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Capítulo 14 - Advogado Fiel - Não Revisado.

P.O.V Ester

Eu precisava respirar, raciocinar e não me desesperar, meu pai estava ali deitado naquele leito lutando para viver e eu não podia de jeito nenhum deixar que essa situação me parasse de adorar o Pai... É nessas horas que Ele encontra um verdadeiro adorador e isso não irá me abalar... Soltei-me de Miguel e abracei minha mãe, ela estava aflita, angustiada... Beijei sua testa e apenas disse.

- Assim como Davi se ajoelhou e adorou o nome do Senhor mesmo quando seu filho havia morrido, devemos adora-lo mesmo sabendo que papai pode nunca mais voltar... – Ela me lançou um olhar aflito. – Mãe... Vamos somente confiar em Deus e esperar Ele agir, se for da vontade do Senhor que papai retorne pra nós, assim será, mas senão... Saiba que Ele é o Deus da sabedoria e do Impossível e Ele sabe muito bem o que faz... Seja forte!

- Que seja feita a vontade do Senhor. – Ela abriu um meio sorriso e nos abraçamos novamente.

~***~ Algumas horas depois ~***~

Os pais de Miguel pediram pra que ele nos levasse pra casa, a mãe de Miguel fez questão de ficar ao lado da minha mãe no hospital o tempo que precisasse e o Seu Enzo iria voltar pra igreja, começaria uma campanha em favor da vida do meu pai.

- Realmente não sei como agradecer pela gentileza. – Dizia minha mãe segurando as mãos de Dona Hailey, mamãe estava abatida e cansada, mas era firme e bateu o pé dizendo que ficará ao lado do papai o tempo que fosse preciso.

- Vamos então meninas? – Miguel nos chamou e abracei minha mãe dizendo que oraria em casa e que mais tarde voltaria.

- Te amo filha e seja forte você também... – Mamãe disse com a voz um pouco rouca de tanto chorar e me despedi dela e do papai.

Caminhei ao lado de Megan que estava abraçada a mim e Miguel ia à frente, entregamos os crachás na recepção e me sentei no banco do passageiro com Megan atrás e Miguel dirigindo, os dois se entreolharam preocupados comigo, eu estava em silêncio, encostei minha cabeça no encosto e observava o caminho pela janela, a chuva torrencial com a sua sinfonia relaxante e Megan estava com a mão no meu ombro.

- Vai ficar tudo bem Ester... É sério! – Ela saiu do carro após pararmos em frente a sua casa térrea pintada de branco.

- Agradeço Megan... Vou ficar bem. – Respondi um pouco fraca e nos despedimos, Miguel deu partida em direção pra casa e continuei em silêncio enquanto ele me fitava preocupado, havíamos ficado a madrugada toda naquele lugar, já se passavam das 05:00 da manhã e eu estava cansada, não havia me preparado para tal situação e...

P.O.V Miguel

Estacionei o carro na garagem e quando o parei, percebi que Ester não havia dito nada, me preocupei e chamei por ela, até perceber que a mesma dormia pesadamente, ela realmente estava cansada, passará horas ao lado do pai e isso era muito difícil, ver a minha amada chorar era lastimável e prometi a mim mesmo que não permitiria isso, mas infelizmente era difícil conter as lágrimas numa hora dessas... Graças a Deus que me deu pais tão bondosos, nesse momento meu pai estava começando uma campanha em favor da vida de Seu Johnson o pai de Ester, e minha mãe estava com Dona Rute, um nome diferente para uma inglesa, mas era lindo... Pelo menos eu estava aqui disposto a abraçar a garota que eu amo e cuidar dela com todo o meu carinho, não tive coragem de acorda-la então eu sai do carro e me coloquei do lado da Ester, ali eu a peguei no colo e depois com um pouquinho de esforço, consegui apertar o alarme, entrei em casa para coloca-la na minha cama e deixa-la dormir o tempo que fosse preciso.

- O que essa coisa faz aqui? – Alicia apareceu na porta de braços cruzados e cara de poucos amigos, infelizmente tive que lançar um olhar furioso a ela porque não iria tolerar que maltratasse a Ester.

- O pai dela está internado e ela está muito abalada por isso... Agora não irei tolerar você ficar magoando ela Alicia, tenha um pouco de bondade nesse seu coração e saiba estender a mão pra ajudar, se não quer ficar ao lado dela então não fique, se afaste, mas eu não quero que fique incomodando Ester falando asneiras nos seus ouvidos, se você quer ser amiga de Beatriz, seja, mas não incomode a minha NAMORADA com a suas baboseiras, eu não vou voltar pra Beatriz, eu amo a Ester, pronto e acabou... Fui claro? – Ergui a sobrancelha enquanto ela desviava o olhar um pouco raivosa pelo que disse.

- Realmente gosta dela? – Respondi com firmeza e convicção.

- Eu a amo... Alicia. – Fitei seus olhos verdes que pareciam ter ficado surpresos comigo.

- Então... Vou aprender a gostar dela. – Alicia torceu o nariz e a abracei agradecido. Ela saiu do quarto voltando pro dela e percebi Ester se remexendo, fechei a porta e liguei apenas o abajur para não ficar tão escuro, ela esticou o braço me chamando e me deitei a sua frente, ficamos um de frente pro outro e ela não abria os olhos apenas sorria.

- Gosto dela... – Comentou.

- Pensei que não gostasse.

- Alicia é nova, não sabe metade do que passei na minha vida e prefiro não contar a ela para que não sinta pena de mim, mas não vou me intimidar com suas ameaças, ela só tem quinze anos, um dia vai tomar vergonha na cara e perceber que isso não vale a pena.

- Vamos esperar em Deus... Somente.

- Vou dormir, estou cansada demais e daqui algumas horas precisamos ir pra escola, então bons sonhos. – Disse ela e apenas me levantei um pouco para beijar sua testa.

- Boa noite minha marrenta... – Brinquei e ela sorriu.

- Te amo bobão... – Rebateu e depois dormimos.

P.O.V Ester

Quando acordei, Miguel dormia bem tranquilo, me levantei aos poucos da cama e sai do seu quarto para ir pra casa me arrumar pra escola. Chegado lá, tomei um banho, coloquei uma calça jeans escura, camisa branca sem mangas, deixei os cabelos soltos, uma sapatilha oncinha e peguei minha mochila, antes orei a Deus pedindo para que cuidasse de todos nós e do meu pai, quando desci as escadas, o telefone começou a tocar e fui atender.

- Alô?

"Bom dia... Aqui é da Delegacia Municipal, estou procurando os responsáveis pela falecida Emily Stewart?"

A voz era grave, com um leve tom de simpatia, fiquei curiosa em saber o que era e ao mesmo tempo medrosa.

- Eu sou a irmã de Emily e meus pais estão no hospital no momento, sobre o que seria? – Questionei esperançosa que tivesse algum esclarecimento.

"A senhorita poderia vir hoje mesmo na delegacia? Não posso passar informações pelo telefone."

- Como queira... Já estou indo!

"Agradeço senhorita Ester, nos vemos em breve, procure por Joana..."

- Agradeço Joana, até breve... – Ao desligar o telefone, alguém bateu na porta e fitei o Miguel que estava a minha espera, me aproximei e a abri, depois sai e a tranquei indo em direção ao carro dele. – Me leve na delegacia...

- Pra que? – A voz dele saiu rouca.

- Agora! – Exclamei entrando no carro já nervosa e ele entrou, dando a partida e me levando em silêncio.

O caminho inteirou o silêncio pairava no ar, Miguel me olhava de soslaio às vezes e fingi não perceber, estava mais surpresa que ele e pelo menos respeitava o meu espaço, eu estava amando esse bobão e espero que nada me separe dele, porque nunca acharei outra pessoa que substitua Miguel na minha vida... Eu o amo!

Quando paramos de frente para aquele lugar repleto de policiais armados, carros blindados e muito seguro, me senti foi insegura por dentro, não gostava daquele lugar, justo porque quase fui parar atrás das grades umas dez vezes, nos tempos que me rebelei contra a vida, foi muito doloroso.

- Está com medo? – Miguel questionou pegando na minha mão, o encarei preocupada e ele sorriu. – Estou do seu lado meu amor. – Beijou minha testa como de costume e saímos do carro, ali juntamos nossas mãos e caminhamos pra dentro do local, cheguei na recepção e disse que procurava por Joana, a mesma apareceu por milagre e a seguimos até uma sala escura, com uma mesa cinza e cadeira, e uma das paredes era totalmente de vidro, mas do outro lado as pessoas não conseguiam nos enxergar, só nós que os víamos.

Naquele lugar um homem, muito intimidador, tanto que segurei com mais força a mão do Miguel, eu não queria mais voltar pra esse mundo de crimes, nunca mais...

- Bom senhorita Ester, a arma que encontramos no dia do acidente, onde as suas impressões digitais foram encontradas, nós analisamos variadas vezes e descobrimos mais uma impressão digital bem minuciosa, realmente foi um milagre a acharmos mas conseguimos, ai mandamos para o FBI analisar e por sorte, eles vasculharam o banco de dados e encontramos este homem, mas preciso que se esforce para dizer realmente se é este o homem que matou o Doutor Jonas Romanoff e assim você será declarada inocente. – Joana esclareceu e só de saber que finalmente não iria mais ser culpada de algo que não foi a minha culpa era um alivio enorme... Me aproximei mais do vidro para ver o homem que andava de um lado para o outro irritado, ele tinha a cabeça raspada com tatuagens iguais a do assassino, as mãos grandes e pele branca, um olhar ameaçador e..

- ESTER! – Só se enxergava a luz do farol intensa do caminhão que colidiu com a gente, o carro foi parar no desfiladeiro e fiquei desacordada por causa da pancada na cabeça que fiz após bater com força na janela do carro, abri os olhos e olhei de soslaio para ela do meu lado e estava desacordada, ainda respirava com muita dificuldade.

- Por favor! Eu imploro! Poupe a minha vida! – O homem gritava desesperado, em meio à chuva torrencial, ele estava deitado na lama pedindo clemencia.

Só se ouvia o estalo da bala atingindo de certeiro o seu coração, o resto não me recordava. Mas agora eu me lembrei de mais uma coisa antes de desmaiar.

- Por favor, poupe a minha vida... Robert!

Retirei-me dos meus pensamentos um pouco atordoada e fitei Joana.

- Qual é o nome dele? – Questionei.

- Robert Willow.

- É ele... – Falei com convicção.

- Tem certeza? – Miguel questionou.

- Sim... Acabei de me lembrar, antes de morrer o inocente pediu clemencia e acabou o chamando pelo nome... Robert e este homem têm o mesmo nome e as mesmas marcas... Só pode ser ele!

- Parabéns Senhorita Ester... Você está livre e as acusações contra você serão imediatamente retiradas. – Joana sorriu.

- Mas e ele? – Olhei de soslaio para o tal de Robert.

- Bem, a sentença às vezes é prisão perpetua ou morte.

Senti um frio na espinha ao ouvir aquilo.

- Que Deus tenha misericórdia dele. – Murmurei e Miguel me abraçou por trás.

- Podemos ir? – Ele sugeriu. – Ainda da tempo de ir pra escola.

- Vamos garoto, já está enrolando demais... – Passei por ele e agradeci Joana. – Tchau Joana e fique com Deus, mas tarde venho assinar os papéis.

- Até minha jovem.

Sai finalmente daquele lugar esquisito e respirei o ar puro com toda força, me sentia liberta nesse momento, um gostinho de mel na boca, gosto da liberdade, Jesus é meu advogado Fiel! Prostrei-me aos pés do Senhor e o agradeci e adorei sem me importar com as pessoas vendo...

- Oh libertada... Temos escola! – Miguel se abaixou um pouco e me pegou no colo, com um sorriso divertido.

- Sei andar... – Provoquei.

- Aproveite que não farei isso sempre... – Brincou e revirei os olhos, chegamos no carro e entrei... Depois seguimos pra escola.

Finalmente estava liberta desse fardo que não era meu... Jesus é Advogado Fiel!

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