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6 - Quando fogo e gelo se encontram...


Enquanto era carregada, ainda pendurada, através dos corredores vazios - ainda bem, pois os alunos estavam em provas -, Angel continuou a se debater furiosamente. Nem reparou para onde estava sendo levada, pois só a interessava descobrir uma maneira de se livrar daquela situação absurda!

Contorceu a parte superior do corpo até conseguir alcançar o pescoço do bastardo arrogante e o acertou na lateral com um golpe de mão aberta. O Príncipe hesitou e a garota aproveitou para soltar as pernas dos braços masculinos que as prendiam, escorregando para baixo. Contudo, ele era realmente ágil. O rapaz conseguiu evitar que se libertasse totalmente. Como ele era mais forte, Angel acabou presa num abraço de ferro, com os pés balançando longe do chão e o rosto a centímetros do dele.

Droga, seu coração estava acelerado pelos movimentos bruscos e não por estar tão perto de Alexis, a ponto de ver o círculo azul cobalto que contornava a íris turquesa dos olhos dele. Claro que também não tinha nenhuma relação com a sensação dos seios esmagados contra o peito masculino, que subia e descia num ritmo tão rápido quanto o seu. E quando seus olhos desceram para a boca de Alexis, percebendo a minúscula covinha que ele tinha no lábio inferior e o quanto aquilo era sexy, foi apenas uma reação natural já que seus olhos estavam muito perto daquele local. Sem falar que o fato dos seus dedos dos pés formigarem, assim como as mãos, era pela falta de circulação por estar presa de forma tão apertada e não porque sentia a respiração morna em seu rosto e percebia cada centímetro dos músculos do corpo bem formado de Alexis contra o seu. Ou o cheiro de sol preenchendo seus pulmões.

― Isso responde a pergunta feita anteriormente?

Angel, se não estivesse tão bem presa, teria dado um pulo. Estava tão concentrada em Alexis - procurando uma forma de escapar, claro - que as palavras dele, mesmo ditas com uma voz macia e baixa, a assustaram.

Que pergunta ela tinha feito mesmo? Esclarecendo que seu cérebro só estava confuso pela falta de oxigênio provocada pelo... Ah deixa pra lá.

Então ela lembrou. E não soube o que dizer.

Ele literalmente estava dando um "amasso" nela. Ou seja, sim, ele tinha implicado com ela, com a coisa toda da prova, para chamar sua atenção. Não era algo que se esperaria de um Príncipe arrogante e famoso por sua indiferença.

Angel ficou confusa. E o papo de "Saia do meu pântano"?

Uma coisa ela precisava dizer sobre Alexis, ele tinha um jeito frio e uma personalidade que poderia sugerir maturidade, mas ainda assim não passava de mais um jovem perdido no mundo, porque não era possível ser tão contraditório. Ali estava ele, bem belo e faceiro, deixando evidente um certo interesse por ela, quando duas semanas antes saltaria de alegria ao vê-la voltar nem que fosse a nado para o continente, dando "adieu" para sua estimada Alpha, ou como ela gostava de pensar, "O Reino Encantado de Alexis".

Quando Angel viu os olhos azuis observando seus lábios com intensidade, a garota pensou duas coisas. Será que ele havia percebido também quando ela o observou daquela maneira? E o mais importante, o que deveria fazer naquela situação?

― Me solte.

Primeiro, ela decidiu que precisava de espaço. Não podia se deixar levar pela situação, afinal ele ainda era o mesmo cara que a queria bem longe dele. Como todos os outros. E sendo muito honesta, era meio assustador pensar o que poderia acontecer se passasse a se importar com qualquer coisa que não fosse viver um dia depois do outro, sem grandes expectativas.

― Não vou soltar. Creio que é uma boa oportunidade para testar o quanto você me afeta. Talvez eu acabe por descobrir que se trata apenas de uma curiosidade insatisfeita.

