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Capítulo 01 - Aluno Novo! {Revisado}

Apesar de eu achar que não precisava ir a escola hoje por motivos óbvios – Preguiça – meus pais não queriam dar o braço a torcer e fui obrigada a ir, mesmo assim...

O mormaço do dia até que estava bom, um tanto relaxante e levantei da minha cama, procurando um bom motivo para não me agarrar aos cobertores e fingir estar desmaiada, talvez assim meus pais permitissem eu faltar hoje, ou convenhamos me levariam a algum médico.

O dia estava monótono, como outro qualquer... Não havia nada de especial nele e continuaria assim até o meu último suspiro. Fiz minha higiene pessoal e desci apressadamente as escadas, levando uma baita bronca da minha mãe:

- Oh menina! Você é louca em correr assim? Pode se machucar! – Para uma quarentona, ela ainda tinha uma voz aguda que ecoava pela casa inteira, cá entre nós, estremecia até o chão.

Não dei ouvidos a ela, apenas perpassei pela cozinha, pegando uma deliciosa fatia de pão com peito de peru e queijo – meu preferido – e apressei os pés, tentando chegar o mais rápido a porta de entrada da sala.

- Boa aula... – Disse meu pai. Apesar de chato às vezes, ele gostava de – tentar – participar da minha vida escolar por alguns instantes.

Tudo mudou depois daquele dia... Tudo. A felicidade que emanava dentro da minha casa, a alegria constante e até mesmos as broncas dos meus pais eram divertidas nesses dias, mas ai algo acontece e a tristeza arranca a alegria de nós e toma conta de nossas vidas, somos marionetes da depressão... Tentando exaustivamente encontrar alguma razão pra continuar essa jornada tão fria e deprimente.

- Tchau... Coroas... – Aquele apelido certamente irritava meus pais, mas eles já se desgastaram tanto na vida que já nem mais se importam com as minhas brincadeiras bestas, como diz minha mãe. Apenas corresponderam com um sorriso tão baixo que pensei mesmo se havia visto alguma vez eles sorrirem de verdade, depois daquele dia.

Abri a porta de entrada e desci os degraus da varanda, andando por cima do caminho rochoso de pedras no chão, até a portinhola da cerca de casa, dos dois lados do caminho, havia antigamente um lindo jardim deslumbrante, minha mãe adorava cuidar dele com amor e carinho... Mas depois daquele dia, ela simplesmente esqueceu-se dele e hoje, só sobrou terra seca e muita grama queimada, ao ponto de se partir, com o mínimo sopro de vento possível.

Bem a frente da minha casa, na calçada; estava o estacionado um porshe vermelho, com um lindíssimo e problemático garoto como motorista. Joshua, de 18 anos... Meu namorado problema, mas ainda sim meu namorado... Estávamos apenas ficando, nada muito sério. Mas ultimamente Joshua vem me irritando muito por querer partir pro já... Se é que me entende?

Por sorte, eu acho... Eu sou tipo a preferida da gangue mais problema da cidade e sou a mais forte também, Joshua sabe muito bem que qualquer coisinha que ele tentar forçar comigo, bem... Vai implorar pra não ter nascido.

- Vamos? – Como aquele carro não tinha teto, entrei por cima mesmo, sem abrir a porta e sentei-me no banco de couro, do passageiro, ao lado de Joshua, que virou a cabeça e se inclinou para um beijo rápido.

- Está esperando o que? – Respondi, após o nosso beijo rápido, ele mordeu o lábio inferior de canto, de uma forma provocativa e, voltou sua atenção à frente, dando partida no carro e seguindo pra escola.

Eu estava tão absorta em meus pensamentos, que apenas me toquei por um instante, que ao lado da minha casa, havia um caminhão de mudança, certamente retirando os muitos móveis de lá. Fazia mais ou menos um mês que a família Carson havia vendido a casa e partido pra outro lugar... Particularmente eu não gostava deles, muito chatos e sérios demais, pareciam assombrações... Cruz Credo!

O caminho de casa até a escola principal da cidade, era rápido demais da conta, bem, se você vai de carro né, só dava tempo de ouvir duas músicas no celular, nem refletir sobre a vida – algo que gosto de fazer – dava tempo.

Joshua entrou no estacionamento pavimentado da escola e, fez questão de estacionar o porshe em local VIP. Com o adicional de estar visível a todos os olhos curiosos e fascinados por carros. Claro que eu sabia no fundo, que aquele carro – não – era do Joshua.

Megan, minha melhor amiga desde a infância, veio me cumprimentar. Ela não gostava um pouquinho se quer do meu namorado, achava ele ousado demais da conta, apenas aceitava esse namoro, porque ela sabia que fazer mal a mim, ele não poderia fazer... Por que senão, Megan já teria me feito terminar com ele há muito tempo, depois de várias insistências.

- Bom dia... – Cumprimentou ela, com seu sorriso tímido e sua voz doce. Gostava muito de deixar os cabelos negros bem soltinhos e costumava usar regata branca, calças jeans e, carregava nos ombros, uma mochila carteiro lilás.

