou-se. – Isabella, eu não sei o que você está pensando, mas eu penso igual ao Eric, ele foi a primeira pessoa que eu confiei desde onde eu lembro, deve ser por isso. – Isabella fungou deixando Samara constrangida, Eric beliscou de leve o braço da esposa.

- Eu não estou pensando nada querida, sou assim mesmo meio bipolar, é a junção dos meus pais. – Disse mais leve. – Vamos, - disse pegando-a pelo braço – eu vou trabalhar e você vai jantar afinal saco vazio não fica de pé.

Os três saíram do escritório, aparentemente nada mudara desde o momento em que ela chegara e se trancara no escritório com os donos, mas Rosalina a ensinara a observar qualquer ambiente minuciosamente, Samara sentiu uma pontada de saudade, algumas vezes ria da mãe adotiva que era neurótica por segurança, pena que só se dera conta do quanto ela era importante depois de sua morte.

Atentamente apesar de rapidamente deu uma olhada ao redor, seu coração se alegrou por ver Rafael em uma mesa próxima à porta, sorrindo afastou-se do casal no momento em que o carro passava seu coração acelerou, tinha a impressão de ter visto aquele carro quando saíra de casa, mas não tinha certeza estava nervosa e não prestara atenção, era capaz de ouvir a voz de Rosalina.

- "Eu já disse para jamais ficar distraída, fique sempre atenta aos mínimos detalhes, são os detalhes que fazem toda a diferença e te livra do pior".

- "Oh Deus! Eu fui tola, mas vou ficar mais alerta, que o Senhor me ajude nisso". –Pensou nervosa.

Sentou afastada, mas de um local onde seria possível ver a porta. Viu o homem de preto entrando e roboticamente tirar os óculos, Rosalina lhe dissera uma vez que pessoas treinadas para espionar os outros não demonstravam sentimentos nem reações corpóreas normais.

Fingindo uma calma que definitivamente não sentia pegou o cardápio, viu pela visão periférica ele sentar em uma mesa próxima. Sabia que o olhar dele estava cravado nela, mas naquele momento o melhor a fazer era se fingir de sonsa.

Ignorou a mesa de Rafael, não queria que o homem percebesse o seu interesse na outra mesa, mas ao ouvir a gargalhada de Eric não se conteve e olhou na direção deles, natural todos os presentes fizeram isso, o que não fora natural foi o olhar dele para ela seu corpo todo reagiu ao seu olhar e, sem pensar firmou seu olhar nele. Ele afastou rapidamente o olhar e constrangida e também um pouco decepcionada abaixou o próprio olhar lembrando-se da criatura ao lado, levantou o olhar e ele olhava para a outra mesa, mexeu-se inquieta, entrando em pânico no momento em que ele se levantou.

- "Que ele não venha para cá, que ele não venha para cá". – Pensava exasperada. – "E ele vem" – Pensou tremendo, ao vê-lo vindo em sua direção.

- Samara! – Ouviu a voz do Rafael, respirou aliviada, queria levantar-se e ir até ele mais suas pernas não a obedeciam.

Ele levantou-se e o homem voltou para o seu lugar, o olhar deles se encontraram ela sentiu um calafrio diante do olhar gélido do homem para ela, e nervosa ela tentou agir como agiria com qualquer pessoa naquela situação, acenou a cabeça com um sorriso cordial pelo menos essa era a intenção, voltando à atenção para o homem que vinha em sua direção, suspirou, ele tomava todo o ambiente, emanava dele uma energia que ela não conseguia explicar, apesar do que a irmã dele insistia em dizer, ela sabia que ele era sim, confiável.

- Eu posso sentar com você? - Perguntou tímido. – É muito solitário comer sozinho.

- Verdade. – Respondeu sorrindo. – Por favor! – Disse indicando-lhe a cadeira.

O tal homem de preto pediu uma pizza e descaradamente sentou-se de frente para eles com o celular na mão, de repente parecia que ele queria que eles soubessem que ele estava de olho na mesa deles.

- Então fizeram o pedido? – Perguntou Sabrina sorridente.

Fizeram os pedidos e, sem que o outro percebesse ficaram atentos ao homem de preto, o carro tornou a parar na frente e uma mulher desceu do lado do motorista e fora direto até ele, olhando antes para a mesa dos dois. A mulher em questão vestia como ele também de preto.

- Samara você conhece aquele homem de preto naquela mesa ou aquela mulher? – Perguntou Eric sentando ao lado dela, Isabella sentou ao lado do Rafael.

- Não. Nunca os vi. – Respondeu intrigada, olhando de um para o outro e para Rafael, não queria envolve-lo nisso, não queria que ele soubesse que ela era uma cilada, respirou profundamente.

- O Isaac e a Natalia estão vindos para cá. – Disse Isabella. – Não tem como envolvermos ele sem ela. – Samara continuava a olhar de um para o outro.

- Eu posso falar com vocês em particular? – Os dois assentiram fazendo gesto de levantar.

- Com licença, - começou Rafael - eu vou falar uma coisa com a minha sobrinha, posso Bela? – Perguntou levantando, ela assentiu, ele inclinou a cabeça para Samara e saiu.

- O que foi isso? – Perguntou Eric.

- O que vocês estão fazendo? Daqui a pouco toda a cidade sabe dos meus problemas. – Retrucou chateada.

- O Rafael não é todo mundo. – Disse Eric calmo. – Sabe esse homem que eu perguntei se você o conhece? – Ela assentiu nervosa. – Pois é ele está te vigiando e o Rafael percebeu isso, ele é policial e pode te ajudar. – Disse olhando para Isabella.

- E nos sentimos mais tranquilas sabendo que ele também está cuidando de você, queremos muito te ajudar, mas sabemos por experiência que esse tipo de coisa é perigoso e infelizmente não poderemos estar sempre contigo. – Disse Isabella apertando sua mão.

- Ele também não pode ficar o tempo todo comigo, ele tem seus próprios problemas e, além disso, não quero que ele corra qualquer tipo de perigo. – Disse abaixando a cabeça. O casal sorriu.

- Não existe a menor chance de ele não se envolver nisso, ele viu o olhar daquele cara para você e, eu vi o olhar dele para você e acredite em mim, ele não está tranquilo com isso. – Disse Eric encostando-se e cumprimentando o irmão e a cunhada que chegavam.

Contrariado Rafael afastou-se da mesa, percebera que ela não ficara satisfeita pelos outros o terem envolvido em seus problemas, com as mãos nos bolsos passou pela mesa da dupla estranha sem os olhar, e seguiu direto para o balcão onde sua sobrinha conversava com Rodrigo.

- Oi Sabrina. – Disse tímido aproximando-se da sobrinha. – Olá Rodrigo.

- Oi tio. – Respondeu sorrindo abraçando-o.

- Olá Rafael, já cansou das conspirações deles? – Perguntou Rodrigo sorrindo.

- Eu acho que eles não querem que eu participe das aventuras deles. – Disse mais ressentido do que gostaria.

- Não se preocupe, é impossível ficar de fora das encrencas deles. – Disse piscando para ele. – Mesmo quando a gente não quer. – Rodrigo entrou para a cozinha deixando tio e sobrinha.

- Está precisando de alguma coisa tio?

- Eu não. – Respondeu encostando ao balcão. – Mais parece que a Samara precisa de alguma coisa que eu não posso saber. – Resmungou tenso, queria ajuda-la mais se ela não confiasse nele, como ele poderia fazer isso?

- Ela e minha mãe se tornaram boas amigas e, ouvi minha mãe comentando com meu pai que estava preocupada com ela, pois tem momentos que ela fica dispersa ou fica olhando para os lados como se tivesse com medo de alguma coisa.

- Talvez seja apenas impressão de sua mãe. – Respondeu tenso.

