Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XXXIV

*O capítulo contém hot

*O capítulo contém uma cena de homofobia, sinalizada com um (*)

Marta ainda estava atônita com a cena que acabara de presenciar, ficou sem reação ao ver a sua filha ali no mesmo ambiente que ela e com apenas alguns metros as separando, logo ela pensou em ir falar com Luana, mas imaginou que aquele não era o lugar propício para elas conversarem.

A juíza piscou os seus olhos diversas vezes quando uma multidão de convidados passou na sua frente fazendo com que ela perdesse a filha de vista. Marta passou o olhar minuciosamente pelo local à procura da mais nova, mas não a viu de novo, ela então ouviu Taís comentar e virou o rosto para entender melhor o que a amiga estava dizendo.

— Eu não sabia que a sua filha era lésbica.

— Nem eu, tô sabendo agora. — Marta então se lembrou que Taís provavelmente não sabia que Luana havia saído de casa, e ela logo confessou o ocorrido antes que ela perguntasse mais alguma coisa. — Ela não mora mais comigo, estamos meio distantes, ultimamente, então não sei o que andou acontecendo na vida dela no último mês.

— O que aconteceu entre vocês? — A morena perguntou cada vez mais curiosa.

— Desculpa, Tati, eu ainda não me sinto bem pra falar sobre isso.

— Tudo bem, tudo no seu tempo. — Taís percebeu que a amiga havia ficado melancólica e a chamou em seguida com a intenção de alegrá-la. — Vamos jantar e tomar um bom vinho?

Marta balançou a cabeça em afirmativo, pensou que seria bom ir jantar com a amiga e assim tentar esquecer que viu a sua filha em um momento que ela não esperava, logo Taís a chamou para se despedirem de Vinicius que agradeceu a presença das duas mulheres, prometendo que iria marcar um encontro com elas em outro momento.

— Foi um prazer imenso conhecer você, Marta. — O homem falou depois que beijou as mãos da juíza e logo voltou a fala para a sua amiga. — E é sempre bom rever você, Taís.

A morena deu um sorriso para o amigo que a abraçou calorosamente, e logo as duas saíram em direção ao carro de Taís para irem até um restaurante aconchegante que ficava perto da praia onde as duas iam frequentemente, as amigas conversavam sem parar comentando o quanto o desfile havia sido proveitoso e bonito, e rapidamente o humor de Marta começou a melhorar, mas ainda sim os seus pensamentos vez ou outra se remetiam a sua filha.

"Precisamos conversar o mais rápido possível", ela pensou.



O desfile junto com a festa de comemoração haviam sido um sucesso, as roupas mostradas no evento estavam sendo admiradas a todo vapor na área em que elas estavam disponíveis para serem mostradas. O evento se estendeu até às 23:30hs quando Vinicius chamou as duas vencedoras para que elas fechassem o contrato e recebessem as instruções de como funcionaria a partir daquele momento.

Depois que realizaram as burocracias da nova etapa de suas vidas, as garotas foram liberadas e logo Olívia chamou a namorada para irem embora, pois o cansaço já estava lhe consumindo, a ruiva então se despediu das suas novas colegas e seguiu Luana que caminhava em passos lentos até o carro.

Já dentro do veículo, a irmã de Lucas perguntou para a namorada se ela iria para casa ou se queria dormir com ela, e logo ela optou pela segunda opção arrancando um sorriso dos seus lábios. A morena dirigia sem pressa enquanto uma música relaxante tocava baixinho no rádio, ela então virou o rosto para o lado e viu a ruiva dormir calmamente, o concurso a havia cansado bastante e Luana imaginou que ela estava precisando mesmo de um descanso.

Não demorou muito para que as duas chegassem no condomínio da morena, e a irmã de Lucas logo estacionou o carro na sua vaga chamando Olívia que despertou rapidamente. Já dentro do apartamento, Luana trancou a porta enquanto via a ruiva seguir para o banheiro para que pudesse tomar o seu banho, e nesse meio tempo, ela retirou os seus saltos e os deixou no canto perto da mesa indo em direção à cozinha para encher um copo com água bebendo todo o conteúdo.

A irmã de Lucas depositou o recipiente vazio em cima do balcão e logo foi acompanhar Olívia que a recebeu com um sorriso e a beijou carinhosamente enquanto as águas caíam pelos seus corpos, o cansaço era evidente no rosto das duas e depois do dia cheio que tiveram, elas só queriam descansar. Minutos depois, o casal terminou o banho relaxante, as toalhas de algodão repousavam no gancho e Luana logo pegou uma para si entregando a outra para a namorada que enxugou o seu corpo enquanto elas retornavam para o quarto.