Eu não costumava responder, era hábito meu – ser calada -, então ela não se importava muito com meu silêncio, apenas continuava com o sorriso estampado e caminhávamos juntas até a sala de aula. Joshua sempre ficava um pouco mais, ele tem a mania de matar aula. Já eu preferia estudar, pelo menos ganhava alguma coisa no futuro.

Entrava na sala, com muitos olhares fixados em mim, diziam que o motivo era por ser uma das garotas mais legais da escola... Aonde eu era legal? Ficar a aula toda de braços cruzados, bocejando e com cara de enterro, era ser legal... Então eu já não sei mais descrever a concepção da palavra legal.

Antes de sentar na carteira, joguei minha mochila preta em cima da mesa e quase joguei meu corpo na cadeira. Espreguiçava um pouco e encostava as costas no encosto, empurrava a cadeira pra trás e gostava de esticar bem as pernas, inclinando as costas pra trás, apenas tomando cuidado para não inclinar tanto e acabar dando de costas no chão.

Hoje era uma segunda-feira entediante e ouvindo alguns cochichos na sala, estava mais pra conversa bem... alta; soube que receberemos um novo aluno na sala. Megan estava extremamente ansiosa e disse que orava todo dia a Deus, para que esse garoto seja o seu príncipe encantado.

Deus? O único que desejo distância... Mas Megan é tola demais, ela acha mesmo que o príncipe encantado vai aparecer na vida dele... Hoje em dia é mais fácil você viver sozinho do que encontrar alguém decente nessa vida...

Eu realmente me encaixo nesse quesito, qual é... Apenas estou ficando com Joshua e se ele continuar a me infernizar com as fornicações dele... Com certeza vai levar um pé no traseiro... Em breve.

- Estou pouco me lixando com o aluno novo... Então, vai estudar menina. – Desviei o olhar do dela, olhando atentamente pra lousa negra a minha frente, fechei os olhos e os afundei nos meus braços cruzados sob a mesa. Esperando que os minutos passassem o mais depressa possível.

Se eu estava curiosa com o aluno novo? Muito! Mas tinha que esperar, de verdade e tentar tirar essas ideias da cabecinha oca de Megan... Ela era sonhadora demais, precisava acordar pra realidade e viver a vida, poxa!

Minutos após... A professora de Álgebra – a pior matéria de todas – adentrou o recinto e caminhou até sua comprida mesa retangular, colocando alguns pertences pessoais, livros e um notebook... Certeza que quando a gente fazia lição, ela ficava mexendo no facebook!

Laura, nome da professora, era uma das mais legais e simpáticas da escola, também a mais cuidada, com um corpo esbelto e invejável, estávamos no mesmo patamar, bem é o que dizem a maioria das pessoas na escola... Claro que pra mim, eu estava pouco me importando com isso e a professora também... Não era uma competição sobre A Mais desejada da escola eram apenas a galera com seus falatórios inúteis.

- Bom dia alunos! – Sua voz aguda, ecoou pela sala inteira.

- Bom dia professora! – Responderam todos em coro.

- Como alguns devem saber... – Ela deu as costas, enquanto escrevia seu nome na lousa negra. – Hoje teremos um novo aluno na classe e, ele já deve estar chegando. – Concluiu, dando uma meia-virada de corpo para nos fitar.

- Com certeza estou totalmente curiosa pra saber quem é... – Tinha que ser a garota mais esnobe da classe... A Hannah Montana! Brincadeira, ela apenas é chamada assim por se chamar Hannah e lembrar a cantora juvenil do seriado Hannah Montana.

Hannah como de costume, adorava mostrar seus artifícios femininos com saias curtas de evasê, baby looks coladíssimas ao corpo e um salto alto e tão fino, que eu achava aquilo mais fino que uma agulha... Às vezes me pegava imaginando a queda e acabava rindo sozinha, feito uma hiena enlouquecida.

Com seus perfeitos cabelos loiros ondulados, sua pele mais branca que papel higiênico e o corpo magro, a única coisa que faltava nela era cintura, algo que ela achava seriamente que uma cirurgia plástica resolveria... Eu sou uma pessoa que não considero nenhuma loira – burra – pelo fato de eu também um dia ter sido loira, claro que nasci com cabelos negros, mas por um momento eu achei realmente que ser loira era tipo... Olha que diva!

Apenas ganhei em troca piadas como: Lá vem a loira do banheiro, ou olha a loira falsificada... Ai eu voltei a minha cor, mas depois de ter dado uma boa lição nos meus agressores vocais. Mas Hannah era uma vergonha pra sociedade loira, ela achava mesmo que fingir ser burra e que um decote até os pés, a faria ser a próxima premiada do Oscar... Nem mesmo as Misses Mundiais são tão assim, oh menina cara de pau.

E ela não era burra, já vi Hannah tirar muitas notas ótimas, mas ultimamente ela vem fingindo que não sabe de nada, eu desconfio que a causa seja o novo professor de português, um garanhão, diga-se de passagem... Mas não sou de ficar dando em cima de professor.

Apenas posso descrever com uma palavra o meu sentimento em relação à Hannah... Pena!

