Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Destrinchando#23 - Sonata em Auschwitz

Olá, pessoas! 😁😁😁

Lhes convido a sentar junto ao piano com a senhora Adele e ouvir as histórias que ela tem para contar.

(Edição brasileira de 2017)

( Capa do exemplar de Portugal, lançado pela editora Saída de Emergência em 2018)

Sonata em Auschwitz, romance de Luize Valente nos guia por uma trama sobre guerra e autoconhecimento.


* Sem pontos negativos. Talvez alguns se incomodem com o ritmo da trama, que se ocupa em ser bem lento e contemplativo. Os arcos se desenvolvem e fecham em seu próprio tempo. Mas é algo que particularmente não me incomodou.

Pontos positivos

Contexto histórico e ambientação: A escritora e documentarista brasileira, consegue nos levar perigosamente para dentro da história, não apenas de Auschwitz, mas também de tudo aquilo vivido pelos judeus - sem contar negros, homossexuais, ciganos e etc - que decorreram devido a instalação do regime nazista.

Não poupa o leitor de nenhum detalhe, conta com total verossimilhança o confinamento dos judeus no campo de extermínio, e o que aconteceu até os personagens finalmente conseguirem a liberdade. Tanto os personagens quanto as ambientações foram escritos com maestria. Até mesmo as construções frasais, diálogos e o estilo de escrita remontam aquela coisa mais clássica e conseguem situar o período em que a história se passa.

Dois coelhos com uma cajadada só: Outra tópico muito interessante da obra, é como a autora conseguiu unir seu trabalho documental com seu lado contador de histórias, costurando muito bem acontecimentos e histórias reais com elementos fictícios.

O texto abaixo mostra um trechinho de uma entrevista com a autora:

Como surgiu Sonata em Auschwitz?

Em 2015, conheci Maria Yefremov, sobrevivente do Holocausto, já com mais de 100 anos de vida e lúcida, que deu à luz uma menina, no chão de um barracão imundo em Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. O bebê lhe foi tirado imediatamente depois do parto. Dona Maria nunca mais viu ou ouvir falar da filha. Na minha história, um bebê nascido em Auschwitz é resgatado por um oficial alemão.

Depois disso, ela entrou em um intenso trabalho de pesquisa para situar a sua trama naquele período histórico.

Inclusive, eu achei dados muito interessantes enquanto pesquisava para essa resenha.

A época da Alemanha nazista é algo que ninguém consegue esquecer, mas tudo veio abaixo durante uma pesquisa realizada pela empresa Schoen Consulting, encomendada pela Conferência em Alegações Matérias Judaicas contra a Alemanha, na qual foi constatado que:

》2/3 jovens entre 18 e 24 anos não sabe o que é Auschwitz;

》21% não tem certeza do que seja o Holocausto e;

》41% estima um número bem menor de mortes ocorridos nos campos de concentração, sempre ficando entre 2 milhões ou até menos que isso.

Então, apesar da existência de livros que já trabalharam sobre esse tema ( O Diário de Anne Frank e O Menino do Pijama Listrado) a autora acerta muito em discorrer sobre esse tipo de abordagem, trazendo todo o peso desse período histórico para seus leitores.

Nesse ponto, quero ressaltar que como escritores devemos ter propriedade daquilo que escrevemos. Então tente se aproximar ao máximo do seu objeto de escrita seja ele o nazismo, a guerra fria ou serial killers.

Trate com responsabilidade aquilo que você escreve principalmente se seus textos forem trabalhar com algo tão precioso quanto nossa história.

Viés feminista: Além de tudo isso que eu já pontuei ali em cima, a trama ainda se propõe a representação feminina, apresentando uma bela gama de personagens. Mesmo com esse foco nas mulheres, há personagens masculinos de grande relevância para a trama.

Às vezes eu sinto, que as pessoas confundem o feminismo com o femismo. Nesse último há uma ideia de ódio e represálias ao sexo oposto, sendo que o primeiro pede apenas a equivalência entre ambos.

Todos as personagens, em geral são muito bem apresentadas pela autora.

Curiosidade: A Sonata que deu nome ao livro também existe de verdade! Quem compôs foi o sobrinho da autora, Antônio Simão (que inspirou o personagem de Friedrich), e tem o nome de "Sonata para Haya", servindo, junto com o depoimento daqueles que estiveram no campo de concentração de Auschwitz, de inspiração para a construção dessa grande história.

SOBRE O LIVRO:

-------

* É isso. Mais um capítulo entregue. Se você gostou da resenha, deixe seu voto e comentários. Se já leu esse livro e tem mais coisas a acrescentar, sinta-se a vontade.

Até a próxima. 😁

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro