Meyvelin
Meyvelin,sentiu seu coração partir,no exato momento em que Ehnenlua foi petrificada. Este sentimento esmagador de perda,lhe fez deixar uma tigela de mingau de aveia ir ao solo.
A tigela se desfaz e mil pedaços,e a mulher inicia um angustiante pranto. Os meses que se seguiram,após o desaparecimento de Ehnenlua,foram enlouquecedores,pois Meyvelin vagou por cada lugar possível,em que sua filha poderia estar,ou tenha ido.
A cada resposta negativa de outros patrulheiros,druidas e alguns batedores. A mulher tornou-se amarga,e não esboçou um novo sorriso por anos.
Ainda com uma ponta de esperança em seu coração, Meyvelin vaga além de seus domínios,e chega em Portal de Baldur. Neste lugar foi de taverna em taverna,de estalagem em estalagem,mas suas tentativas,não lhes rendeu frutos.
Foi no quarto dia,em que Meyvelin estava na metrópole,que Cordélia soube através de uma conversa inocente com a cozinheira dos Longstríng,que o ex-caso de Arthur estava a procura de sua filha,mas nada sabe até então.
Após servir os Longstríng como de costume,e voltar de seu encontro com o capitão geral da cidade. Cordélia está em seu quarto confortável, e cheio dos presentes de seus generosos patrões.
A empregada goza de uma vida despreocupada e muito boa. De súbito,a mulher que usa uma fina camisola de cetim branca,se levanta da cama e parte para sua penteadeira. No móvel, Cordélia se olha por algum tempo no espelho.
A vil mulher encara seu reflexo fixamente,onde admira sua beleza,e se odeia. Pois Leonor Axim Longstríng,lhe supera por pouco. Após quebrar um de seus pentes,dada a raiva que repentinamente surgiu, Cordélia observa o corte feito pelo pente,na palma de sua mão.
Sem se importar com a ferida,a mulher volta seu olhar para um entre tantos itens na penteadeira. Este item em questão,faz a maligna acalmar sua expressão amarga,e sorrir maldosamente em deleite.
O item observado por Cordélia, é uma pequena estátua de pedra com menos de trinta centímetros de altura. O item é uma perfeição por si só,a riqueza de detalhes, dá a impressão de que a vida habita o item. O item, é Ehnenlua.
Graças ao acordo com o ser maligno, Cordélia conseguiu convencer a medusa de encobrir qualquer rastro deixado por Ehnenlua e seu companheiro animal.
No dia seguinte,pouco antes de voltar para casa, Meyvelin foi surpreendida com uma mulher encapuzada na porta de seu quarto alugado. Na estalagem Beholder Caolho.
A mulher afirmou ser a nova inquilina do quarto,e precisava que Meyvelin se retirasse imediatamente.
Meyvelin estava pronta para partir,então não fez cerimônia ou cara feia,e saiu. Bastou por os dois pés no corredor,para ter a porta batida em suas costas, de forma muito rude.
Sua tamanha tristeza,não deu espaço para a raiva. A mulher desceu as escadas,e ainda encontrou alguns bêbados aqui e ali no salão da estalagem.
Antes de partir,a filha do dono do lugar,chama a atenção da mulher. Esta revela a Meyvelin, que soube através de um entregador diário de repolhos,onde sua filha esteve pela última vez na cidade.
Grata pela chama da esperança reacender em seu coração,a mulher oferece quatro moedas de prata a jovem,e esta aceita com um lindo sorriso.
Meyvelin parte até o lugar,e chega rapidamente,já que a feira deste dia,ainda está sendo montada. Ao chegar de frente a um casebre fora da cidade,a mãe de Ehnenlua procura por algum sinal de habitação no interior da casa.
Não demora para a porta de madeira escura, levemente destruída por cupins,se abrir sozinha,e de seu interior,uma voz amigável surgir. Convidando Meyvelin para entrar.
Meyvelin já não teme mais nada,apenas deseja saber a verdade sobre sua filha,mesmo que a verdade seja a morte dela.
Ao entrar,a residência não muda muito,pois está tão arruinada interiormente,quanto fora.
O local é um antigo estabelecimento, responsável por comprar ervas,e vender poções, antídotos,entre outras coisas. No entanto,o lugar não ostenta a riqueza de líquidos,ou sequer algumas poucas ervas.
Atrás de um decrépito balcão,se encontra uma anciã. Sua pele é antiga, rugosa,e repleta de manchas da idade avançada.
Seu olho esquerdo é leitoso,e o outro é de um verde fosco,seus cabelos são cheios e desgrenhados,e suas mãos são quase cadavéricas.
A anciã expressa enorme antipatia.
Não é nescessário que Meyvelin revele o motivo de sua aparição,pois a velha diz primeiro. Ambas conversam por alguns minutos,e por fim,a anciã revela que Ehnenlua havia passado ali de fato,mas a muitas luas atrás.
Com seu coração estilhaçado pela perda de sua amada filha, Meyvelin parte em sua jornada de volta para casa. Enquanto a triste mulher segue pela aléia de madressilva,e ganha distância aos poucos,da porta do casebre,a anciã observa em silêncio.
Aos poucos, o efeito da poção polimorfe vai passando,revelando a verdadeira forma deste ser vil. A forma original da anciã, é a de Cordélia,que mantém um sorriso maligno em sua face.
Quatro anos se passaram,e Arthur reapareceu. Este convocou Meyvelin para uma jornada com ele,e mais cinco companheiros. Esta foi a única vez,em que Arthur se surpreendeu com algo referente a seu antigo caso.
Sem pensar duas vezes, Meyvelin se apossa de sua antiga roupa de aventuras,seus itens,seus pergaminhos,e sua bolsa com inúmeras poções em seu interior. Arthur notou a diferença no olhar de sua ex-parceira,e começou a planejar algo a seu favor.
Foram dez anos de jornada,e quando finalmente voltaram das terras desconhecidas,haviam apenas os dois vivos do grupo que se foi. Nesta terra abandonada pelos deuses,e largado ao caos incontrolável,o grupo lutou contra monstros jamais vistos em Faerûn.
Este tempo em batalha,foi suficiente para Arthur transformar a tristeza de Meyvelin,em amor,e este amor,o exímio espadachim tornou obsessivo.
Algo simples para ele,pois quando o primeiro companheiro de grupo morreu esmagado pela pata de um tiranossauro rex,a mulher não conseguiu aceitar a perda muito bem.
Esta jornada liderada pelo grande guerreiro da metrópole de Portal De Baldur,só foi possível,por este homem calculista,possuir ao seu serviço um leal doppelganger.
Por achar que o desaparecimento de Ehnenlua foi sua culpa, Meyvelin desenvolveu um intenso sentimento de negação a morte do próximo,onde passou a se apegar facilmente com qualquer um. Arthur Danthyr percebeu,e trabalhou isso a seu favor.
Arthur foi buscar um livro contendo poderosas magias,e métodos de aprendizagem rápida. Meyvelin acabou aprimorando seus poderes de ancestralidade dracônica,onde tornou-se senhora de grande poder.
Um poder comparável ao de seus ancestrais élficos,os elfos da corte Ildrin.
Mais oito anos se passaram,e no fim do primeiro,os amantes se amavam fortemente novamente, exatamente como antes. Se não mais.
Mas ainda no fim deste primeiro ano dos oito seguintes,a morte novamente riu na face de Meyvelin.
Assim que Arthur e Meyvelin voltaram,estes rumaram para o profundo norte. Numa região não muito distante da floresta fria, o guerreiro foi ao encontro de um antigo aliado.
Segundo Arthur,este antigo aliado é um rei bárbaro da tribo do fantasma da árvore,e Arthur estava indo até ele,para matá-lo.
Arthur afirma que este homem,traiu seu grupo quando ele fingiu perder o controle em sua fúria,e assassinou a todos do grupo. Arthur ainda diz estar vivo, simplesmente por cair de um barranco alto,quando o bárbaro lhe arremessou pelos cabelos.
Quando a dupla chegou no acampamento de rena da tribo,as palavras de Arthur foram confirmadas,e uma batalha singular brutal ocorreu. Meyvelin pensou em ajudar Arthur com seus poderes,mas não o fez,pois havia sido proibida de usar magia pela rainha da tribo.
O tinir do aço,disputa com o vento por soberania de som. Gemidos de dor,cortes,e pancadas com cabo de armas,e socos, tornam-se constantes.
Num vacilo friamente calculado por Arthur,o rei bárbaro crava seu machado na cravicula de Arthur,separando metade de seu corpo,e por fim,sua cabeça.
O horror, e a agonia de uma nova perda em sua vida. Leva Meyvelin a passar por cima das ordens da rainha,onde numa explosão de desespero,a feiticeira usa uma de suas magias poderosas.
Meyvelin usa repulsão,jogando tudo e todos que estavam próximos para longe, incluindo os reis. Enquanto os bárbaros ainda estão no ar,a feiticeira dá um breve fim ao avanço do tempo,congelando-o.
Ao uso de teleporte, Meyvelin recupera a cabeça,e a parte do corpo de Arthur decepada pelo machado de guerra duplo do rei.
Quando o tempo voltou a andar, Meyvelin percebeu a lança de ferro negro da rainha,vir em sua direção numa velocidade absurda. A arma lhe acertaria na carótida,se a feiticeira não tivesse feito uso de um teleporte maior,junto ao cadáver de seu amado. Meyvelin não podia permitir isso,pois descobriu que está grávida na noite passada.
Longe do norte,num bosque próximo a sua antiga casa,a feiticeira usou uma magia para conservar e proteger seu amado.
Meyvelin passou cinco meses estudando cada conhecimento do livro. Já estava a beira da loucura,quando finalmente encontrou o que procurava,uma magia de necromancia,capaz de reviver os mortos,convidando o invocador, a flertar com a morte.
Ao ativar este poder, Meyvelin foi visitada por uma entidade da morte horrenda,senhora de um poder opressivo esmagador.
A entidade possui o corpo delgado de uma velha mulher,sua pele é pálida,usa um manto negro esfarrapado que se espalha pelo solo. E possui esqueletos de asas em suas costas.
Mas o ápice do horror,está em sua face,pois nem o cabelo longo,negro, escorrido,brilhante e de aspecto engordurado,sobrepuja sua face sem olhos, nariz, e boca. A voz espectral do ser, toca diretamente a alma da feiticeira.
Antes de sua breve conversa,a entidade fez surgir entre as duas,um tabuleiro de xadrez arcano azul e verde,onde as peças são diversas criaturas.
De um lado estão as peças negras,e do outro as peças são de tom púrpura.
Durante o jogo,ambas conversam sobre inúmeras coisas mundanas da vida,do tempo,e da morte. A entidade não trapaceou,tentando adivinhar a próxima jogada de sua rival.
A feiticeira também agiu da mesma forma. O jogo foi acirrado,mas o intelecto de Meyvelin mostrou-se afiado,e por uma jogada precisa,uma armadilha foi feita. E a entidade foi derrotada pela astúcia de uma mortal.
Transtornada por sua falha,sua vigésima em milênios de vitórias,a entidade decide dar sua última cartada,revelando a feiticeira seu futuro.
Neste salto temporal, Meyvelin descobre que terá mais dois filhos,no entanto,os dois primeiros serão mortos por Arthur,e o último será caçado.
Mesmo diante a revelação,a feiticeira insiste em continuar com seu desejo. Reviver Arthur Danthyr, é seu objetivo imutável.
Por ter sido derrotada,a entidade realiza o desejo de Meyvelin,voltando Arthur a vida,e completamente perfeito fisicamente.
Meyvelin possui em sua mente,a idéia de persuadir Arthur,revelando seu futuro,mas sem mencionar a morte dos jovens,na esperança de mudar seu destino. Arthur Danthyr sorri em deleite.
O plano deste homem frio e calculista,consistia em ser morto pelo rei bárbaro de fato,e afundar Meyvelin em loucura. Onde através de sua mente insana,e o medo de perder mais um ente querido. A feiticeira faria do impossível, possível,e o traria de volta a vida.
Onde no fim,lhe daria o tão esperado filho.
Arthur apostou alto,pois esperava sua volta do mundo dos mortos,e a devoção de Meyvelin para com ele.
Mas saber que seria pai de três crianças,foi além do quê planejou.
O tempo se adiantou,as crianças nasceram,e Meyvelin sentiu seu coração ser preenchido novamente. Seu suposto amor,e dependência de Arthur,haviam chegado ao fim. A feiticeira voltou grande parte de sua existência as crianças,deixando a magia de lado,ignorando seus estudos,e esquecendo Ehnenlua.
Com sua forte herança sanguínea,a feiticeira poderia fazer o que bem entendesse.
Dominar dragões,um reino,um país talvez. Fosse pelo poder de sua ancestralidade,ou pelo conhecimento em magia negra,a qual tornou-se perita durante o tempo da morte de Arthur.
Mas Meyvelin,não queria nada além de cuidar de seus filhos,pois seu filho mais novo,possuía apenas três verões.
Neste período de choros constantes,várias e várias tigelas de mingau,e corridas de um lado para o outro, Arthur Danthyr desapareceu por anos.
Doze anos mais tarde, Meyvelin encontra Arthur próximo de sua casa,como precaução,a mulher já havia preparado magias contra seu ex-amor. Caso Arthur tivesse reaparecido com o desejo de levar seus três filhos.
A conversa foi longa,mas nada descontraída ou divertida. Imaginando hostilidade da parte do agora capitão-geral da metrópole Portal De Baldur.
Meyvelin tinha dragões a observando do firmamento.
Arthur queria a ajuda de Meyvelin como outrora,mas a mulher se negou a cada argumento convincente.
Desta forma,a feiticeira não voltou a ver o pai das crianças por um longo tempo.
Por anos, Meyvelin viveu feliz ao lado de seus filhos,onde esqueceu completamente de sua primogênita, já que sua lembrança lhe causava enorme dor.
Dezesseis anos mais tarde, Arthur retorna. Neste dia, Meyvelin perde dois de seus três filhos,em armadilhas elaboradas por Arthur. Onde além de tentar saber se estes possuíam sangue dracônico,os jovens eram parte de um sacrifício maldito.
O único sobrevivente é seu filho mais novo,Olaff,este sim é detentor da herança sanguínea.
Igualmente a sua irmã mais velha, Ehnenlua.
Novamente,a feiticeira sentiu a dor da perda,e viu o último de seus filhos sumir no mundo.
Meses mais tarde, Arthur aparece na casa de Meyvelin,revelando que Olaff detém o sangue ancestral,e que irá drena-lo do jovem.
A feiticeira tem conhecimento de tal afirmação,e sabe que o homem não irá desistir de seu objetivo. O já rei da agitada metrópole,não está com seus trajes reais,ou guarda pessoal.
Arthur usa sua veste negra de mercenário,e está devidamente armado.
Não houve tempo para uma discussão. Velozmente, Meyvelin atira contra Arthur uma bola de fogo,onde este se esquiva com facilidade. Destruindo a mobília,e parte da casa.
Ao uso de raios devastadores, Meyvelin congela, desintegra,e derrete muitas coisas no interior de sua casa, exatamente na cozinha. Local onde estava preparando um ensopado de lebre com tubérculos.
Arthur tem uma mobilidade quase sobrenatural,por várias vezes,ficou a seis ou quatro centímetros da feiticeira,mas não atacou,embora fosse capaz.
A luta acaba se dirigindo para fora da casa,numa parte próxima ao pomar nos fundos.
Ao se desviar de uma rajada de relâmpagos, Arthur é arremessado para dentro da casa novamente,dado a um golpe de cauda,vinda de um dragão vermelho jovem.
Meyvelin não perde tempo,e invoca seu familiar,um lince de olhos amarelos. No entanto este não é um lince familiar comum,pois espalhado por seu corpo,existem escamas no tom de seu pelo,e seus olhos são reptilianos.
O felino salta até o inimigo de sua senhora,ainda no ar,desfere uma baforada de fogo,mas as chamas não encontram seu alvo. Arthur usou toda a sua velocidade,e passou pelo lado direito do felino,cortando profundamente a lateral do animal.
Antes que o sangue pudesse escorrer da lâmina,o Ex-Mercenário já estava com a lâmina a um centímetro do pescoço de Meyvelin. Mas sendo mais rápida milésimos de segundos antes,a feiticeira se teleporta para as costas de seu ex-amor.
O dragão aliado de Meyvelin,está logo acima de Arthur,onde desfere sua potente baforada. O rei da metrópole Portal De Baldur,foi atingido em cheio. Dada a potência das chamas,o fogo se alastrou rapidamente por flores, árvores,e a casa de Meyvelin.
As chamas rivalizam com o sol em brilho,a floresta se contorce com o calor,e das chamas,intacto,sai Arthur.
Meyvelin se surpreende com o ato de Arthur,fica brevemente sem reação,e isto resulta em ser golpeada em seu abdômen.
O dragão aliado investe contra Arthur,mas este ergue seu braço,e usa um de seus itens mágicos raros.
A magia do item,abre um buraco negro no ar,sugando o jovem dragão para seu interior. A feiticeira se aproveita do momento,agarra o antebraço de Arthur,e ataca com uma corrente de relâmpagos em sua potência total.
Para a surpresa de Meyvelin,a magia se dissipou sozinha,e Arthur cravou ainda mais fundo a lâmina de sua arma.
Após retirar sua lâmina do abdômen de Meyvelin, Arthur revela tudo o que planejou,cada detalhe,e como foi mais bem sucedido do quê imaginou.
O rei de Portal De Baldur, também revela que irá encontrar Olaff,mas por consideração ao seu feito de dar a luz ao jovem,o homem vil promete liquidar com o jovem rapidamente. Sem sofrimento.
Arthur agarra a feiticeira pela cabeça,da mesma forma que faria a um inimigo humilhado.
O homem arrasta Meyvelin pelo cabelo,e sem cerimônia,ou últimas palavras,a arremessa em sua casa em chamas.
Arthur observa até ter a certeza de que ela se foi.
O ponto irônico desta história,se trata de que Meyvelin,estava prestes a deixar pronto seu primeiro clone. Um grande erro cometido por ela.
Tempos mais tarde, Meyvelin e Olaff se reencontram,mas não acaba bem.
A feiticeira revela tudo o que aconteceu em sua vida,cada detalhe. As revelações não surtiram o efeito desejado,onde dominado pela raiva, Olaff expulsou a alma de sua mãe para o inferno. Onde por um humor sarcástico do destino, Meyvelin foi parar nos domínios da entidade que trouxe Arthur de volta a vida.
Quanto a Cordélia,esta também foi desmascarada,e morta por Arthur Maximilian Longstríng 2°.
Não sobrou nada de Cordélia,nem sequer sua alma.
Ainda neste dia de revelações dolorosas a Lennáh Longstríng, Ehnenlua retorna a vida,após longos cinquenta e seis anos como uma estátua. No entanto,ficou junto aos amigos,num looping temporal por trinta anos.
Já Arthur Danthyr,este aumentou seu poder real consideravelmente.
Adquiriu mais alianças através de suborno e ameaças, além de tomar reinos a força,como a tribo bárbara do fantasma da árvore.
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