Brekout Pt.4 (Final)
Meu coração batia forte, eu não sabia o que era aquilo, aquelas máquinas pareciam como um cilindro grande e mecânico, cheguei perto de uma das máquinas, e a passei a mão no vidro dela, tinha um menino de cabelos castanho meio ruivos, eu fiquei com mais medo ainda, para que servia isso? Ele estava completamente nu dentro daquela máquina, tinha uma etiqueta em baixo dessa máquina, estava escrito "Bruce Muir". Perto da porta da onde eu entrei, tinha uma bancada, eu vi que tinha uma folha em cima dela, fui até lá e peguei essa folha
SALA DA HIBERNAÇÃO
D001 ---------- Amanda Voltoir
D002 ---------- Afonso Estevam
D003 ---------- Nandir Duarte
D004 ---------- Félix Jahnz
D005 ---------- Rudrian Monteiro
D006 ---------- Bruce Muir
D007 ---------- Mércia Evanzro
D008 ---------- Victor Müller
D009 ---------- Walace Leblanc
D010 ---------- Karina Alceliny
Vi que tinha outra porta, no fundo dessa sala cheia de fios, vou até essa porta e vejo um elevador, eu estranho saber o que é, mas não saber usar aquilo, tinha botões com número e do lado tinha um símbolo de uma digital e com isso tudo um leitor de cartão, tinha uma passagem para passar o cartão, minha mente estava doendo um pouco. Eu pego a folha e coloco no meu bolso, quando fui à sala que estava o elevador e tento abrir ele, por algum motivo eu estava agindo por impulso, saio de perto e tento voltar para cima, quando começo escutar umas vozes.
— Como ele pode deixar tudo aqui? O que ele tem de importante depois dessa situação? (???????)
Era uma voz masculina e baixa, e com certeza não estava conversando sozinho, logo depois escuto uma outra voz, também masculina e baixa
— Eu não sei, só temos que fazer conforme o que ele deixou, você sabe que nem queria estar aqui (??????)
Os passos estavam chegando perto de mim e eu só pensei em me esconder em uma capsula que estava vazia, que seria a D9, mas pensei bem, eles poderiam ter gravado o rosto de todos as pessoas daqui e alunos lá de cima, seria um problema agora que estou perto ou longe de algo. Vejo a sala novamente e resolvi entrar na outra sala, e vejo mais capsulas do tipo, mas dessa vez tinha uma mesa de trabalho que dava para se esconder debaixo dela, ouvia as conversas bem baixinhas
— Pietro você não entende como isso é difícil, chegar com medo da sua família poder sumir a qualquer momento, temos tudo, mas poderemos perder tudo a qualquer momento (???????)
— Eu sei disso, acha que é fácil saber que tem um casamento marcado, e não saber se vai dar certo... não o casamento, nem nosso laço... Mas sim o que pode acabar rompendo ele (Pietro)
— Você é idiota, você quer se casar trabalhando nesse local e ainda com uma pessoa dessa maldita empresa, você sabe disso e mesmo assim continua tentando (???????)
— Já chega Lorenzo! (Grita já cansado da conversa)... E... eu a amo e não quero que nada impeça, é errado e eu sei... não precisa falar o que eu sei, evitei chamar o Joseph, mas por medo eu o chamei (Pietro)
— Ah... okay, desculpa... eu só quero evitar o máximo de problemas para sair daqui... acho que esquecer de tudo é pior do que só morrer (Lorenzo)
Um silêncio começa a pairar e escuto eles fazendo um barulho de esforço, e logo em seguida escuto algo
— Como está o trabalho rapazes (Joseph A.)
Ele tinha aparecido de repente entre aquelas vozes, eu poderia não ter a certeza, mas tinha o sentimento que se ele me pegasse eu seria um desses... (Me referindo as pessoas dormindo) Talvez minha memória esteja assim por conta deles... Algo que talvez as elimine
— Boa noite! senhor, estamos apenas verificando os corpos senhor, se ele ainda estão vivos (Lorenzo)
— Que ótimo Lorenzo... Somos cientistas, não assassinos... Então trate todos bem... Esses corpos são preciosos, vou ter que ir para o Setor O, parece ter dado alguns problemas nele de invasão, estou indo lá para ver o estrago que fizeram, eu até iria de outra forma, mas irei pegar o helicóptero, avisem para os outros sobre isso, chegando no setor dou o sinal para continuarem normal a receber ordens como estava, o Q, R e S não bateram a meta após o O, estou indo para lá (Joseph A.)
— Certo senhor, pode deixar, todos estarão avisados para hoje (Lorenzo)
Apenas escuto um passos sumindo, parecendo que estava subindo e eu continuava escondido tentando identificar se o som dos dois iriam vim até mim, vejo uma pequena escotilha que havia no fundo da sala e tento abrir ela, mas não era nenhuma saída, tinha coisas estranhas, parecia ser um retângulo com duas antenas no começo, antenas pontudas e pequenas, estava conectados em tomadas, tirei um por precaução, talvez iria servir para alguma coisa, tinha um interruptor de ligar e desligar e um botão, coloquei na minha cintura e continuei procurando algum canto para escapar, ouvindo as vozes ainda dos dois, escuto um barulho que parecia de algo dando curto e depois escutei os passos sumindo, esperei mais um pouco para poder sair, mas aquela coisa que tinha pego ainda me intrigava, queria testar, quando apertei o botão acabei me assustando pois fez um som parecido com eletricidade... isso dar choque então... bom levar
— O que eu faço agora... (Moises)
Diria bem baixo para mim mesmo, estava com medo, mas determinado, saio de lá bem devagar e via que não tinha ninguém e volto bem devagar, não podia voltar tão de repente agora... em que dar para confiar? Vou até às escadas em direção a subir, quantos andares tinham? Estávamos no subsolo realmente? Minha cabeça dói....
