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05 - As inquietações de cada um.

Rafael esperava pelo doutor Alan na Pizzaria 'a Bela e a Fera'. Estava preocupado com o irmão, o fizera prometer que não comentaria com ninguém o que ouvira, mas com o Thiago nunca se sabe o que ele vai fazer sobre pressão ou estresse.

- Boa noite. – Cumprimentou Alan desconfiado.

- Boa noite, obrigado por ter vindo.

- Estou aqui apesar de sua chamada estranha, principalmente por que você não quer que eu diga nada a minha filha ou ao meu genro sobre o que vamos conversar, isso me preocupou, aconteceu alguma coisa?

- Na verdade, pedi para que não comentasse com o Isaac e a Natália, por que sinceramente, eu acho que o senhor também não queira que eles tomem conhecimento dessa conversa. – Disse baixo olhando para os lados.

- Se a ideia era me deixar mais preocupado, conseguiu! – Disse se aproximando do outro. Rafael o encarou.

- O meu irmão disse que ouviu coisas enquanto estava naquela clínica dos horrores. - Rafael fechou os olhos diante da reação do médico. – O senhor também ouviu. – Afirmou alarmado, infelizmente não era coisa da cabeça do irmão como pensara.

- Não, por mais que eles quisessem me matar e, até tivessem certeza de que isso iria acontecer muito raramente eles conversavam na minha frente, muitos dos dependentes me disseram sobre coisas que ouviam. No início eu acreditava que era coisa da cabeça deles por causa das drogas, mas percebi que havia como todos eles alucinarem o mesmo assunto nas diferentes conversas; então eu comecei a fingir que estava dormindo e observei que infelizmente as coisas que eles me relatavam eram verdadeiras, e eles já tinham menos cuidado com a Luna. – Disse abaixando a cabeça.

- Então a Luna sabe sobre o tal chefe ou 001?

- Não. Ela já ouviu falar sobre ele, mas obviamente que ela não sabe nada sobre ele, assim como os garotos ela não faz ideia de quem possa ser.

- Por favor! Não foi isso que eu quis dizer. – Disse envergonhado. – Pensei que talvez eles tivessem deixado escapar mais coisas na frente dela.

- Não, pelo que ela me disse era o Rubens quem tinha acesso ao tal 'chefe' o Olavo era apenas um peão com outro qualquer, apesar, que a Luan acredita que o Rubens subestimava o Olavo.

- Será que ele sabia quem era o tal 'chefe'?

- A Luna disse que por várias vezes o Olavo deixou escapar que sabia mais do que o Rubens imaginava.

- Eu tinha tanta esperança de que fosse alucinação do meu irmão. – Disse encostando-se.

- E o que você pretende fazer? Você acha mesmo que há um homem tão poderoso que possa destruir a cidade? – Perguntou encarando-o.

- Acredito sim, a crueldade humana é sem limites. – Disse olhando um carro que passava pela terceira vez desde que ele sentara ali. – Eu o aconselhei a não dizer nada por enquanto, eu confio no delegado Abraão, mas não quero fazer nada que possa por a vida do meu irmão ou da família dele em perigo.

- Entendo. Por isso eu e Luna também decidimos não falar nada, a Natália já se arriscou demais indo atrás de mim, e por pouco eu não a perdi e também a Luna.

- Mais você sabe que seja ele quem for o, mais provável é que esteja de olho em todos nós.

- Já pensamos nisso e, por isso mesmo decidimos ficar por aqui e em silêncio até por que não queremos que mais pessoas fiquem na mira dessa pessoa.

- Mais se ele pretende mesmo destruir essa cidade, todos estão em perigo.

- Não é tão fácil assim destruir essa cidade, isso aqui é quase uma fortaleza.

- Se eu precisar que o senhor ateste que não seria possível meu irmão se recordar do que era dito perto dele, o senhor faria isso?

- Com certeza! Até porque não era mesmo para o seu irmão lembrar, - disse sacudindo a cabeça, - o Thiago é um homem muito forte, eu jamais vi aquilo a medicina não explica como seu irmão não só sobreviveu a tudo o que viveu como ainda se recorda de tudo o que aconteceu.

- Tem momentos que ele fica confuso, mas no geral ele tem muita consciência do que estava acontecendo e para meu desespero do que estavam falando.

- E você tem razão eu prefiro mesmo que o Isaac e a Natalia não saibam disso, se ao menos eles fossem do tipo que correm do perigo. – Disse com um meio sorriso.

- Verdade. Seu genro é mais do tipo que corre para cima do perigo e só depois pensa nas consequências. –Disse sério. – Mais fico feliz por ele ser assim, se não fosse ele e sua filha eu jamais teria abraçado meu irmão outra vez.

- Nem eu teria abraçado minha filha outra vez, nem estaria feliz ao lado da mulher que amo, ainda que ela não esteja cem por cento. – Disse orgulhoso.

- Mais ela vai ficar para Honra de Deus. – O carro tornou a passar, o doutor despediu-se dele, ele ficou fazendo hora para ir para casa, o fantasma do pai continuava a perambular pelo apartamento o atormentando, e sinceramente não estava com vontade de ver a cara feia do pai naquele momento.

Ele não sabe por que olhou naquela direção, mas no momento em que virou a cabeça ela saia do escritório de Isabella acompanhada pelo casal proprietário do local, os olhos dela estavam vermelhos e ele sentiu um desejo incontrolável de conforta-la, apertou as mãos que suavam.

O casal foi cumprimentar as pessoas e ela sentou-se sozinha em uma mesa afastada, por puro instinto ele olhou para a rua, e o carro passava novamente, mas dessa vez lentamente, não era possível ver quem estava no carro, mas obviamente todos ali estavam expostos para quem estava naquele veículo sentiu um calafrio, pois seu instinto lhe dizia que ele poderia olhar a vontade, por que não era o alvo.

O carro parou e do banco do passageiro um homem vestido de preto usando óculos escuros desceu do carro, antes de entrar no estabelecimento como se percebesse que chamaria mais a atenção com os óculos, tirou colocando-o no bolso, o olhar dele foi direto nela que distraída olhava o cardápio. Ele sentou em uma mesa próxima fazendo com que o calafrio percorresse todo seu corpo, sentiu o formigamento aumentar na coluna e espalhar pelo corpo, mexeu-se inquieto na cadeira.

- Vai fazer o quê? Vai ficar aí sentado assistindo? – Assustou-se com a voz do pai.

Fechou os olhos, desde quando isso acontecia fora do apartamento? – Se perguntou confuso, definitivamente estava ficando louco, lentamente abriu os olhos, e à sua frente o pai estava seu pai, exatamente como se lembrava.

- Dos três você sempre foi o mais sensível, pena que também o mais covarde. – Nervoso ele apertava as mãos suadas.

- Você está bem Rafael? – Perguntou Eric, suspirando o encarou e assentiu olhando ao redor, não havia sinal do pai.

- Eu acho que estou ficando louco. – Disse triste.

- Todo mundo em algum momento da vida se sentiu meio louco. – Disse Eric sentando à sua frente, no lugar onde segundos antes o pai estivera. – Quer falar um pouco com alguém que por muito tempo esteve realmente louco e só não se perdeu nessa loucura por que Deus fora misericordioso com ele? – Perguntou sério apesar da tentativa de descontração.

- Quando eu era criança até a minha adolescência eu sempre soube quando o nosso pai ia fazer alguma contra a gente, meus irmãos acreditavam que nunca sobrava para mim por eu sempre me fazia de sonso e concordava com tudo e nunca discutia, mas a verdade é que eu sempre estava escondido quando a quebradeira começava. Eu sentia um formigamento pela minha espinha e ele costumava espalhar pelo meu corpo e alojar no meu coração, quando eu sentia isso eu podia preparar um buraco para eu me esconder por a coisa ia ficar feia.

- Interessante! – Balbuciou Eric sério. – Havia um garoto no orfanato o nome dele era André, sempre que acontecia alguma coisa com qualquer um de nós, antes disso ele dizia que alguma coisa ia acontecer, mesmo que acontecesse realmente, nunca o levamos a sério, sempre dizíamos que era pura coincidência. – Eric olhou na direção de Samara, uma ruga em sua testa chamou a atenção de Rafael.

