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Capítulo 43

"Você é o problema que eu quero ter, mesmo sabendo que eu não consigo resolver... Eu, prometo que não vou te amar porque essa promessa vou fazer questão de quebrar".
—Sorte que cê beija bem, Maiara e Maraísa

Maria Laura narrando

Tava tudo coisado na minha mente. Serião mermo.

Eu já tava com as malas prontas pra voltar, depois de muitas conversas com vovó eu parei pra pensar, e o que eu tava fazendo com meu nenê foi injusto.

Eu via verdade nas palavras dele, eu sei que ele me ama. E se eu tenho certeza disso, não preciso de mais nada.

Só que eu tava sentindo uns enjôos muito estranhos e também tontura, nossa... Se eu já dormia pra caralho agora que eu tava mesmo.

Lembrei logo que não tinha tomado o anticoncepcional desde a nossa última transa, e falei com Vovó. Ela me aconselhou a procurar o ginecologista dela, e foi isso que eu fiz.

Flashback on

Tava na clínica lá, ruendo minhas unhas. Eu não sou sonsa não, tava já desconfiando. Principalmente depois que os shorts tava tudo apertado.

––– Maria Laura Madison Araújo ––– A recepcionista entojada chamou meu nome.

Passei por ela dando dedo mesmo, e fui com o cú na mão pra sala do médico.

Já fiquei meio coisada por ser um homem, se o nenê tivesse aqui, nunca que ia deixar um homem me examinar. Mikael e suas crises de ciúmes.

––– Olá Maria Laura, meu nome é Matheus... Sou o ginecologista da sua vó a mais de dois anos... ––– Interrompi ele.

––– O Doutor, a gente pode pular essa parte e ir direto pra parte que o senhor me manda fazer um Beta? ––– Perguntei nervosa.

Ele deu uma risada pelo nariz.

––– Tem probabilidade de você está grávida? ––– Perguntou calmo.

💭 Eu aqui quase parindo esse possível filho pela boca, e esse doutor aí calmo.💭

––– Doutor se eu tou dizendo pra o senhor fazer o Beta é porque eu fiz o bem bom sem camisinha e esqueci de tomar o anticoncepcional né more? ––– Perguntei debochada

Ele deu uma risada e pegou um bloco de papel e uma caneta 

––– Sua menstruação tá atrasada a quanto tempo? ––– Perguntou anotando algo no papel.

––– Faz dois meses já, contadinho ––– Ele assentiu.

Depois de perguntar os sintomas que eu tava sentindo, ele anotou tudo e me deu o papel pra ir fazer o beta.

Fui em um laboratório e fiz, depois de umas duas horas mais ou menos, tava com o resultado nas mãos. Voltei pra clínica e não tive coragem de abrir, deixei pra o médico abrir.

––– Parabéns Maria Laura, você vai ser mamãe ––– Falou com um sorriso largo.

Primeiro arregalei meus olhos, depois comecei a chorar.

💭Nervoso, tou chorando de nervoso💭

––– Você tá se sentindo bem? ––– Perguntou preocupado levantando da cadeira.

––– Isso aqui é de nervoso moço, nervoso ––– Falei apontando pra meu rosto

Flashback off

Tava terminando de organizar as malas na sala, eu ia pela manhã, já tinha comprado até a passagem.

Peguei aquele papel e me sentei no sofá, eu não sabia qual sentimento que tava tendo.

Era tudo muito novo, eu tava mesmo era me sentindo um Kinder ovo.

Depois que contei a novidade a Esterzinha fiquei mais tranquila, mas meu coração tava mesmo era na minha piranha favorita sabe? Eu amo ela cara.

Agora que eu tava vendo o quanto tava sendo egoísta, eu deixei todos lá sem dar nenhuma satisfação... Acabei não falando com minha melhor amiga, minha irmã, minha tia, meu pai, minha mãe e nem com o amor da minha vida.

O Muka não tem entrado nas redes sociais, e toda vez que alguém da família falava comigo, eu dava vácuo do século. Só quem tinha meu whatsapp novo era a Esterzinha mesmo.

Sou desperta dos meus pensamentos com a campainha tocando, eu tava chorando novamente, só de imaginar um mini Mukinha ou uma mini Malau no buchinho.

💭Aí gente já quero.💭

Levantei do sofá, vovó tinha saído com meu tio e o filho deles.

Abri a porta e quase cai pra trás, era a Avelyn porra, a minha morena.

––– Miga a gente briga mas se ama ––– Cantarolou com os olhos marejados

––– Te amo piranha ––– Completei com os olhos também marejados.

Puxei ela pra um abraço forte, porra tava com tanta saudades dela.

––– Me perdoa Malau? ––– Minha bichinha perguntou chorando.

––– É claro que sim Avelã ––– Brinquei com o nariz dela, também chorando.

––– Eu nasci pra ver Maria Laura chorando ––– Disse rindo.

––– Ahh sabe como é né... Você vai me ver chorando muito pela frente ––– Sorri.

––– Eu também ––– Ela disse entrando no apartamento.

––– Avelyn eu tenho que te contar uma coisa ––– Falei fechando a porta.

Eu tinha deixando o teste atrás de uma almofada antes de abrir a porta.

––– Também tenho, na verdade eu tenho duas coisas... Uma não tão boa e uma que eu ainda tou perdida ––– Ela disse com um meio sorriso.

––– Deixa eu falar primeiro ––– Falei eufórica.

––– EU TOU GRÁVIDA ––– Falamos juntas

Encarei ela com os olhos arregalados e ela também tava me encarando assim.

Começamos a gritar do nada, deu até vontade de rir.

––– Sério Malau? ––– Perguntou animada.

Assenti e tirei o exame de atrás da almofada e entreguei a ela.

Ela leu tudo e voltou a chorar.

Só que agora eu via que era um choro de desespero.

––– O que aconteceu Avelyn? ––– Me agachei na frente dela.

––– Maria eu vim te pegar pra voltar pra o Rio... Amiga, eu preciso te contar uma coisa... Mas eu preciso que você se acalme ––– Segurou em minha mão.

––– Me fala logo Avelyn ––– Falei nervosa

––– Maria eu não vou enrolar não... A tia Lupi foi encontrada morta ––– Soltei a mão da Avelyn e cai de bunda no chão.

Meus olhos tavam arregalados e meu sangue esfriou nas minhas veias.

––– Por favor, a gente precisa voltar pra o Rio... Fica calma por causa do grãozinho agora... Por favor ––– Pediu com o olhar fixo nos meus.

Assenti e soltei o ar dos meus pulmões.

––– Vamos... Eu tenho que avisar a vovó... ––– Levantei um pouco desnorteada.

––– Amanhã a gente volta... Já comprei as passagens... Se acalma ok? ––– Perguntou chorando.

Assenti e ela me puxou pra um abraço.

As lágrimas caiam dos meus olhos, eu tava tentando manter a força, afinal, precisava pensar no meu bebê

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

A gente chegou no Rio, por volta das 13:00.
Avelyn disse que ainda tava tendo o velório e que o enterro seria por volta das 15:00.

Ela ligou pra um dos vapores do meu pai avisar que a gente tinha chegado, e pra vim pegar a gente no aeroporto.

Fomos direto pra o velório, mandando o vapor deixar as malas na casa do meu pai.

Quando chegamos lá tava quase a favela toda, tia Lupi era realmente muito amada.

Quando vi minha mãe, não aguentei e cai em lágrimas.

A gente se abraçou chorando, tava com tanta saudades dela.

––– Ela não merecia mãe ––– Falei entre os soluços.

––– Eu sei que não minha princesa, eu sei que não ––– Fez carinho no meu cabelo.

Depois que ela me soltou meu pai quem me abraçou.

