┇𝟬𝟰. ٬ ᤷ ▬▬﹙apenas seis segundos e eu tive que fingir﹚
ᝐ𝅃 ̽ ̟▞ ( A ❛𖤐❜ FLATLINE ) ▚ʿ𝅄 ¸
AVOIR LE COUP DE FOUDRE, uma expressão francesa. La foudre é literalmente trovão, juntando toda sua palavra, significava amor a primeira vista. Thyri lembrava-se com clareza das palavras de seu pai adotivo sobre isso, quando um raio rasgou o céu e imediatamente sentiu a descarga elétrica de emoções percorrendo seu corpo por inteiro e cheio de arrepios, fora quando apaixonou-se por sua atual esposa. Ele sempre dissera que você saberá quando é amor verdadeiro, assim que o grande relâmpago ultrapassar os céus por trás desta pessoa, iluminando-a e trazendo a você uma nova visão desse ser, uma nova perspectiva. Muitos podem não seguir o literal "amor a primeira vista", mas a eletricidade de sua alma sempre saberá a hora exata de que a paixão chegou ao seu coração. É como realmente levar um choque, tremer-se, gaguejar, ficar vermelho e como se sua pele estivesse se rachando em pedaços, mas isso dói o suficiente pra você querer desistir, porém é muito bom pra você larga-lo, como pura adrenalina, alguns falaram que é uma dose de puro açúcar injetada nas véias. No entanto é Coup De Foudre.
Êxito. Uma palavra mais esclarecedora e de expansão dos sentimentos da garota. O vislumbrante e luzente da de fios coralina para o rapaz do encapuzado e mascarado, que parecia exausto, possuindo uma respiração tão pesada e um corpo sem forças, mas que ainda mantia-se em pé estendendo sua mão para a de olhos esverdeados. Os tais com o sangue escorrendo por seus rostos, juntamente a água da chuva tensa, que qualquer um que chorasse no meio, não poderia diferenciar as lágrimas das gotículas de chuva que desciam pela curva da bochecha de sardas e fazia uma trilha do pescoço para dentro da roupa. A ventania tão séria que o capuz voava e mostrava mais o rosto do "garoto avé" e sua expressão cansada, seus arranhões na testa e o uniforme manchado com o sangue, o seu bastão não era diferente, simplesmente após ter esmagado o olho do seu inimigo para defender a Bruxa e a Gata.
—Vamos, Thyri, não temos muito tempo! — Damian bufou com a voz cansada.
Guardando seu bastão no cinto, abaixando-se e passando o braço por de baixo dos braços da Jones, colocando o braço esquerdo dela por cima de seu pescoço e pegando-a pela cintura, puxando-a pra se levantar e apoiar-se nele, o que a garota fez, porém não conseguia retirar seus olhos do rosto do Wayne. No entanto, Selina gemeu de dor e a ruiva imediatamente olhou pra sua amiga e largou do garoto, descendo até para Kyle e pressionando sua mão no buraco do tiro da mulher, usando de sua magia para retirar a bala de dentro dela e joga-la no chão.
—Es-raruc! — falou em tom alto, magicamente curando o ferimento de Selina rapidamente.
—Agr! — a Mulher-Gato reclamou de dor e logo após soltou um suspiro de alívio, sentindo um calor dentro de seu corpo e como se um laser passasse por cima daquele ferimento e o fizesse desaparecer, como se nunca estivesse lá e revigorando seu estár. —Porra... O que você fala quando faz isso?
—Curar-se, mas ao contrário. Zatanna disse que melhora a magia e a concentrar-se ao faze-la também! — Thyri respondeu ajudando Selina a ergue-se do chão e pegar seu chicote.
—Temos que ir embora, Thyri! — Damian as interrompeu.
Agarrando a garota pelo braço esquerdo e arrastando-a para fora do beco, pisando por cima dos corpos desmaiados. Limpando seu rosto de maneira sebosa com o seu braço molhado, pela chuvarada que agora começava a ficar ainda mais intensa.
—Bem atrás de você, Damian! — Thyri alarcou um enorme sorriso no rosto, aumentando o tom de voz pra um mais alegre.
A ruiva abaixou a mão canhota pra agarrar a do Wayne, fazendo-a soltar o seu braço e entrelaçar os dedos um do outro, o que fez Damian parar no meio da rua e olhar pra Thyri com uma careta, desviando o olhar pras mãos juntas e notando o quão forte ela apertava, chegam a sentir um formigamento em seus dedos, era óbvio pela sua testa franzida e seu nariz torcido que ele não estava aprovando exatamente aquilo, andar de mãos dadas, mas em um longo suspiro continuou a andar até o outro lado da rua. No entanto, uma grande sombra preta pousou em frente a eles, atrás dos adolescentes mais cinco pessoas de uniforme e máscara aterrisaram, os encurralando.
—Damian. — a voz fria e grossa do Batman ecoou como se ele estivesse pronto a dá uma bela bronca.
—Hum... Você tá tão encrencado! — o Robin Vermelho falou escorando-se na parede de um dos prédios que ficavam ao lado da estreita calçada, sorrindo debochadamente esperando feliz pra seu pai adotivo começar.
—Eu não tenho palavras pra sua irresponsabilidade. — Bruce trouxe dois dedos para sua tempora, esfregando-a e fechando os olhos, tentando manter-se calmo.
—Quel tá, "Robin, você está de castigo"? ou também, "Você está muito encrencado, mocinho"? — Capuz Vermelho sugeriu em tom de humor cruzando seus braços.
—Ele está de castigo, Capuz Vermelho. — o Batman respondeu grosseiramente.
—O que?! Eu tava tentando ajudar a pegar o Máscara-Negra! — Damian soltou a mão de Thyri pra da um passo a frente e meter o dedo no peitoral de seu pai. —Não pode me deixar de castigo!
—Eu posso. — ele bufou com raiva. —Você foi irresponsável, teimoso, egoísta e acima de tudo, colocou uma vida que estava sobre sua supervisão em perigo e deixou sua parceira sozinha em batalha, Robin. — o homem afastou a mão do menor e apontou para Jones e depois para o pequeno Wayne novamente. —Você mereceria muito mais do que apenas um castigo!
—O que vai fazer?! Me bater?! — o Robin gritou, sem mudar as expressões de raiva em seu rosto.
—Deveria.
O silêncio se estabeleceu após a resposta do Batman, onde seu filho e ele começavam a se encarar para ver quem desistiria primeiro, permitindo que apenas a chuva fosse o único barulho de fundo para aquela cena, realmente ninguém estava dizendo alguma coisa, nem mesmo Stephanie ou Cassandra, ou Dick e Jason, Tim parecia que queria falar, mas não deu para frente com essa ideia que, pela sua cara pareceu idiota. Porém, a ruiva sentia uma sensação ruim, o que mais queria agora era falar, falar alguma coisa pra resolver aquela situação constrangedora.
—Bru- Batman! — Jones deu um passo a frente, colocando-se no meio do Robin e do maior, afastando o Wayne 'Junior' pra trás, gaguejando o nome e o alter-ego do seu professor. —Eu quis vim, o Damian só queria me manter segura caso... Alguma coisa acontecesse, não é culpa dele. E ele chegou bem na hora! — defendeu o garoto, olhando pro outro beco do outro lado da rua, com os homens desmaidos e Selina atravessando a rua até eles.
O Robin ergueu o olhar pras costas de Jones, surpreso e confuso. Ele havia a deixado praticamente para morrer, simplesmente sumiu e colocou-a em perigo, ainda assim ela o defendeu? Por que ela faria algo tão burro?
—Selina. — Batman ergueu o olhar para a mulher que acenou sorrindo, então voltando a olhar a ruiva a sua frente.
—É legal e gentil querer assumir por ele, ruivinha, mas ele não vai se safar dessa. — Dick aproximou-se colocando uma mão no ombro da garota e sorrindo de canto.
—Assumir? Não, não! — Thyri riu balançando as mãos na frente do corpo negativamente. —Eu só tô' falando que eu também sou irresponsável pra vocês me colocarem de castigo junto com Damian! — a Jones disse sorrindo brilhante, pulando pra trás e encostando as costas no braço esquerdo de Damian. —Você não acha empolgante, Didi? —questionou, seus olhos cintilavam.
O Wayne deu uma recuada, arregalando os olhos e quase falando algo, mas apenas suspirou pela boca e deixou-a entre aberta, pensando profundamente no que poderia falar sem gritar ou surtar na frente do seu pai. De castigo juntos? Onde isso séria "empolgante"? E "Didi"? Um apelido? Por que ela estava agindo como uma burra? Damian tinha muitas perguntas e muitas respostas estritamente grosseiras para responder.
—Você... Você quer ficar de castigo, garota? — Jason perguntou no fundo.
—Com Damian sim. — ela olhou-o por cima do ombro, respondendo firmemente e fazendo um joinha com a mão esquerda.
—Se é assim que você quer. — Bruce concordou hesitante. —A sorte de vocês que amanhã será o baile beneficente, prometi que apresentaria nossa estudante de intercâmbio e meu filho a prefeita de Gotham e ao prefeito de Star City. Ambos vão fazer um cofre em conjunto para o dinheiro que arrecadarem no baile. Por isso preciso de todos lá caso aja possíveis... Roubos. — Wayne explicou rápidamente, erguendo o olhar pra Selina.
—Eu não ia fazer nada! — Kyle levantou as mãos e os braços pra cima falando sarcasticamente.
—Hum... — Bruce resmungou, voltando par os adolescentes. —Prestem atenção. Será leilão, quadros, jóias e outras obras caras, todo o dinheiro irá para o cofre, esse dinheiro será usada para ajudar as pessoas em situação de rua. E amanhã passaram a manhã inteita treinando com Capuz ver-
—Eu prefiro ficar com a palhaça... — Damian reclamou em um sussurro, interrompendo seu pai e cruzando os braços, virando seu rosto pro lado e passando o braço por cima do sangue ainda molhado por causa da chuva, quase limpando tudo.
—Não se preocupe, Robin. Arlequina também vai está lá pra observar vocês dois durante a festa inteira. — ele revelou, Damian rolou os olhos, fingindo não se importar, mas todos sabiam que Harley Quinn era uma grande inconveniência pro menino. —No dia seguinte, Robin, está proibido de vim em qualquer missão comigo ou sem mim por dois mêses. — o pequeno Wayne descruzou os braços e deu um pulo assustado e obviamente bravo. Sem missão?! —E nada de sair da mansão.
Sem missão?!
O Batman deu as costas para os demais, pegando seu gancho e disparando para o teto, subindo e desaparecendo na escuridão dos Arranhas Céus e edifícios.
—Boa sorte pra vocês amanhã! — Stephanie gargalhou, subindo no prédio como o herói a pouco tempo atrás juntamente aos outros.
—É, garota, boa sorte. — Kyle abaixou os braços e quase deu as costas pra eles, mas uma luz forte estralou e um venti forte sobrou, sentindo uma mão no seu braço a puxando pra trás quando abriu os olhos.
—Obrigada, Selina! Espero te ver de novo, te salvar de alguém, quem sabe retribuir o favor? — Thyri agradeceu, após se teleportar pra conseguir alcançar a gata.
—Eu sei me cuidar.
JASON DEU UM SOCO NO QUEIXO DE THYRI, jogando-a no chão do ringue e a mesma caiu de cabeça e de costas do mesmo. Gemendo e se contorcendo de dor, colocando as mãos no queixo e virando para o lado direito ainda deitada, mas em posição fetal, sentindo os olhos lacrimejando e sua barriga latejando. Jason revirou os olhos e caminhou lentamente até a ruiva, agachando-se na frente dela e e dando um empurrazinho em sua testa para faze-la abrir os olhos tão firmemente fechados. Thyri cuspiu sangue, sentindo o gosto de ferro horrível novamente em sua boca.
—Você tem cinco minutos antes que eu pule em você e começe a fazer um mata-leão, Bruxinha. — Jason falou levantando-se e tirando suas luvas de boxe, saindo do ringue.
—Jasonnn! — Thyri resmungou em um tom chorão. —Eu não aguento mais! Você pega mais pesado até mesmo do que o Dick... — a menina disse abrindo os olhos e olhando o homem por cima do ombro.
—Eu sei, Bruxinha. — ele gargalhou, abrindo sua garrafa d'água.
Derrepente a parede esquerda da Bat-caverna subiu, ecoando um barulho enorme pelo local e causando um pequeno "terremoto". Damian saiu de dentro dele carregando dois copos grandes com canudos de plástico coloridos, um azul e um rosa, milkshake, ele "fugiu" do treino pra comprar milkshake's. O garoto vestia um moletom grande e verde, calça jeans preta rasgadas no joelho e uma bota marrom escuro, passando direto por trás de Todd que se encontrava bebendo água perto da maquete da cidade de Gotham, então rápidamente o Wayne entrou dentro do ringue e passou por cima de Thyri, esticando o braço e entregando a ela o copo com o canudo rosa, morango, enquanto bebia o milkshake do canudo azul, de chocolate. Todd revirou os olhos e pegou o elevador da caverna, saindo da mesma sem falar nada.
—Didi, seu irmão tá tentando me matar! — a Jones falou pegando o copo e difícilmente sentando-se no chão, limpando a boca com o ante-braço.
—Vai se acostumando. — Damian disse dando de ombros. —E não me chama de Didi, eu não tenho nenhum 'D' com 'I' no meu nome. — ele reclamou.
O Wayne olhou pra baixo, desviando o olhar de Thyri e com expressões nenhum pouco agradáveis, na verdade parecia bastante incomodando, fazendo bastante barulho ao sugar o milkshake do seu copo, a garota também tomou um grande gole do seu milk-shake, esforçando-se pra decifrar aquela face de Damian, mas um pensamento inteligente invadiu sua mente: Telepatia.
Que ridículo. Por que eu não consigo fazer isso?
—Não consegue fazer o que? — Thyri riu após ler a mente de Damian, levantando-se e saindo do ringue ao falar aquilo.
O Robin cuspiu seu milkshake fora com o choque, tossindo fortemente com o rosto completamente vermelho. Ele não conseguia acreditar, como ela sabia daquilo?!
—O-o que você disse?! — o Wayne gaguejou a seguindo pra fora do ringue.
—Eu disse? Não, você pensou! — disse Thyri.
—Não, você leu minha mente!
—Ah, é, eu li mesmo! — Jones riu. Dizendo tranquilamente, como se invadir pensamentos alheios não fosse nada. —Mas o que você não consigue fazer?
—Eu... — Demian deu um passo pra trás, abaixando a guarda e desviando o olhar, coçando sua nuca. —... Bem... Meu pai estava pedindo que eu pedisse desculpas pra você, por te abandonar... Sabe? D-digo.. — o Wayne abaixou a cabeça gaguejando, colocando a mão direita no bolso do moletom verde. —Desculpa.. — finalmente disse, secamente, como se não quisesse falar, tímido demais pra olhar nos olhos de Thyri.
—Ah, Didi! — Jones revirou os olhos, sorrindo de orelha a orelha. —Eu aceito as desculpas! — Damian assentiu mais tranquilizado, conseguindo subir o olhar e encarar a ruiva mais sua frente.
Thyri percebeu algo a mais no olhar do Wayne, nada romântico, mas também guardando mais alguma coisa para falar.
Não é um pedido tão absurdo, Damian, vamos!
—Pedido absurdo? Ah, eu não me incomodaria em fazer n-a-d-a por você, Didi! — falou gargalhando, as bochechas avermelhadas, claramente depois de ler a mente do garoto mais uma vez.
—Vo-você! — Damian gaguejou, ler mentes não o agradava, porém viu como uma oportunidade para pedir o que queria, então suspirou fundo. —Eu preciso sair, hoje, agora, mas preciso que você me cubra, sei lá... Usa sua magia pra fazer um clone meu, ou, algo parecido.
—Pra que? Onde você vai? Posso ir junto?!
—Não! Da última vez te coloquei em perigo quase morreu e também, não saiu como planejei. Só... Bom, se você aceita minhas desculpas, me dá uma mão nisso. — Damian pediu, engolindo seco.
—Se você me de um beijinho! — Jones brincou apontando sua bochecha, sorrindente, mas seu sorriso sumiu ao ver o rosto de Damian. —Oh... Tudo bem.. — ela falou em decepção.
O olho esquerdo do Wayne tremeu, feliz e meio nervoso com aquele pedido, mas resolveu ignorar... por enquanto. Apertando tão forte o seu copo que fez seu milkshake explodir em sua mão, assustando Jones. O garoto logo soltou o copo vazio no chão sujo e molhado de milkshake de chocolate, saindo pra dentro de uma cabine do outro lado da caverna e saindo de dentro dela vestido de Robin após alguns poucos minutos, colocando sua máscara e pegando seu cinto de utilidades, subindo a escada de pedra a direita da bat-caverna, mas parando no penúltimo de grau, pra descer dois degraus e olhar diretamente para a ruiva paralisada do outro lado da caverna. O Robin cerrou os olhos e pegou dois de seus dedos, colocando na frente dos olhos e direcionando para Thyri, com raiva. Pensando:
Se está ouvindo isso, estou de olho em vo-cê!
—Não sei por que você acha que isso me daria medo. — a bruxa riu.
—Não me siga, Thyri! — o Robin ordenou sumindo entre as escadas.
—Certo, a Thyri não vai te seguir!
DAMIAN PAROU EM BAIXO DO PONTO COM MAIS sombra da ponte, no começo dela, encostado de braços cruzados, olhando para todos os lados. A ponte estava vazia, ninguém ali a não ser ele, nenhum carro ou moto, nenhuma alma viva ou morta, apenas o Wayne nervoso olhando para cada lugar daquela ponte impaciente, mordendo os lábios e pegando seu celular do bolso para olhar as horas. Ele realmente demorou pra chegas ali, da Mansão Wayne pra Ilha Sul, demorava bastante, não se admirava por está chegando perto da noite, e o sol quase, quase mesmo se pondo, a visão do Sol praticamente entrando dentro da água em uma belíssima visão de ótica, uma bela visão, mas incomodava o Wayne, que começou a sentir um arrepio em suas costas, os pelos da nuca arrepiando-se. Ele olhou para cima, vendo a silhueta e a jaqueta de caveiras e os olhos brilhantes, o garoto inspirou irritado e virando-se olhando para cima berrou:
—Desça, Flatline!
Uma gargalhada maligna e feminina ecoou pelo Rio Finger, uma silhueta preta deu um salto do alto da ponte em um mortal e pousou em pé, na frente do Robin que seguiu a silhueta com o olhar feroz e a guarda alta, em posição de defesa, esperando o próximo passo da sombra, agora, exposta ao sol iluminando seus fios curtos e brancos, como sua pele albina e seu sorriso maléfico.
Flatline. 1,65 de altura; luvas que não chegavam aos pulsos direito e não cobriam os dedos; um cabelo bagunçado; olhos grandes, orbes rosas cintilantes; lábios negros; sua roupa tinha apenas uma única palheta de cores: Preto, branco, vermelho e um pouquinho de rosa. Uma jaqueta preta assim como sua leg, estampada com ossos humanos; seu rosto tinha um desenho de caveira com uma tinta cinza que se destaca-se ao meio da palidez de sua feições; cílios grandes e sobrancelhas erguidas, como também seu queixo, seu nariz e seu copo de milkshake de morango. Unhas grandes e também pintadas de preto, com uma estampa de caveirinha branca nela.
O Robin avançou, mas foi interrompido pela garota e sua risadinha maligna.
—Não, não! Passarinho, acalme-se, —ela riu ao ver Damian avançando. —Vim dizer que estou mantendo o túmulo aquecido para você, passarinho! — esse não era mesmo o único motivo por está ali, e o Robin sabia.
—Eu não sou idiota! — Flatline riu em deboche, o garoto sentiu-se ofendido. —Você me mandou essa mensagem, pra vim aqui. O que você quer, Flatline? — Damian perguntou irritado, mostrando a tela do seu IPhone vermelho e a mensagem da garota aberta.
—Hum... É, eu mandei. — balançou a cabeça positivamente. —Eu preciso da sua ajuda e, como você ama ajudar os outros! — ela debochou. —E eu quero que você me ajude a pegar algo que é meu de vol- Espera! — a albina se interrompeu, fechando a cara é olhando para a entrada direita da ponte. —Tem mais alguém aqui.
Damian retirou três bat-rangues do cinto, olhando fixamente para o mesmo lugar que Flatline olhava. A garota começou a aproximar-se, dando passos a frente devagar, cerrando os olhos e olhando para baixo, vendo um pedaço de pano verde e preto, sem hesitar puxou-o com tudo e de trás de algumas latas de lixo grandes caiu um pessoa de capuz verde escuro e preto, indo ergue-se, mas Damian jogou os bat-rangues no chão, na frente da pessoa estranha que com um movimento da destra pro lado fez as armas afiadas se transformarem em poeira magicamente, assim conseguindo levantar-se do chão e retirar o capuz, revelando o cabelo carolina volumoso, os olhos estreitos e pequenos, como também as sardas do nariz as bochechas rosadas. A roupa consistia em uma palheta; verde e preta, toda sua composição era: uma bota de salto alto marrom; calças verde escuro; um espartilho marrom e grandes; luvas grandes verde escuro; um cinto caído para o lado, apertado na cintura em estilo punk, negro com espinhos de verde, tirados de espinheiros e, por fim uma máscara de rosto inteiro caída no pescoço.
—Thyri?! — o Robin gritou o nome da ruiva com raiva.
—Huh? Thyri? — Flatline questionou confusa, apontando o dedão para a outra garota enquanto olhava o Wayne. —É sua nova namorada? — perguntou provocante, o único intuito era irrita-lo, conseguindo obviamente.
—Caí o fora, Flatline! — o Robin berrou vindo em direção a ela, empurrando-a para o lado com o ombro.
Chegando em Jones, grosseiramente agarrou sua canhota, apertando com força. Arrastando Jones até fora da ponte, perto do começo de prédios e edifícios, onde qualquer um que enxergar-se conseguiria ver a Torre Wayne e deslumbrar-se com seu tamanho e beleza. Damian a soltou, depois de tantos protestos da garota, ficando na frente dela enquanto a mesma massageava a mão.
—O que você tá fazendo aqui?! Eu mandei você não vir! — Damian disse.
—Primeiro: Ai. — a ruiva falou colocando sua mão avermelhada na frente do rosto e logo retirando. —Segundo: Você falou pra Thyri não ir, não a Bruxa Do Destino, a Bruxa Do Destino vai pra onde ela quiser, ninguém manda na-
—Bruxa Do Destino! — gritou interrompendo. —Eu entendi!
Thyri cruzou os braços e estufou o peito, quando falava em terceira pessoa não gostava de ser cortada no meio.
A menina fez um bico insatisfeita e perguntou: —Terceiro: Quem é aquela?
—Não é da sua conta. — Damian também cruzou os e estufou o peito, empinando o nariz.
—Ah, mas eu acho-
—Você não acha nada, Thyri! — o Robin a cortou novamente apontando o dedo para a ruiva que pulou pelo susto, a voz dele agora realmente continha muita mais raiva do que ela esperava. —Será que seu pequeno cérebro cheio de unicórnios não entende?! Isso-Não-É-Da-Sua-Conta! — ele apontou os dois dedos indicadores para a própria cabeça rápidamente, seus dentes rangiam tão alto que pareciam um pequeno apito avisando que uma bomba iria explodir. —Você é irritante, descontrolada, irresponsável e doida! Maluca! Não entede que eu não quero você aqui?! E que meu pai só está fazendo um favor pra Zatanna! — seus berros eram assustadores, aterrorizantes, ele estava explodindo como uma bomba. —Vai embora. Agora! — ele apontou pra rua, dando espaço.
A Bruxa sentia um frio desconfortável na barriga, seus olhos ardendo arregalados, em choque olhando Damian. Suas pernas tremiam e seus olhos lacrimejavam dolorosamente, seu coração tinha pausas lentas e quando batia era como se recebesse um soco no peito. Então, deu um passo para frente desajeitada, no entanto, um grande portal abriu aos seus pés, onde ela jogou-se dentro e Damian deu um pulo pra trás para não cair junto a ela, e o portal magicamente desapareceu.
A cabeça do Robin fervia, sentia uma enorme dor atrás da nuca, uma dor fortíssima de cabeça começando. Ele parou o olhar no mesmo canto que o portal estava a alguns segundos atrás, refletindo no que disse, ele não falou nenhuma mentira, Thyri possuía todos aqueles defeitos, sem contar a voz estridente demais quando estava muito feliz e como suas bochechas pareciam dois tomates quando estava deitada no ringue, Damian pensou isso pelo menos, qualquer um pensaria. Porém, seu estômago embrulhou ao lembrar do rosto perplexo de Jones, ele haveria pegado muito pesado?
—Um Passarinho e uma Bruxinha. Que amizade inusitada! — Flatline surgiu, tomando seu milkshake sem preocupações.
—E-ela não é minha amiga. — Robin tentou falar com firmeza e confiança, duas coisas que seus olhos transmitiam e seu tom de voz não.
—Uhum. Sei. — ela disse sarcástica, colocando a mão no bolso da jaqueta e tirando um papel, entregando-o para Damian. —É isso que me roubaram e estão tentando vender.
Damian olhou bem a foto, não parecia nada demais. Ele perguntou: —Por que quer isso?
—É de família. Eu deixei cair em uma luta com um cara bem chato, só por que roubei e quebrei a moto dele, puff! — Flatline rolou os olhos. —Mas, é muito importante pra mim, me deram muito pequena ainda e... Eu preciso disso, me deixa... Confortável e, sempre que eu o olho, não tenho vontade de matar pessoas. — a garota confessou, tristonha, olhando para baixo. Damian não conseguia ver isso, não em Flatline.
—Eu vou pegar isso pra você.
Flatline ergueu o olhar ao Wayne, sorrindo de canto maliciosamente.
PESSOAS RICAS DE GOTHAM SEMPRE SE ENCONTRAM EM DOIS LUGARES. Primeiro: Boates. Dois: Mansão Wayne e seus bailes beneficentes. Doam apenas 10% do dinheiro que ganham, seus milhões, bilhões ou trilhões, para as pobres almas de rua, ou as crianças órfãs carentes, de vez em quando fazem isso pessoalmente, ou muitos deles são mortos em becos escuros ou em campanhas para se elegerem governadores, presidentes ou prefeitos. Morram tentando parecer pessoas boas, como diz o velho ditado: “Quando se é vivo, pode fazer o mal e o bem, os dois ou nenhum, apenas um. Mas sempre lembraram do bem, se você for rico.”, muitas manchetes com: "O Candidato que arrecadou um milhão de dólares para a pobreza foi encontrado morto em sua casa.", mas quando você olha mais de perto, ele já bateu em uma pobre prostituta, negou dinheiro, comida e abrigo para mendigos. Porém, ele era tão bom.
A música clássica tocava no fundo, a orquestra fazia um bom trabalho, Bruce Wayne conversava com um grupo grande de repórteres que "não estavam em serviço", juntamente a Jason e Dick, que disputavam quem contaria mais sobre os objetos do leilão ou quem interrompia mais seu pai. Cassandra conversando com umas duas meninas muitas alegremente no canto do salão, qualquer um poderia jurar que não era apenas uma conversa normal pelo jeito bobo que Cass' sorria. Bárbara estava junto com seu pai e a Prefeita de Gotham, Sra. Cersy Carmarone.
Stephanie por outro lado aproximava-se da mesa de petiscos, com um longo vestido roxo escuro, lisas e preto; o cabelo dourado amarrado em um coque alto com uma tiara de brilhantes; um colar de pérola; saltos altos pretos; luvas que iam até metade do braço; uma maquiagem escura com pérolas ao redor do olho junto a um batom roxo. Ela olhava para todos os lados do salão, pelo menos aonde suas orbes azuis alcançavam, a observação caso tivesse algum movimento estranho.
Andando por mais alguns minutos – antes pegando algumas coxinhas e enfiando na boca faminta – até chegar perto da mesa de bebidas, pegando uma taça de cristal, cheia com champanhe, dando-se sede, poderia parar uma minuto para beber, certo? Errado, quando foi colocar a taça na boca, seu tornozelo fora agarrado fortemente e a Brown derrubada no chão, batendo o queixo no chão e deixando sua taça cair, derramando o champanhe e a quebrando, porém, rápidamente foi puxada para de baixo da mesa, na verdade arrastada, gritando, mas ninguém ouviria por conta da orquestra.
A loira iria reagir, no entanto, antes disso, notou Thyri na sua frente, agachada e Tim ao seu lado esquerdo, com uma cara cansada e também agachado. Ela trocou olhares entre os dois, o que diabos estava acontecendo?
—Podem me explicar? — Stephanie questionou.
—Ela doida. — Tom respondeu.
—Eu não sou doida! — Thyri protestou.
—Qualquer pessoa que diga está apaixonada pelo Damian é doida! — Drake argumentou.
—Verd- Espera, o que?! — Stephanie levantou-se animada por impulso, mas bateu a cabeça na mesa e voltou ao chão. —Ai!
—Eu preciso da ajuda de vocês dois, Funny! — Jones implorou, juntando suas mãos.
—Funny? — Stephenie riu com o novo apelido fofo. —Eu aceito. Mas o que é extremamente?
—Como você aceita sem saber?! — o Robin Vermelho não estava nenhum pouco feliz, mas a loira notou que tinha uma aura verde ao redor dos braços, mãos e pernas do Drake, impossibilitando dele se mover.
—Thyri? — Brown devagar repreendeu Jones.
—Ele queria fugir! — ela falou como se fosse uma ótima justificava. —E eu preciso de vocês dois!
—Espera, vocês dois ficaram de baixo da mesa a festa inteira até aqui, só esperando eu passar pra me puxar? — Brown questionou incrédula.
—Você falando assim parece idiotice.. — a Bruxa sussurrou.
—Mas é idiotice! — Tim berrou.
—Não, não é! — Thyri deu a língua pra ele, como uma criança birrenta, Tim ia fazer o mesmo, porém a loira ao seu lado beliscou seu braço.
—Vamos sair daqui e conversamos melhor lá em cima. — disse Stephanie.
Os três finalmente saíram da mesa, arrumam suas vestes amassadas. Tim vestia um terno cinca com vermelho dentro, muito comum; Thyri vestia um enorme vestido verde escuro cheio de glitter, que batia em seus pés com um corte na coxa esquerda e um decote 'V' não muito grande; tinha luvas que chegavam aos ombros e anéis diferentes nos dedos feitos de resina e plástico; tinha uma gargantilha preta com desenhos pintados a mão de rosas brancas; saltos altos brancos e seu longo cabelo solto, cheio de borboletas de plástico verdes claro, preto e branco espalhadas pelo cabelo ruivo, a maquiagem era chamativa, mas não tão escura, um batom vermelho e preto nas palpebras, com muito glitter, a Bruxa estava encharcada de glitter.
As duas foram para as escadas, Tim tentou fugir, mas Stephanie agarrou pelo palito e o arrastou escadas acima para o quarto da ruiva, onde a tal já estava, com um quadro negro no meio, cheio de rabiscos com giz de ceira de diferentes cores e, suas cadeiras brancas de plástico na frente do quadro negro, Brown se sentiu na direita e Drake, hesitante na esquerda.
—Essa sou eu. — Thyri começou, apontando para uma boneca de palito sorridente feita com giz de ceira vermelho. —Esse é o Damian. — ela apontou pra um pequeno boneco de palito rabugento, feito com giz verde. —Esses são vocês dois. — dois bonecos, Tim de giz laranja e Stephanie de giz roxo. —Essa é a menina com péssimo senso de moda que está tentando roubar o Damian de mim! — a ruiva disse apontando para uma boneca com giz branco, agonizando dentro de uma banheira cheia de cobras e jacarés dentro. —Mas vamos falar dessazinha depois. — a Jones virou-se e pegou uma vara grande de plástico transparente, apontando com essa vara para os bonecos de Tim e Stephanie. —Vai ser assim. Vocês dois vão está escondidos na festa com pontos no ouvido e pinoculos! Eu vou até para Damian e vou chamar ele pra dançar, então, quando eu der o sinal, você, Funny! — ela apontou brutalmente a vara para a loira. —Vai chegar de mansinho e me da um empurrão nas costas! Ai, eu caiu em cima do Damian e ele me segura. — ela colocou a ponta da varra em cima de dois bonecos de palitos muito mal feitos, de duas pessoas dançando. —Tim, você entra em ação bem aqui! — ela apontou para Drake, que olhava para a porta fixamente. —Você chega e entrega isso aqui pra nós dois. — estralando os dedos, em uma faísca verde, em suas mãos apareceu duas pulseiras. Uma verde claro e a outra verde escuro feitas a mão. —Tim, você vai dizer: “Olha achei isso no chão, talvez devessem usar”! — Thyri jogou as pulseira para Drake que pegou-as no ar. —E, é isso. Fim! — a Bruxa fez a vara desaparecer nas mesmas faíscas de antes. —Temos sete minutos pra colocar o plano em prática!
—Plano? — Tim questionou. —Isso parece mais uma fanfic que uma garota de doze anos que entrou na pre-adolescência escreveu. A diferença é que não tem Harry Styles! — o Drake cruzou os braços. Como alguém poderia achar que esse plano daria certo?
—Timmy, presta atenção. Se isso não de certo... — Thyri pegou no topo do quadro negro e o girou, virando-o e mostrando a parte de trás, que tinha um desenho de uma boneca Thyri chorando com coração partido, um boneca Damian bravo, com um balão em cima da cabeça falando: “Te odeio”. —Você quer me ver triste?
—Manipuladorazinha. — o Robin Vermelho reclamou, guardando as pulseiras no bolso.
—Eu ouvi um sim, Timmy?! — Thyri perguntou alegre indo a pulos em direção a porta.
—O que?! N-
—Que ótimo! Encontro vocês lá em baixo! — Jones o interrompeu saindo do quarto tão rápido quanto um foguete.
—Vamos, Tim. Não é tão ruim, o Damian bem que precisa de uma namoradinha, né? Vai que isso deixa o nosso pinscher mais calmo? — Stephanie falou tentando reconfortar Tim, colocando a mão em seu ombro.
—E se o 'pinscher' ficar mais bravo, eu digo que a ideia foi sua. — disse finalmente dando-se como vencido.
Ambos deram uma risada baixa antes de sair do quarto, sabiam como Damian era, mas Thyri não iria da ouvidos a nenhum dos dois nessa altura. Então, lá estavam Tim Drake e Stephanie Brown, agachados atrás da enorme mesa de aperitivos com cada um com um pinoculos pequeno e um ponto de comunicação no ouvido olhando diretamente para Bruce e Damian, entediado enquanto conversava e apresentava seu filho a Prefeita e ao Prefeito, a cara do Robin para a Prefeita era de puro ódio, ela bagunçou os cabelos dele fazendo carinho, Tim poderia jurar que o ouviu rosnar, mesmo de tão longe.
—Prontos? — a ruiva perguntou, passando pela multidão para chegar aos Prefeitos.
"Não." disse Tim.
"Sim!" disse Stephanie um mini-segundo depois.
—Se anime, Timmy! Vou te da muitos sobrinhos. — Thyri riu, mesmo que estivesse falando sério.
"Sobrinhos?!" Drake berrou do outro lado da linha.
—Bru'! — a Jones já estava ao lado de Bruce Wayne e os demais, sorrindo inocentemente, chamando Bruce por seu mais novo apelido.
—Ah, Senhor e Senhora. Essa é a Thyri Jones, nossa aluna de intercâmbio, ficará alguns mêses na nossa casa. Ela veio de... Muito longe. — o Wayne a apresentou, a ruiva seu um passo a frente e estendeu a mão pros Prefeitos, mas Damian deu um tapa na mesma que a fez encolher a mão.
—Ahaha! É um prazer conhecer você, querida. — disse a Prefeita Cersy. —Olhe, que lindos, tão jovens! — a mulher mais velha fez um cafuné nos cabelos de Thyri e desceu a mão para seu queixo, alisando rápidamente. —Oh, como é linda, querida!
—Ah, eu sei disso. Mas obrigada por infatizar! — a garota disse sorrindo de orelha a orelha.
—Tenho certeza que você e Damian serão grandes amigos! — o Prefeito gargalhou com a confiança da menina, apontando para ela e o garoto, que fechava o pulso pra não pular em cima de alguém.
—Ela é doida. — comentou Damian. Bruce deu um tapa em duas costas, ainda mantendo um sorrindo amarelo no rosto.
—Eles estão se dando bem. — Bruce mentiu. Mentiu muito bem.
—Que ótimo, meu filho andando fazendo amigos. — uma voz feminina e aveludada surgiu atrás deles.
