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Último Capítulo (parte 1)

Antes de começar queria dedicar esse capítulo a uma campanha que vi na internet a uns tempos...

#Nenhumamulhermereceserestuprada

Boa Leitura

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"Tira a máscara que cobre o seu rosto, se mostre e eu descubro se eu gosto, do seu verdadeiro jeito de ser"
- Máscara, Pitty

Maria Laura narrando

Alguns dias depois...


Tava terminando de colocar os meninos pra dormir depois que eles mamaram, o Muka balançava a Clarissa enquanto eu balançava o Guilherme.

- Dormiu- Muka sussurrou

Olhei pra Guilherme que também já dormia.
Assenti e coloquei Guilherme em seu berço e fechei o pequeno mosquiteiro.
Caminhei até Muka e peguei a Clarissa no colo e também lhe deitei no seu berço.
Ela se mexeu um pouco, mas não acordou.

Suspirei e senti uma respiração em meu pescoço, assim que fechei o mosquiteiro do berço de Clarissa.

- Aqui não... Eles dormiram agora - Sussurrei

- Vamos pra o nosso quarto - Muka sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar por inteira.

Meu corpo sempre saberá reagir a Mikael, e eu amo isso.

- Você sabe que eu vou sair - Falei firme.

Ele não falou mais nada, apenas se afastou de mim e saiu na minha frente do quarto.

Revirei meus olhos e sai logo em seguida, isso claro, depois de dar uma última olhada nos meus filhos.

Fui até a sala aonde ele tava de braços cruzados.

- Teu pai te disse que mandava alguém fazer o serviço pow - Ele balançou a cabeça

Respirei fundo

- Mikael, eu já falei a meu pai e também a tu, que dessa vez não dá pra passar em branco... Tu sabe muito bem que eu tô cobrando não por mim, mas sim pela segurança dos meus filhos... A Clarissa e o Guilherme podiam não ter sobrevivido - Falei firme.

- Mas eles sobreviveram Maria... Eu não quero tu envolvida nisso pow, quer que eu faça? Eu faço - ele também falou firme.

- Desculpa... Eu te amo, mas não dá... Não vai ser a primeira pessoa que eu mato e também não vou deixar a covardia que ela fez, passar assim... Não mesmo.

Nem dei mais papo sabe... Sai de casa sem olhar pra trás.

Não queria brigar com ele por causa daquela puta, nem ia deixar passar em branco.
Eu tinha feito uma promessa pow, não ia quebrar.

💭Aquela puta mexeu com a grávida errada 💭

Te falar, se fosse só por mim, deixava qualquer pessoa fazer o serviço, ou não.
Mas a pessoa vim de k.o pra cima de duas crianças que nem nascido tinha pow.
Vim de covardia pra meus filhos.
Isso eu não perdôo.

Tinha mais de 10 dias que a Katiane tava sofrendo no forno.
Soube que rolou de tudo, menos estupro, já que meu pai não deixou.

E pra falar a verdade, nem eu permitir.
Porque mesmo que ela tenha feito tudo aquilo comigo, nenhuma mulher merece ser estuprada, não importa o que fez.
Nenhuma mulher merece ser estuprada.

••••••••

Cheguei no forno em poucos minutos, tinha pego uma moto com um dos vapores do meu pai.

- Valeu ai... Fé - Fiz toque com ele

- Fé patroa - Ele buzinou e saiu dando grau na moto.

Respirei fundo antes de entrar naquele barraco e de longe já podia escutar os gritos de algumas pessoas.

Quando você nasce, cresce e principalmente é filha de traficante, você meio que tem que aprender a ter sangue frio, ou pelo menos saber fingir ter, em algumas horas.
E essa era uma dessas horas.

São horríveis as formas de torturas na favela, e muitas das vezes desnecessárias, mas essa é a forma que eles acham que estão fazendo justiça, o que podemos fazer?
Infelizmente quem nasce nessa vida, tem que acatar tudo o que ver e escuta por aqui.

- Tá fazendo o quê aqui Caralho? - Já escutei o grito simpático do meu pai atrás de mim.

Virei pra ele com meu melhor sorriso cínico e cruzei meus braços.

- Eu que te pergunto senhor Guilherme... Faz o quê aqui? - Arqueei a sobrancelha e bati o pé.

Meu pai foi se aproximando de mim

- Ihh nem vem que o pai da história sou eu - Me deu um tapa na cabeça

- Aí papai - Falei chorosa e massageei o lugar que ele bateu.

- Eu fiz uma pergunta Maria Laura - Falou sério.

- Tu já sabe o que eu vim fazer... Mas eu quero saber o senhor, qual foi a parte do "Você tem que ter repouso" - Falei com a voz fina da médica dele - Que o senhor não entendeu? - Perguntei séria.

Meu pai começou a rir depois que eu imitei a médica dele.

- Até parece que teu pai ia obedecer ordem que não viesse da tua mãe né - Tio Menor disse saindo de alguma sala e me abraçou de lado.

- Fala na neguinha não, daqui a pouco ela brota aqui enchendo meus ouvidos de papo torto - Ele fez careta

- Aposto que ela nem sabe que o senhor tá por aqui né? - Perguntei querendo rir

- E teu marido por um acaso sabe? - Meu pai perguntou com a sobrancelha arqueada

- Sabe... E a gente teve uma DR antes de eu vim pra cá - Revirei meus olhos

- Tu ta ligada que ele tá certo pow, não te quero com com essas coisas não Malau, tu teve filho a pouco tempo - Meu pai falou balançando a cabeça

- Não ligo pai... Não ligo mesmo - Dei de ombros - E se me derem licença, eu tenho muito o que fazer - Pisquei.

Sai sem falar mais nada com eles e fui até a sala aonde a Katiane tava.

Meu pai ficou a semana inteira junto com o Muka enchendo meus ouvidos, falando que eu não devia fazer nada com a Katiane, que eu passei por um trauma grande e blá blá blá.

💭Dou nem atenção 💭

Abri a porta e o mau cheiro que atingiu as minhas narinas, quase me fez vomitar ali mesmo.

A puta tava sentada em uma cadeira e toda amarrada.
Antes de reparar nela, olhei pra toda a sala.

Tinha muita urina, fezes e vômito.
Se eu tava vivendo em um estado decadente naquele cativeiro, Katiane agora tava pagando por tudo o que me fez.

Escutei uma tosse rouca e me fui me aproximando devagar pra perto dela.

Ela tava acabada.

Passou todos esses dias sendo torturada, não era pra menos.
A boca inchada e cortada, pelo corpo inteiro tinham cortes.

Se fosse em outra ocasião, eu teria pena.

💭Mentira, sempre odiei essa xoxada, nunca que ia ter pena dela. 💭

- Veio... Terminar o serviço? - Perguntou com ironia e a voz falha.

- Você sempre soube que quem apertaria o gatilho pra você seria eu Katiane... Sempre soube - Dei de ombros.

Ela soltou uma risada falha.

- Eu realmente não entendo o porquê disso tudo Katiane, eu nunca quis o teu mal... Só queria ter paz, mas desde meus 16 anos... Mais de 5 anos que tu me persegue, fica com piadinha por onde eu ando... Qual a porra do teu problema comigo Katiane? - Arqueio a sobrancelha

- Você... Sempre teve... Tudo o que eu quis... Sempre teve seus pais ao seu lado... Fama na porra dessa favela... Você era a princesinha da Rocinha... Até o Muka, o homem que eu amei você roubou de mim... Eu te odeio Maria Laura... Te odeio - Disse com ódio e começou a tossir sangue logo em seguida

Balancei minha cabeça e me aproximei dela, tirando o isqueiro do bolso do short que eu tava vestida.

- Eu poderia dizer que tenho pena de você... Porque é isso que você é Katiane, um ser humano digno de pena, mas vamos ser sinceras? Eu não tenho... Não vou ser falsa não, a única coisa que eu não deixei fazer com tu foi estuprar porque mesmo tu sendo esse lixo de ser humano, nenhuma mulher merece ser estuprada - Acendi o isqueiro - Lembra quando eu te pedia pra parar de fazer isso e mesmo assim, você fazia? - Pergunto com ironia e começo a passar a chama em seu braço.

Ela começou a gritar de dor enquanto eu passava a chama do isqueiro em todo o seu braço, sem me importar.

- Você mexeu com meus filhos Katiane, dois seres que nem tinham nascido ainda... Você é podre por dentro e por fora - Falo com nojo e apago o isqueiro.

Era isso o que eu tava sentindo naquela hora, apenas nojo por ela.

Katiane é o tipo de ser humano que você não pode ter raiva, ódio e nem outro sentimento, além de nojo.

As lágrimas rolavam por meu rosto ao lembrar de tudo que eu passei.

