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— Bom, não tenho muita coisa pra contar — falou Joseph, encarando os dois com olhos brilhosos na sua frente como se esperasse que desistissem de querer saber.

Soltou um suspiro quando viu que eles continuaram ansiosos para saber sobre a tão esperada infância dele. Céus, eles são crianças? Pensou Joseph, sem nenhuma expectativa.

— Quando eu era criança, costumava vir aqui aos sábados com Augusto e Lory. Depois, fomos ao campo de girassóis brincar de pega-pega ou pique-esconde, coisas de crianças — começou, enquanto as lembranças passavam pela sua mente. — Costumávamos ir comer pudim na casa da senhora Hasper, por causa da Lory também — soltamos uma risada. — Augusto costumava chamá-la de Louca do Pudim.

Joseph declarou a cabeça e o apoiou com o braço, encarando Frost e Jack. O olhar deles era reconfortante e, ao mesmo tempo, extremamente perturbador. Seu coração sofreu uma pequena angústia. Por que aquele olhar deles continuava? Era como se o fosse enviado para chorar e desabar naquele momento.

Augusto sentiu o desconforto de Joseph e se moveu, colocando a mão suavemente no ombro dele. — Está tudo bem, Joseph — disse, com uma voz calma e reconfortante.

Frost se mudou e o abraço junto de Jack, sussurrando um "está tudo bem" que fez os olhos de Joseph transbordarem com suas lágrimas salgadas e frias. Augusto fala ao lado dele, a presença silenciosa e constante que Joseph tanto pediu.

Estava tudo bem, não estava? Por que ele estava assim? Seu coração acelerou, e ele pressionou a cabeça no ombro de Frost, soltando pequenos gritos de dor e angústia. Quem ele estava enganando? Estava realmente tudo bem? Por que você faria tanto? Aquela época não iria mais voltar, então essa época não quer dizer que ele estava apenas apegado ao passado e se machucando mais e mais? Ele tinha até sorrido mais e conversado, mas aquela sensação angustiante permanente ali, doía tanto... era quase sufocante.

Por que ela havia deixado ele? Ele sentiu a necessidade de gritar para o mundo que estava ferido como um maldito idiota apaixonado, perdido no mundo e sem rumo.

Augusto, venda a dor nos olhos de José, o abraçou mais forte. — Estamos aqui para você, Joseph. Você não está sozinho.

Suas lágrimas continuaram caindo até seu rosto inchar e começar a fazer, mas em momento algum elas cessaram. Ele se agarrou a seus amigos, sentindo o peso de suas emoções sendo compartilhado, sentindo-se compreendido e aceito.

— Obrigado, pessoal — murmurou Joseph, sua voz abafada pelo choro. — Eu não sei o que faria sem vocês.

— Você não precisa saber — respondeu Jack, sorrindo gentilmente. — Estamos aqui, e isso é o que importa.

O silêncio caiu sobre eles, um silêncio cheio de compreensão e apoio. As emoções de Joseph estavam à flor da pele, mas ele sabia que, com amigos como aqueles, ele conseguiria enfrentar qualquer coisa. As memórias do passado ainda doíam, mas ele começou a perceber que não precisava carregá-las sozinho. E isso, de alguma forma, faz tudo parecer um pouco mais suportável.

🌻

— Mãe? Estou em casa — anunciou Joseph ao fechar a porta atrás de si. Sua voz soava baixa, quase abafada, como se carregasse o peso das emoções do dia.

O silêncio da casa era quase ensurdecedor, exceto pelo leve zumbido da geladeira e o som distante de uma rádio vinda do quarto da mãe. Ele parou no corredor, tirando os sapatos de forma lenta, seus dedos cansados ​​hesitando antes de colocá-los no canto habitual. Ele respirou fundo, tentando afastar a sensação de sufoco que ainda o perseguia.

O espelho no hall refletiu sua imagem. Seu nariz estava vermelho, e os olhos, inchados e marejados, eram um testemunho de tudo o que ele tentava enterrar no peito. Ele ajeitou o cabelo bagunçado, mas a franja ainda caiu a teimosa sobre os olhos, como se tentasse esconder os vestígios do choro.

Sem resposta da mãe, Joseph subiu as escadas em passos lentos, sentindo o rangido de cada degrau sob seus pés. O corredor parecia mais longo do que o normal, e cada passo parecia um peso extra em seus ombros. Quando alcançou a porta do quarto, ele abriu devagar, o som do rangido sendo a única saudação que recebeu naquele espaço familiar.

Entrar ali foi como ser abraçado por uma nuvem densa de nostalgia e vazia. Seu olhar foi direto para a escrivaninha, onde pilhas desorganizadas de livros e papéis competiam pelo espaço. Uma pilha específica chamou sua atenção: o envelope amarelado com o encaminhamento ainda escrito com sua caligrafia apressada. Ele sabia que ela não responderia, mas algo dentro dele, um pedaço teimoso e esperançoso, se recusava a aceitar isso.

Joseph deixou sua mochila deslizar pelo braço até cair no chão com um baque surdo. Ele caminhou até a escrivaninha e deixou a cadeira, sentando-se com um suspiro pesado. Por um momento, ficou ali, encarando o papel em branco e os rabiscos antigos, como se o peso das palavras que eu escrevi já estava esmagando seu coração.

Suas mãos hesitaram em pegar a caneta que, depois de anos de uso, começava a falhar. Ele segurou a caneta entre os dedos, girando-a com inquietação enquanto pensava se realmente deveria fazer aquilo. Seus olhos se fecharam por alguns segundos, e ele respirou fundo, sentindo o peito se contrair. Escrever seria como abrir uma ferida que ele estava tentando costurar há muito tempo, mas o silêncio do quarto parecia pressioná-lo.

Sem pensar demais, coloque a ponta da caneta no papel. As primeiras palavras saíram trêmulas, meio tortas, mas era como se, a cada letra, ele sentiu um peso saindo de seus ombros. Ele não estava escrevendo apenas para ela. Estava escrevendo para si mesmo, para o garoto que ainda esperava uma resposta, mesmo sabendo que ela não viria.

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Olá, Lory,

Estou aqui, sentado à minha escrivaninha, tentando colocar em palavras o que está preso no meu peito há tanto tempo. É brega, eu sei. Quem ainda se comunica por cartas hoje em dia? Mas, de alguma forma, parece o único jeito de falar com você sem me despedaçar completamente. Acho que isso é o mais próximo de coragem que consigo ter agora.

Sabe, eu tenho tantas perguntas. A principal delas é: por que as cartas pararam? Foi algo que eu disse? Algo que eu não disse? Não saber me torturar às vezes, mas também me forçar a aceitar que talvez algumas coisas na vida simplesmente não tenham resposta.

As coisas aqui estão bem, ou tão bem quanto podem estar. E você? Está tudo bem aí? Será que você ainda pensa em mim, mesmo que só de vez em quando? Ou será que me tornei apenas mais uma lembrança de uma época distante?

Tenho-me aproximado mais de Frost e Jack. Eles são... diferentes, mas, de algum jeito, conseguem preencher um pouco do vazio que você deixou. Não que alguém realmente consiga te substituir, porque, sejamos honestos, ninguém jamais poderia.

Sinto sua falta, Lory. Sinto tanto que às vezes parece que minha saudade tem peso, como se eu estivesse carregando toneladas no peito. E não é só saudade da sua presença. É saudade do que éramos, do que eu achei que pensamos ser.

Eu sei que você sabe. Sempre soube. Sobre os meus sentimentos por você. Não sei se algum dia fui bom o suficiente para escondê-los. Mas eu estou tentando, na verdade, superar isso. Quero que você seja feliz, não importa se essa felicidade não é para mim. E eu também quero ser feliz. Para isso, preciso abrir a mão dos desejos e das expectativas que choro sozinho.

Logo a escola vai acabar, e a vida vai nos arrastar por caminhos diferentes. Estou pensando em fazer faculdade para ser biólogo ambiental. Talvez seja uma maneira de encontrar um propósito, algo que me distraiu do que ficou para trás.

Sabe, talvez essa seja minha última carta. Talvez seja meu jeito de dizer adeus a algo que eu amei, mas que nunca realmente me pertenceu. Antes de terminar, só preciso te perguntar uma coisa, mesmo sabendo que provavelmente nunca terei uma resposta: você chegou a sentir algo por mim além de amizade? Alguma vez? Ou será que eu sempre fui só um irmão mais novo para você?

Não sei se você vai responder, e está tudo bem se não responder. Só quero que saiba que desejo, de todo o coração, que você seja feliz. Seja feliz, Lory.

Com carinho,

Joseph.


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