Aquela arrogância, mas principalmente aquela indiferença impregnada nas palavras que poderiam fazer derreter qualquer outra garota desavisada, a enfureceu. Mesmo as briguinhas eventuais entre eles naquelas semanas, pois o Príncipe maldito tinha o péssimo hábito de simplesmente surgir nos lugares em que ela se escondia, não a tinham enfurecido àquele ponto. Contudo, era melhor assim, Angel precisava da raiva, era dela que tirava a força para lidar com aquele mundo imundo e cheio de pessoas egoístas. Alexis podia até estar atraído por ela, mas não gostava disso e nem queria, o que era o mesmo que não sentir nada. E ela já estava cansada de não ser nada.

Como os braços estavam presos, Angel usou as pernas. Ela puxou ambas para cima, passando pela cintura de Alexis, os fazendo ficar em uma situação ainda mais íntima do que já estavam. Mas aquilo já não a afetava como antes. Cheia de fúria, aproveitou a distração que seu movimento fez para dar uma cabeçada no nariz do rapaz. Ela própria sentiu a dor do impacto mas seu objetivo foi alcançado, ele afrouxou os braços que a seguravam. Ela se libertou e, após apoiar os pés no chão, deu um salto mortal para trás tentando com as pernas acertá-lo no peito, mas Alexis se recuperou o suficiente para bloquear o golpe com os braços cruzados. Angel concluiu o salto em pé a alguns passos do rapaz.

Alexis esfregou o nariz lentamente com uma expressão dura no rosto. Angel respirava rápido, com chamas violetas nos lindos olhos. Então, disparou na direção dele como um raio, socando e chutando. Ainda que impressionado com a agilidade da garota, Alexis conseguiu bloqueá-la. Angel não tinha altura nem para alcançar o queixo do seu adversário, mas sua velocidade e os saltos incrivelmente altos a faziam superar facilmente essa desvantagem.

Em determinado momento pulou sobre uma cadeira ao mesmo tempo em que pegou outra e arremessou contra Alexis. Sabia que ele conseguiria desviar e ele o fez, ela percebeu o lado para o qual o rapaz iria saltar pelo movimento dos pés, então foi na mesma direção tentando acertá-lo com um chute lateral, mas Alexis inclinou o corpo para trás e segurou os pés da garota, interrompendo o golpe. Angel caiu no chão ao ser solta, mas as mãos espalmadas a impediram de se espatifar contra o piso. Impulsionando o corpo, se ergueu e puxou outra cadeira a jogando contra o Príncipe. Alexis precisou usar os dois braços para se proteger. Aproveitando-se disso ela se jogou no chão deslizando, dando uma rasteira certeira nas longas pernas do oponente.

Mas novamente ele previu seus movimentos. Alexis segurou a cadeira arremessada por ela e usando o móvel como apoio evitou a própria queda. Em um movimento tão habilidoso que fez Angel parar para observar atônita, o Príncipe, como se estivesse em câmera lenta, caiu elegantemente sentado sobre a cadeira. Com um sorriso divertido, ele lhe lançou uma piscadela.

Com o espírito combativo renovado, Angel se ergueu e saltou para frente, Alexis saiu da cadeira no mesmo momento e a usou como escudo, mas ela a arrancou dele sem qualquer esforço aparente e com a mesma força surpreendente lançou a bela mobília pela da sala. Dessa vez foi Alexis quem assistiu admirado a pilha de destroços que se formou quando o assento acertou a parede.

― Eu não vou ser um brinquedinho seu. – Com a respiração pesada, ela conseguiu dizer entre dentes, antes de se afastar.

Angel o analisou. Alexis era realmente habilidoso e só estava se defendendo, em nenhum momento tentou qualquer golpe ofensivo. Ainda que fosse um sujeito grande era muito ágil e sua força continha todos os golpes dela. Porém, assim como Angel, também mostrava sinais de cansaço, a respiração estava acelerada e pequenas gotas de suor corriam da testa morena pela lateral do rosto, sumindo no colarinho da elegante camisa azul que ele vestia. Angel tinha que admitir que era uma visão e tanto, e que até poderia distrair alguém menos determinada. A garota sorriu internamente diante da ideia que lhe ocorreu. Não tinha muito tempo, sentia que seu coração estava acelerado além do recomendável, tinha que acabar logo com aquilo ou terminaria desmaiando na frente dele. De novo. Precisava de uma distração.

