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Verdades

Quando Obito se afastou, fiquei ali, com Sakura junto a mim, ambas confusas e inertes. Era muita informação para assimilar, eu não sabia sequer por onde começar a encaixar o quebra-cabeça. Sasuke nos deu espaço, na certa pensando em como explicar toda aquela loucura para Sakura. Foi quando o homem de máscara e cabelos brancos tornou a aparecer. Ele nos ofereceu café quente e nos levou a um quarto, onde aparentemente teria tudo o que precisávamos.

— Rin está ocupada com o Naruto, assim que terminar ela vem conversar com vocês. — avisou, seu tom soando sério. — Mas, se antes disso precisarem de alguma coisa é só me chamaram, meu nome é Kakashi.

Assentimos juntas e ficamos sentadas na cama, sem saber para onde ir feito duas baratas tontas.

— O que aconteceu? — perguntei retoricamente. 

— Não faço a mínima ideia, eu não estou entendendo nada. — Sakura respondeu, sua voz baixa e insegura. Parecia triste. — Espero que você esteja bem, porque eu tô um trapo.

— Saky, esse Sasuke parece gostar mesmo de você. Foi errado o que ele fez, te esconder as coisas. Mas sei lá, você também parece gostar dele. — observei, sem querer dar uma opinião formada sobre o assunto.

— Não quero pensar nisso agora — desconversou, a expressão cansada —, e você, Hina, como está sabendo de toda essa merda? — seus olhos verdes se voltaram para mim.

— Não sei o que pensar. — afirmei, minha cabeça era uma pilha de confusão. — Eu deveria estar brava, chutando tudo, odiando Naruto. Só que não consigo, ele tentou me proteger de uma forma ou de outra e está quase morrendo por este motivo. Eu sou louca de ter pena dele nessas condições?

— Não. — Sakura rebateu, convicta. — O que Naruto fez, te escondendo tantos segredos, foi errado. Mas, ao que parece, ele está arrependido e queria te contar a verdade. Foi Sasuke que não deixou, isso deve servir de alguma coisa. — ela forçou um sorriso e eu a abracei de lado. 

Sakura parecia durona, só que por dentro era uma manteiga derretida. Com certeza se fazia de forte naquele momento, para que eu não desmoronasse. E, por incrível que pareça, gritar dentro do carro aliviou a pressão sobre mim. Era como se eu estivesse anestesiada, já minha amiga parecia cada vez mais perto de surtar. Por isso eu deitei sua cabeça delicadamente em meu ombro.

— Você devia descansar. — murmurei, pegando sua mão.

— Parece que um caminhão passou por cima de mim. — confessou pesarosa.

— Deita e descansa um pouco, há muito o que pensar e desse jeito não conseguiremos ir a lugar algum. — me movi e fui acomodando-a na cama.

— Você vai ficar acordada? — quis saber, seus olhos denotando preocupação.

— Preciso descobrir como Naruto está, antes não vou conseguir desligar. — meus lábios crisparam e ela assentiu.

— Me acorda se acontecer algo grave. — pediu, deixando-se vencer pelo cansaço. 

Fui até o guarda-roupa próximo da cama e fucei a fim de achar um cobertor. Havia um travesseiro e uma manta grossa lá dentro. Tão melhor, Sakura ficaria confortável, na medida do possível. Peguei-os e ajeitei tudo antes de sair, deixando-a sozinha no quarto. Quando pisei no corredor, Sasuke apareceu.

— Como está a Sakura? 

— A deixei dormindo, ela parecia exausta. — contei, analisando seu rosto e suas expressões.

Ele passou uma das mãos pelos cabelos escuros e eu compreendi que realmente devia gostar dela. De um jeito estranho, só que ei, quem era eu pra julgar? Eu sentia raiva dele? Talvez, por ter me escondido toda essa merda. Entretanto, sem a ajuda do Sasuke eu nem sei o que teria acontecido comigo, com a Sakura e o próprio Naruto. 

— E você, como está diante de tudo isso? — seus olhos negros se voltaram para mim, analíticos.

— Não sei dizer, é como se eu estivesse sonhando ou tendo um pesadelo. Estou entorpecida, quando eu acordar, provavelmente vou surtar. — tentei rir, mas a tentativa falhou e o som que saiu da minha garganta pareceu um grunhido.

Sasuke riu.

— Me desculpe por tudo, não esperava que chegasse a esse ponto. — seu tom soou sincero, eu me aproximei. — Escuta, Naruto me procurou disposto a te contar tudo eu que não deixei. Então se quiser odiar alguém, direcione esse sentimento a mim. Ele não merece, o Naruto te ama, deve ter percebido. Ele só estava com o orgulho ferido por você não se lembrar dele, mas no fundo o foco principal sempre foi te proteger.

— Faço ideia — murmurei apenas, antes de mudar de assunto. Não conseguia analisar os sentimentos e motivações do Naruto agora —, se você gosta da Sakura de verdade, acho bom começar a correr atrás do prejuízo. Ela não esquece as coisas facilmente. — aconselhei.

— Fiz tudo errado, eu não podia contar à ela. Ainda assim, deveria ter contado antes de toda essa merda acontecer. — resmungou inconformado. — Posso ter errado em guardar segredos, mas o que sinto é real. Apesar do pouco tempo que estamos juntos, eu a amo.