––– Me perdoa? ––– Perguntou sussurrando

––– Agora não ––– Sussurrei de volta.

Ele assentiu e beijou o topo da minha cabeça.

––– Vou falar com a Nanda ––– Apontei com a cabeça.

Eles assentiram e eu caminhei até a minha tia, que chorava perto do caixão.

––– Como isso foi acontecer meu Deus? ––– Perguntei em lágrimas.

––– Não sei Malau... Não sei ––– Ela me abraçou

Passava a mão nas costas dela enquanto chorava desesperada, abraçada a mim.

Depois que a gente se afastou, fui falar com o Túlio, esposo da tia Lupi.

––– Oi, eu era uma sobrinha postiça dela ––– Toquei em seu ombro.

Ele me encarou e sei nenhuma razão me abraçou.

––– Ela me falou de você... Maria Laura não é? ––– Perguntou me encarando.

Assenti e ele me soltou.

––– Como você fala o português? ––– Perguntei curiosa.

––– Nasci no Brasil, meus pais foram morar na França quando eu tinha três anos... Mas sempre voltava, conheci a Lupita em uma das minhas viagens de férias ––– Ele olhou pra o caixão com os olhos brilhando.

––– Ahh... Você a amava muito não é? ––– Perguntei com um sorriso fraco.

Ele assentiu olhando ainda pra o caixão.

––– Eu a amava com todas as minhas forças ––– Disse sincero.

Assenti.

Fomos interrompidos pelos gritos do meu pai.

––– O QUE ESSES FILHOS DA PUTA TÃO FAZENDO AQUI?.

Olhei na direção que ele gritava, meu pai tava sendo segurado pelo tio Menor e TH. Ele tentava avançar em cima do Muka e do Léo.

––– Com licença Túlio ––– Ele assenti.

Lembrei do nome dele, a tia Lupi já tinha espalhado pra o morro todo.

Fui caminhando em direção a eles, meu pai tava quase se soltando.

––– VOCÊS NÃO SÃO BEM VINDO NO MEU MORRO... QUEM DEIXOU VOCÊS PASSAR? ––– Papai perguntava irritado.

––– CHEGA ––– Gritei.

Todos me encararam, as pessoas que estavam em volta também.

––– CHEGA PAI, ESSE NÃO É O MOMENTO PRA VOCÊ DECIDIR QUEM ENTRA OU NÃO NO SEU MORRO... RESPEITA A MINHA TIA ––– Gritei apontando o dedo pra cara dele.

––– Tu tá defendendo esses filho da puta Maria Laura? ––– Perguntou indignado.

––– A gente amava a Lupita também GA, nós tem o direito ––– Léo disse sério.

Muka apenas me encarava com uma cara de bobão.

––– Vamo respeitar... E depois eles só sai desse morro quando eu tiver uma conversa séria com ele. ––– Falei firme.

Sai puxando o Muka pra uma área mais reservada.

––– O que tu tá fazendo aqui? ––– Franzi minha testa.

––– Eu gostava muito da Lupita... E também queria te ver ––– Falou acariciando meu rosto.

Sentir o toque dele de novo era como ascender uma bateria de escola de samba no meu estômago.

💭Certeza que as borboletas do meu estômago tão dando um baile funk aqui 💭

Sem mais esperar, abracei ele com toda a minha saudade.

––– Eu senti tanto a tua falta ––– Falei sussurrando.

––– Tu me perdoou nenê ? ––– Perguntou com um sorriso largo no rosto.

––– Eu te amo Mikael... Nada e nem ninguém... Não importa de quem tu é filho, vai mudar isso ––– Falei encarando os olhos dele.

––– Eu também te amo muito ––– Ele disse olhando nos meus olhos.

Nem esperei mais nada, puxei ele pra um beijo.

O Muka logo retribuiu segurando meu rosto e minha cintura. Nossas línguas se entrelaçaram nas nossas bocas.

