Meu corpo de plástico
Despida
Invadida
Usada
Forçada
Dilacerada
(Pânico...)
Madrugada insone
Olhos acesos
Passos no corredor
(Medo...)
"Incesto é comum
Causas da intimidade
Totalmente aceitável."
"Veja meu bem não há quem queira falar sobre isso
É tolerável tanto quanto repugnado
Sua mãe nem ninguém há de culpar-me por ilícitos."
"A cria é minha
Tenho o direito de fazer o que bem entender
Ninguém se mete no que ocorre em minha casa."
Braços amarrados
Boca amordaçada
Pulsos pressionados
O cenário perfeito de seu prazer
'Bonequinha do papai'
Ele costumava dizer
Até que se enjoou
E providenciou novas bonequinhas
Minha família maldita
Ou amaldiçoada sou
Por nascer nesse corpo
Um corpo que sempre será meu
Um corpo que é só mais um corpo
Caído em mãos erradas
Que faz do meu tecido um trapo
Plástico usado e descartado
O embrulho inda carrega
Algo impossível de ser notado.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro