"Eu só queria entender seus pensamentos, e o que realmente tá rolando, e o que te faz fugir de mim"
–Impasse, Marília Mendonça

Maria Laura narrando

O Muka entrou em um motel e eu que tava com a cabeça encostada no vidro do carro, porque né... Já tava vencida já, despertei e olhei pra ela toda puritana

––– Porque tu me trouxe aqui em? ––– Perguntei assustada

––– Eu te disse que a gente ia conversar do meu jeito ––– Falou com um sorriso cínico.

––– Mas aí quem vai conversar comigo é sua jiromba, na verdade com a minha pepeka né ––– Ironizei

––– E tu gosta né ––– Sorriu e piscou

Revirei meus olhos enquanto ele estacionava o carro.

Olhei pra ele bem plena e fingi demência

––– Não vamos fazer nada Muka... Pode dar a volta e me levar pra casa que eu tou oh ––– Fingi bocejar ––– Meu soninho tá comendo no centro ––– Ele riu

––– Essa noite eu vou te comer até tu ficar sem conseguir andar Maria Laura ––– Ele disse sussurrando em meu ouvido.

Menina do céu, os pelinhos se arrepiaram todos.

A calcinha molhou na hora...

💭Molhou não né... Dissolveu mesmo💭

Ele saiu do carro e veio abrir a porta pra mim, segurou meu braço e eu encarei ele séria

––– Eu sei andar ––– Falei séria e fui entrando no motel.

Ouvi sua risadinha atrás de mim, mas nem dei atenção.

Ele fez as parada lá e veio em minha direção com um sorriso malicioso e a chave do quarto balançando. Revirei meus olhos e sai seguindo ele.

––– Conhece aqui né... Já veio com quantas? ––– Perguntei toda direta

––– Nenhuma... Apenas fiz uma coisa que acho super normal... Pedir informação ––– Deu de ombros e abriu a porta do quarto.

Entrei na frente dele mas também só senti meu corpo sendo jogado na parede.

––– O que você tá fazendo? ––– Perguntei quando ele afundou a mão em meu cabelo

––– Se faz de sonsa não... Tava com uma saudade doida desse teu corpo ––– Começou a beijar meu pescoço.

A mãozinha sabida dele já foi pra barrinha do meu vestido e ele já foi metendo logo, indo de encontro com minha intimidade.

Soltei um gemido baixo e o Muka me encarou com os olhos ardendo de desejo.

Ele me tocou olhando no fundo dos meus olhos.

Joguei minha cabeça pra trás quando ele começou se movimentar.

––– Isso é pra tu saber que só eu te toco desse jeito Maria Laura... ––– Ele disse com a voz rouca.

Mordi meu lábio inferior e gemi baixinho enquanto ele me estimulava.

––– Não... Pa-para ––– Eu disse cheia de desejo

––– Eu não vou princesinha ––– Ele continuou movimentando os dedos em mim

Levei minhas mãos ao seu ombro e apertei assim que senti que tava perto de gozar.

Gozei e o Muka tirou os dedos de dentro de mim e levou até minha boca me fazendo chupar.

Já fui logo tirando o vestido né, tirei a calcinha e os saltos.

Meu vestido tinha bojo, por isso não precisei usar sutiã.

––– Bora Muka... Eu quero ser tua ––– Ele sorriu e me pegou no colo me lavando até a cama.

Senti o colchão em minha costa e o Muka veio por cima de mim me beijando.

Nossas línguas duelavam e isso me deixava com ainda mais tesão.

Muka tirou a roupa e voltou a beijar meu pescoço aonde ele deixava vários chupões.

Ele desceu os beijos e chupões pra meus seios, aonde ele alternava.

Ele foi descendo os beijos por minha barriga e deixando chupões ali, foi descendo até minha intimidade aonde ele caiu de boca.

Menina, quando aquela língua entrou em contato com a minha menininha eu chega soltei um gemido alto. Parecia uma gazela eu.

O Muka chupava, lambia e sugava minha intimidade com uma agilidade que eu já tinha até me esquecido.

Dois meses desejando esse nenê aqui e ele se fazendo de moço virgem pra meu lado.

Arqueei minha coluna no colchão e ele parou de me chupar.

––– Porra Muka ––– Gritei frustada

––– Eu quero tu gozando no meu pau Maria ––– Ele me beijou e já foi logo me penetrando.

Encravei as unhas naquelas costas e já fui arranhando quando ele começou a se movimentar em mim.

Ele estocava fundo e eu arranhando aquelas costas dele. Tava nem aí, ele tinha me marcado e eu ia marcar ele todinho também.

Sentia o membro dele bater na parede de meu útero e eu tava no pique revirando os olhinhos né nenê. Homem gostoso do cacete.

Eu gemia tão alto que agradecia tá em um motel, um lugar sem pudor e que eu podia ser a depravada que eu era.

––– Eu vou... Ah... Eu vou... ––– Falei entre os gemidos

––– Pode gozar bebê ––– Ele disse em meu ouvido.

Mamãe aqui não segurou né? O boy investindo pesado e mais com essa vozinha sexy no meu ouvido. Gozei mermo.

Muka deu mais umas estocadas e me virou com força de bruços, só senti aquilo quente na minha bunda. E ele soltando um gemido alto.

––– Tu acaba comigo Maria ––– Ele disse ofegante

Ele se jogou do meu lado e eu me virei pra ele.

Levei minha mão até seu rosto e acariciei.

––– E amanhã Muka? ––– Perguntei já sentindo o nó na minha garganta

––– O amanhã a Deus pertence loirinha... Bora viver o agora ––– Beijou minha  testa

Eu suspirei mas assenti. Ia falar o quê?

––– Vira de quatro Maria ––– Ele pediu malicioso

Mordi meu lábio e fiz o que ele me pediu. Fiquei de quatro com as mãos apoiadas no colchão.

O Muka deu dois tapas em cada lado da minha raba.

Ele me penetrou.

––– Ahhh ––– Gemi alto

Enquanto me penetrava por trás ele me estimulava na frente.

Eu nenê tava era agarrada aos lençóis e gemendo tão alto que quem tava do outro lado da parede podia gravar e fazer o gemidão do whatsapp.

Nem demorou muito pra ele sair de dentro de mim e gozar nas minhas costas. Me estimulou mais um pouco e eu gozei logo.

Cai de bruços e ele veio chupando minhas costas e beijando.

Tava era de olho fechado, no na sensação boa de ter aquela boquinha na minha pele.

Levantei pra tomar banho e ele me seguiu. Tivemos mais uma rodada no banho e depois fomos dormir, agarrados e bem casalsinho.

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Acordei e virei o encarando, ele ainda dormia pesado. Suspirei e levei minha mão ao seu rosto, acariciando.

––– Muka...

Ele resmungou, mas logo coçou os olhos e me encarou

––– Oi loirinha ––– Falou sorrindo

––– Princesinha... Loirinha... Tem que se decidir do que me chama ––– Eu disse divertida

––– De gostosa pra caralho... Ainda mais com esses chupão que fui eu que fiz ––– Sorriu orgulhoso

Eu sorri de volta e ele coçou a nuca.

––– Que horas são? ––– Perguntou bocejando.

Dei de ombros e levantei da cama indo até uma mesinha que tinha ali, pegar meu celular né.

Olhei a hora e arregalei meus olhos.

––– Valha me Cristo... 10:00 Muka... Meu pai vai me matar ––– Falei assustada

Ele deu um pulo da cama com os olhos arregalados

––– Puta que pariu... Não só o teu né, ele vai tirar meu couro... Caralho, era pra eu desenrolar um b.o pra ele lá no morro do teu tio ––– Disse vestindo a cueca dele

Assenti e ja fui vestir minha lingerie e meu vestido né.

A gente saiu apressado do motel, tava com o cú na mão já.

💭Papai vai colocar cimento na minha boca💭

Eu nem queria fazer pressão sabe? Mas eu precisava saber como ia ficar, não sou piranha pra tá recebendo restos, ou ele sempre dizer que foi um erro sempre que a gente transar ou se beijar.

A gente tava em silêncio, ele dirigia um pouco rápido pra gente chegar no morro logo. Mas o motel era meio afastado do morro.

––– E a gente como fica? ––– Quebrei o silêncio

Ouvi seu suspiro pesado e olhei pras suas mãos. O nó de seus dedos tavam brancos, indicando que ele tava segurando a direção com força.

––– Não existe "a gente" Maria Laura ––– Ele disse baixo

Eu respirei fundo e contei até 100

––– Porra Muka... Vai ser sempre assim? A gente transa e no outro dia tu diz que foi um erro... Que isso e aquilo outro? ––– Perguntei irritada

Sabe aquele plano de contar até 100? Deu certo não nenê... Sentia meu sangue fervendo

––– Tou tentando me manter longe de tu, mas não consigo nesse caralho... Eu não posso ficar contigo porra, não posso ––– Ele disse gritando

––– Porque não? Agora me fala nesse caralho..  porque a gente não pode ficar junto? Porra Muka, eu me apaixonei ––– Falei já querendo chorar.

Me fiz de forte e segurei tudo, engolindo as lágrimas.

–––  Porque não Maria Laura... Olha tu é uma menina bacana sabe? Tu merece alguém melhor é menos cheio de confusão que eu ––– ele disse parando no pé do morro

Olhei bem fina pra cara dele

––– Então foda-se tu... Não me toca mais com essa tua mão nojenta não tá ligado? Quando me ver por aí tu faz o sonso e muda de calçada... Engraçado que eu tu não pode ficar junto, mas a puta da Katiane tu pode né? Eu não te desejo uma AIDS porque isso eu não desejo nem ao meu pior inimigo, nem a própria Katiane... Mas tu não encosta mais em mim não ––– Cuspi as palavras e abri a porta do carro

O caça ratos tava na barreira e olhou todo desconfiado pra mim

––– AONDE TU VAI TUA LOUCA? ––– Gritou com a cabeça pra fora do carro

––– Pra o Não é da tua conta... Vai te foder ––– Gritei de volta de dei o dedo pra ele

Ele começou a buzinar

––– Tu tá bem Maria Laura? ––– Caça ratos perguntou desconfiado

––– Bora... Me dá uma carona nesse Caralho ––– Falei sem paciência

O Muka tava buzinando que nem louco.

O caça ratos mandou liberar a passagem dele.

Ele subiu na moto e eu subi na garupa

––– DESCE DAÍ MARIA ––– O Muka gritou irritado

Apertei a cintura do caça ratos

––– Bora porra... Liga logo ––– Ele sorriu balançando a cabeça e ligou a moto acelerando.

Te falar, quero casamento com ninguém não... Só queria saber mesmo o que faz o Muka ter tanto medo de mim? Porque ele não pode ficar comigo?

💭Te foder também... Cansei desse caralho 💭

•••••••••

Desci da moto e arrumei meu cabelo.

––– Valeu ai... Tu sabe aonde tá meu pai? ––– Perguntei já com a raba trancada

––– Ele tava atrás de tu mermo... Passou radinho pra geral que quando tu chegasse era pra avisar ––– Ele disse rindo

––– Mas agora ele tá aí? ––– Apontei pra porta atrás de mim

––– Não... Ele e tua mãe foram resolver um assunto na casa da Lupita, não me pergunte que eu não tou ligado... Sei que a doida chegou possessa aqui quando tava todo mundo jantando junto... Carregando o Lucas pelo braço, aí patrão mandou vazar quem não era da família ––– Deu de ombros

––– Valeu então caça ratos ––– Fui beijar a bochecha dele mas o safado pra mim e acabou sendo um selinho

Eu ri e balancei minha cabeça

Ele deu um sorrisinho de lado e saiu cantando pneu. Suspirei e entrei dentro de casa.

Tava Maísa e Avelyn no sofá, com umas caras de quem tinha visto o apocalipse zumbi acontecendo.

––– Caralho Maria Laura... Tu tava aonde porra? ––– Fui recepcionada muito bem com um grito da Maísa

––– Isso não tá óbvio? Olha esse pescoço aqui ––– Avelyn disse afastando meu cabelo

Dei um tapão na mão dela e me joguei no sofá

––– Tu tava dando enquanto o mundo tava caindo nessa favela sua irresponsável? ––– Maísa disse irritada andando de um lado pra o outro.

––– Maísa o nome da minha mãe é Lucy e ela não tem só 15 anos não.. . Agora me deixa pegar uma colher ali, papai não pode nem ver isso ––– Falei me levantando.

Já peguei a colher e água gelada em uma bacia, tava mergulhando a colher pra colocar no pescoço.

––– Isso ajuda mesmo? ––– Avelyn perguntou entrando na cozinha junto com a minha irmã chata

––– Ela leu na internet isso ––– Maísa disse revirando os olhos.

Nem liguei e já coloquei a colher no pescoço.

––– O que tá pegando ? ––– Perguntei ao lembrar do que a Maísa tinha dito

––– Ihhh menina... Tu nem desconfia... ––– Avelyn disse se pendurando no balcão.

––– Tia Lupita escutou uma conversa do Lucas e do Thiago, o Thi dizendo que o Lucas era pai do filho da Nanda... Aí veio aqui depois que vocês vazaram atrás do papai e da mamãe, arrastando o Lucas junto ne...Mamãe disse que papai não tava, mas foi mesmo na hora que ele chegou aí pah... Ela disse a grande bomba ––– Ela disse toda sonsa

––– E tu sabia nera Sonsa? Tu sabia, eu sei que tu sabia... Aquela lá não esconde nada de tu, porra Maísa era pra tu ter dito logo filha da minha linda mãe ––– Eu saísse irritada

––– Eu prometi a ela Laura... Eu não podia sair por aí dizendo uma coisa que não era da minha conta... Ela foi atrás do Lucas e ele não quis assumir, ela não queria forçar ele a nada Ue ––– Deu de ombros

––– Aí Maria Laura... Isso tá me irritando ––– Avelyn disse agoniada e tirou a colher da minha mão

––– Devolve ––– Gritei

Ela se afastou com a colher e eu só escutei aqueles passos pesados vindo pra cozinha.

––– Maísa... A Maria Laura chegou? ––– Era a voz de papai totalmente irritada

Ele entrou com tudo na cozinha e nem deu tempo de  tampar o pescoço.

––– Onde tu tava? E que chupões são esses Maria Laura? ––– Gritou apontando pra meu pescoço.

––– Pai, calma ––– Eu pedi me tremendo

––– CALMA O CARALHO... ANDA PORRA, PORQUE TU PASSOU A NOITE TODA FORA E QUANDO CHEGA É COM ESSES CHUPÃO NO PESCOÇO? ––– Ele gritava.

💭Uma menina fodida foi detectada💭

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