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(💷) . prólogo.

CAPITULO ZERO
prólogo; meu herói precisa de um salvador!



O PAPAI SEMPRE FOI O MEU HERÓI. eu era a única menina entre quatro irmãos mais velhos, eu era a princesinha dele. Quando a minha mãe implicava comigo ou meus irmãos passavam dos limites, era ele quem me defendia.

Papai nunca deixava que ninguém me machucasse.

Ele foi o meu porto seguro, aquele que me salvou tantas vezes. E agora, era ele quem precisava ser salvo. Eu faria qualquer coisa por ele, mesmo que isso significasse arriscar a minha vida.

O problema era que o papai tinha dívidas demais. Ele pegou dinheiro emprestado com agiotas para manter a academia de Taekwondo funcionando – aquela onde eu e meus irmãos crescemos aprendendo a lutar.

A academia era o orgulho dele, um lugar onde ele formou não só campeões, mas também crianças que ele acreditava ter ajudado a moldar para algo maior na vida.

Só que as contas começaram a pesar, e as dívidas só foram aumentando. Papai nunca nos contou o quanto estava se sacrificando para manter tudo em pé.

Agora, com tantas dívidas pendentes, simplesmente não tinha dinheiro para pagar o hospital. Cada exame, cada tratamento, tudo parecia impossível. E, mesmo assim, ele ainda tentava esconder de mim o quão grave a situação era.

Quando o papai foi internado no hospital, foi como se ele finalmente percebesse o quanto a situação era grave. Até então, ele tentava disfarçar, fingir que estava tudo sob controle.

Mas naquele leito, ligado a máquinas e cercado por contas médicas que não paravam de chegar, até ele não conseguiu esconder o peso da realidade.

Eu era a única dos irmãos que ainda estava ao lado dele.

Não que eu não entendesse por quê. Papai sempre foi duro, principalmente com os meninos. Ele cobrava muito deles, sempre querendo que fossem fortes, disciplinados, invencíveis.

Enquanto eu era a princesinha que ele protegia, eles eram os soldados que ele tentava moldar.

Acho que eles ainda guardavam mágoas disso. Da forma como ele raramente elogiava, mas sempre apontava onde poderiam ter feito melhor. Do jeito como nunca parecia satisfeito, não importa o quanto eles tentassem agradá-lo. Então, quando as coisas ficaram difíceis, eles simplesmente se afastaram.

Mas eu não podia fazer o mesmo. Ele era meu herói. E mesmo que ele tivesse falhado com os outros, comigo ele sempre foi o pai que me salvou de tudo. Agora era minha vez de salvar ele, mesmo que fosse sozinha.

( . . . )

Assim que entrei no quarto de hospital do meu pai, senti meu coração parar. Lá estava ele, o agiota mais perigoso da região de Gangnam , apontando uma arma diretamente para o meu pai, que estava desacordado na cama.

Antes que eu pudesse reagir, senti mãos fortes segurando meus braços por trás. Me debati instintivamente, mas era inútil. Eles eram mais fortes, e eu estava em desvantagem.

———— O que vocês estão fazendo aqui?! ——— perguntei, minha voz tremendo entre o medo e a raiva.

——— Seu pai deve muito mais do que dinheiro, garota. Estamos aqui para acertar as contas.

Meu coração batia como um tambor enquanto eu tentava pensar em algo, qualquer coisa, para tirá-lo daquela situação. Se eles estavam dispostos a fazer isso com um homem doente em um hospital, não tinham limites.

———— Covardes! ———— eu gritei, minha voz carregada de raiva e desespero. ———— Apontando uma arma para um homem desacordado? Isso é tudo o que vocês são? Vermes!

O agiota, com um olhar impassível, fez um sinal com a cabeça, e o homem que segurava meus braços me sacudiu violentamente.

———– Cala a boca, pirralha ———— ele rosnou, enquanto o líder caminhava até a cama do meu pai.

Eu me debatia, tentando me soltar, mas era inútil. Então, quando o vi levantar o punho, pronto para desferir um golpe no meu pai, algo em mim quebrou.

———— Não! ———— gritei, minha voz ecoando pelo quarto. ———— Eu pago! Eu vou pagar cada centavo dele! Só... só me deem tempo!

O homem parou, sua mão pairando no ar, enquanto ele se virava para mim com um rosto sério.

———— Tempo? ———— ele riu, uma risada seca e sem humor. ———— Não tenho tempo. Já esperei demais.

———— Eu vou conseguir o dinheiro! ———— insisti, sentindo as lágrimas começarem a arder nos meus olhos. ———— Faço o que vocês quiserem, mas por favor, não machuquem o meu pai.

Ele me encarou por um momento, avaliando minha expressão. Então, com um gesto lento, abaixou o punho e deu alguns passos em minha direção.

———— Tudo bem, pirralha. Eu vou te dar uma chance. Dez dias. Você tem dez dias para conseguir os 600 milhões de wones que o seu pai me deve. Nem um dia a mais.

Meu coração parou. 600 milhões de wones? Isso era mais dinheiro do que eu poderia imaginar conseguir, muito menos em tão pouco tempo.

———— Dez dias?! ——— minha voz saiu embargada, e eu me odiei por soar tão fraca.

———— É isso ou ele paga de outra forma ———— o agiota respondeu, apontando para o meu pai desacordado na cama. O sorriso no rosto dele era cruel, e ficou claro que ele não estava apenas ameaçando — ele estava esperando por uma desculpa para terminar o que tinha começado.

Minhas mãos tremiam enquanto eu assentia, mesmo sem saber como faria aquilo acontecer. Não havia outra opção.

———— Eu consigo ———— murmurei, mais para mim mesma do que para ele.

O agiota deu um passo à frente, ficando perto o suficiente para que eu sentisse o cheiro da fumaça do cigarro impregnada em suas roupas.

———— Dez dias. E se você falhar... bem, acho que você sabe o que acontece.

Ele fez sinal para os homens me soltarem, e senti meus braços livres novamente. Meu corpo estava imóvel, o pânico e a adrenalina me segurando no lugar.

Enquanto eles saíam do quarto, eu só conseguia olhar para o meu pai, ainda desacordado.

Assim que saí do quarto, ainda com as pernas tremendo e o coração disparado, meus olhos captaram algo incomum no corredor. Um homem parado ali, como se estivesse me esperando. Ele era impecável, vestindo um terno que não combinava com a atmosfera desgastada daquele hospital.

Nas mãos, carregava uma maleta preta.

Ele percebeu minha presença e sorriu, um sorriso tão calmo que parecia deslocado na tensão que eu estava vivendo. Sem dizer nada, ele deu um passo à frente e, com um movimento preciso, abriu a maleta.

Lá dentro, pilhas e mais pilhas de dinheiro estavam organizadas, brilhando sob a luz fria do corredor.

———— 600 milhões de wones, não é? ———— ele perguntou, como se fosse um velho amigo que já conhecia todos os meus problemas.

Meu estômago revirou. Como ele sabia? Antes que eu pudesse responder, ele continuou a falar.

———— Você quer jogar... um jogo?

Eu não sabia quem ele era ou o que ele queria, mas naquele momento, tudo o que eu conseguia pensar era no meu pai e no prazo impossível que eu tinha acabado de receber.

Talvez isso fosse uma chance. Talvez fosse a única.

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