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Prólogo

Joseph,

Hoje, tive um momento encantador ao visitar uma loja de pudim. Foi irresistível não me deixar levar pela variedade de sabores e texturas. Adquiri alguns, claro, e reafirmei minha reputação de apreciadora voraz desse doce tão singular, como nosso amigo Augusto bem sabe.

Confesso que me encontro um tanto inquieta com as demandas do ano letivo. A pressão tem sido intensa, e o medo de não alcançar os objetivos me assombra vez ou outra. No entanto, estou determinada a superar esses desafios. E você, meu caro, como está?

Perdoe-me pela falta de correspondência. Os dias têm sido agitados, e mal encontro tempo para respirar, quanto mais para escrever cartas. Espero que compreenda.

Ah, queria te contar uma novidade: conheci um rapaz chamado Peter. Para minha surpresa, ele compartilha comigo a paixão pelo pudim! É reconfortante descobrir afinidades em meio ao caos do cotidiano.

Por ora, deixo-te com um abraço e a promessa de mais tempo juntos em breve.

Com carinho,

Mallory Brooklin -

22 de setembro de 2000

Seu coração disparou, algumas batidas erráticas ecoaram no peito, mas sua atenção foi abruptamente desviada da carta que segurava. Seus olhos, num movimento ágil, seguiram em direção à porta que se abria com um estrondo. Lá estava ele, o garoto de olhos caramelos, adentrando a sala com uma energia quase triunfal.

Augusto era loiro, sua cabeleira dourada reluzia sob a luz do ambiente, enquanto seus olhos possuíam um tom de caramelo queimado, tão profundo quanto misterioso. Diferente de Joseph, que ostentava cabelos e olhos castanhos, mais comuns, mas não menos cativantes. Augusto logo se tornara seu amigo, a história dessa amizade começou em um cenário marcado pela ingenuidade da infância.

Joseph recordava vividamente o dia em que derrubara sua bola favorita no jardim dos novos vizinhos. Ao tentar recuperá-la, o garoto do jardim recusou-se a devolvê-la, argumentando que se afeiçoara ao objeto. A frustração de Joseph manifestou-se em um misto de raiva e determinação, resultando em um empurrão impulsivo no garoto de olhos caramelos. O choro que se seguiu ecoou pela vizinhança, acompanhado da repreensão severa de sua mãe.

Nesse momento, Augusto mostrou sua natureza compassiva, aproximando-se do garoto ainda choroso e prometendo que devolveria a bola. Surpreendentemente, a simples promessa foi suficiente para acalmar Joseph, que cessou seu pranto quase instantaneamente. Naquele momento, Augusto questionou a integridade do mais novo, mas com o tempo, conforme ambos cresciam, compreendeu que essa era a natureza de Joseph: um misto de impulsividade e sensibilidade que o tornava único, uma pérola preciosa em meio às lembranças nostálgicas de uma infância agora distante.

Augusto revirou os olhos quando viu a carta na mão de Joseph, um gesto tão característico que Joseph poderia descrever cada nuance desse movimento se quisesse. Eles eram amigos desde a infância, e Mallory fazia parte desse trio inseparável. Mallory, a caçula do grupo, sempre fora a adorável intrusa em suas aventuras.

Augusto, com seus cabelos loiros e olhos de um caramelo hipnotizante, era como um irmão mais velho para Joseph, embora apenas alguns meses mais velho. Ele sabia sobre o amor de Joseph por Mallory, e sempre tentava convencê-lo a desistir, afinal esta, via Joseph apenas como um irmão mais velho.

Mas Joseph não conseguia abandonar esse sentimento, algo que o perfurava profundamente. Sua alma sensível e romântica parecia deslocada nesse mundo caótico. Enquanto Augusto soltava um suspiro cansado, observando Joseph guardar a carta amarela com cuidado em uma caixa, não pôde deixar de se perguntar como alguém tão doce como Joseph conseguia sobreviver em meio ao tumulto do mundo.

Eles haviam combinado de ir à sorveteria da cidade, um refúgio de memórias e nostalgia para Joseph. Desde que Augusto se mudara para São Francisco, eles haviam se tornado mais distantes, mas Joseph sempre considerou Augusto seu amigo mais próximo.

Joseph caminhou em direção a Augusto, segurando sua carteira com um aperto tenso. Um suspiro escapou de seus lábios, uma mistura de ansiedade e relutância. Ele sempre detestara sair, e Augusto costumava ser um ímã para problemas, o que não tornava a perspectiva do passeio exatamente convidativa.

Desceram os degraus de madeira da velha casa, um som reconfortante que ecoava pelos cômodos quase sempre vazios. Quando Joseph era criança, aqueles corredores costumavam estar cheios de risadas e brincadeiras. Mas conforme cresceram, o silêncio se tornou uma companhia mais frequente do que gostariam de admitir.

Sem muita demora, partiram em direção à sorveteria. Era um lugar especial para Joseph, guardando não apenas lembranças, mas também um pedaço de sua juventude inocente e cheia de aventuras.

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