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5

O suor escorria pela testa de Joseph enquanto ele se contorcia na cama, preso em um pesadelo perturbador.

Seus olhos permaneciam cerrados, apertados. Quando parecia que o tormento chegava ao fim, um grito escapou de seus lábios e as luzes do corredor se acenderam uma após a outra. Passos se aproximaram e Joseph viu sua mãe entrar no quarto.

— Joseph? O que aconteceu? — perguntou ela calmamente, aproximando-se da cama. Ela observou Joseph sentado e percebeu que ele havia tido um pesadelo. Colocou a mão suavemente em seu cabelo, transmitindo-lhe tranquilidade.

Joseph abriu os olhos nebulosos, encontrando o olhar tranquilizador de sua mãe. Ele tentou sorrir, um gesto fraco e forçado, enquanto se deitava novamente, tentando acalmar sua respiração acelerada.

Era algo que acontecia de vez em quando: seus pesadelos surgiam como uma manifestação de sua ansiedade, mesmo que ele tentasse não pensar muito nisso durante o dia. Sua mãe permaneceu ao seu lado por mais um momento, afagando gentilmente seu cabelo antes de deixá-lo descansar novamente.

Joseph fechou os olhos, tentando afastar as imagens perturbadoras que ainda ecoavam em sua mente, esperando que o amanhecer trouxesse um alívio para suas aflições noturnas.

🌻

Seus passos não cessavam no extenso corredor da escola, onde uma multidão de alunos se movia freneticamente em busca de suas salas. Era uma cena estonteante para Joseph, cujos passos vacilaram enquanto descia uma escada. Seu coração deu um pulo, como se ele tivesse dado um passo em falso, mas sua respiração voltou ao normal rapidamente.

— Merda — murmurou, tentando se desvencilhar do espaço lotado.

No caminho para a sala de aula, ele se deparou com Frost, que o observou como se estivesse prestes a explodir de tanto rir. E foi exatamente isso que aconteceu no momento seguinte.

— O que diabos está acontecendo nesta escola hoje? — perguntou Joseph, exasperado.

— Não sei ao certo, parece que os jogos esportivos começam esta semana — respondeu Frost, jogando uma bala de açúcar para Joseph. — Você está fraco, hein? Cadê o garoto que me venceu na corrida de bicicleta?

Joseph revirou os olhos enquanto pegava a bala e respondia:

— Está em casa arrumando desculpas para não ter que participar desses jogos.

Um leve sorriso se formou nos lábios de Joseph enquanto continuava em direção à sala, ao lado de Frost. De repente, ele sentiu algo bater em sua barriga. Olhando para baixo, seus olhos encontraram os de uma garota de cabelos castanho-acobreados, cujos olhos, da mesma cor, pareciam à beira de lágrimas. O som de uma tosse ao lado fez Joseph lembrar da presença de Frost, então ele rapidamente tentou desviar da garota, retomou o caminho como se nada tivesse acontecido. O que acabara de ocorrer ali?

Nesse momento, Augusto apareceu ao lado de Joseph, segurando-o levemente antes que ele desse um passo em falso pela leve tontura que sentira naquele segundo.

— Joseph, você está bem? — perguntou Augusto, com uma expressão preocupada.

Joseph assentiu rapidamente, tentando esconder o leve desconforto que sentia com a interação repentina com Tasha. Ele notou que Augusto também parecia um pouco desconfortável com a situação, embora tentasse disfarçar.

A risada de Jack irrompeu logo após a cena clichê, seu olhar fixo em Joseph como se este fosse um novato na vida.

— Essa é a Tasha, da turma de Sociologia — explicou Jack.

Joseph o encarou com uma expressão interrogativa.

— Você nunca reparou nela antes? — continuou Jack.

Joseph manteve seu semblante impassível e entrou na sala como se estivesse confuso com toda a situação.

🌻

— Um sorvete de chocolate.

— Eu quero de morango! — falaram Jack e Frost ao mesmo tempo. Momentos como esse davam arrepios em Joseph, como se estivesse preso em um déjà vu.

— Um de chocolate para o pequeno Joseph — disse o senhor Osvaldo enquanto anotava os pedidos — e dois de morango para os irmãos Bruce. — Ele levantou a cabeça em direção a ambos, um sorriso conhecedor nos lábios, antes de se retirar para preparar os sorvetes.

Joseph revirou os olhos, já antecipando o próximo comentário de Frost.

— Por que ele sempre te chama de pequeno Joseph, pequeno Joseph? — perguntou Frost com um sorriso provocador.

Augusto, que estava sentado ao lado de Joseph, observou a interação em silêncio, notando a ligeira tensão nos ombros do amigo.

Hoje todo mundo parecia determinado a questionar Joseph sobre diversas coisas. Só porque ele estava emotivo não significava que queria ter diálogos profundos, pensou, um tanto irritado.

— Deve ser porque ele me conhece desde que eu era pequeno? — respondeu Joseph simplesmente, enquanto contornava o desenho de sorvete na mesa com o dedo.

Jack franziu a testa, refletindo sobre a resposta. — Você nunca nos conta muito sobre sua infância.

Frost assentiu, apoiando a cabeça na mão e observando Joseph com interesse. — Nos conte um pouco sobre sua infância, pequeno Joseph — disse ela por fim, lançando um olhar afiado que fez Joseph parar de contornar o desenho e encará-los.

Joseph suspirou, sentindo um nó se formar em sua garganta. Augusto, percebendo o desconforto de Joseph, colocou uma mão gentil no ombro do amigo, um gesto de apoio silencioso.

— Bom, não tenho muita coisa pra contar — disse Joseph, encarando os dois amigos à sua frente. Frost e Jack o observavam com olhos brilhantes, como se esperassem ouvir uma história fantástica. Ele soltou um suspiro, percebendo que eles não desistiriam tão facilmente. — Quando eu era criança, costumava vir aqui aos sábados com Augusto e Lory. Depois, íamos ao campo de girassóis brincar de pega-pega ou pique-esconde, coisas de crianças — começou ele, enquanto as lembranças flutuavam em sua mente. — Costumávamos ir comer pudim na casa da senhora Hasper, por causa da Lory também — ele riu ao lembrar. — Augusto costumava chamá-la de 'Louca do Pudim'.— Ele me dava sorvete de graça quando eu estava triste — Joseph continuou, um sorriso melancólico surgindo em seus lábios. — Acho que ele ainda me vê como aquele garotinho perdido que precisava de um pouco de alegria.

Augusto olhou para Joseph com uma ternura que ele mesmo não percebia, soltando um sorriso discreto.

Joseph apoiou a cabeça na mão, olhando para Frost e Jack. Seus olhares eram indescritíveis, uma mistura de conforto e incômodo. Sentiu uma pontada de angústia no peito, perguntando-se por que eles continuavam olhando para ele daquela forma. Parecia que estavam pressionando-o a desabar ali mesmo.

Frost sorriu, seus olhos brilhando com lágrimas contidas. — Estamos aqui para você, sempre.

Jack assentiu vigorosamente, estendendo uma mão para apertar a de Joseph. 

— Você é nosso pequeno Joseph, e sempre será. Estamos nessa juntos.

O senhor Osvaldo retornou com os sorvetes, interrompendo o momento com sua presença calorosa e amigável.

— Aqui estão, um de chocolate para o pequeno Joseph e dois de morango para os Bruce — disse ele, colocando os sorvetes na mesa com um sorriso.

— Obrigado, senhor Osvaldo — disse Joseph, pegando seu sorvete.

— De nada, garotos. Aproveitem — respondeu o senhor Osvaldo, dando uma piscadela antes de se afastar para atender outros clientes.

Joseph deu uma mordida no sorvete de chocolate, sentindo o frio e o doce derreterem na boca, trazendo um conforto simples e familiar. Olhou para seus amigos, que estavam imersos em suas próprias conversas. Jack estava contando uma piada para Frost, que ria de forma exagerada, jogando a cabeça para trás.

Augusto, entretanto, estava quieto, observando Joseph com uma expressão suave, quase carinhosa. Seus olhos encontraram os de Joseph, e por um momento, algo passou entre eles — uma compreensão mútua, uma conexão profunda que ia além das palavras.

— Sabe, Joseph, você é mais forte do que pensa — disse Augusto suavemente, inclinando-se um pouco mais perto. — Passar por tudo isso  e ainda ser capaz de encontrar alegria... isso é incrível.

Joseph sentiu suas bochechas esquentarem um pouco, desviando o olhar para o sorvete. — Não sei se sou tão forte assim — murmurou. — Às vezes, parece que estou apenas sobrevivendo.

— E isso já é uma vitória — respondeu Augusto, sua voz cheia de sinceridade. — Sobreviver é o primeiro passo para viver plenamente.

Joseph ponderou sobre as palavras de Augusto, sentindo uma onda de gratidão e algo mais profundo, algo que ele não conseguia exatamente identificar. O apoio inabalável de Augusto era como uma âncora, mantendo-o firme mesmo nas águas mais turbulentas de sua mente.

Jack e Frost, terminando de rir, voltaram sua atenção para Joseph e Augusto, percebendo a seriedade do momento.

— Ei, vamos mudar de assunto — disse Jack, tentando aliviar a tensão. — Joseph, você tem que nos contar sobre aquele jogo de videogame que você estava jogando. Parece incrível!

Joseph riu, a mudança de assunto sendo uma bem-vinda distração. Ele começou a falar sobre o jogo, seus olhos brilhando com entusiasmo enquanto descrevia as aventuras e desafios que tinha enfrentado.

Augusto escutava com um sorriso nos lábios, feliz em ver Joseph animado e envolvido. Mesmo que o caminho fosse difícil, sabia que, com amigos ao seu lado, Joseph seria capaz de enfrentar qualquer coisa.

A tarde passou rapidamente, cheia de risos, histórias e sorvetes. Quando finalmente se levantaram para sair, o sol já estava começando a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e rosa.

— Vamos para casa? — perguntou Frost, estendendo a mão para ajudar Joseph a se levantar.

— Sim, vamos — respondeu Joseph, pegando a mão dela e se levantando. — Obrigado, pessoal. Por tudo.

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