- Algum problema com ela? – Perguntou sentindo um estranho aperto no coração, diferente de tudo que já sentira antes.

- Não. – Respondeu sorrindo. – É que antes dela ser adotada, um funcionário morreu, houve uma confusão, não me recordo direito, mas me lembro de que no dia em que ele morreu, o André acordou mais cedo que o normal e me chamou dizendo que ela corria perigo, eu briguei com ele e o mandei ir dormir e, depois da morte do Willian todos nós rimos dele porque pela primeira vez ele errara e, nunca mais ele nos disse nada sobre isso.

- Ela correu perigo naquele dia. – Afirmou. Eric assentiu com o semblante decaído. – Mais isso não tem importância, me diga por que você acha que está ficando louco? Rever os irmãos te trouxe tristes lembranças? – Perguntou solidário.

- Sim, mas não é isso. – Ele aproximou de Eric. – Neste momento eu estou sentindo exatamente o que eu sentia quando as coisas ficavam feias em casa com o meu pai, - sussurrou - e não olhe agora, mas à sua direita tem um homem alto vestido de preto, ele desceu de um carro, que rodava por aqui, desde que eu sentei aqui e o percebi pela primeira vez ele passou por aqui cinco vezes, sendo que na quinta vez ele desceu. – Ele percebeu a rigidez de Eric enquanto falava.

- O que mais você percebeu? – Perguntou tenso olhando finalmente na direção do homem.

- Ele desceu do carro quando vocês saíam do escritório, e quando entrou aqui a única mesa que ele olhou, foi a da Samara.

- E ele está claramente a encarando. – Disse Eric.

O homem já não a encarava como anteriormente, mas o interesse por ela ainda era evidente. Eric apertou os punhos enrijecendo o maxilar.

- Eu vou perguntar de novo, há algum problema com ela? – Perguntou chamando a atenção do outro. – E pare de olhar para ele, ou ele vai perceber, é natural do ser humano sentir quando está sendo observado.

- Então por que aquela sonsa não percebeu que está sendo observada? – Perguntou irritado.

- Porque talvez ela não deva nada a ninguém e não está alerta às reações do próprio corpo! – Disse mais emocionado do que pretendia, Eric o encarou erguendo a sobrancelha, deixando-o nervoso. – Pensei que o orfanato que vocês foram criados fosse apenas para meninos. – Jogou fora e Eric gargalhou chamando a atenção de todos. – Ótimo! Agora você chamou a atenção do cara para nós. – Disse erguendo as mãos.

- Se eu tivesse qualquer dúvida de que você está interessado em minha irmã, teria ido para o espaço agora. – Disse ainda rindo. – E sim era somente para garotos, até a branca de neve aparecer.

- Branca de neve? – Perguntou sorrindo. – Por causa da pele branca e o cabelos e olhos pretos? – Perguntou ainda sorrindo olhando na direção dela, seus olhares se cruzaram e por uma fração de segundos esqueceu-se do homem que estava sentado na mesa próxima.

- E você reclamou comigo por ter chamado a atenção do homem! – Disse Eric, ele se conteve para não olhar na direção dele.

- Ele está olhando para nós? – Perguntou frustrado.

- Sim, lamento pelo meu riso tê-la feito olhar para nós, mas eu acho que foi o olhar de vocês dois que o fez franzir a testa daquele jeito. – Disse Eric sério. – Talvez você devesse chama-la para sentar aqui com você. – Sugeriu sério.

- Talvez ela queira ficar sozinha. – Disse tímido.

- Você só vai saber se chama-la. – Disse levantando. – Escolha uma pizza, hoje será por conta da casa e, chama ela logo antes que aquele sujeito se ofereça para fazer companhia a ela. – Rafael olhou na direção do homem, ele levantava na cara dura indo na direção dela.

- Samara! – Chamou no impulso, ficando vermelho escarlate. Ela olhou para ele sorrindo, Eric piscou deixando-o sozinho. Suspirando andou até ela passando pelo homem que voltava ao seu lugar.

Continua...

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