- Eu acho que não tio, ela disse que conhece aquele comportamento, pois era o mesmo que ela tinha quando estava nas ruas antes de conhecer meu pai.

- Coitada da minha irmã! Se eu não fosse um imprestável talvez...

- Tio, não havia nada que o senhor pudesse fazer, a não ser é claro viver nas ruas também como minha mãe o tio Thiago, sabe o que eu acho? – Disse o abraçando. – Que sábio é aquele que sabe o momento de ficar quieto e o momento de agir e, creio em Deus que um dia minha mãe também compreenderá isso.

- Também espero em Deus que sim. – Disse esperançoso. – Acho que o assunto particular acabou. – Comentou observando a mesa e de soslaio a outra também.

O foco da dupla era a mesa e seus componentes, Rafael sorriu para a sobrinha e disfarçadamente pegou o celular e começou a tirar algumas fotos.

- Tio, eu não sei se o Eric e a Bela permitem tirar fotos dos clientes. – Disse Sabrina nervosa.

- Não se preocupe minha filha desses clientes em especial eles não vão se importar. – Disse piscando para ela. – E você fique bem longe deles, se puxarem assunto contigo responda apenas com monossílabos. Assentindo ela o encarou séria.

- Fique tranquilo tio, não sou eu que estou atendendo a mesa deles. – Disse o abraçando tranquilizando-o.

A um sinal de Eric ele voltou à mesa e sentou no lugar de antes de frente para ela, ainda ressentia dela não confiar nele, mas levando em conta que ela era amiga da irmã era surpreendente que ela ainda falasse normalmente com ele. Nervoso passou as mãos pelos cabelos fartos e um pouco crescidos.

Ela sentiu um fervilhar no estômago quando ele sentou e displicentemente passou as mãos nos cabelos, desejou poder fazer o mesmo.

- "Por favor! Todos aqui preocupados com sua segurança e você flertando com o irmão da sua amiga, tome jeito Samara". – Repreendeu-se.

O casal a chegar por último fez seu pedido e, como um grupo de amigos comuns e normais comeram e riram das histórias uns dos outros o sentido dos seis estavam ligados a um único foco a dupla de estranhos na mesa próxima.

A dupla saiu e, eles continuaram a agir como se de nenhuma maneira aquilo os afetasse, já era tarde e o local estava praticamente vazio. O formigamento na espinha de Rafael o incomodou absurdamente, mexeu-se inquieto olhando ao redor, tentando vê o que estava fora do normal, mas aparentemente estava tudo como antes.

Samara sentiu-se em pânico ao ouvir a voz do Eric, em sua cabeça gritando em alto e bom som.

- "Cuidado!" – Mais em seu íntimo sabia que não era a voz dele, naquele momento estava exatamente olhando para ele. – "Meu Deus devo ter cuidado com o quê?" – Pensou nervosa.

- Senhor Eric aquele casal deixou isso aqui junto com o dinheiro. – Disse a garçonete que os atendera, distraidamente Eric pegou o papel que a moça estendeu a ele.

- "Diga a todos para se abaixarem" – Samara tornou a ouvir a voz de Eric, no momento em que ele olhava o papel em sua mão, e sem pensar no quanto aquilo soava ridículo ela gritou.

- Todo mundo no chão agora! – Gritou o mais alto que pôde.

Por um momento todos os presentes a olharam fixamente, como se ela fosse uma louca, imaginou que estivesse mesmo parecendo uma louca, lágrimas molhavam seu rosto, temendo que as pessoas a tivessem como uma lunática e não se abaixassem.

- Agora! – Tornou a gritar olhando para o Rafael.

Rafael a encarava, não fazia ideia do que estava acontecendo, mas sabia que alguma coisa estava prestes a acontecer, segurando em sua mão ele levantou-se gritando mostrando o distintivo com a mão livre.

- Polícia. Todos para o chão agora! – Alguns abaixaram outros se levantaram para a saída, e o tiroteio começou. 

Continua...

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