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Capítulo 51

Leonardo narrando

O Muka tava decidido, ele ia encontrar o nosso tio. Ele acha que apenas uma conversa vai fazer o tio Bernardo desistir de tudo.
Bom, eu... Eu não acredito muito nisso não.

––– Ainda dá tempo de desistir e esperar ele aparecer ––– Falei enquanto subíamos o morro.

––– Ah claro... E esperar ele matar mais alguém? ––– Perguntou me parando com a mão em meu peito. O Muka me encarou sério ––– Acorda Leonardo, ele mandou matar a Lupi... Vai saber quem ele tá planejando matar agora... Pode muito bem ser a tua mulher e o bebê que ela tá esperando ––– Falou sério

Dessa vez eu baixei minha guarda e fiquei com medo. Realmente, aquele louco é capaz de qualquer coisa pra conseguir o que quer.

––– Vai, vamo logo então ––– Levantei às mãos em forma de rendição.

Seguimos o restante do caminho todo em silêncio, o Muka parecia concentrado no que ia fazer, e eu que não ia querer cortar o raciocínio dele, Muka já é insuportável quando não está pensando, imagina quando está colocando os neurônios pra queimar.

––– É aqui né? ––– Perguntei abrindo o portão que apenas tava no ferrolho

Ele assentiu e passou na minha frente.

O Muka tocou a campainha da casa umas três vezes pra poder a arrombada da Katiane abrir.

Assim que viu a gente, tentou fechar a porta mas o Muka foi mais rápido.

––– Hoje não coisa linda ––– Falei passando por ela depois que o Muka empurrou e entrou dentro de casa.

Já grudei no braço dela pra puta não tentar fugir. Segurei forte.

––– O que você quer aqui? Já não basta o que sua mulherzinha me fez não? ––– Ela berrou olhando pra o Muka.

Comecei a rir depois que vi o estado dela.

––– Ai desculpa, mas eu ri ––– Falei rindo.

––– Tá rindo de quê seu idiota? Tá vendo uma buceta na minha cara? ––– Perguntou irritada.

Dei uma balançada nela e joguei no sofá com tudo.

––– Se eu tivesse mesmo vendo uma buceta com certeza eu quem não ia querer comer uma coisa tão deformada dessa ––– Ainda tava rindo

O Muka limpou a garganta e eu parei de rir.

––– Tô sério ––– Falei tentando me controlar.

––– Maria Laura fez um estrago mesmo em tu né ––– Ele falou coçando a barba.

––– Aquela vadia, parece um bicho selvagem ––– Ela disse entre os dentes.

––– Ah cala a boca meu anjo... Tu quem não sabe bater ––– Falei com tédio.

Ela rosnou pra meu lado e eu dei o dedo do meio.

––– O que vocês querem? Porque eu não tenho paciência de escutar a voz do Leonardo não ––– Ela falou cruzando os braços.

Muka estalou o pescoço e enganchou no cabelo dela.

💭Nossa menino, cadê o sentimento de paz mundial? Maracugina nele 💭

––– A gente tá ligado que tu sabe aonde o Bernardo se esconde... Abre o bico ––– Ele falou sério enquanto puxava o cabelo dela.

––– Eu não sei ––– Falou chorosa.

––– Anda Katiane... Fala logo ––– Falei impaciente.

––– Tá doendo Muka ––– Ela começou a chorar.

––– Eu vou pegar a tesoura se tu não abrir essa tua boca de chupona ––– Disse alterando o tom de voz.

––– Eu juro que eu não sei... Não sei não ––– Ela disse desesperada.

––– Anda Leonardo, procura uma tesoura aí ––– Ele apontou com a cabeça.

Comecei a procurar nas gavetas dos armários e ela começou a chorar alto e se queixar de dor, dizendo que o couro cabeludo tava ardendo de tanto o Muka puxar.

Eu nem queria rir, e sei que é errado rir das desgraças dos outros, mas se eu não ri não fizer piada, não seria eu.

💭A mina tá toda esculachada, Maria Laura sentou a mão bacana ali viu💭

Acabei achando no fundo da gaveta uma tesoura grande de ponta.

––– Achei ––– Falei animado e entreguei ao Muka.

––– Tem certeza que ainda vai negar aonde aquele verme tá Katiane? ––– Puxou mais a cabeça pra trás.

––– O problema é que eu não sei Caralho ––– Ela Berrou

O Muka pegou uma mecha do cabelo dela e cortou bem curta. Entregou na mão dela que começou a chorar.

––– Acho melhor tu cooperar antes que fique careca ––– Falei balançando a cabeça.

Ela suspirou.

––– Eu não sei... Mas ele me entregou um número pra ficar dando as informações sobre vocês... ––– O Muka interrompeu ela.

––– Cadê teu celular? ––– Perguntou sério.

––– Em cima do móvel da cozinha ––– Falou vencida.

––– Vou pegar ––– Falei

O Muka assentiu e soltou a cabeça dela com tudo.

––– Qualquer gracinha eu vou quebrar o teu nariz ––– Ele disse apontando o dedo pra ela.

Fui até a cozinha e vi o celular em cima do móvel.

Peguei o celular e voltei a sala.

––– Qual a senha? ––– Perguntei com a sobrancelha arqueada.

Ela engoliu em seco e permaneceu em silêncio.

––– TA SURDA CARALHO? ––– Gritou e empurrou a cabeça dela.

––– Muka e Katiane... tudo junto ––– Falou vencida e abaixou a cabeça.

O Muka fez uma careta bizarra e eu não me aguentei rindo, gargalhei alto.

––– Mais iludida que pisciano ––– Balancei a cabeça ––– Valeu Mukão... Arrasando ia corações ––– Falei rindo.

Muka me deu o dedo

––– Anda logo com isso Leonardo, a gente não tem o dia todo pra gastar com essa doida não ––– Ele disse encarando ela.

––– Doida que tu adorou o boquete né ––– Falou irritada. ––– O que caralho todos vocês vêem naquela chata da Maria Laura? O Serginho foi do mesmo jeito... Me deixou pra ficar com ela... Te foder ––– Berrou.

––– Daqui a pouco vou pegar meu balde de pipoca porque isso aqui tá melhor que casos de família ––– Falei digitando a senha.

E não é que era mesmo.

💭 Tô rindo e não é pouco 💭

Comecei a rir de novo e entreguei o celular desbloqueado ao Muka que tava com a cara fechada depois que a outra falou do tal Serginho.

––– Pronto... Agora seu celular está confiscado ––– Ele disse encarando ela.

––– Não.. porque? Não pode ser... Eu preciso do meu celular ––– Disse desesperada e tentando levantar do sofá, mas o Muka empurrou ela pra sentar de novo.

––– Já passei a visão... Celular confiscado e nem adianta tentar sair da favela... Vai ter vapor te vigiando 24 horas até eu conseguir resolver essa parada com esse verme... Te liga Katiane, tu ainda tá na minha mira ––– Ele disse apontando o dedo pra ela.

Ela engoliu em seco mas assentiu.

Ele abriu a porta de casa e saiu na minha frente, olhei pra ela uma última vez.

––– Se eu fosse tu não me aliava ao Bernardo não... Ele só pensa em usar as pessoas, e como tudo que é usável ele vai te descartar quando tu não tiver mais serventia... Te liga Katiane, tu ainda é nova e pode muito bem arrumar alguém que te queira... Muka e Maria Laura se amam e ninguém nunca vai conseguir separar aqueles dois ––– Balancei minha cabeça

––– Isso é o que nós vamos ver ––– Disse firme olhando pra algum lugar da sala.

––– Bora Leonardo ––– Muka gritou.

Balancei minha cabeça e fechei a porta da casa.

💭Meu irmão tem mel na pica mesmo💭

––– E agora? ––– Perguntei franzindo a testa.

––– Agora a gente vai no bar da dona Socorro e eu vou te dizer os próximos passos do meu plano ––– Disse com o celular na mão.