— Você tá cansada? — A morena perguntou vendo Olívia balançar a cabeça em afirmação depois que as duas se deitaram na cama. — E feliz? Tá feliz?

— Muito. Realizei um sonho, obrigada por fazer parte dele e ter contribuído pra isso.

Foi inevitável para Luana não sorrir com as palavras da ruiva, sabia o quanto era importante para ela ter um apoio na realização dos seus objetivos, pois não tinha isso dentro de casa, e a morena sabia bem como era se sentir rejeitada por quem não aceitava os seus sonhos, então tentava sempre ser um suporte para a mais nova.

— Você merece o mundo, meu amor, e eu sempre estarei aqui para te apoiar em tudo.

— Obrigada — Olívia agradeceu com um sorriso no rosto assumindo em seguida. — Com certeza você é a melhor pessoa que eu já conheci, amo quando passamos o tempo juntas, amo o seu carinho e o seu cuidado, amo você, sempre quis alguém que me apoiasse e estivesse comigo nos melhores e piores momentos e você apareceu, tudo o que eu precisava eu encontrei em você e no seu coração lindo.

Luana sentiu seus olhos molharem ao ouvir a declaração da ruiva, ela então se aproximou da namorada e a beijou carinhosamente, nunca pensou que sentiria algo tão forte por alguém, Olívia chegou de repente e tomou de conta do coração da morena fazendo tudo valer a pena, a ruiva era o seu porto seguro e a causa do seu sorriso, e o que Luana mais queria passar a vida ao seu lado.

— Também amo você. — A morena declarou. — Nunca disse isso pra alguém desse jeito, mas eu amo você, dona do sorriso mais lindo e do abraço mais gostoso que eu tenho vontade de morar pra sempre. Quero que você saiba que eu sempre vou ter amor pra dividir com você.

Olívia sorriu enquanto chegava mais perto de Luana para beijá-la, e logo o beijo foi ficando mais intenso, mas sem demora a ruiva empurrou o corpo da namorada na cama para deitá-la por completo e ficou por cima dela enquanto seus lábios seguiram para o pescoço da mais velha, a morena enfiou as mãos entre os fios ruivos da garota e a puxou para beijá-la mais uma vez.

— Você não tava cansada? — Luana perguntou depois que soltou os lábios de Olívia.

— Pra você? Nunca.

A irmã de Lucas sorriu com a resposta da namorada e levou a sua boca de encontro com a dela novamente, suas línguas se tocavam com urgência enquanto as duas gemiam evidenciando o prazer que estava cada vez mais forte. Rapidamente Olívia parou o ato e desceu pelo corpo da morena em uma trilha de beijos, Luana levantou seus dois braços ao perceber que a mais nova se preparou para tirar a sua camisola e ela viu a peça de roupa sair por cima de si sendo jogada para algum canto do quarto.

A morena tomou a boca da sua namorada em mais um beijo enquanto sentia seu corpo esquentar, Olívia desceu mais uma vez parando nos seios de Luana colocando os lábios em um deles fazendo com a garota jogasse a cabeça para trás sentindo o seu corpo se arrepiar com o toque quente da ruiva na sua pele.

Olívia então ergueu o rosto para a namorada e os seus olhos se cruzaram causando sorrisos em ambas, rapidamente a ruiva voltou ao serviço e chupou um dos seios sensíveis de Luana dando mordidas leves por toda a região que já estava ficando vermelha, mas ela logo deu atenção ao outro peito e chupou, mordeu e beijou na mesma intensidade que o outro.

Enquanto dava prazer para a namorada, Olívia levou uma de suas mãos até a intimidade dela que já estava molhada fazendo com que a morena gemesse baixinho, logo a ruiva levantou a sua cabeça vendo Luana com os olhos fechados e suspirando forte enquanto seus dedos ágeis dedilhavam o clitóris da morena e sem demora ela penetrou um deles dentro nela, seguido de mais um e mais um.

— Você gosta quando eu te toco aqui? — Olívia perguntou e viu a namorada concordar com a cabeça.

— Sim! — Ela respondeu sem abrir os olhos e implorou em seguida. — Não para, por favor.

A ruiva penetrou com mais força, sabendo que Luana não iria demorar muito, ela então retirou os seus dedos da intimidade dela e os chupou com vontade enquanto descia o seu corpo ficando com o rosto colado na boceta da namorada.

— Sabia que eu amo beijar você aqui? — Olívia confessou depois que beijou o monte de vênus da morena. — Sabia que o seu gosto é o melhor que eu já provei?

Luana não respondeu, não conseguiu emitir um som, mas depois que a ruiva varreu a língua pela sua intimidade, um gemido alto saiu dos seus lábios enquanto as suas costas arqueavam sobre a cama, e ela logo pressionou as suas mãos na cabeça da namorada como se pedisse para ela ir mais rápido.

— Quieta! — Olívia ordenou colocando uma mão na barriga da morena. — Eu só quero te dar prazer, sem pressa.

Luana murmurou um som que não foi compreendido pela garota, mas a ruiva não se importou, pois logo voltou a chupar a boceta da sua namorada sentindo a lubrificação dela escorrer pela sua língua, rapidamente suas mãos circularam pelo quadril da mais velha e a levou para mais perto do seu corpo sem tirar a boca da sua intimidade.

Olívia saboreou cada parte da boceta da namorada sem deixar nenhum lugar intocado, e logo ela voltou a penetrar dois dedos para dentro de Luana fazendo com que a morena gritasse ao sentir o prazer lhe consumir, os seus fios ruivos eram puxados e sem demora ela sentiu o líquido da mais velha escorrer pela sua boca.

— Não tem uma parte em você que não seja linda. — A ruiva confessou depois que subiu o seu corpo para beijar a boca da namorada. — E quando você goza, fica mais linda ainda.

Luana sorriu e subiu o seu corpo deixando Olívia sentada no seu colo, suas mãos entraram para dentro da camisola de renda da mais nova e passearam pelo seu corpo, mas sem demora ela retirou a peça de roupa e jogou perto da cama, e em seguida pegou os fios ruivos da namorada para puxá-los com força, seus lábios foram até o pescoço dela para encher de beijos, mas logo ela seguiu até os seios pequenos da ruiva que soltou um gemido baixinho sentindo as mãos da morena irem para o seu quadril para puxá-la para mais perto.

Prontamente seus lábios se encontraram mais uma vez em um beijo cheio de paixão e carinho, e Luana levou uma de suas mãos até a intimidade da namorada para tocá-la com urgência sentindo o quanto ela estava excitada, a ruiva gemeu com o aquele toque preciso e começou a rebolar devagar sem parar de beijar a boca da morena que mordeu o seu lábio inferior arrancando um sorriso dela.

— Me chupa. — Olívia pediu beijando a boca da namorada mais uma vez.

— Calma! — Luana pediu enquanto penetrava um dedo na mais nova e dedilhava o seu clitóris. — Agora é você que está com pressa? — Olívia gemeu alto sentindo ela ir mais fundo dentro de si, e logo a ouviu sussurrar baixinho no seu ouvido. — Quero mais do que tudo me enterrar em você, mas quero ouvir implorar.

— Filha da mãe! — A morena sorriu com o xingamento vindo da namorada.

— Vamos, Oli! — Luana penetrou mais fundo enquanto segurava o quadril da ruiva com a outra mão. — Peça! Implore pra me ter no meio das suas pernas.

— Lu, não faz isso! — A morena enfiou mais um dedo causando espasmos na namorada, poderia jurar que ela gozaria só com o seu toque. — Me chupa, por favor. — Olívia implorou não aguentando mais. — Preciso sentir a tua boca em mim.

Luana sorriu enquanto deitava a ruiva na cama a deixando totalmente exposta para ela, a morena varreu a sua língua sobre a boceta da namorada se deliciando com o seu gosto. Olívia gemeu alto a sentir a boca da morena lhe dando prazer e sem demora uma das suas mãos foi até os cabelos castanhos da mais velha para puxar alguns fios.

Logo a morena penetrou dois dedos dentro da intimidade de Olívia voltando a chupá-la com vontade, e a ruiva arqueou as costas da cama sentindo seu corpo entrar em chamas, sendo preciso que Luana a segurasse para que ela não saísse do lugar, não tinha como negar o quanto ela estava molhada e a lubrificação só facilitava o processo.

A morena chupou e lambeu a boceta da namorada enquanto sentia sua cabeça ser pressionada no meio das pernas dela para que ela fosse mais rápido, e ela não pode deixar de sorrir com a urgência da ruiva em sentir mais prazer que era causado por ela. Luana abocanhou o clitóris da mais nova sugando com mais força e logo percebeu que a namorada não iria demorar.

