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┇𝟭𝟴. ٬ ᤷ▬▬﹙então você apenas corre﹚

𓏲18. CHAPTER EIGHTEEN :

❛❛  SLOW DANCING IN THE DARK . . . . !

                      GOTHAM CITY, ╳× ̟ ˖
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ 20 DE JULHO ⛓. . . . .ִֶָ𓏲࣪. ❜꒦꒷
͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ DOMINGO 08:30!

𓂃 𖠵 ˒ ➛ 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒚 𝒘𝒊𝒕𝒄𝒉. . .𝒄𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 8, 𝒂𝒕𝒐 𝟐 ֢𓍢ִ໋


— Você realmente é filho do Bruce. — Dick disse rindo anasalado, com as mãos atrás da cabeça. As solas de seu sapato preto batendo firme contra o chão do aeroporto.

Andava ao lado esquerdo de Damian Al Ghul Wayne, enquanto Thyri andava pelo lado direito e Damian no meio, para ser realista, Jones saltitava como um coelho ao lado de Wayne. Tim estava um pouco mais atrás de Dick, ao lado de Jason. Mais atrás deles, Cassandra e Stephanie. Parecia uma forma clara de pássaros em ‘V’ indo voar para longe do inverno.

— Eu sou um Al Ghul e um Wayne, Grayson. Minha família é basicamente realeza. — o rapaz respondeu ao irmão revirando os olhos. Abrindo seus braços e olhando por cima do ombro para Richard, com um olhar sério e até debochado, com um sorriso latino.

Richard bufou e revirou os olhos rindo baixinho. Ele podia pegar um jatinho do Bruce também, na verdade fez isso várias vezes quando era Robin, na sua adolescência, mas não era algo que se discutia agora. Bruce ficava possesso, e não foi diferente com Jason, que pegava os helicópteros.

— Senhor Al Ghul! — um homem velho, vestido de mordomo gritou.

— Ai. Meu. Deus! — Thyri sequer deu a oportunidade de Damian abraçar seu mordomo, antes de gritar e correr em direção ao mesmo, abraçando-o com muita força. —Ele tem um mordomo velhinho, Tim! Olha ele!

— Thyri, larga! Isso não é um brinquedo! — Drake disse para a amiga, correndo até a outra ruiva, puxando-a pelo braço para deixar o mordomo respirar.

─ Ele é tão fofinho! ── a Jones disse como um apelo.

─ Thyri má! Thyri má! Larga agora!

Stephanie correu em direção à eles, sacando da mochila roxa um spray de água, e começando a borrifar no rosto de Thyri.

A ruiva largou o mordomo, resmungando.

—A-ah! Se-senhor? — o mordomo gaguejou, respirando fundo, constrangido, claramente.

Os outros rapazes ficaram perplexos.

Jason conteu uma risada no fundo da garganta, diferente de Dick que caiu na gargalhada, Damian escondeu um sorriso bobo e a bochecha ardente com a mão no rosto, fingindo tossir.

— É ótimo vê-lo, meu velho amigo. — Damian falou ao seu amigo, o dando alguns tapinhas nos ombros.

—Oh! É tão legal! — os olhos da Jones brilhavam e brilhavam vendo aquele jatinho, além de grande era incrivelmente bonito. Sem prévias a mulher entrou de uma vez dentro do jatinho.

— A Thyri nunca muda, né? — o Cassandra perguntou apontando para a porta do jatinho.

—Só quando ela come muito açúcar que ela fica assim. — explicou a loira, Stephanie, dando de ombros, revirando os olhos e finalmente subindo no jatinho, com o resto a seguindo.

Damian reservou um jatinho particular para poderem viajar para Paris imediatamente, e dá um fim nesse momento sórdido que estavam sofrendo. As equipes de super-heróis estavam se espalhando, recolhendo coringas e fazendo o máximo possível para dá um fim nisso.

Thyri sentou em uma cadeira, olhando para os três botões que estavam em seu braço. Um vermelho, um preto e um laranja. Ela adora botões, apertar eles era a melhor parte.

—Ótima escolha, Thyri. — Damian comentou, se sentando na cadeira da frente da dela, apenas com uma mesinha no centro. Era um padrão do jatinho.

— O que esses botões fazem?! — Thyri perguntou, mas antes de Damian a responder, apertou o botão laranja e a cadeira começou a tremer, como se fizesse massagem — Funny! Timmy! Cassie! Aperta esse botão laranja!

