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Reviravolta

Eu estava tão ciente da presença de Hinata, que não prestei atenção em mais nada ao redor. Somente quando levantei o olhar por um instante, notei Sakura saindo de um carro próximo. Junto com o que imaginava ser o primo da Hinata.

— Que bom que veio, Hinata. — experimentei falar para captar sua reação.

— Eu precisava fazer isso. — respondeu, se afastando minimamente de mim para olhar nos meus olhos. — Me desculpe se não te visitei, eu não te esqueci, tá bom? Só... — ela hesitou, segurei suas mãos e estavam trêmulas. Atribuí ao momento, as minhas também tremiam levemente.

— Tudo bem, eu não iria querer que viesse me visitar nesse lugar. Seria constrangedor e humilhante para você. Para qualquer mulher na verdade e estou feliz que esteja aqui agora. — expliquei, ousando acariciar seu rosto. Sua pele macia formigou meus dedos e meu estômago deu uma cambalhota dentro de mim.

— Senti saudades, Naruto. — Hinata baixou o olhar, como se evitasse meus olhos.

Toquei seu queixo delicadamente e notei lágrimas se formando ali. Tornando-os mais brilhantes, mas, ao mesmo tempo opacos. Não consegui identificar a alegria que emanava deles antes.

— Eu também senti, Hinata. — confessei, meu coração se comprimindo com o sentimento que tentei em vão suprimir a todo custo dentro de mim. 

E ela me abraçou novamente, enterrando o rosto no meu peito. Acariciei seus cabelos, inalando seu perfume. Antes de senti-la estremecer de leve em meus braços. Algo estava errado, ela ameaçava chorar e parecia ser de tristeza.

— Você está bem, hime? — perguntei preocupado. — Está feliz com sua família? — quis saber.

— Eu... — iniciou pesarosa. — Vim me despedir, estou me mudando para a Coréia com minha família. — minhas pernas vacilaram.

Por um segundo senti uma certa esperança de poder reconquistá-la. Tudo iria por água abaixo com Hinata indo embora. Significava que a mulher da minha vida me esqueceu e estava ali somente para se despedir como ela própria mencionou. Percebi que Hinata evitou responder minha pergunta e isso aumentou ainda mais minha agonia.

— Se a mudança a fará feliz... — tentei voltar à realidade, na qual Hinata não faria parte da minha vida. — Só me responda se você está bem, por favor.

— Estou. — e ela forçou um sorriso que não me convenceu.

Novamente peguei suas mãos e dessa vez Hinata as recolheu, como se meu toque a queimasse. 

— Que bom. — acrescentei em dúvida sobre o que dizer.

Tinha a impressão de que Hinata me escondia algo. Foi quando o cara que eu vi, que ostentava os mesmos olhos perolados de Hinata, começou a se aproximar junto com Sakura. Nesse instante, como se percebesse que poderiam se achegar também, meus amigos vieram em minha direção.

— É um prazer te conhecer, Naruto. — Neji estendeu a mão e eu a apertei. Eu sabia tudo sobre a família de Hinata, mesmo que não os conhecessem pessoalmente. — Eu sou Neji, primo da Hinata.

— O prazer é meu. — respondi educado.

— Que bom que está livre. — Sakura veio me abraçar, fazia bastante tempo que não nos víamos.

Ela veio me visitar antes de eu ser transferido, mas eu também não achava digno que minha amiga viesse me ver no presídio após a transferência. Só recebia visita do Obito, Sasuke e Kakashi enquanto estive preso.

— Temos que ir. — Neji tocou sutilmente o ombro da prima. — Está aqui. — e entregou um embrulho a ela.

Hinata assentiu lentamente, pegou o pacote e me deu.

— É meu presente de despedida. — sorriu com o olhar triste, o que partiu meu coração. Eu iria perdê-la outra vez? O destino era mesmo um sádico. — Não ficou muito bom porque... — balançou a cabeça e não concluiu o pensamento. — Se cuida, Naruto. — com um beijo na minha bochecha, se virou para ir embora.

— Espera. — segurei sua mão, aflito. — Você está mesmo bem, Hinata? Está feliz? — me alterei observando seu rosto inexpressivo e seus olhos tão sem vida.

— Estou. — afirmou me dando as costas. — Adeus, Naruto. — com passos largos ela foi se afastando.

— Eu te amo, Hinata! — gritei, sem me importar com quem ouvia. — Seja feliz, por favor... — essa parte sussurrei só para mim. 