Paramos o beijo por falta de ar e ele me deu dois selinhos.

––– Eu te amo Malau ––– Sussurrou perto da minha boca.

––– Também te amo mais que tudo ––– Sussurrei.

Eu não ia contar agora sobre o nosso bebê, não era a hora. Mas ainda ia contar hoje.

Chamaram todos dizendo que iam fechar o caixão. Caminhamos de mãos dadas até o salão principal novamente.

•••••

Seguimos até o cemitério. Meu pai e alguns amigos não puderam vim, minha mãe tava quase tendo bebê, por isso não podia mais sair pra muito longe.

Tia Marcella veio dando força a gente. Avelyn nem olhou pra cara do Léo, já eu não soltava meu nenê em momento nenhum.

Depois de toda a cerimônia, já iam fechar o túmulo.

––– Se acalma ––– Tia Cella sussurrou em meu ouvido.

Ela me encarou como quem diz, "tou sabendo da surpresa Kinder ovo"

––– Lucas, o filho da nossa amada Lupita, deseja falar algumas palavras ––– O Padre disse antes de fecharem o túmulo.

O Lucas entregou o Pietro no colo da Nanda e abriu um papel.

––– Eu preparei algumas palavras pra ler, mas eu vou fazer diferente... Ela sempre foi uma pessoa original, uma mulher cheia de vida e de pose... Ninguém pisava no colo da dona Lupita não "Olha que eu viro bicho" ––– Ele disse imitando ela e todos deram risadas fracas ––– Mãe eu te agradeço por tudo... Te agradeço por me tirar daquele orfanato, te agradeço por cuidar de mim como se tivesse saído de dentro de ti... Lupita você foi o maior exemplo de determinação e de vida que eu tive... Muito obrigado por me mostrar o caminho certo, sempre. Hoje eu olho pra Pietro e Fernanda e tenho uma nova razão pra viver... Obrigada por tudo ––– Ele disse entre lágrimas.

O Lucas jogou a rosa no túmulo e a Nanda abraçou ele junto com o filho.

Pietro esticou os bracinhos pra ir pra o pai e o Lucas pegou.

Todos jogaram as rosas no túmulo e o choro aumentou quando começaram a fechar o túmulo.

O Muka me abraçou e eu me aconcheguei nos braços dele.

••••••••••

Chegamos no morro com todos os olhares voltados pra gente. Eu precisava contar ao Muka e também a minha família, eles precisavam saber que eu ia escolher o Muka independente de tudo.

O Léo tinha ido direto pra o Chapadão, já que a Avelyn não deu moral pra ele e segundo ele, não tinha razões pra subir ao morro.

Chegamos na casa do meu pai e antes que eu abrisse a porta o Muka segurou minha mão.

––– Tem certeza Malau? ––– Perguntou com a testa franzida

––– Tenho Mikael... Tu é meu homem pow... E eu tenho duas surpresas pra tu ––– Falei sorrindo.

Ele coçou a nuca e eu abri a porta.

Estavam todos na sala.

Todo mundo encarou a gente junto.

––– Aí já é demais né Maria Laura? Eu não quero ele na minha casa ––– Meu pai falou sério.

––– Acabou entendeu? A pessoa mais atingida dessa história foi eu... Eu não me importo de quem o Muka é filho, não me importo mais com nada..  apenas com o amor que eu sinto por ele, ou vocês aceitam o Muka ou pelo menos vão superar ––– Falei firme.

––– Não provoca Maria ––– Tio FA disse me encarando.

––– Eu não tou provocando... Eu tou informando... Vocês vão ter que aceitar o pai do meu filho.

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Oi amores 😘 Maria Laura voltou mais AFRONTOSA do que nunca... Qual será a reação do Muka com essa bomba em?

Votem e Comentem o que estão achando da história ❤

Aguardem os próximos capítulos ❤

Kisses 😘😘

Grupinho no whats, link na minha bio ❤🔫🔞

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