— Esse? — a Cassandra questionou, apontando para o botão laranja da sua cadeira. Assim que apertou sua cadeira começou a tremer igual a de Jones, a mulher com isso se "derreteu" na cadeira, soltando um suspiro: —Ah, é! Isso é bom...

— Ahaha! Sim! — Jones respondeu rindo, olhando para sua amiga.

Após isso, Dick, Stephanie e Tim começaram a fazer as cadeiras vibrarem também. Relaxando.

—Nunca estiveram em um jatinho antes? — com olhar confuso, Damian perguntou, colocando seu queixo sobre sua mão, erguendo uma sobrancelha enquanto os olhava.

— Já, mas apenas pra missões, não deu pra aproveitar. — Jason comentou sobre, fechando os olhos. Friamente, como se quisesse cobrir algo.

Todd claramente não está em condições de convivência agora. Sua arma tremendo em sua mão, vestindo aquela armadura maldita. Olhando para a janela e a asa do jatinho. Esperando algum ataque, esperando alguma risada, olhando aquele mordomo tão assustadoramente enquanto ele servia-os.

Jason se quer sentou perto de Jones, fez questão de sentar na última cadeira do avião, que possuía só uma cadeira lá atrás. Ainda com raiva.

Contudo, seus pensamentos ocorriam outras coisas. Ele ia perde-la. Nunca mais veria ela, não se lembraria dela. Seu peito ardia, doía mais do que ser torturado por aqueles psicopatas no galpão. Preferia ter morrido sem saber disso, do que saber e ter que ajudar a concluir o plano. Parecia melhor fingir que ela já não existia do que se manter mais apegado, do que ama-la mais, e no fim, ser muito mais torturante.

Damian sabia disso também. Por isso suas íris esmeralda permaneciam totalmente nas sardas da mulher à sua frente; por saber disso, ele estava perto dela; por saber disso, que todos os seus instintos estavam aguçados para apenas uma única coisa.

Ela.

O olfato atento, sentindo o cheiro doce do perfume de morango com notas florais de lírios; o shampoo e o condicionador deveriam ser os dos mais baratos do mercado, mesmo ganhando bem ela comprava aqueles no final das prateleiras, que eram pequenos, acabavam em menos de um mês e precisava repor todo meio de mês, eram aqueles que mal hidratavam ou limpavam de verdade, mas tinha figurinhas de desenhos animados, e cheiro de marshmallow. Somente dela balançar o cabelo podia-se sentir o aroma fazendo círculos de arco-íris giratórios na mente do Al Ghul.

A audição afiada, extremamente afiada para aquela risada divertida e alegre. Mesmo que a situação fosse a pior possível, mesmo que a situação fosse uma das coisas mais terríveis que essa mulher já fez, mesmo que seu namorado não estivesse querendo sentar perto dela. Thyri Jones ria com seus amigos, mostrando que queria aproveitar o pouco de tempo que tinha com eles ainda. Se Jason não quer fazer parte disso, ela não podia fazer nada, muito menos a forçar.

A visão, essa ainda mais aguçada. Mudando em um formato triângular, dos olhos olhos para os ombros cheios de sardas, cada um dos ombros e voltando pros olhos. As vezes, chegando aos lábio repletos de gloss rosa cheio de glitter, e em seguida, notando os dentes brancos incrívelmente perfeitos. A ruiva é essencialmente perfeita para Damian, e ele se arrepende amargamente todos os dias antes de dormir por não ter notado isso antes, ou melhor, ter fugido disso.

Entanto, quem corria agora era ela. O Al Ghul não era o suficiente, como Thyri costumava pensar; Thyri não está apaixonada como costumava estar, quando tinha seus dezesseis anos, perdidamente apaixonada por Damian. Ele deveria correr pelo lado oposto ao dela, não atrás dela, não atrás de seu trilho de tijolinhos amarelos, a bruxa má de seu destino, o hipnotizando. Fascinado por sua loucura, amando sua magia. Mas, obviamente, Damian não é a pessoa certa, como Thyri costumava pensar que ele era, e ele sabe muito bem disso. Wayne não é a pessoa certa, com certeza não é. Sua vida se tornou uma miséria, preso dentro das próprias dívidas e dos próprios pecados de sua mente dolorosa, pecaminosa. Por um lado, queria que Thyri o fizesse pagar por tudo que ele fez a ela, mas ao mesmo tempo, isso já estava se concretizando, não? Namorando seu irmão, tendo uma vida perfeita sem ele, que agora séria completamente apagada da existência pois amou demais.

Damian Wayne quer que Thyri Jones esteja apaixonada por ele novamente. Ele quer que ela quebre as regras do destino por ele, e somente por ele, unicamente por ele, por mais nenhuma pessoa.