Neji me deu apenas um aceno de cabeça e Sakura acarinhou meu braço, sorrindo com tristeza. Hinata somente apressou os passos, entrando no carro de cabeça baixa sem me lançar sequer um último olhar.

— Vou levar Hinata ao aeroporto, encontro vocês depois. — esclareceu dando um selinho em Sasuke. — Bem-vindo de volta, Naruto.

Hinata de fato estava indo embora, eu ainda não conseguia assimilar. Senti uma tontura estranha me atingir, não comia direito e achava que minha saúde não devia estar lá essas coisas. Foi Obito quem me amparou, seguido de Rin, que me abraçou pela cintura.

— Estou muito feliz que esteja novamente conosco. — declarou e eu acariciei seus cabelos. Sentia saudades dela, da minha liberdade.

Acima de tudo, de ter Hinata em meus braços.

Lembrei do embrulho que ela me deu e rapidamente abri o pacote. Dando de cara com um cachecol vermelho, tricotado à mão. Aquele mesmo cachecol que ela me prometeu quando estávamos juntos. Antes de toda aquela desgraça acontecer. De alguma forma Hinata lembrou de mim e isso aqueceu meu coração. 

— Vamos, você precisa trocar de roupa, tomar um banho e descansar. — Obito afirmou, apertando meu ombro.

Me movi por osmose em direção ao carro, tentando compreender o significado daquele presente. Hinata havia me dito anteriormente que o faria como demonstração do seu amor por mim. Isso seria um sinal de que ainda me amava? Eu estava tão confuso que nem percebi quando entrei no carro. Em silêncio permaneci, ninguém ousou quebrá-lo, na certa entendiam que eu estava abalado por ter reecontrado Hinata. 

Ela iria embora para a Coréia com a família, estava segura, eu devia me sentir feliz. Mesmo que por caminhos tortuosos, consegui cumprir meu objetivo. Eu já sabia que ela não faria parte da minha vida, mas escolhi me iludir. Agora me restava somente a opção de fazer o papel de homem maduro, que se resumia em lidar com meu sofrimento e com o amor surreal que eu nutria por ela. Abracei o cachecol que tinha o cheiro de Hinata e senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Não fiz questão de esconder, meus amigos sabiam dos meus sentimentos por ela. Não era segredo.

Senti quando a mão quente da Rin tocou meu braço carinhosamente. Desviei meus olhos para a janela, tentando administrar meus sentimentos. Contudo, enquanto meu cérebro tentava assimilar a realidade. Meu coração não queria entender isso, que Hinata não seria minha. Era difícil lutar contra ele. 

Assim, com o sofrimento se espalhando por todo meu corpo, segui para o apartamento que Rin dividia com Obito. Eu moraria com eles até retomar minha vida, coisa que não fazia a mínima questão de pensar agora.

Infelizmente, eu não pude mergulhar na minha tristeza como desejava. Pois uma notícia de rádio forçadamente me tirou do meu torpor. Toneri, que estava em um presídio de segurança máxima em Tóquio, diferente de mim. Havia escapado em uma rebelião que ocorreu paralelamente a minha soltura. 

Sasuke e Obito olharam para trás no mesmo momento que Rin apertou minha mão. 

— Que inferno! — Sasuke bateu no volante com força. — Como esse infeliz escapa de um segurança máxima? Tem alguém me traindo! — divagou dando meia volta.

Apertei com força minhas mãos e pedi que me levassem até a casa de Hinata. Não a deixaria sozinha com a possibilidade de aquele desgraçado feri-la novamente.

— Não vou deixá-lo desprotegido, ele provavelmente vai querer se vingar de você, Naruto. — Obito contestou, vamos juntos falar com o tio da Hinata. 

Assenti e pedi a Deus que aquele tormento tivesse um fim.

— Soube que o senhor Hizashi já viajou, pensei até que o restante da família havia partido hoje. Ao que parece Hinata ficou para se despedir junto com o primo. — Sasuke contrapôs —, vou pedir que mandem uma equipe para vigiá-la e ligar para Sakura não deixá-la sair de casa antes de chegar proteção.

— Me leve até Hinata agora. — ordenei e vi quando Sasuke balançou a cabeça em confirmação. Pegando o celular com uma mão e mantendo a outra na direção.

Aparentemente minha missão não havia acabado. Eu precisava garantir que Toneri voltasse para a prisão, onde era o lugar dele.

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A praga não dá um trégua hahaha

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