Assenti e nós atravessamos a rua e logo chegamos no bar.

Sentamos em uma mesa que tava vazia, e o Muka pediu uma cerveja pra gente.

––– Eu ainda acho que só conversa não vai funcionar com aquele lá ––– Bebi um gole longo da cerveja que tava no meu copo.

––– Tu quer o quê? Que eu mate ele? ––– Perguntou com a sobrancelha arqueada

––– E eu sei lá ––– Dei de ombros ––– Mas eu tô te dizendo, tio Bernardo nunca foi de muita conversa... O maior desejo dele é essa vingança Mikael, ele só vai parar quando conseguir matar o GA.

––– Então... Quero conversar com ele por isso... Ele só quer matar o GA por acreditar que foi ele quem matou o Cão... Se ele souber a verdade, ele vai desistir de tudo ––– Falou como se fosse óbvio.

––– E você acredita mesmo que ele não sabe? ––– Franzi a testa.

Ele terminou de beber a cerveja que tava no copo dele e encheu novamente.

––– Tá tentando falar o quê com isso Leonardo? ––– Perguntou confuso.

––– Ah Muka... Sei lá... Eu não sei mais em o quê acreditar quando o assunto é a família Limeira ––– Dei de ombros

––– Eu prefiro acreditar que ele não é uma má pessoa e como a gente, foi enganado... Ele criou a gente, mesmo sem amor e com todo esse sentimento de vingança, mas mesmo assim criou e impediu que a gente crescesse jogado nas ruas ou nesses lar de adoção.

Assenti mesmo a contra gosto.

Pra mim ainda tem muita coisa nessa história, principalmente quando o nome Bernardo tá no meio. Não consigo confiar em mais nada que aquele homem fale.

––– Ihhh lá vem as confusões em pessoas ––– Apontou a cabeça pra porta do bar.

Lá vinha, Maria Laura e Avelyn com as caras fechadas e pareciam soltar fogo pelas ventas.

––– Que lindo Leonardo, enquanto eu tô em casa com teu filho na barriga tu tá no bar enchendo a cara com teu irmão ––– Avelyn falou irritada com a mão na cintura.

––– E tu Muka? Tem celular não Caralho? ––– Maria Laura também perguntou irritada. 

Muka puxou o celular dele e da Katiane do bolso. Deixou o da Katiane em cima da mesa e olhou o dele.

––– Descarregou ––– Falou com uma careta.

Maria Laura puxou o celular da Katiane antes que ele pegasse pra guardar de novo.

––– Xiii fudeu ––– Falei coçando a nuca

Ela olhou pra tela do celular e depois encarou o Muka com um olhar de assassino.

––– O que Caralho é isso? Tá com o celular da arrombada porque? ––– Perguntou quase gritando.

––– Como foi aquela parada mesmo que tu disse que ia se controlar? Tu tá com meus filhos na barriga, vai ficar passando raiva pra ter complicação não ––– Ele disse sério.

––– Vou passar raiva não... Vou quebrar tua cara apenas isso ––– Disse entre os dentes.

––– Ehhh, quer uma dose de Maracugina? ––– Perguntei rindo ––– Ele tá com o celular dela porque ela tinha o número do Bernardo e agora ele tem como se comunicar com o louco lá ––– Falei tentando fazer ela se acalmar.

Ela respirou fundo e cruzou os braços.

––– É verdade? ––– Perguntou com a guarda baixa.

––– Se não fosse tu acha que eu ia tá com celular dela porque Maria? ––– Muka perguntou com tédio.

––– Aí que inveja ––– Avelyn disse olhando pra minha cerveja.

Balancei o dedo em negativo e bebi o resto do meu copo em um gole só.

––– Tu tá pensando em fazer o quê amor? ––– Maria perguntou puxando a cadeira perto dele.

Avelyn fez o mesmo comigo, que coloquei o braço em volta da cadeira dela.