Por que tinha que ser Jason Todd? A mulher quebrou as regras do destino, quebrou dimensões apenas para deixo-lo feliz, para reviver seu melhor amigo, que ele pudesse ter dois dos melhores mundos. Uma namorada amorosa e um melhor amigo que se jogaria na frente de uma bala por ele. Damian sabia exatamente quem gostaria de estar vivo. Alfred. Ele teria uma namorada incrível, que ama imensamente, e não se importaria se destruir dimensões, universos e mundos para isso.

Damian Al Ghul permitiria que esse mundo queimasse por completo, apenas para ter Thyri Jones.

Mas, ele dança sozinho no escuro.

Tudo que ele queria era uma vida com ela, uma que pudessem viver a sós, a dois, sem dramas, sem outros romances, apenas um cachorro grande, em uma cidade grande, combatendo o crime juntos.

Porém, agora, ele não é o único. Ele não é o suficiente.

A ruiva parou a brincadeira, como se não notasse a paixão erradiando dos olhos verdes esmeraldas. Caminhou até Jason, no final do jatinho, se sentando no chão, na frente dele. O Todd olhou de relance, as orbes azuis gelo arrepiando a mulher, que espremeu os olhos e mordeu os lábios, abraçando os próprios braços finos.

Tudo que Damian podia ver eram suas costas, seus fios longos, e sua blusa sem manga preta de gola alta, sua saia preta, cheia de detalhes prateados, as pontas de salto alto negras para combinar com o contraste da meia-calça vermelha.

Vermelho.

Desde quando ela gostava tanto dessa maldita cor?

Al Ghul se escorou na cadeira, a mão cobrindo a boca, e os olhos fixos naqueles dois a tanto tempo, que não notou que já estavam no ar à uns vinte minutos. Quem caralhos liga pra isso? Jones insistia em manter uma conversa com Todd. Para que?

Damian a completava.

Mas, ele não podia competir. Não existia possibilidade. Não era páreo para o Capuz Vermelho. Mais alto, mais forte, mais habilidoso, mais talentoso, mais altruísta, mais gêneroso, mais engraçado, de modo mórbido. Tudo que aquela bruxa queria, absolutamente tudo. Ela jogaria esse jatinho em um vulcão se Jason pedisse.

O que ela não faria se ele pedisse?

Essa é questão.

Todo o ambiente ficou escuro, havia apenas uma luz fixada naquela cena ao fundo, aonde a vigilante conversava com o outro, em sussurros, mas pelas expressões do rapaz. Obviamente, era sobre sua relação. Eles discutiam, não de forma acalorada como antes, porém muito mais melancólica, como se quisessem se resolver.

Por quê se resolver?

O Al Ghul pensou, soltando um bufo quente dos nariz e da boca, como um animal selvagem. Os punhos cerrados tão fortes que simplesmente adormeceu suas mãos.

Acordou do transe com a vista borrada ao sentir uma mão em seu ombro, batendo para chamar a atenção.

Dick Grayson, pondo as mãos na jaqueta azul novamente, olhou no canto do olho para Damian, que olhou-o irritado. Equivalente a desligar seu programa favorito.

─ Pelo menos disfarça. ─ murmurou o irmão.

O Wayne ficou surpreso, e constrangido. Estava tão na cara assim?

Olhou para os outros. Brown conversava com Cassandra, sobre algo que Cassie fingia está interessada. Tim virava tanto seu pescoço pra trás que iria quebra-lo. Contudo, seu olhar pousou em Damian, deixando claro que o melhor detetive dos Robin's não deixava nada passar.

Tudo bem, Drake é o melhor detetive, certo. Mas, Grayson? Ele perceber? Chega a ser cômico.

─ Vêm cá.

Os dois andaram até a salinha de lanches no meio do corredor apertado, fechando as portas. Damian com os braços cruzados, evidentemente envergonhado.

─ Não quer me dizer nada? ─ perguntou Dick.

─ Não percebi. ─ respondeu seco. ─ Ela é a garota do Jason e eu… Eu não percebi. ─ pós as mãos na testa, ciente de sua falta de controle.

─ Não percebeu que ela é a garota do Jason? Caramba, você é o pior detetive do mundo. Certeza que é filho do Bruce?

Ambos riram baixinho.

─ Olha, não fica preocupado, você sabe controlar suas emoções como ninguém. Mas, o Tim notou e me pediu pra vim falar com você, só isso, enquanto ele vigia aqueles dois. ── Grayson revelou se apoiando na parede, cruzando os braços, os fios negros caindo sobre seus olhos azuis brilhantes.