O motivo de se cobrir vinha do fato de não gostar da forma como as pessoas a encaravam. Não era idiota, sabia que era bonita, aliás, mais do que meramente bonita. Estava acostumada com as pessoas ao verem o seu rosto literalmente perderem a fala. Aquele tipo de reação a enervava. Quando era criança sua beleza angelical fazia com que as outras crianças a invejassem, pois atraía a atenção dos adultos com enorme facilidade, recebendo vantagens que nem sequer solicitava. As crianças incomodadas com isso passaram a bater nela com frequência e por ser muito pequena Angel vivia apanhando. Seu jeito amoroso e gentil, com o tempo, foi cedendo lugar a uma atitude cada vez mais violenta. E as surras só aumentaram.

Tudo mudou quando Hye Kyo, cansada de ver sua menininha toda machucada e percebendo que nada mais poderia fazer, conseguiu um professor de artes marciais que passou a treinar Angel. Isso sem o conhecimento do avô da garota. Então George descobriu e acabou com os treinos, mas já tinham se passado cinco anos desde o início das aulas. Nesse ponto Angel já era uma excelente lutadora e sem o mestre ela continuou seus estudos por conta própria, se tornando muito habilidosa. Angel evitava se expor, usava seus golpes para manter seu mundo só para si, não permitindo que ninguém se aproximasse. E nunca alguém realmente tentou de qualquer forma. Alexis, por exemplo, parecia meramente interessado em controlar a situação.

Analisando as atitudes dele percebeu que o Príncipe queria, assim como seu avô, determinar seu papel na vida dele, independentemente do que ela pensasse a respeito. Angel não permitiria aquilo. Nem George era capaz de controlá-la totalmente como gostaria, por mais que tentasse. Ela ia cair fora da vida daquele sujeito arrogante naquele exato momento e então poderia seguir em frente. Pelo curto caminho que ainda tinha.

Pensando assim, Angel abriu o zíper do moletom que usava e o tirou. Como mesmo quando estava quente usava roupas largas e de mangas longas, por baixo sempre vestia algo mais leve. Naquele momento era uma regata preta, que não era tão feminina como seria o ideal para seu propósito, mas leve o suficiente para exibir os contornos do seu corpo, valorizando a cintura fina e os seios arredondados.

Ao voltar a encarar Alexis percebeu que seu objetivo havia sido atingido com êxito. Distração. Os olhos turquesa estavam devorando cada parte exposta do seu corpo, sem nenhuma sutileza. Angel não ficou incomodada com a fome daquele olhar, mas sim com a sua própria reação. Era prazer o que circulava por suas veias e fazia seu sangue aquecer. Prazer por saber ser o alvo daquela luxúria indisfarçada. Uma pena ele ser tão babaca, se assim não fosse, poderia talvez, aproveitar sua juventude com data de vencimento muito próxima, de uma forma bem mais interessante do que descendo a porrada nele.

― Então eu estava certo. Não se trata somente de um rostinho bonito – ironizou Alexis em tom divertido. – Vejo que resolveu usar novas armas na nossa disputa. – Ele percorreu a adversária dos pés a cabeça. – E pode acreditar que está funcionando. Assim, se me permite, exibirei as minhas armas também.