Olívia gritou mais uma vez sentindo o prazer lhe consumir e sem demora o orgasmo tomou de conta do seu corpo e o seu liquido escorreu pela boca de Luana que sugou tudo. Logo a morena subiu o seu corpo vendo um sorriso de satisfação no rosto da namorada, as duas então uniram os seus lábios que se encaixaram perfeitamente assim como os seus corações.




Na madrugada, Tereza olhava para o teto procurando o sono para que pudesse dormir, mas não o encontrava, ela já havia virado o corpo diversas vezes pensando que poderia ser a posição que não ajudava, mas não adiantou. A mulher virou o corpo mais uma vez dando de cara com o relógio digital que ficava em cima da mesa de cabeceira vendo que já se passava das 2:40hs.

Tereza se mexeu na cama novamente, estava se sentindo agitada sem saber o que fazer para acabar com aquela insônia e dormir nem que seja por algumas poucas horas antes do dia amanhecer. Teca olhou para a cama ao lado vendo Sônia dormir profundamente, e naquele momento sentiu inveja, como ela queria estar daquele jeito, mas não conseguia.

A mulher suspirou frustrada, decidiu então preparar um chá de camomila e erva-cidreira, talvez aquela bebida a ajudasse a encontrar o seu sono. Tereza então se levantou devagar para não acordar a sua comadre e saiu do quarto fechando a porta com cuidado.

Já na cozinha, ela tateou a parede a procura do interruptor e logo acendeu a luz do ambiente, ali tudo estava arrumado e guardado no seu devido lugar, e Teca olhou para o grande armário projetado de MDF tentando se lembrar onde estava guardada uma panela grande para que ela pudesse ferver a água.

Tereza abriu uma porta e ali havia os copos e xícaras, não, não era ali, logo ela abriu outra porta e lá encontrou os pratos, ela abriu outra e mais outra, mantimentos e produtos de limpeza repousavam no local, Teca logo abriu a primeira porta e viu os copos e xícaras mais uma vez, ela já havia aberto aquela porta, não já?

Frustrada, ela se sentou no chão sentindo o pânico lhe atingir, mas sem demora ela ouviu alguém lhe chamar e ela levantou a cabeça olhando a sua filha parada ao seu lado quando um alívio lhe ocorreu.

— Mãe, o que aconteceu? — Cecília perguntou com preocupação. — Por que a senhora não tá dormindo?

— Eu... — A mais velha respondeu enquanto via a filha se abaixar. — Eu não consigo dormir. Pensei em fazer um chá pra relaxar.

— Eu faço, e a senhora tenta dormir lá no quarto comigo, tá? — Tereza balançou a cabeça em afirmativo.

Ciça ajudou a mãe a se levantar a levando para se sentar em uma cadeira, logo ela pegou uma leiteira de alumínio na parte de cima do armário e despejou água filtrada dentro dela antes de colocá-la para ferver, enquanto isso, ela pegou duas xícaras e os sachês, aproveitou para fazer um chá para ela também, estava precisando.

Tereza estava encolhida na cadeira onde sua filha a havia colocado, ela olhava longe enquanto seus pensamentos viajavam, mas ela não sabia bem para onde eles estavam indo. Cecília olhou para a sua mãe com cuidado, a cada dia que passava, o Alzheimer piorava e os esquecimentos ficavam cada vez mais constantes.

— Desculpa estar te incomodando. — Tereza falou ao perceber que a sua filha estava lhe encarando.

— A senhora não está incomodando, mãe, nunca incomodou.

Cecília suspirou, ela não gostava nem um pouco de ver a mais velha naquela situação, queria mais do que tudo ter o poder de mudar toda a vida da sua mãe e fazer com que ela não passasse por aquele momento ruim.

Ciça voltou a sua atenção para o fogão e logo viu a água começar a borbulhar, ela então tirou a panela do fogo para despejar o conteúdo em uma xícara para a sua mãe e a colocou de volta no fogão para que pudesse ferver um pouco, decidiu deixar o chá de Tereza morno para que ela não queimasse. Enquanto o chá da mais velha fazia a sua infusão, a água fervia mais, e sem demora Cecília desligou o fogo e despejou o restante do liquido na sua caneca, e entregou a outra xícara com cuidado para Tereza.

— Esfria, mãe. — Ela pediu e viu a mais velha assoprar o conteúdo.

Tereza tomou todo o chá com cuidado sendo observada a todo momento por Cecília, de repente os seus olhos se encontraram e ela sorriu, agradeceu pela filha que tinha e por todo o cuidado que ela tinha consigo, Ciça sorriu, também e ouviu a mãe falar.