─ Ah, faz mais sentido. ─ suspirou aliviado. ─ Nada contra você.

─ Nah, quando o assunto é notar ciúmes não sou o melhor. ─ confessou o mais velho. ─ Mas, tive relacionamentos o suficiente para tentar te ajudar nisso.

O Al Ghul olhou desconfiado e nenhum pouco confiante.

─ Quem nunca pegou a mulher do irmão que atire a primeira pedra!

Damian pegou uns dos bolinhos Aras dele e jogou em direção à Dick, que se protegeu pegando o bolinho em sua direção, dando uma mordida, sujando sua boca com chantilly.

─ Hm! Chocolate e morango! ─ disse saboreando.

─ Eu nunca peguei nenhuma namorada de nenhum irmão meu. Pra você saber.

O rapaz se certificou de ser claro, olhando pela janelinha da porta pro casal ao fundo, realmente distantes agora, mal dava para ver suas expressões.

─ Mas você quer pegar.

─ Completamente diferente, Grayson.

─ Não é muito não, na verdade.

─ Não é porquê você e o Todd dividiram as mesmas namoradas que eu tenho que fazer o mesmo. ─ revirou os olhos.

─ É, mas, você quer.

Um silêncio teria se instalado se não fosse os sons altos de mastigar de Richard, obviamente provocando.

─ É, eu quero. ─ confessou.

Damian só pode se virar e ver o irmão tossindo, vermelho, quase engastando com um pedaço de bolinho. Pós o primeiro líquido que encontrou no lugar apertado para descer.

Uma jarra inteira de água, molhando ele é o chão.

─ Você- Você confessou?! Caramba! Esse avião vai cair! ─ disse arregalando os olhos, desesperado. Claramente brincando, mas ainda surpreendido.

─ Muito engraçadinho você.

Voltou a olhar a janelinha.

─ Vamos! Humor! ─ pediu rindo. ─ A Thyri e o Jason se amam, se amam mais do que esperava. Porém, o amor acaba junto da confiança. ─ ele falava sério. ─ Mas, ela não vai desistir de fazer as pazes com ele antes de..

─ De tudo isso acabar. E, esquecermos dela. ─ completou Damian. ─ Esse é problema.

─ Como? ─ ergueu uma sobrancelha.

─ Todos vocês estão se acomodando em esquecer ela. Conheço o Jason, ele está sofrendo com isso mais que eu, mas ele está se distanciando dela, para não criar mais memórias que sejam mais demorada para superar quando ela for embora. Quando ela for apagada. ─ sua voz era pesada, colocando a mão na janelinha. ─ Mas, eu não penso assim. Eu quero lembrar dela quando ela for apagada, mesmo que eu não saiba o que vai significar ver um shampoo barato e sentir carinho; ver um cabelo ruivo ressecado e querer tocar; sentir o cheiro de marshmallow e me remeter ao azul que o céu têm em um dia nublado dos olhos dela; o cheiro de doce do perfume de morango com notas florais de lírios; ouvir a risada meiga de uma manhã de verão; ou, sentir seu abraço. Como pude esquecer do abraço? Ela abraça como ninguém nunca me abraçou.

Encostou a testa na porta, fechando os olhos junto ao punho, que bateu na porta. Virando-se para frente, escorando as costas na porta e devagar deslizando até o chão, derrotado.

─ Sou patético.

─ Pra caramba.

Dick riu anasalado. Deslizando pela porta ao lado do irmão, tirou a jaqueta, ficando só com a blusa preta.

─ O amor te torna patético. ─ disse Richard sorrindo de canto. ─ Acredite, realmente te torna um otário. ─ olhou o irmão mais novo, inclinando a cabeça pra frente. ─ E o que você vai fazer com todo esse seu sentimento de fracasso? Chorar pelos cantos? Esperando ela magicamente desistir de Jason, e voltar a ser a garota de dezesseis anos perdidamente apaixonada por você? Obcecada por você? Cheia de fotos pelo quarto? Planos infalíveis pra te conquistar? Ficando acordada até tarde esperando você chegar da patrulha? É isso?

─ Não e sim. ─ respondeu, revirando os olhos frustado. ─ Sabe o que aconteceu comigo quando comecei a gostar dela? Aos dezesseis anos. Quando percebi. Queria fugir, correr pra longe dela, evitar ela, fazer com que se esquecesse da minha existência. Está morto pra ela. Não podia está apaixonado por uma… Uma..

─ Plebeia? Camponesa? ─ Dick deu opções que os dois riram.

─ Por uma maluca. ─ completou. ─ Eu pensei… ─ se arrastou, olhando o teto. ─ Eu?! Apaixonado por ela?! Ah, não, impossível. Ela é descontrolada, obsessiva, ela têm a melhor risada do mundo e o cabelo mais lindo do universo. Uma pobre mulher de alma e consciência. Sem classe ou elegância, sem força ou foco. E, aos poucos percebi que ela tinha tudo isso, e foda-se se não tivesse! Amaria de qualquer jeito. Mas, o jovem Damian Wayne, com as mãos manchadas de sangue até os dentes, cortando gargantas antes de saber à falar, e matando antes de saber a andar, não podia se permitir amar, e ser amado por uma pessoa tão delicada e frágil. Eu ia destruir ela, Richard. ─ olhou para os pés. ─ Nunca ia saber lidar com isso de maneira saudável. Quebrar o coração dela foi a escolha mais burra que tive, e a mais certa. Imagina aquele Damian e aquela Thyri namorando?

─ Que caos. ─ o irmão mais velho disse rindo.

─ Pois é. ─ suspirou. ─ Mas, naquele momento, ela já não era mais obcecada por mim, ou apaixonada. Ela era a minha melhor amiga, a única que tinha. ─ mordeu a bochecha. ─ A única da minha idade, a única que também sujou as mãos de sangue cedo demais por não saber controlar seu lado sombrio, herdado pelos pais. ─ apoiou a cabeça no próprio ombro, fechando os olhos. ─ Eu e ela tinhamos tanto em comum, e eramos tão diferentes. Não que tenha mudado muita coisa, esses anos só serviram para que eu me moer de arrependimento. Claro, descobrir muito de mim mesmo lá. Treinei bastante com outros ex-assassinos, mas… Meu comportamento perto dela? Sobre ela? Não parece nada racional, parece que volto a ter dezesseis anos.

Colocou as mãos na testa, engolindo em seco.

─ Jason é o amor pra vida dela. ─ finalizou. ─ Eu fui o amor da vida dela.

─ Não exagere também. ─ Richard colocou a mão no ombro do irmão. ─ Você está falando tudo isso, admitindo tudo isso, e apoiando eles ainda com todo esse amor por ela, já é uma prova da sua maturidade. Se fosse eu? Não sei se agiria assim. ─ coçou a cabeça. ─ Somos como o Rick Springfield. Querendo pegar a garota dos Jessie's por aí!

Piscou pro mais novo, cutucando com o cotovelo. Damian o olhou confuso.

─ A música que o cara fala que quer roubar a namorada do melhor amigo?

─ É isso! Esse é o espírito!

Dick se levantou, colocando a jaqueta sobre o ombro e esticando a mão para o irmão.

─ Não sei se entendi o que você quis dizer.

O mais novo agarrou a mão e levantou junto, limpando a roupa que vestia.

─ Deixe as coisas rolarem. Faça o que está fazendo, a admire, mas não perca a chance de dizer a ela o que você sente. ─ a mão voltou ao ombro do irmão. ─ Vamos todos esquecer de qualquer maneira. Então, é agora, ou nunca.

Richard deu um beijo na testa do mais novo, seguirá de um abraço.

─ E tenta babar menos quando ela tá perto, tá ficando desconfortável.

A voz de Drake entrou no local, abrindo a porta.

Damian revirou os olhos constrangido.

─ O que deu neles? ─ Grayson perguntou se referindo ao casal, ambos se abraçavam.

─ Terminaram. ─ revelou Tim.

Richard lançou um sorrisão pra Damian.

─ Ei! Ei! Se faz de triste pelo menos, que inferno vocês! ─ Tim entrou e fechou a porta, deixando tudo mais apertado.

─ Daqui a pouco vamos está em Paris. A cidade do amor. Você deveria fazer isso lá. ─ Grayson deu a ideia, entusiasmado. ─ Ah, e vou consolar o Jason, óbvio.

─ Nem ouse! ─ disse Tim firme. ─ Nunca mais confio em você. Sério, capaz de dizer pro Jason ser otimista e arranjar logo outra, ou fazer ele insistir na Thyri.

Grayson deu a língua, e ficou de costas. Eram coisas que ele definitivamente faria.

─ Bem, mas apoio a ideia.

─ Sério?

─ Sim. Se vamos perder toda e qualquer memória, que a última coisa que minha melhor amiga se lembre antes de tudo é de algo bom. ─ disse Drake, conformado. ─ Eu tenho um plano infalível!

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