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14 - Escolhas

Quando Angel o viu se parabenizou pela ideia idiota que teve. Quem mandou sair do sua bela e confortável rotina para circular entre os colegas?

Tudo culpa daquela bruxa de olhos amarelos! Desde a discussão com ela havia remoído sobre como seria frequentar as aulas e os lugares onde todos iam. Na verdade, queria mesmo era descobrir o que Alexis faria. Estava cansada de ser covarde. Estava farta de ter medo.

Mas ali estava ela, no seu primeiro dia e já dava de cara com ele. Ren.

Ele vinha na sua direção, pelo corredor do prédio onde ficavam as salas de aula. Inevitavelmente eles teriam que passar lado a lado. Com a expressão mais casual do mundo, Angel o fitou por baixo da aba do boné azul que usava. Ren retribuiu seu olhar e continuou a andar, sem alterar seu ritmo. Impossível não reparar que alguns alunos chegaram a parar para assistir o que aconteceria entre eles. Mas, para espanto de todos, até mesmo de Angel, Ren apenas acenou com a cabeça ao cruzar por ela e seguiu seu rumo.

Muito admirada, ela estacou e olhou para trás. Vários alunos fizeram o mesmo. Se ela fosse alguém mais enturmada poderia até soltar um "Ei, vocês viram isso? Que loucura!", mas ela não era. Embora estivesse ali em plena luz do dia, ainda era a garota estranha da Alpha. Por isso apenas deu de ombros e seguiu em frente. Mas parou novamente.

Sério? Sério mesmo?!

A outra pessoa também pareceu não gostar muito de vê-la ali. Tanto que fez questão de virar o rosto para o outro lado. Angel, em qualquer outro momento teria o ignorado também e seguido em frente. Mas não naquele dia. Não quando ele estava com ela. A Bruxa.

― Leo? Leo, é você mesmo? Que surpresa, primo!

Os alunos que tinham começado a circular, novamente pararam. Angel, resolvendo que se era para se ferrar, então faria o serviço completo. Tirou o boné e sorriu alegremente para o garoto loiro que se viu obrigado a encará-la.

― Bom dia, Angel. Estou atrasado para a aula.

― Eu também! – ela riu, os colegas trocaram olhares curiosos – Mas me diga, desde quando está na Alpha?

― Pouco tempo. - Óbviamente ele não queria se estender no papo.

Angel olhou para Monalisa de relance, e resolveu continuar ignorando-a.

― Então, já ficou sabendo do Baile super badalado que vai ter daqui a umas duas semanas?

Leonard franziu a testa sem entender. Ela não era conhecida por ligar para essas coisas.

― Na verdade eu já sabia.

― E já tem par? - O sorriso fixo de Angel estava fazendo seu rosto ficar levemente dolorido, mas era tão divertido mexer com o engomadinho favorito da família, que ignorou o pequeno inconveniente. Principalmente quando viu o primo ficar mortalmente pálido, sentiu que seus esforços estavam sendo recompensados.

― Sim, tenho! Mona vai me acompanhar! - A voz soou levemente desesperada.

Há-há! Bingo!

Ainda mais sorridente (ela poderia jurar que ouviu seus ossos do rosto estalarem), Angel finalmente se dirigiu a garota morena.

― Que surpresa, Monalisa, pensei que iria com Alexis, não é praticamente a noiva do Príncipe?

O silêncio foi total. Uma mochila desastrada caiu.

Leonard piscou, ainda mais confuso. Monalisa ficou com o rosto e as orelhas vermelhas. De raiva ou de constrangimento. Angel esperava que fosse pelos dois motivos.

― Está enganada, não sei onde ouviu isso. Somos apenas... colegas.

Monalisa manteve um sorriso parecido com o do boneco Chuck, o que acabou por provocar mais dores no rosto de Angel, na tentativa de segurar o riso.

― Sério? – Angel exibiu um ar surpreso, então um sorriso entusiasmado. – Bem, nesse caso espero que, quem sabe, possamos nos tornar primas. Não seria empolgante, Monalisa?

Dando uma piscadela para a colega e acenando para Leonard, Angel se afastou, enquanto voltava a colocar o boné. Até que circular pela escola não tão terrível! Bem mais animada continuou em direção a aula.

***

Alexis ficou absolutamente surpreso ao ver Angel entrar na sala de aula, e não foi o único, os outros alunos que estavam na sala pareceram bem chocados também. O professor parou o que estava dizendo e também observou a garota caminhar entre as mesas, até sentar-se na que estava vaga, bem ao lado do Príncipe.

Ele notou que ela nem se deu ao trabalho de tirar qualquer material da velha mochila, apenas se sentou e apoiou o queixo sobre as mãos, inclinando-se sobre a mesa, aguardando pelas palavras do professor. Este, percebendo o estranho silêncio que imperava naquele momento, pigarreou e continuou o que dizia para a turma.

Dez minutos depois Angel estava bocejando. Quinze minutos depois ela estava com a cabeça apoiada para trás na cadeira, olhando distraidamente para o teto. Vinte minutos, e já estava cochilando tranquilamente, com a cabeça deitada sobre a mesa, a aba do boné meio inclinada, permitindo uma visão melhor do seu rosto.

Quando soou o sinal que indicava o término da aula, Angel apenas resmungou e continuou dormindo. Alexis esperou todos saírem, então, quando ficaram sozinhos, deitou a cabeça sobre a própria mesa e ficou olhando para a garota adormecida. Estava há quase duas semanas sem vê-la. Aquela endiabrada havia dado um tempo nas travessuras, ele suspeitava, para evitá-lo.

Talvez não tivesse sido uma estratégia muito inteligente de sua parte provocá-la como tinha feito na última vez em que se viram. Nem deixá-la de sobreaviso sobre as suas intenções. Mas Alexis nunca precisou lidar com uma situação parecida e não tinha por hábito ficar inseguro sobre uma decisão tomada. E já tinha decidido, não fugiria como um covarde daquilo que havia entre eles.

Sim, havia dito logo no início que não a queria. Que ela significava problemas e que ele poderia se tornar algo próximo ao que seu pai tinha se transformado. Contudo, algo fora da sua compreensão, até aquele momento, aconteceu. Aqueles sentimentos enfraquecedores e potencialmente perigosos, foram capazes de fazê-lo sentir. Viver.

Então ele se lembrou do seu pai, Hamad, que desde a morte de Saray não vivia. E ele, Alexis, aprendera a fazer o mesmo. Sem jamais ter cometido os pecados do Rei. Talvez, embora se julgasse imune a culpa que o pai tentou jogar sobre ele, no fundo não foi tão inatingível como imaginava. E o que ele percebeu, ao conhecer Angel, foi que queria ser o Alexis que existia ao lado dela. Não o covarde que se escondia atrás de uma história trágica para manter-se em uma redoma. Intocável, inatingível e vazio.

Sabia que o acordo que tinha feito com Angel seria suficiente para fazê-la preferir permanecer na Alpha. Contudo, ele não queria que ela apenas ficasse ali e sim que ela quisesse ficar com ele. Talvez fosse exigir demais, depois de ter sido tão difícil convencê-la a não ir embora, e ainda ter feito aquela promessa precipitada de não se aproximar dela. Sem falar na sua suprema arrogância quando se conheceram. Uma vez Angel o chamou de "Shrek" por isso, ele foi pesquisar sobre o que ela estava falando e ao descobrir que havia sido comparado com um ogro, percebeu que seu comportamento não havia sido nada animador. Por isso já estava bolando novas maneiras de fazê-la mudar de ideia quanto ao tipo de pessoa que realmente era.

Naqueles dias que se passaram, desde o incidente na piscina, começou se questionar. Como atrairia uma garota cheia de traumas, pois era óbvio que ela os tinha, sem apego a nada e a ninguém, com um passado bastante conturbado? A ele, por experiência própria, parecia que poderia ser através de uma única forma: confiança. 

Precisava mostrar a Angel que podia confiar nele. Alexis reconhecia que essa era uma necessidade dele também. Queria confiar nela. Por isso contara a história com a cortesã e um pouco sobre o seu pai. Porque, de uma forma que serviria para tratar suas próprias dores, daria o primeiro passo. Naquele momento ele admitiu, queria ser o cara que estaria ao lado dela, ouvindo suas histórias, contando as suas próprias, rindo com ela, enlouquecendo com ela. Enlouquecendo por ela.

Suspirando, analisou o rosto da garota adormecida. Era estranho considerar que provavelmente seria mais difícil convencê-la a aceitar o que havia entre eles, do que havia sido convencer a si mesmo sobre isso. Sentia como se, desde que a tinha tocado pela primeira vez, ela não tivesse mais saído da sua pele. E houvesse percorrido, em velocidade aterrorizante, por sua circulação até atingir, em cheio, seu coração. Tudo foi tão rápido que nem sequer tivera a oportunidade de reagir. Aquele pequeno demônio não tinha lhe dado chance alguma de escapar. E agora ele faria o mesmo com ela.

***

Mona viu a pessoa que estava no elevador quando as portas se abriram e praguejou.

― Minha nossa, irmãzinha! Que falta de educação, já pensou se o estimado Alexis ver a noivinha... Não, espere! Você não é a noiva do Príncipe!

Enquanto observava o idiota rir da própria piada, Mona entrou no elevador e pensou, mais uma vez, no quanto seria prazeroso torcer o pescoço daquela baixinha dos infernos. O incidente com Angel havia acontecido naquela manhã, mal era meio dia e todos já tinham ouvido falar do episódio em que ela tinha sido ridicularizada pela garota.

Mas, o pior foi receber na cara o fracasso do seu plano, cultivado durante aqueles três anos. Três anos desperdiçados, como o próprio Príncipe deixou claro quando rejeitou tão diretamente o seu convite para o Baile. Ainda fervia de raiva ao lembrar-se dos acontecimentos. O Príncipe e sua meretriz a haviam humilhado como nunca tinha acontecido antes.

― Ora, vejo que alguém não está muito alegre hoje. Isso tudo porque vai ter que ir com um Zé Qualquer na festa e não com o todo poderoso da Alpha?

Mona o ignorou, mantendo os olhos fixos no painel que exibia os andares pelos quais passavam, não com a velocidade que ela gostaria. Ren, como o idiota que era, continuou falando:

― Será que o Príncipe está tão pirado pela Albina que vai ser capaz de convidá-la para acompanhá-lo?

― Não seja mais imbecil do que já é. Que ideia ridícula.

― O quê? Acha que ele não faria isso?

A garota mordeu os lábios para controlar seu péssimo humor. Já tinha pensado nessa possibilidade, principalmente depois de tê-lo flagrado assistindo o vídeo daquela bêbada com ares de cantora brega. Mas, mesmo assim, não achava possível o Príncipe Alexis ir à festa com ela. Se ele fizesse isso estaria declarando abertamente que eles tinham um relacionamento. Não que todos os casais que compareciam juntos fossem namorados, ou algo assim, como era o caso dela própria. Só tinha aceito o convite do Leonard para se aproximar e descobrir alguma forma de se vingar da prima dele. Ainda assim o caso do príncipe era diferente. Ele nunca havia sido associado a alguma garota. O mais próximo disso era a relação que ela tinha com ele. O que já esclarecia muita coisa sobre sua reclusão.

― Cara, seria muito legal se eles fossem juntos!

A empolgação na voz do irmão chamou a sua atenção:

― Por que diz isso?

Ren cruzou os braços e se recostou contra a parede do elevador, mantendo um sorriso um tanto perturbador:

― Acho que a festa ganharia um novo brilho. – Ele a encarou. – O Rei vai vir, não é? Imagina só que situação, ver o filhinho sempre perfeito com uma garota doidona como aquela – em tom baixo completou – uma homicida-suicida-drogada.

― Como??

As portas do elevador se abriram e Ren saiu, lançando uma piscadela para a irmã, que o observou em choque.

― Não saia cedo da festa, irmãzinha! E, sendo a acompanhante do primo, vai ter a sorte de assistir a atração principal de camarote!

Mona saiu às pressas atrás dele, mas sendo bem mais alto do que ela, com suas longas pernas, Ren já tinha se afastado. Frustrada, a garota fechou os punhos com força. Do que ele estava falando? O que aquele babaca tinha descoberto? Será que pretendia se vingar da garota por ter batido nele, revelando coisas vergonhosas sobre ela na festa?

Mona sorriu ao imaginar Angel sendo ridicularizada diante de todos no Baile, até mesmo do Rei Hamad. Seria maravilhoso! E o Príncipe também sofreria as consequências, principalmente se cometesse a tolice de ser o par daquela esquisita.

Sentindo que seu dia melhorava drasticamente, Mona seguiu pelo corredor, cumprimentando alegremente os colegas que passavam. Era a primeira vez na sua vida que ficava feliz com algo vindo do irresponsável do seu irmão. Se estivesse certa sobre as intenções dele, teria sua vingança pelo que eles a haviam feito passar e ainda poderia usar o fato para afastar Angel de Alexis.

A garota não tinha dúvidas, ele era arrogante e orgulhoso demais para continuar ligado a uma pessoa que mancharia tanto a sua reputação. Uma coisa era ser visto com uma garota bonitinha e meio amalucada, outra coisa era estar associado a alguém do tipo mencionado por Ren. O Príncipe mandaria Angel para longe e Mona continuaria com seus planos, agora de forma aberta e sem subterfúgios. 

***

Angel abriu os olhos e estranhou. Estava sentindo o cheiro do sol, mas não seu calor. Então se lembrou, não tinha ido para o telhado naquela manhã. Tinha tido a ideia fenomenal de assistir a aula. E pelo visto não foi lá muito produtivo. Ergueu a cabeça e viu que estava em uma sala de fato, mas vazia. Ou quase.

― Então, é por isso que não frequenta as aulas? Tem Narcolepsia? Devia ter informado a escola sobre isso.

Angel se ajeitou na cadeira enquanto retrucava, empregando o mesmo tom displicente dele:

― Como estamos engraçados hoje. O que está fazendo aqui? Que feio, o Presidente do CAA matando aula como um reles aluno normal.

Alexis arqueou uma sobrancelha, parecendo divertido.

― Acontece que estou agindo dentro das minhas funções de Presidente. Estava esperando você acordar para lhe dar uma advertência por dormir durante as aulas.

A garota o fitou com desdém.

― Lembra que eu nem preciso vir à aula?

― Bem, entendo que não queira uma mancha horrível dessas no seu histórico, posso...

Os olhos violetas brilharam.

― Não! Não! Advertência! Advertência! – Ela tinha dado um tempo de duas semanas sem aprontar nada. Já estava sentindo falta dos e-mails cheios de reprimendas que o secretário do seu avô lhe mandava, esclarecendo o quanto George Lancaster estava aborrecido com tantas infrações cometidas por ela. Tinha rolado uma insinuação de tirá-la dali nada sutil. Até parece que ela aceitaria isso facilmente. Estudar na Alpha era cada vez mais interessante, ela pensou, enquanto olhava de relance para o principal motivo disso.

Angel levantou-se e, antes que pudesse se conter, comentou:

― Sabia que fazemos aniversário no mesmo dia?

Alexis inclinou a cabeça para o lado, a observando curioso:

― Não sabia. Como descobriu?

― Eu estava... Ah... – Droga! Como responderia que tinha descoberto quando pesquisava sobre ele no Google? De que forma isso soaria menos como uma stalker obcecada?

O Príncipe sorriu, com certo convencimento:

― Andou curiosa sobre mim e foi pesquisar na Internet?

― Não! Nada disso! – Ela notou o ar cético na expressão dele e resolveu atacar. – Até parece que não fez o mesmo. Nos primeiros dias já estava sabendo várias coisas sobre mim, até o que eu fazia a noite na escola!

― É verdade. Andei pesquisando sobre você, mais especificamente sobre as infrações que cometeu, mas não busquei informações pessoais. No início porque queria me manter afastado e só tinha interesse em descobrir como me livrar logo de você, depois – ele a encarou firmemente – porque queria conhecê-la por mim mesmo. - Alexis inclinou o corpo na direção da garota, tocando o queixo pequeno e delicado, passando o dedo levemente sobre a covinha que tinha ali. – E posso ser bem persuasivo para obter as informações que quero.

― Acha que vou cair nessa? Não seja tão presunçoso. - Angel preferiu não pensar sobre o fato de se deixar acariciar como um maldito poodle no cio naquele exato momento.

Mon Ange, pensei que já tínhamos superado essa sua falta de honestidade. Sabe que cairia sim. 

Angel finalmente ergueu a cabeça para escapar do afago, cheia de indignação, pronta para retrucar, mas seu gesto impensado aproximou seu rosto do dele, de forma que Alexis não precisou se esforçar muito para tocar os lábios entreabertos com os seus, abafando os resmungos que ela já emitia. A garota fez um movimento para se soltar e ele permitiu. Mas mal haviam se afastado e logo Angel o pegou pela gola da camisa, colando sua boca na dele novamente.

Passados apenas alguns segundos, ela o empurrou de leve, pegou a mochila e o boné, que havia caído quando ele a beijou, e seguiu em direção à porta. Mas antes que ela a abrisse, Alexis provocou:

― Quem diria que a intrépida Angel Lancaster podia fugir de maneira tão vergonhosa.

― Não estou fugindo.

― Ah, não?

― Não. – ela abriu a porta e lhe lançou um olhar por sobre o ombro – Só estou atrasada para a próxima aula. – sorrindo ela completou – Adieu, mon Minet!

Rindo da cara de espanto de Alexis ao ser chamado de "gatinho", Angel foi em direção à próxima aula. Dessa vez tentaria não dormir.

***

{Payre}

― Está tudo pronto para recebê-los?

― Sim, Majestade – um dos Curadores respondeu enquanto fazia uma respeitosa reverência para a Rainha Syka.

― Ótimo. O momento que tanto aguardamos está próximo. Eu sinto isso. – Ela olhou para a parede na qual cápsulas de cristal com aproximadamente dois metros de altura, cheias da mais pura água de Payre, emitiam lindas luzes azuis.

Tudo havia sido construído de acordo com as orientações deixadas pelos Serines. Ali, dentro daquelas cápsulas, os Humanos e seu filho poderiam se recuperar da viagem até Payre, e seus corpos sofreriam as modificações necessárias para sobreviverem no novo mundo. Para enfim, cumprirem seus destinos.

A Rainha tocou levemente no cristal, que brilhou em contato com a sua pele. Aquele material havia sido deixado pelos Serines para esse fim. Vendo seu rosto refletido, mostrando seus tristes olhos cinzentos, ela lembrou-se do lindo castelo, feito daquele mesmo cristal, que tinha visitado, no reino de Oyst, há mais de duzentos anos. No dia em que seu amado filho nasceu. No dia em que os Serines foram extintos de Payre. A mais poderosa das raças, misteriosamente, desapareceu, tendo o Rei Serine, Elros, feito seu último sacrifício ao prender Khor. Esse sacrifício impediu que Payre fosse completamente destruída e lhes deu mais uma chance. Por isso Skya mantinha sua fé, nos Deuses e nos Serines, apesar de tudo. Apesar de toda a dor. 

― Muitos pereceram e irão perecer antes de tudo acabar. - Syka murmurou para si mesma. - Enquanto isso, esperamos. Esperamos pelos Escolhidos e pelo Predestinado, esperamos pela cumprimento dos nossos destinos. Esperamos pela morte. Mas também esperamos pela vida. E mantemos nossas esperanças, se a perdermos, o que nos restará?

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