––– Eu vou marcar um encontro com ele e aí sim, bater de frente com ele... Talvez ele nem saiba que foi a minha há mãe que tenha matado o Cão ––– Ele disse pensativo

💭Aham Cláudia senta lá 💭

––– É... Tu tem razão... Ele pode tá procurando vingança por uma coisa que nem saiba ainda como aconteceu ––– Maria falou também pensativa

Avelyn me abraçou de lado e beijou meu pescoço, me fazendo arrepiar e sorrir.

––– Você não acredita muito nisso né? ––– Sussurrou

Neguei com a cabeça com um meio sorriso e ela suspirou.

Beijei o topo da cabeça dela.

––– Quer um suco? ––– Perguntei levantando a mão.

––– Eu quero ––– Maria Laura se intrometeu ––– De laranja e também uma porção de batata frita com bastante queijo ralado por cima ––– Passou a mão na barriga de grávida.

––– Também quero ––– Avelyn disse batendo palminhas animadas.

Dei risada e a dona do Bar se aproximou.

Disse os pedidos e ela anotou.

Ficamos conversando sobre o chá de fraldas que as duas tão planejando fazer.

Preferi mudar de assunto, já que o outro não tava me deixando tão confortável assim.

Os pedidos logo chegaram e as duas comeram animadas, parecendo que nunca tinham visto suco de laranja e batata frita na vida.

•••••••••••••••

Descemos em frente ao restaurante que o Muka tinha marcado pelo celular da Katiane.

Era algo no centro da cidade, então não ia chamar muita atenção.

––– Será que ele veio ou vai vim? ––– Perguntei confuso.

––– Vou mandar uma mensagem pra ver se ele já chegou ––– Muka disse puxando o celular da Katiane.

Como ele tinha prometido, a casa da vadia tava cheia de vapor, e ela tava proibida de sair do morro em qualquer ocasião.

Aproveitei pra olhar se não tinha nenhuma mensagens de Avelyn no meu celular, sabia que ela tinha ficado preocupada antes da gente sair.

O relógio marcava 19:00, horário que a gente tinha combinado o tal encontro entre a Katiane e o Bernardo.

Claro que falamos tudo ao GA.

Olhei pra o outro lado da rua aonde ele tava encostado na moto dele.

Muka nem queria meter ele nessa história, queria agir por conta própria, mas graças ao pai eterno me ouviu e deixou que o GA viesse junto, pra dar cobertura.

Ele piscou o farol da moto e eu assenti.

Toquei na minha cintura aonde tinha trazido uma arma que o GA tinha me dado.

💭 Silêncio que o Muka nem sabe disso 💭

––– Vamo entrar, ele disse que tá na última mesa do canto esquerdo... De costas pra porta ––– Muka falou olhando pra o celular.

Assenti e a gente entrou no restaurante.

––– Reservas? ––– Uma atendente simpática e muito da gostosa perguntou.

💭Que Avelyn não escute meus pensamentos 💭

––– Sim...no nome de Leonardo Limeira ––– Falei entregando meu documento.

Claro que pensamos em tudo e sabíamos que esse restaurante tem dessas frescuras.

––– Ah sim... ––– Sorriu largo pra mim ––– Queiram me acompanhar ––– Falou passando na nossa frente.

💭Deus abençoe essa bunda💭

––– Isso era bom a Avelyn ver ––– Muka sussurrou rindo.

Me benzi.

––– Cê é louco... Tô só olhando ––– Dei de ombros.

Ele riu pelo nariz e balançou a cabeça.

––– Aqui senhores ––– Apontou pra mesa.

Ela se afastou da mesa.

Nos sentamos e o celular da outra lá apitou.

––– Ele tá perguntando aonde ela tá ––– Falou sério.

––– Tá na hora da gente ir lá ––– Apontei pra mesa aonde de longe dava pra reconhecer tio Bernardo.

Muka assentiu e nos levantamos novamente, indo em direção a mesa.

Toquei no ombro de Bernardo assim que nos aproximamos e ele olhou assustado pra mim e pra o Muka.

––– Sentiu saudades.... Tio? ––– Perguntei com ironia.

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