— Diga isso à Sakura quando ela acordar e insista, acima de tudo. — respondi, sentindo-me subitamente cansada. — Qual sua ligação com Obito e o pessoal dele? E por que parece que ele deve algo ao pai do Naruto? Obito o conheceu? — eu queria algumas respostas e aproveitei a fragilidade de Sasuke para fazer as perguntas certas.

— Bom, você já está envolvida demais nessa bagunça. Acho que posso te revelar algumas coisas. — deu de ombros, como se ponderasse sobre sua decisão de me contar ou não. — Vem comigo se quiser entender mais ou menos essa loucura. — eu o segui até uma sala ao final do corredor e nos sentamos.

Ele em uma cadeira dura, eu no sofá meio desbotado.

— Eu quero saber tudo. — ordenei, meu tom afiado.

— Bom, Obito é meu primo e sim, ele não anda muito dentro da lei. Nem ele nem seus amigos, ou melhor, não andavam. — sorriu, como se não fosse um policial. — Ele está tentando não fazer nada errado, já foi preso por roubo e formação de quadrilha. Tem antecedentes, eu como policial nem deveria estar aqui. Posso complicar tudo pra ele e pra mim também. — fiz que sim com a cabeça e Sasuke prosseguiu —, só que infelizmente não tenho a quem recorrer, não sei quem é confiável ou não na delegacia. Todos podem estar envolvidos com Toneri e eu só podia contar com a ajuda do meu primo e do Naruto, além da Interpol que está no controle da investigação — suspirou e eu assenti, atenta a cada detalhe. — Obito conheceu o pai do Naruto quando era mais novo, o detetive Minato o ajudou em uma emboscada, onde ele conseguiu a cicatriz que você viu no rosto dele. Quando Toneri matou o Minato e a Kushina, pais do Naruto. Meu primo prometeu a si mesmo que cuidaria do filho deles, porque infelizmente chegou tarde e não conseguiu impedir que eles morressem. Só que como Obito tinha passagem pela polícia e não andava muito dentro da lei. Não podia adotá-lo, então cuidou dele de longe, protegendo Naruto como pôde. — meu queixo estava no chão. — Naruto guarda mágoa do Obito por achar que ele devia ter impedido que Toneri matasse seus pais. Mas meu primo era moleque na época, jamais conseguiria impedir Toneri. Enfim, Naruto guarda muitas mágoas no coração.

— Que história lamentável. — balbuciei muito triste ao ouvir aquele relato. — Então Obito tem tipo uma dívida com o pai do Naruto, por isso está cuidando dele agora?

— Basicamente.

Suspirei derrotada. Meus ombros caíram.

— Por que deixou a situação chegar nesse ponto? — eu exigi saber, como se a culpa de tudo fosse de Sasuke.

Ele se encolheu.

— Eu entrei para a polícia, a pedido do Obito. Meu primo precisava de uma pessoa confiável e dentro da lei para deter Toneri — firmou a voz e eu comecei a compreender a magnitude de tudo aquilo. — Obito temia contar ao Naruto e ele surtar, foi mais ou menos isso que aconteceu. Eu o ajudei nisso também. Teve uma época que o Naruto ficou revoltado, queria se vingar do Toneri com as próprias mãos.

— Que horrível. — e finalmente as lágrimas romperam por meus olhos.

Eu me sentia tão... Desamparada.

Hesitante, Sasuke tocou meu ombro.

— Eu sei onde seus primos estão, vou te devolver em segurança à sua família. — garantiu, solidário.

— Me leve até eles! — esbravejei, levantando do meu lugar. Saindo da minha inércia.

— Não posso, não agora, não assim — exasperou-se —, preciso pegar Toneri primeiro, do contrário ele irá atrás de você do mesmo jeito. Colocará sua família em perigo, não posso proteger todos, você entende, Hinata? — nesse instante eu tombei, minha pressão pareceu oscilar.

Minhas pernas fraquejaram, eu teria despencado, não fosse as mãos firmes de Sasuke me ampararem.

— Você precisa descansar, está muito abalada.

Era como se minhas forças se esvaíssem do meu corpo, me sentia drenada.

— E meus pais, Sasuke?

— É basicamente o que Naruto contou. Seus pais morreram há muito tempo e seu avô te entregou para a adoção ainda bebê. Sinto muito. — eu lutava contra o grito de dor que queria rasgar minha garganta.

— Por que Naruto manteve o sobrenome? Se ele queria se esconder do Toneri? Por que meu tio não me achou se eu carrego o sobrenome do meu pai? — eu queria que Sasuke me desse mais essas respostas.

Precisava de algum conforto.

Hyuugas e Uzumakis no Japão não são tão incomuns. Se pesquisar, existem outras famílias com esses sobrenomes. O que dificultou que seu tio e Toneri chegassem a vocês. — concluiu hesitante.

— Ora ora, Naruto e eu não somos tão diferentes assim... — foi só o que consegui pronunciar, antes de mergulhar em um sono profundo e sem sonhos.

___

Cheguei ao final da revisão.

Ah, devido ao enredo, algumas alterações foram necessárias. Como a Hanabi, por exemplo, nessa história ela não é a irmã da Hina e sim prima. Porque não teria como eu encaixar uma irmã nessa Fanfic.

Fechei alguns furos que encontrei, espero que não tenha mais nenhum hahaha

Espero que gostem e qualquer dúvida me gritem ❤️

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