— Te amo, filha!

Cecília apertou os lábios sentindo sua garganta fechar e as lágrimas querendo descer com força, mas ela se controlou e mesmo com os olhos molhados, ela falou.

— Eu também amo você, mãezinha.




Olívia acordou antes que o barulho irritante do despertador do seu celular a assustasse, e se espreguiçou na cama bagunçada com os lençóis verdes com listras brancas, a ruiva logo virou o seu corpo e viu Luana dormir calmamente fazendo ela dar um sorriso ao se lembrar da noite passada.

A garota se levantou com cuidado para não acordar a namorada e seguiu em direção ao banheiro para tomar o seu banho caprichado, havia decidido faltar na aula daquele dia para poder descansar do desfile que havia sido bem cansativo.

Enquanto a água percorria pelo seu corpo, a ruiva se permitiu dançar enquanto a felicidade tomava conta do seu coração, como ela estava feliz, pensou em como as coisas estavam indo certo para ela e que o seu sonho de ser uma modelo de sucesso enfim estava tomando forma, mas logo os seus pensamentos se remeteram aos seus pais, os mais velhos nunca apoiaram o desejo da filha em ser modelo, com certeza iriam reagir mal ao saber que a ruiva agora era uma modelo profissional. 

Sem demora, Olívia terminou o seu banho e retornou ao quarto vendo que Luana ainda dormia, mas logo ela foi acordá-la para que ela não se atrasasse para o trabalho.

— Acorda, flor do dia. Tá na hora, senão você vai se atrasar. — A ruiva a chamou enquanto beijava o pescoço da namorada que logo virou o seu corpo e abriu um sorriso. — Bom dia, linda.

— Bom dia, meu bem. — Olívia se abaixou e lhe deu um selar nos lábios.

Luana a puxou para mais perto do seu corpo e tomou a boca da namorada em um beijo mais intenso, a ruiva gemeu baixinho enquanto suas línguas disputavam espaço na boca uma da outra e o clima foi ficando mais quente, mas logo Olívia se desgrudou do corpo da morena antes que pudessem ir mais além.

— Adoraria ficar na cama com você, mas você tem que ir trabalhar. — A mais velha fungou vendo a ruiva sorrir. — E eu preciso ir em casa, com certeza meus pais vão odiar a novidade.

— Por que os pais não entendem que os filhos crescem e se tornam pessoas com opiniões próprias e diferentes daquilo que eles idealizaram?

— Pois é! — Olívia concordou com a cabeça vendo a namorada se levantar da cama. — Quem tem filho não deve esperar que eles vão se tornar uma versão deles, tem que aceitar que eles têm suas próprias escolhas e torcer que para que eles sejam felizes e pessoas de bem.

Luana assentiu enquanto ia em direção ao banheiro para assim tomar o seu primeiro banho do dia e minutos depois ela retornou ao quarto indo até o roupeiro para pegar uma calça jeans junto com uma blusa laranja e a morena logo se vestiu enquanto era observada pela namorada.

— Vamos? — Luana a chamou vendo a ruiva se levantar da cama. — Tomamos café na rua.

Olívia seguiu a mais velha que ia em direção à saída, mas logo pararam no meio da sala para que pudessem pegar as suas respectivas bolsas que estavam em cima do sofá, e sem demora as duas foram para o estacionamento do condomínio. Luana colocou a sua bolsa no banco de trás e logo saiu do local sem parar de conversar com a ruiva, a morena então pegou um trajeto diferente do que ela costumava pegar e logo seguiu em direção à casa da namorada chegando no destino quinze minutos depois.

— Nos encontramos mais tarde? — Luana perguntou para Olívia depois que estacionou perto da calçada.

— Claro que sim, meu amor. — A ruiva deu um selar nos lábios da namorada. — Tem o estágio mais tarde, também. Não é porque eu vou ser uma modelo famosíssima que vou largar o estágio.

— Convencida! — Luana gargalhou alto arrancando uma risada da mais nova, e recebeu mais um beijo carinhoso. — Até mais tarde.

Olívia se despediu e saiu do carro vendo a namorada ir para a clínica e assim iniciar mais um dia de trabalho, a ruiva então seguiu para dentro da sua residência e assim que adentrou na sala, ela viu os pais sentados no sofá assistindo um programa matinal na TV.

— Não era pra você estar na faculdade? — O senhor com os cabelos grisalhos constatou sem tirar o olhar da televisão.

