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CAPÍTULO 7

Quatro horas.

Esse é o tempo que Marcel está me guiando, enquanto Artur ainda não fez nada.

Tudo bem, ele me deu alguma ajuda, mas nada significativo.

Caí sentada no chão, ofegante.

- Não da Marcel, eu não consigo. - Deito sobre aquele material estranho, deixando meu corpo voltar ao normal.

- Vamos lá Serena, você está muito aérea. - Artur dizia enquanto se mantinha sentado em uma cadeira próxima aos aparelhos.

- Fácil falar para quem está quietinho aí. - Olhei em direção a ele, fazendo uma careta.

Os dois riram e Marcel se abaixou oferecendo uma das mãos.

- Vamos lá, última tentativa e depois eu te libero. Já está ficando tarde de qualquer maneira.

Segurei a mão de Marcel e ele me puxou para cima.

De pé, respirei fundo e me recompus.

Eu usava agora uma roupa típica para exercícios. Leila havia me enviado antes que começássemos o treino, para que eu retirasse o vestido que havia colocado para conhecer o rei e a rainha, meus sogros.

Caminhei descalça em torno daquele lugar estranho. A textura era de um tatame, mas a cor era cinza e ele realmente era mágico, fazia surgir tudo o que fosse necessário para as habilidades.

- Serena, precisa se concentrar na sua essência. Você foi bem lidando com cada elemento separadamente, não é muito diferente lidar com dois ao mesmo tempo.

Eu ri.

- Tudo bem, desculpe por isso. Parece que vocês estão alheios a situação aqui. - Olhei de Marcel para Artur agora meio irritada. - Eu. Estou. Tentando.

Fechei meus olhos e suspirei. Eu precisava me acalmar.

O treino das habilidades mexe muito com o humor. Cada uma é ligada a um estado de espírito que precisa ser concentrado em si para que tudo saia nos conformes. No meu caso, eu passara a tarde toda trocando meu estado de espírito para cada habilidade que ia treinar e, agora, tentando misturar as coisas, meu humor ficava confuso.

- Serena, última tentativa. - Marcel voltava a falar deixando a tranquilidade tomar conta do ambiente.

- Tudo bem.

- Se concentre e deixe sua essência tomar conta, sei que é difícil, mas se imagine em dois extremos, ao mesmo tempo.

Falar era fácil para Marcel, ele é do grupo do Ar e tem toda essa essência leve. Não precisa de nada além dela.

Segui para um extremo da sala vendo o material se modificar em uma poça de água e uma tocha com o fogo ardendo sobre esta.

Voltei a fechar meus olhos e me concentrar. Tentei separar em mim cada essência necessária e por fim, puxei aquelas que precisaria para agir com os elementos a minha frente.

Abri os olhos e estiquei a mão direita em direção a poça. A água se ergueu pelo menos um metro no ar. Movi minha mão e devagar ela tomava a forma de uma bola, contida dentro de um globo invisível.

Ergui minha mão esquerda e forcei a concentração. A estiquei em direção a tocha, fazendo o fogo tremeluzir de leve, mas sem fazer nada.

Fechei os olhos e busquei em mim toda a impetuosidade do grupo do fogo. Fiz aquela sensação passar por todo o meu braço e seguir em direção àquela pequena chama.

O fogo cresceu e logo uma parte dele foi separada do restante. Mexi minhas duas mãos e os dois elementos se mexeram em cada lado. Os fiz se aproximar.

De repente, aquela pequena chama  extinguiu-se e a água se esparramou de volta ao chão.

Deixei meus braços caírem ao lado do corpo. Minhas mãos tremiam e eu suava, mais do que queria.

Respirei fundo e me joguei deitada no chão novamente. Abri meus braços e pernas e fiquei ali, imóvel, mesmo depois de ouvir palmas um pouco distante.

- Está pegando o jeito princesa. - A voz de Marcel ressoava.

- Isso foi péssimo. - Suspirei ainda no lugar.

- Não seja tão exigente Serena, foi só o primeiro dia. - Artur falava e eu podia sentir que ele se aproximava. - Você ainda tem um longo caminho pela frente, mas foi além do esperado para a primeira aula.

Abri meus olhos e fitei o sorriso do meu parceiro.

Ele estava ali, em pé ao meu lado, deixando aquele sorriso encher meu coração. Artur esticou sua mão em minha direção e me ajudou a levantar novamente.

Meu coração estava acelerado e tive certeza que eu estava vermelha. Artur se aproximou e pousou um leve beijo em minha testa antes de falar baixinho.

- Estou orgulhoso de você.

Baixei meu olhar e me afastei, completamente sem jeito e tendo a certeza de que meu rosto estava todo vermelho.

Corri até uma porta do outro lado do salão. Gritando enquanto entrava no novo cômodo.

- Chega por hoje Marcel!

Fechei a porta do banheiro atrás de mim e me encostei ali por alguns segundos.

Por mais que eu lutasse, estar perto de Artur fazia tudo em mim gritar. Eu sei que amor era algo muito forte para afirmar, mas tenho certeza que nosso pouco contato já fez dele algo como amigo.

Após me recompor segui para um chuveiro próximo. Minha roupa estava no mesmo lugar que havia deixado, mas agora uma enorme toalha estava junto da pequena pilha.

Abri a água e deixei que lavasse todo aquele suor de mim. Eu ainda tremia pela exaustão e sentia minha essência toda bagunçada.

Ao sair do banheiro, Artur ainda me aguardava na academia. Ele ergueu o olhar em minha direção e deixou sair um sorriso.

- Aí está a Serena de volta. - Ele seguiu até mim enquanto me analisava da cabeça aos pés. - Está melhor?

- Sim. Exausta, mas melhor. - Falei sem jeito.

- Vamos Serena, pedi para prepararem um lanche e depois te levarei para casa. Marcel já foi e disse que te aguarda durante a semana.

- Tudo bem.

Artur segurava minha mão e me puxava para o mesmo caminho que fizemos no início da tarde. Retornamos para os corredores do castelo e ele me guiou, novamente, até a sala de jantar.

A mesa estava arrumada para um chá da tarde, mas o cheirinho que dominava era de chocolate quente. Algumas bandejas mostravam biscoitos amanteigados e torradas enquanto alguns potinhos possuíam diversos patês.

Sorri quando meu estômago ganhava vida e quase me implorava para provar um pouco de tudo.

Soltei a mão de Artur e segui para um dos lugares em volta da mesa redonda. Ele sentou ao meu lado já pegando um bule e servindo chocolate quente em duas xícaras.

- Pedi um lanche leve, acredito que sua mãe deva estar lhe esperando para o jantar? - Ele colocava a xícara a minha frente.

- Correto, obrigada por isso. Mas sabe, podia parar com toda essa formalidade. - Peguei a xícara e soprei algumas vezes antes de dar um pequeno gole na bebida.

- Força do hábito, desculpe.

- Não precisa se desculpar. - Ri baixinho o olhando. - Estamos nos conhecendo. Sei que a parceria costuma ser arrebatadora e te digo que é difícil essa distância, mas eu não quero ser como todos. Espero te conhecer melhor.

Artur me olhava com intensidade enquanto a sombra de um sorriso pairava sobre seus lábios.

- O que foi? - Perguntei, sentindo minhas bochechas esquentarem.

- A distância é difícil?

Eu não medi minhas palavras, não percebi o que havia dito.

Baixei o olhar e peguei uma das torradas, passando um dos patês e levando aos lábios.

- Está tentando se esquivar Serena? - Artur ainda me olhava.

Não respondi e tentei manter meu foco nas torradas e biscoitos.

Artur riu e pegou um biscoito amanteigado.

- Concordo com seus termos em nos conhecer melhor, tudo bem? - Assenti. - A distância também é difícil para mim, mas aceitarei.

Continuei comendo. Artur percebeu que minha timidez estava falando mais alto naquele momento.

Infelizmente, meu plano de manter o foco em outra coisa, não me deixou ver Artur aproximar a cadeira e quando percebi, ele estava com o rosto próximo, muito próximo.

- Artur? - Paralisei com a proximidade.

- O que foi? - Ele respondia quase em sussurro.

- O que...o que está fazendo?

Ele riu. Um som divertido e que fez meu coração se acelerar.

- Desculpe, mas algumas coisas em não consigo controlar. - Ele suspirou e do nada, me virou e me puxou para um abraço. - A vontade de tê-la por perto, é uma delas. Tenho medo de que suma de novo Serena.

Aquelas palavras apertaram meu coração acelerado.

Fechei meus olhos e acabei retribuindo ao abraço, deitando minha cabeça em seu ombro.

- Sabe... - Artur começou, enquanto acarinhava meus cabelos. - quando recebi a marca, foi uma bagunça por ela estar pela metade. - Ele ria baixinho e me apertava mais. - Quando os sacerdotes voltaram a falar conosco, eles explicaram que a sensação que eu teria seria bem diferente do que costumam passar em uma parceria. Fico me perguntando se é por isso.

- E eu achando que era porque sou muito perfeita. - Ri, nervosa. - Pode ser sim, o meu professor dizia que o Destino nunca forçou ninguém a ficar junto, mas nossa alma escolhia esse caminho.

- Promete que vai mesmo pensar sobre a sua apresentação?

Assenti e então, ele me soltou.
Terminamos de comer em silêncio, com as cadeiras quase grudadas uma na outra.

Nos levantamos após terminarmos de comer e Artur foi avisado que poderia me levar em casa.

- Quero me despedir de seus pais.

- Não vai dar, eles tiveram uma reunião de emergência. Mas pediram para que você marcasse o novo almoço no próximo sábado, desta vez com seus pais.

- Vou falar com eles. - Falei assentindo

Seguimos para a garagem subterrânea e Artur abriu a porta do carona de um dos carros. Quando entrei, ele fechou a porta e deu a volta, entrando do lado do motorista.

- O príncipe sabe dirigir? - Ri baixinho puxando o cinto em volta do meu corpo.

- Com certeza, a princesa não sabe?

- Não. - A piada acabara e fiquei sem jeito novamente.

Caramba, preciso urgentemente me acostumar ao título!

Apaguei durante o caminho de volta quando Artur colocou uma música lenta para tocar. Não percebi até que senti o toque de seus dedos em meu rosto, em uma leve carícia.

- Serena, chegamos.

Esfreguei meus olhos e soltei o cinto, sentindo meu corpo ainda meio mole.

- Não vou poder descer do carro.

Assenti.

- Espero mesmo que não faça. Se alguém ver você vai dar vazão para boatos e logo eles descobrem. - Suspirei e ajeitei meu cabelo antes de olha-lo. - Quando será a próxima aula?

- Na quarta. Mas será só essa semana, o combinado foi terça e quinta, no sábado você vai ter uma dose dupla.

- Tudo bem. Até quarta então.

Sorri de leve e ele se aproximava. Eu sabia o que ele queria, eu sentia nos meus ossos o que os olhos dele estavam pedindo. Mas antes, beijei rápido sua bochecha, abri a porta e desci do carro, correndo para dentro de casa.

Ao me virar, Artur já não estava mais lá.

⭐️⭐️⭐️

Olá lindezas minhas, como estão??
Desculpem pela demora mas cá estou com este capítulo mais que lindo, espero que gostem.

Feliz Ano Novo para todoos (meio atrasado mas ok hehe)
❤️

⭐️⭐️⭐️

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