Sem esperar por resposta, Alexis começou a desabotoar a camisa. Ela viu que havia uma regata branca por baixo que deixava cada músculo do peito largo à mostra, assim como a musculatura firme da barriga. Os braços longos e fortes eram uma obra à parte. Lindos e morenos. Toda a pele tinha um tom dourado típico dos povos do Oriente Médio, o que o tornava exótico e selvagem, da mesma forma que os cabelos negros revoltos e caídos sobre a testa. Os olhos brilhavam como turquesas sob os cílios negros. Angel só percebeu que estava completamente absorta pela imagem, se questionando se ele iria ou não tirar a regata, quando o rapaz falou zombeteiro:

― Podemos voltar com essa coisa de você querer me bater, pois não quer ser o meu brinquedo...? - Ele arqueou uma sobrancelha interrogativamente. - Mas se quiser ficar admirando o material por mais um tempo, fique à vontade. Quer que eu me vire para que tenha uma visão mais completa?

Angel ficou completamente mortificada ao sentir o rosto todo ficar quente. Tinha ruborizado pela primeira vez na vida! Com exasperação por ter sido pega pela própria armadilha, disparou irônica:

― Desculpe minha atitude, Alteza. Mas entenda, não é todo dia que uma garota tem a oportunidade de admirar o corpo de um Príncipe árabe assim tão de perto. E já que ofereceu, poderia dar uma voltinha? Estou curiosa para saber se a parte de trás é tão interessante quanto a da frente. Embora não pareça, sou o tipo que tem uma queda por traseiros masculinos, especialmente os bonitos.

Ela cruzou os braços e inclinou levemente a cabeça para o lado aguardando.

Alexis soltou uma gargalhada.

Angel o amaldiçoou mentalmente, normalmente o infeliz já era uma pintura, rindo e com todo aquele corpo a mostra era de fazer um cérebro feminino virar uma massa gelatinosa totalmente imprestável.

Mon Anje, você é surpreendente! – Alexis sorriu de forma suave, deixando Angel muito surpresa.

Alexis foi se aproximando lentamente.

― Quando tivermos outra oportunidade atenderei com muito prazer ao pedido, só que nesse momento tenho receio pela minha integridade física, por isso não é uma boa ideia ficar de costas para você. Não sou idiota de subestimá-la a esse ponto.

― Fico feliz com o reconhecimento, mas devo corrigi-lo quanto ao "outra oportunidade". – Alexis agora estava apenas a um passo dela, por isso, para sua eterna amargura, precisou erguer, e muito, a cabeça para continuar a encará-lo. – Assim que eu acertar você irei até a direção e humildemente assumirei meu erro. Direi que bati no Príncipe e que por isso mereço ser chutada dessa adorável instituição de ensino imediatamente. Fim da história. Adieu mon ami! – Ela sorriu feliz com sua ideia. - Viu, não é um ótimo plano e com um maravilhoso bônus extra? Sabe, acertar essa cara linda.

Angel viu a expressão de Alexis mudar. Ele ficou sério enquanto a analisava pensativamente. Em tom baixo, quase em num sussurro, ele questionou:

― E se eu quiser que você fique?

― Eu não vou ficar - respondeu bruscamente. 

― Você não vai conseguir a prova de que precisa. Não vou deixar que me acerte. E admita que não é tão fácil quanto imaginava.

― Você não é o único alvo que me garantiria uma passagem para fora daqui. Temos vários colegas menos preparados do que você, mas tão valiosos para seus pais quanto um Príncipe - ameaçou.

― Vai descobrir que se quiser bater até mesmo no presidente do Conselho Administrativo e eu disser que foi um engano, então todos dirão que foi apenas um engano.

Angel arregalou os olhos diante das implicações daquelas palavras.

― Está me dizendo que vai me manter nessa escola, mesmo que eu não queira?

― Sim. – A frieza havia retornado em sua força total.

― Primeiro queria que eu sumisse da sua frente, agora quer me manter presa aqui? Que espécie de egocêntrico lunático é você? Quem pensa que é para decidir a minha vida dessa forma?! – Angel elevava o tom de voz a cada frase, incrédula com a audácia do Príncipe por realmente querer dominar sua vida.

Alexis, ainda mantendo uma postura alerta, disse calmamente:

― Você precisa estudar e a Alpha é a melhor escolha. Não precisa ir atrás de outro lugar para acrescentar ao seu vasto currículo.

― Você andou me investigando??

― Não foi difícil descobrir isso. – Ele deu de ombros - Então, ficando aqui, teria toda a privacidade que precisa. Não pode negar que conseguiu passar duas semanas sem ser perturbada por ninguém. Nem mesmo pelos vigias ou pela equipe da disciplina, pois se lesse o regulamento da escola saberia que não pode frequentar a área externa às duas da manhã ou às quatro como tem feito tão frequentemente.

―Você...? Como ousa! Como...! - Angel já estava sem palavras com o absurdo da situação.

― Escute! – Alexis a surpreendeu ao quase gritar. Ela não o tinha visto usar aquele tom antes. – Apenas percebi que você gostaria de circular pela escola em horários que a fizesse evitar encontrar outros alunos. Então solicitei que a deixassem frequentar livremente os espaços da Alpha que de outra forma estariam impedidos. Como os telhados.

Angel estava completamente desnorteada. Não sabia o que a perturbava mais. Ter alguém tão ciente do que ela fazia, dos seus horários e lugares que frequentava ou estar à mercê de um cara tão jovem com tanto poder nas mãos. E aparentemente, tão interessado nela. Como isso era possível?

É verdade que Angel achou estranho a liberdade que tinha na Alpha, nos outros lugares em que estudou precisava ficar fugindo constantemente dos seguranças e professores. Além, é claro, do fato no mínimo suspeito, de sempre topar com Alexis. Mas então a realidade se apresentou. Ela tinha sido tão ingênua!

― Como eu dizia – Alexis continuou diante do mudo espanto da garota –, aqui terá toda a privacidade que tanto valoriza. E pelo que vi de sua prova, não terá dificuldade para manter a nota mínima exigida para permanecer.

― Pensei que tivesse dito que eu era apenas uma burra com um vocabulário impróprio. Ah, e um rostinho bonito. - retrucou, a ironia pingando em sua voz.

― Acho que já concordamos quanto as minhas motivações para dizer o que disse. Embora você realmente tenha um problema de vocabulário. – Ele arqueou uma sobrancelha desafiando-a a contradizê-lo. Ela não o fez. – E corrigindo: eu disse que não tinha um rostinho bonito. O conjunto todo é bem interessante.

Angel franziu a testa, aquela situação era muito surreal. Já havia ficado bastante surpresa com a franca declaração dele de que estava interessado nela. Não chegou a ser um choque quando foi deixado claro a vontade de vê-la longe. Na verdade isso era algo com o qual já estava acostumada desde a mais tenra infância. Mas aquela reviravolta a assustava. Alguém a queria por perto a ponto de atender suas vontades. A perspectiva de ter finalmente sua abençoada solidão a tentava. Só que ali, oferecendo tamanho presente, estava o próprio Lúcifer, em toda sua sensualidade e provocação. E como o pecado que ele representava, o inferno para o qual iria talvez não valesse o preço alto que seria destruir o pouco que havia construído de si mesma.

Cheia de dúvidas, Angel questionou:

― O que houve? O que o fez mudar de ideia? Há duas semanas ficaria muito satisfeito em me ver pelas costas e agora vem com essa campanha do "não vá embora"?

Alexis, pela primeira vez pareceu hesitar, então declarou no seu costumeiro tom baixo e contido:

― Se eu não superar isso, essas emoções todas, não vejo como serei o Rei que pretendo. Não posso apenas afastar os problemas e esperar que eles passem. Devo superá-los. – Seus frios olhos azuis encararam os dela. – De alguma maneira, devo aprender a superar isso.

Com essas palavras desprovidas de qualquer calor, a realidade caiu sobre ela.

Angel, na visão dele, não era nada mais do que um vírus atacando o seu organismo. E o que Alexis intencionava era apenas produzir os anticorpos necessários para sua recuperação, com a ajuda dela.

Quando a cura fosse encontrada, o que aconteceria com o vírus?

Eliminação imediata.


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