Quando todos os cinco olharam pra trás, lá estava, uma linda mulher, alta de cabelos longos, castanhos escuros e lisos. Um pele escura, como a de Damian e olhos castanhos esverdeados e tão penetrantes como os dele, junto um vestido dourada e verde claro, com um decote e com outras aberturas na barriga e nas mangas, também cheia de joias de ouro e um grande brinco. Parecia um anjo da morte, atraente, fascinante e deslumbrante.
—Talia? — Bruce perguntou em choque.
—Mãe?... — o queixo de Damian caiu. Não de um bom jeito.
Ao contrário dos dois, que estavam paralisados, o coração de Thyri disparava, ela mordia os lábios com força, quase borrando seu batom vermelho, mas não antes de da um sussurro:
—Plano C!
"Plano C?! Tinhamos um Plano C?! Qual é o Plano C?!" Drake perguntou desesperado, nervoso. Stephanie tentava entender, analisando Talia pelo pinoculos.
—É um prazer conheca-la! — Thyri pulou pra frente dos Prefeitos e de Bruce e Damian, agarrando a mão esquerda de Talia cheia de anéis e pulseiras de ouro. —Sou Thyri Jones! É tão bom conhecer a mãe do Didi!
—Didi, huh? — Talia desviou o olhar para seu filho, erguendo as sobrancelhas, enquanto a ruiva balançava sua mão e seu braço com bastante força, parecia que iria quebra-lo.
—É ótimo conhecer minha futura sogra, eu acho emocionante! — disse Thyri aanimadamente.
—Que?! — todos disseram, desde Talia a Stephanie e Tim, até mesmo Bruce.
Damian tossiu forte, se engasgando com a própria saliva, não conseguia falar uma única palavra sem tremer os joelhos e seu rosto estava totalmente vermelho, o ar não entrava e ele se apoiava na manga do terno do seu pai.
"Eu preferia o A..." Tim sussurrou.
"Qual séria o Plano B?" questionou Stephanie, não esperando uma resposta de verdade.
Damian após se recompor, agarrou Thyri mais uma vez pelo braço e arrastou-a para fora dali, indo para de baixo da escada com ela, o lugar mais vazio e escuro que tinha entre aquele enorme salão.
—Eu disse que eu não queria você aqui! — o pequeno Wayne quase berrou, mas o medo de alguém está por perto era mais alto.
—Mas é a Mansão! — justificou a menina.
—Perto de mim! — falou Damian nervoso. —Eu não quero perto de mim! — ele disse cerrando o punho. —Agr! O que foi aquilo? Sogra? Me seguindo! Isso... Isso é incoveniente! — o Robin já não estava pensando direito sua paciência inteira havia indo embora.
—Eu... Eu pensei que... Eu gosto de você. — Thyri gaguejou, as palavras dela fizeram Damian recuar confuso. —Eu queria ser sua namorada-
—Eu não preciso de uma namorada! Eu não quero uma namorada! — gritou o Wayne, pisando firme e avançando pra cima de Thyri que deu alguns passos pra trás.
Damian estava preparado para mais, antes das luzes desligarem e uma grande luz branca iluminar o centro do salão, onde o Prefeito e a Prefeita começariam o leilão, colocando primeiro um quadro de dez mil dólares.
—Não-Me-Siga. — ordenou, dando as costas para a menina e correndo pro outro lado do salão, entrando por uma porta com uma cortina branca na frente.
"Thyri? Eu... Sinto muito.. Ele só está-"
—Plano B. — a Jones enxugou o canto do olho, respirando fundo.
"O que?! Você sabe que essa não é a ordem, certo?!" Tim já não estava tão compreensivo.
A Bruxa estralou os dedos e as faíscas vinheram em suas mãos, as duas pulseiras aparecendo em sua mão e colocando as duas no pulso. Retirou seu ponto no ouvido e jogou no chão, pisando em cima dele e o quebrando, sem hesitar, correndo atrás de Damian até a cortina.
Ao entrar na porta, conseguia ver todas as obras, jóias e demais coisas que seriam vendidas no leilão. O lugar era repleto por câmeras e, deveria ter os censores de movimento ligados, o infra-vermelho também, mas ambos estavam desligados, como as câmeras de segurança. A ruiva conseguiu ver Damian abrindo um baú e dele retirando um medalhão negro em formato de caveira de uma coruja, a Jones começou a andar em direção a ele, em passos rápidos.
—Damian?
—O que-?! Eu disse pra você não me- — o Robin iria iniciar outra bronca, guardando o medalhão no bolso do terno, mas antes de continuar alguém entrou dentro da sala. —Droga-
—Vem aqui! — a de íris azuis esverdeadas pulou em cima do de fios negros, segurando em sua mão. —Levisivni!
Após a fala da Bruxa, os dois adolescentes "desapareceram", ficando invisíveis enquanto Dick e Jason entravam dentro da sala escura, Todd pegou dois quadros grandes, Grayson ligou as luzes, olhando para todos os lados e percebendo o que qualquer um perceberia, um grande baú aberto, sem nada e todas as medidas de segurança desligadas. Nervoso, o homem correu até o baú, o pegando e levando para fora. Thyri e Damian, que podiam se ver, se olharam e saíram da sala da cortina, o salão já estava com as luzes ligadas e os todos murmurravam algo: “A Caveira Da Coruja foi roubada.”
┃ 6000+ PALAVRAS!!! Quando eu demoro muito pra escrever, é por que vem coisa boa.
┃ Eu dei uma revisada, mas qualquer coisa errada, podem me corrigir.
┃ Tomara que tenham gostado, digam o que acharam da Thyri nesse episódio.
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