— Por que está tão silencioso esse local? (Moises)
Comecei a correr um pouco para subir logo quando escuto um barulho muito forte parecido com o de uma explosão e tudo se apaga, ficando pequenas luzes fracas e as portas que antes pareciam te uma luz verde estavam apagadas... comecei a escutar diversas vozes e continuava a subir quando escutei passos descendo e fui correndo para uma porta aleatória e tinha uma pessoa lá dentro que me viu entrando...
— Fica parado aí... Por que não está com os outros? (???????)
Era uma mulher alta, deu para ver um pouco do seu nome Monique, mas em um impulso liguei aquele aparelho de mais cedo e coloquei nela... fazendo ela se debater um pouco e logo depois cair no chão... eu senti algo dentro de mim, ruim... era medo e não sabendo o que fazer jogo aquilo no chão e fico com a porta entre-aberta e vendo o que estava acontecendo, logo após ouvir os passos pararem, volto a correr em direção as escadas e continuar subindo... eu apenas sentia que devia fugir... mas ainda nada, não vinha nada de realmente dentro de mim, chega em um momento em que me deparo com um corredor, não sei se devia seguir para lá ou outro canto... Eu estava com uma sensação horrível, meu coração apertava e acerelava, só queria voltar, mas para onde? Permaneci correndo e subindo, sentindo que estava indo para o caminho certo, quando vi um grande corredor, no fundo via uma luz, estava muito cansado, subi, corri e agora cheguei?
Chegando perto do fim desse corredor eu vi um galpão, quando só vem uma mão cerrada socando minha cara e fazendo eu soltar aquele aparelho de choque e me derrubando
— Droga... (Moises)
Ele se aproximou de mim e vi seu nome, Serguei Glazkov, glaz? o que é isso, a pronúncia é um pouco difícil
— Sabe, você chegou longe demais, uma simples lavagem não resolve mais e para você está aqui, veja bem, a primeira lavagem não funcionou certo? Lembranças perdidas e isso tudo né garoto? (Serguei)
Enquanto ele falava e se aproximava eu olhava para aquela arma que estava antes, acho que isso deteria esse homem, ele era grande, tento correr em direção da arma e ele percebe, sorrir e me chuta com força na região do meu abdomen, bati de leve as costas na parede, mas por um momento fiquei sem ar, recuperando parto para cima dele dando uma ombrada e me jogando com uma cambalhota, mas antes que se quer tocasse naquela arma, ele me puxa pela perna e me dar um soco na cara, fazendo eu senti um gosto de sangue, eu tentei revidar mas ele puxa minha mão e me prende totalmente, fazendo um mata-leão e me puxando mais para ele, me levantando, estava desistindo de debater e ele com um sorriso de canto na cara
— Garoto, escute com atenção, você chegou longe, mais para frente é uma cidade, busque tentar usar o mais básico de sua lembrança e tenta sair daqui (Serguei)
Fico sem entender o que estava acontencendo e permaneço com uma cara de desconforto e não sabia o que fazer, e mesmo com o mata-leão poucas palavras sai de mim
— Que? (Moises)
— Eu prendi essa sua mão para parecer mais certo, na minha coxa esquerda, pegue essa seringa e injete em mim... boa sorte
Ainda não entendia, mas vi meio que uma bolsa para a coxa e vi 3 seringa, eu não conseguia alcançar direito, mesmo o braço estando livre, ele fazia força e eu achava que ficaria sim ar, acabo puxando uma e injentando nele sem pensar duas vezes, na própria coxa, ele me solta com o tempo
— Mas o que é isso?? ele morreu?
Pego o que seria as outras seringas e saio correndo o mais rápido póssivel, a energia parecia agora oscilar, algo tá acontencendo aqui, muito grave mesmo. Quando chego naquelas portas de vidro, elas não abrem e apenas chuto com força e não adianta muito e chuto de novo, depois que vi rachar, apenas dou uma distância e dou uma ombrada na porta, saindo de lá completamente desesperado e sem rumo, estava olhando para trás com medo e não notei que havia uma pessoa por perto, me esbarrando com tudo nela e fazendo os dois derrubar
— Eu não conheço aqueles dois eu juro, dou o depoimento (Juan)
Olho para o garoto sem entender nada, me levanto rápido e saio correndo, conhecia ele de algum lugar, e quando ele olhou para mim, pareceu ser a mesma coisa para ele, mas se ele está perto desse lugar, não é confiável, não quero voltar, não quero voltar
4 horas depois
Não tinha parado muito de correr, dava pausas, não sabia onde estava, não me aproximava das pessoas e me escondi em um local umido, escuro e estreito, queria sair de lá, via alguns animais por lá, provavelmente andei em circulos, estava cansado... tão cansado que me corpo por si só estava no chão deitado, meu olho vai se fechando e logo então, caio no sono
Não, eu não morri, tô vivo gente e vou voltar sim a escrever, esse cap não está como eu queria, pois passei por muita coisa e estava desanimado, mas ainda quero realizar esse meu sonho de escrever, um bom dia a todos e feliz páscoa
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