- Aquelas pragas... Tinham que ter... Morrido... Eram pra ser meus... MEUS... Filhos com o Muka - Ela deu ênfase ao MEU.

Quando ela disse que meus filhos eram pra ter morrido, eu senti meu sangue ferver em minhas veias e acertei o tapão na cara dela.

Depois disso foi só sequência de soco e chute em sua cara, barriga e suas pernas.

Eu tava descontando tudo o que passei, todo o risco que meus filhos sofreram.

••••••••

- TIO - Gritei pelo meu tio assim que parei de bater nela.

Joguei o corpo da vadia com cadeira e tudo no chão, ela não tinha mais nem voz pra gritar ou demonstrar a dor que sentia.
Apenas assim que caiu fez uma careta.

Meu tio entrou na sala apressado.

- O que foi Malau? - Perguntou assustado.

- Nada... Trás a querosene - Falei com toda a minha raiva exposta.

Passei a mão em meu rosto, eu tava com tanta raiva, tanta que eu não sei explicar.

- Pra quê querosene Maria? - Meu tio perguntou confuso.

- Fim da linha pra ela tio... Fim da linha - Falei firme entre os dentes.

- A menina já tá toda fodida... Faz mais nada não... Só coloca pra fora da favela e pronto - Ele disse coçando o queixo.

- Não... Eu não tenho mais pena dela não... Ela fez tudo porque quis, assumiu que era pra meus filhos morrerem, ela me queria morta... Eu já vou poupar essa caralha de morrer em praça pública, pega logo o querosene ou eu mato isso no cacete - Falei alterando a minha voz.

Meu tio riu e balançou a cabeça.

- O GA fez uma cópia perfeita mesmo - Falou sorrindo largo.

Ele saiu de sala e eu andei até ela novamente.
Acendi novamente o isqueiro e passei a chama por seu rosto.

- Se acostuma vadia... Se acostuma com a dor.

Ela soltou um som rouco e baixo pela boca ao qual eu ignorei e continuei passando a chama por sua bochecha.

- Me... Mata... Logo - Balbuciou.

Quase que eu não entendo, mas deu pra entender.

- Tá vendo isso? - Estendi meu braço que ainda tinha marcas das queimaduras que ela fez - Isso foi o que tu me fez enquanto eu tava grávida... Tu me pegou amarrada, na covardia Katiane, tu me deixou sem comida e sem água, eu tô tomando remédio por conta que emagreci, tô com anemia... Meus filhos quase nasceram com problemas sua doente... - Falei entre os dentes e lhe dei mais três chutes no rosto.

O sangue escorria por todas as partes do corpo dela, muito sangue.

Eu sei que podia ta sendo o pior ser humano nesse momento, mas pela primeira vez eu não me importava.
Não me importava em ser.

Tio Menor voltou com o galão de querosene e o Muka atrás dele.

Olhei bem no fundo dos olhos do homem que eu amo e ele apenas balançou a cabeça em positivo.

Desviei novamente o olhar pra puta que tinha seu olhar preso no Muka.
Muka também olhou pra ela e eu olhei pra sua feição, ele estava sério.
Mas um sério do tipo que não se importava mais.

- Toma Maria - Meu tio me entregou a galão de querosene.

Peguei afoita de suas mãos e joguei pelo corpo da vadia da Katiane.

- Agora tá na hora de tu encontrar aquele filho da puta que com certeza te comeu... - Falei debochada - Avisa ao diabo e ao Bernardo que eu vou demorar um pouco pra ir - Falei rindo.

- Manda um vai tomar no cú pra o Bernardo Katiane - Muka disse e fez um sinal se xau.

Ela não falou nada, não fez nada e nem se moveu.

Acendi o isqueiro e joguei em cima dela e me afastei, vendo seu corpo pegar fogo.

Dava pra ver ela se debatendo e daí em diante não aguentei ver mais nada.

Meu tio e o Muka me puxaram pra fora da sala e me sentaram em uma cadeira que tinha ali.

- Acabou meu amor... Acabou - Muka disse e me abraçou enquanto eu chorava.

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Oi amores 😘 Então... Sumi né? KKK eu tava viajando, precisava descansar também né?

Separei esse capítulo em duas partes, porque ia ficar muito grande e faz mais sentido eles separados.

Espero que tenham gostado da vingança da Malau.

Votem e Comentem o que estão achando da história ❤

Aguardem os próximos capítulos ❤

Kisses 😘😘

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