XIX
É uma regra implacável, quem confessa amor primeiro,
Muitas vezes, é o primeiro a partir, deixando um vazio derradeiro.
Assim, se fui eu quem se entregou primeiro, apaixonado,
Como podes tu, tão rápido, dizer "eu te amo", tão declarado?
É uma dança complexa, essa de amar e ser amado,
Onde sentimentos se entrelaçam, emaranhados, entrelaçados.
Mas se teu amor se desdobra, transbordando como rio,
Talvez haja esperança, em meio ao desafio.
Pois o tempo, esse sábio mestre, nos revelará,
Se teus "eu te amo" são genuínos, ou apenas um véu a ocultar.
E se, apesar da regra, tu permaneceres aqui,
Então talvez, só então, eu possa dizer, "eu te amo", sem temer fugir.
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