A garota de verdade me odeia por ser verdadeira e não tentar copia-la... O motivo mais ridículo pra não gostar de uma pessoa! Mas de Hannah, eu esperaria qualquer coisa, então não há o que questionar. Se ela quer ser assim... Que seja!

Antes mesmo que alguém pudesse responder a Hannah Montana... A porta foi escancarada pacificamente, com certeza a pessoa mesmo atrasada, não se sentiu envergonhado ou afobado demais pra entrar, apenas entrou e, só...

A silhueta por trás da porta se revelou um jovem de cabelos castanhos e arrumados de forma simplória, um par de olhos avelã bem penetrantes e medianos, uma boca parcialmente pequena – nem muito grande e nem muito pequena -, e um corpo magro – nem muito magro e nem muito gordo. Ele era normal.

- É-é... Sou Miguel. – Ele nem sequer olhou pra sala direito, abaixou o olhar e se dirigiu até a professora, esperançoso que ela dissesse logo o seu lugar e os olhares curiosos parassem de perturba-lo.

- Bem-vindo Miguel... Pode se sentar ao lado... – A professora esboçou um sorriso simpático e observou a sala procurando algum lugar para o novato.

Tecnicamente o único lugar vago era ao meu lado e, por sorte ao lado da Hannah, bem longe de mim... Desejei muito que ele fosse pra lá.

- Ao lado da Ester! – Exclamou Laura, num tom satisfatório, não conteve nem a empolgação na voz.

Respirei bem devagar e tentei avaliar a situação, se aquele garoto me incomodasse, ele já ia conhecer o meu lado negro... Esperamos que não aconteça.

Miguel assentiu com a cabeça, caminhando na minha direção e se sentando na carteira ao meu lado, continuei com a cara fechada e ele me parecia mais um paspalho do que um garoto comum... Dava pra notar a tensão em seus músculos, os olhos perdidos dentro do local e a respiração ofegante, com certeza deve ter corrido até aqui.

Percebi que estava sendo observada e fitei os olhos do novato, buscando os meus, ele abriu um sorriso tímido e arquei a sobrancelha, continuando com minha seriedade estampada na cara.

- Prazer, sou Miguel. – Esticou o braço para um cumprimento. Apenas ignorei, voltando minha atenção à frente e, ele com certeza deve ter se sentido constrangido.

Passado algumas horas... O pessoal na hora do intervalo me convidou para irmos ao ferro-velho, costume deles, não meu... Eu detestava ir lá, apenas tinha pessoas bebendo, fumando, se drogando e coisas e tal... Com certeza eu não iria.

- Valeu... Mas não. – Reta e direta, era assim que eu era.

- Mas é certinha demais... – Joshua disse num tom zombeteiro, mas com apenas um olhar sério que lancei pra ele, todos se calaram mediante a minha imponência.

- Tchau... – Forcei o tom da palavra, demonstrando muito bem que não havia gostado nada daquela brincadeira. Dei as costas a eles e caminhei pra saída, apenas com o celular na mão e meus fones antigos. Caminhei sem dar atenção o mundo à volta, até os fundos do prédio, aonde se encontrava um jardim muito bem cuidado, mas que ninguém ia lá visita-lo, somente eu.

Abri a porta de emergência e já me deparei com o local, cercado bem ao fundo, pois do outro lado havia uma mata preservada, e como não gostaríamos de visitas zoológicas na nossa escola, era melhor ter a cerca pra prevenir.

Gostava muito de me deitar sob o orvalho, embaixo de uma árvore, com copas longas e recheadas de folhas, aonde a sombra era muito fresca e, fechava os meus olhos, tentando avaliar a minha situação atual.

Os planos são o seguinte:

Terminar o colégio, cursar faculdade de jornalismo e conseguir um estágio em alguma revista americana em Nova York. Era certamente o meu sonho futurista. Liberdade! Eu precisava muito disso, precisava esquecer o passado e viver o presente, mas meu coração ainda guardava as marcas daquele acidente infeliz, como eu queria que algo mudasse a minha vida... Alguma coisa, ou alguém...

- Oi?

Abri ligeiramente meus olhos e pigarrei algumas vezes, tentando me acostumar com a claridade do dia, já que a sombra era escura. Suspirei pesadamente e levantei o corpo pra frente, abracei os joelhos e esfreguei a testa, sentindo uma leve tontura. Quando finalmente eu estava desperta ao meu redor, bem a minha frente, estava Miguel, o garoto novo.

- Tudo bem com você? – Questionou ele, me observando com a maior naturalidade do mundo, nem parecia mais o tímido que acabará de chegar na nossa sala.

- Não... – Revirei os olhos.

- Algum problema?

- Sim...

- Qual seria? – Insistiu em saber, como uma genuína preocupação.

- Apenas um garoto depravado bem a minha frente! – Levantei meu corpo, rangendo os dentes e dei as costas a ele que – atrevidamente – puxou a minha mão. Soltei-a bruscamente e o encarei com espanto-raiva ao mesmo tempo.

Só podia ser a gota d'água! Um Stalker com cara de anjo! 

♥ Olha quem voltou!

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