— Decidi não ir hoje, estava cansada.

— Cansada de quê? — A mais velha encheu a filha de perguntas. — Onde você dormiu? Onde você anda dormindo?

— Eu não tô gostando nada dessas suas dormidas fora de casa. — O senhor assumiu e olhou para a mais nova que estava com os braços cruzados. — Não quero você dormindo fora, ouviu, Olívia?

*A ruiva revirou os olhos com indignação, não aguentava mais todas as cobranças que recebia dos seus pais para que ela pudesse seguir todos os passos que eram impostos por eles e assim ser a filha perfeita. Para os mais velhos, Olívia deveria ser uma médica bem sucedida que tivesse um casamento feliz e que lhes desse netos perfeitos.

— O senhor não pode me proibir de dormir fora de casa, pai. Eu já sou maior de idade e já ganho o meu próprio dinheiro. Vocês não queriam que eu fizesse faculdade pra eu ter um emprego bom? Então, eu já faço, o que mais vocês querem?

— Posso sim, eu que mando nessa casa, e enquanto você tiver morando aqui, vai me obedecer, inclusive, hoje tem culto, e você vai conosco.

— Deus me livre ir pra aquela igreja que só tem gente hipócrita que fala mal dos outros. — A ruiva negou enquanto seguia para o seu quarto, mas logo sentiu seu pai pegar no seu braço com força. — Ai, tá me machucando.

— Responda direito, e hoje você vai pra igreja, querendo ou não.

— Não vou, sabe por quê? — Olívia rebateu já cansada daquela discussão enquanto se soltava da mão do mais velho. — Porque eu odeio ir pra aquele lugar, odeio essa pressão desnecessária que vocês colocam em cima de mim, e também porque eu sou lésbica, e com certeza muita gente lá me detesta, então pra que ir pra um lugar onde eu não sou bem vinda, não é!?

— O que você disse? — A mulher, que era uma cópia da ruiva, mas com a aparência mais velha, perguntou. — Você é o quê?

— Isso mesmo que vocês ouviram. Sou lésbica, a filhinha perfeita que vocês tanto queriam gosta de mulher.

— Pegue as suas coisas e saia já da minha casa. — Olívia ouviu o seu pai ordenar. — Eu não criei uma filha pra ela ser sapatão, portanto você não é mais a minha filha, saia da minha casa, agora.

A ruiva olhou para a sua mãe à procura de algum sinal de que ela concordasse com aquilo tudo, mas a mais velha baixou o olhar sentindo a vergonha lhe consumir, logo Olívia seguiu para o seu quarto com lágrimas nos olhos, e assim que adentrou no local, ela pegou o seu kit de malas e arrumou as suas roupas e seus pertences para que eles coubessem no objeto.

Algumas caixas estavam no quintal e a ruiva logo as pegou enchendo as caixas com o restante das suas roupas e sapatos, optando para colocar seus poucos livros na mala menor junto com seus cadernos e materiais escolares, enquanto organizava a sua bagagem ela pegou o seu celular e pediu um táxi pelo aplicativo e esperou que aceitassem a corrida pegando um nécessaire para organizar os seus produtos de higiene na bolsa pequena.

A ruiva sentiu as lágrimas descerem com força, ela imaginou que seus pais não aceitariam a sua opção sexual, mas não que chegasse ao ponto do mais velho a expulsar de casa.

"Para onde eu vou agora?", ela pensou.

Depois que ela fechou a última mala, ela verificou o seu celular vendo que o táxi já estava chegando, Olívia logo pegou as suas bagagens e as levou para o terraço onde ficava a garagem, e durante todo o trajeto, o seu pai permanecia atento na TV cada vez mais firme na sua decisão.

Depois que ela pegou a última caixa, a ruiva olhou o lugar que foi seu quarto durante toda a sua vida e que agora só incluía os móveis vazios, logo ela sentiu o celular vibrar e viu a notificação que avisava que o táxi já havia chegado e ela então enxugou o seu rosto saindo do local sem olhar para trás.

Hellooo  ❤️✨

Ok, capítulo meio grandinho, mas eu me empolguei, sorry. 🤭

É, não foi dessa vez que a conversa entre e Marta e Luana saiu, mas vai sair, não me matem.

Olívia e Luana quentíssimas no quarto, ai, ai.  Quem amou? 🔥❤️

E Olívia sendo mandada pra fora de casa, nossa ruiva não mereceu, não é!?

Votem e comentem bastante, não demoro voltar.

Beijinhooos ❤️✨

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro