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XVI


Miguel olhou para o seu relógio de pulso pela terceira vez enquanto esperava a fila do supermercado se mover e logo observou para a fila do lado pensando e se perguntando por que as filas ao lado sempre andavam mais rápido do que a que ele estava. O rapaz olhou para a lateral mais uma vez e logo retornou o olhar para a mulher que estava sendo atendida vendo que ela já finalizava o pagamento. Ótimo, mais duas pessoas e logo chegaria a sua vez.

Será se ele fosse para a fila ao lado ele seria atendido mais rápido?

Era 11:00 de uma sexta-feira e obviamente o supermercado estaria cheio, o que fez Miguel suspirar de frustração e quase vinte minutos depois de espera, ele enfim foi atendido e logo foi em direção à sua casa a fim de preparar algo para almoçar, pois em breve retornaria para a academia onde trabalhava. O rapaz colocou as compras no porta-malas do carro e então seguiu ao seu condomínio e depois que estacionou o veículo, ele começou a tirar as sacolas de dentro do automóvel até que percebeu alguém se aproximando perto dele e ouviu perguntar.

— Oi, Miguel. — Cecília o cumprimentou enquanto o rapaz levantava a cabeça para olhá-la. — Quer ajuda?

— Oi, Ciça. — Ele sorriu ao vê-la na sua frente. — Não precisa, são poucas sacolas, mas aceito a companhia pra subirmos juntos.

— Combinado.

Miguel sorriu mais uma vez enquanto fechava o porta-malas com a mão desocupada e foi em direção à sua vizinha para lhe dar um beijo no rosto perguntando enquanto acompanhava ela em direção à porta do condomínio.

— Você tá bem?

— Sim, e você? — Ela perguntou de volta enquanto subiam as escadas e ele concordou com a cabeça. — O que você vai fazer agora?

— Fazer alguma coisa pra comer, vou sair pra trabalhar daqui a pouco.

— Almoça comigo? — Ciça o convidou pegando a chave que estava na sua bolsa. — Você precisa comer a melhor comida de São Luís.

— Você que fez? — Miguel questionou dando um sorriso irônico. — Porque você mesmo provou que meu arroz é melhor do que o seu.

Cecília gargalhou alto sendo acompanhada pelo seu vizinho e logo o viu abrir a porta do seu apartamento para colocar as suas compras perto do sofá saindo do lugar segundos depois. 

— A mãe que fez, ela tá morando comigo, agora.

— Conhecer sua mãe? — Ele perguntou com sarcasmo e esticou os braços para se dar uma olhada. — É um evento muito importante, eu acho que não tô vestido adequadamente.

— Vem, enjoado. — Ciça puxou o seu vizinho pelo braço ouvindo ele rir alto.

Os dois adentraram no apartamento de Cecília e logo sentiram um cheiro agradável vindo da cozinha. A garota deixou sua bolsa em cima do sofá e chamou pela sua mãe que apareceu no local rapidamente, Miguel continuava parado perto da porta e Tereza o observou com calma vendo o rapaz abrir um sorriso largo enquanto ouvia Ciça os cumprimentar.

— Mãe, esse é o Miguel, nosso vizinho. — A mais nova se virou para o rapaz e terminou de falar. — Miguel, essa é minha mãezinha, Tereza.

— É um prazer conhecer a senhora. — Ele declarou enquanto estendia a mão para Teca que logo apertou. — A Ciça fala muito de você, viu?

— Ela é uma tagarela, mesmo. — Os três riram alto e a mais nova abraçou a sua mãe dando um beijo no seu rosto. — Você vai almoçar com a gente?

— Ele vai sim. — Cecília respondeu antes do seu vizinho. — Ele precisa comer a melhor comida de São Luís.

— Ela me forçou, Dona Tereza. Mas tô começando a mudar de ideia e tô curioso pra provar a melhor comida da cidade.

— Ele é gaiato, né!?

— Ele quer fazer é graça, esse saliente. — Cecília cruzou os braços e Miguel riu alto enquanto observava a expressão de irritação forçada da sua vizinha.

— Agora é sério. — Ele parou de rir e pegou as mãos da mais velha novamente para dar um beijo nelas. — Eu adorei o convite da Ciça pra almoçar com vocês e tô muito ansioso pra provar sua comida.

Tereza sorriu com o comentário do rapaz e ela pediu que ele se sentasse enquanto colocava a mesa para poderem almoçar, Miguel ofereceu ajuda a ela que prontamente foi negada e ele então se posicionou em uma das cadeiras para esperar. Cecília seguiu sua mãe até a cozinha e logo retornou com os pratos e talheres enquanto Tereza levava as travessas onde continham as comidas, que incluíam carne com batatas, purê de abóbora, arroz e farofa.

— Olha. — Miguel observou tudo com um olhar de fome e continuou a falar. — Tá com uma cara ótima e eu já tô com água na boca só de olhar essa carne, parece deliciosa.

— E tá, a melhor cozinheira do mundo tá bem aqui na sua frente, meu filho. — Ciça comentou e ouviu Tereza falar.

— Vou buscar uma colher grande para servir.

— A maior tá dentro do armário, mãe. — A mais nova declarou e sua mãe apenas concordou com a cabeça enquanto seguia para a cozinha. Teca demorou alguns minutos no local e logo retornou à sala para perguntar.

— Ciça, onde tá a... a... — A palavra logo fugiu da sua mente e a mais velha fechou os olhos para se lembrar, mas não conseguiu. — Aquele negócio de pegar comida?

— Tá no armário, mãe. — Cecília respondeu enquanto era observada por Miguel e anunciou. — Eu pego pra você

Tereza concordou com a cabeça e se sentou de volta na sua cadeira enquanto Ciça foi até a cozinha e segundos depois ela retornou ao local com o objeto na mão. Os três começaram a almoçar e a conversar enquanto Miguel ouvia as histórias de Tereza sobre a infância de Cecília e observava a proximidade de mãe e filha ficando admirado ao ver o quanto as duas eram ligadas.


Marta terminou a audiência e logo se dispôs a ir almoçar, e enquanto se dirigia até o seu carro ela reparou em como o fórum estava cheio naquele dia, certamente várias reuniões estavam terminando e as pessoas que estavam agrupadas ali se preparavam para irem resolver o resto de suas pendências, mas o que a mãe de Luana realmente queria era sair dali e ir comer alguma coisa, pois o seu estômago já estava reclamando.

A superior seguiu até o shopping mais próximo e depois de ter estacionado o seu carro, foi em direção à praça de alimentação, mas enquanto caminhava calmamente ela avistou uma pessoa de costas para ela, mas que parecia ser bem familiar. Marta logo reconheceu aquele cabelo, o corpo que muitas vezes havia tocado e aquele estilo contemporâneo inconfundível que a mulher conhecia bem.

Um misto de sentimentos se formou dentro dela e ela logo precisou parar por um instante, pois sentiu que havia ficado tonta, mas logo se recompôs e continuou o seu caminho sem olhar para aquela pessoa que a machucou tanto e tentando não dar importância para aquele encontro inesperado. Entretanto, quando ainda se dirigia até a praça de alimentação, alguém encostou a mão no seu ombro e ela parou instantaneamente virando o seu corpo e se assustando com a indivíduo que a parou. O pai dos seus filhos, a própria pessoa que ela havia visto naquele shopping e que havia mexido tanto com ela.

— Saulo? — Ela se assustou com a interrupção repentina e perguntou. — O que você faz aqui?

— Ué, o shopping é público, não é? — Ele respondeu com ironia e questionou. — Como você está?

— Estou bem, muito bem. Agora se me dá licença, preciso ir almoçar. Até mais.

— Espera, aceita almoçar comigo? — Saulo a convidou e ela prontamente negou.

— Não, obrigada. Foi muito difícil me recompor depois do que você fez e eu não quero relembrar o passado.

— Eu sei que eu fui um péssimo homem depois de ter te deixado com as crianças após a perda..

— Não fala isso. — Marta o interrompeu tentando não gritar no meio do shopping lotado enquanto o arrastava para um banco mais próximo. — Não termina essa frase, não me faz relembrar isso de novo, por favor. Eu só quero esquecer tudo o que eu passei naquela noite.

— Desculpa ter te causado tudo isso e ter te feito sofrer depois que eu fui embora, mas você tem que entender que não foi fácil pra mim depois de tudo aquilo que aconteceu, eu não estava mais suportando viver dentro daquela casa.

— E sair e me deixar sozinha com duas crianças foi a melhor opção? Por que você não conversou comigo? Nós tínhamos dado um jeito de resolver. Você nunca quis conhecer a Luana, e o Lucas nem se lembra mais de você.

— O nome dela é Luana? — Saulo perguntou sentindo os olhos ficarem marejados.

— Sim, ela é linda, mas não merece você como pai. — Marta afirmou sentindo que iria chorar, também, e revelou em seguida. — Eu disse a eles que você morreu antes mesmo dela nascer.

— Você o quê?

— Ah, Saulo. Pelo amor de Deus, você me largou com duas crianças pequenas e quer ser o melhor pai do mundo, me poupe. Se me der licença, eu preciso ir, você já estragou o meu dia mais que o suficiente. Adeus!

Marta seguiu em direção à saída do shopping para ir de volta até o seu carro, pois desistiu de almoçar, a aparição repentina do seu ex-marido havia causado embrulhos no seu estômago tirando toda a fome que ela estava sentindo e tudo o que ela queria era um banho quente e esquecer que aquele encontro tinha acontecido.



O almoço na casa de Cecília já havia acabado e ela logo se levantou sendo acompanhada pela sua mãe enquanto a mais nova pegava o prato que Miguel tinha usado e ele deu um sorriso para ela que retribuiu de volta. O rapaz logo ajudou a tirar a mesa e prontamente se despediu depois que as duas mulheres retornaram à sala.

— Bem, eu queria muito passar a tarde com vocês, mas eu preciso ir trabalhar. — Miguel se virou para a mais velha e comentou. — Dona Tereza, sua comida estava sensacional, muito melhor que a da Ciça, a senhora tem que ensinar ela a cozinhar melhor, viu? — O rapaz sentiu um tapa em seu ombro fazendo eles rirem e ele logo deu um beijo no rosto da mãe de Cecília. — Foi um prazer almoçar com vocês.

— Também gostei muito da sua companhia. — Teca comentou enquanto passava a mão no ombro do rapaz. — Pode voltar mais vezes, viu!?

— Pode deixar.

— Bora, eu te levo na porta?

— É pra visita voltar, mesmo? — Miguel perguntou com sarcasmo e viu um sorriso surgir no rosto da sua vizinha que logo respondeu.

— Claro!

O rapaz deu mais um beijo no rosto de Tereza e se despediu novamente enquanto seguiu até a saída junto com a sua vizinha e quando os dois chegaram no corredor, Cecília o ouviu perguntar:

— Você vai fazer alguma coisa, hoje?

— Eu marquei de me encontrar com um amigo. — Ela comprimiu os lábios e logo perguntou. — Marcamos alguma coisa qualquer dia desse?

— Claro! — O rapaz respondeu e chegou mais perto para lhe dar um selar nos lábios. — Tô com saudades de você.

Cecília sorriu e antes que pudesse responder, Miguel acariciou o rosto da sua vizinha e olhou profundamente nos olhos dela se preparando para beijá-la. A garota sentiu quando seu vizinho levou a mão até a sua cintura para apertá-la forte e pressionou o seu corpo contra o dele enquanto unia os seus lábios para darem um beijo.

Os dois fecharam os olhos ao mesmo tempo e Ciça passou seus braços por volta do pescoço de Miguel intensificando o beijo enquanto suas respirações ficavam mais pesadas, mas o rapaz logo parou devagar arrancando um sorriso da sua vizinha.

— Nos vemos depois? — Ele perguntou enquanto colocava uma mecha do cabelo de Cecília atrás da orelha e ela apenas balançou a cabeça ouvindo o rapaz voltar a falar. — Eu preciso ir trabalhar.

— Adorei que você almoçou com a gente. — A garota assumiu. — Eu te ligo pra marcarmos algo.

O rapaz concordou e deu mais um selar nos lábios da sua vizinha antes de entrar no seu apartamento. Cecília sorriu e logo entrou na sua casa, também, e assim que a garota trancou a porta, percebeu que Tereza estava sentada no sofá, ela foi até a sua mãe e se sentou ao seu lado apoiando a sua cabeça no ombro da mais velha e logo a ouviu perguntar.

— Filha, tem alguma coisa acontecendo entre você e esse rapaz?

— Eu e Miguel? — Ciça questionou enquanto levantava a sua cabeça para olhar para a sua mãe. — Somos só amigos, foi a primeira pessoa que eu conheci aqui no prédio.

— Mas o jeito que ele te olha não parece ser só amizade. — Tereza pontuou e ela logo sentiu o vento entrar pela janela. — Tá bem claro que ele gosta de você de outra forma.

— Não, somos só amigos. Não tem nada entre nós dois.

— Hm, tá bom. — A mais velha concordou sem muita convicção.

Cecília sorriu enquanto olhava para a sua mãe vendo o quanto ela a conhecia bem. Ela então se levantou e foi em direção ao banheiro para tomar um banho e quando terminou, se arrumou rapidamente e se preparou para ir trabalhar. Depois de dar algumas instruções para sua mãe, a garota seguiu para o seu local de serviço, mas ainda preocupada em deixar Tereza sozinha e logo ligou para Lucas pedindo que ele fosse fazer companhia para ela e ele prontamente aceitou deixando Ciça mais aliviada.

A tarde correu sem preocupações e quando chegou o fim do expediente, Cecília logo se preparou para ir embora, a garota salvou o último projeto no seu notebook para que ele não se perdesse e o desligou enquanto via a sua chefe aparecer perto dela.

— Oi, Ciça. — A superior apoiou suas mãos na mesa e continuou a falar. — Quero te pedir um favor.

— Pode falar, Helena.

— Pode me dar uma carona, hoje? Meu marido levou o carro pra oficina e tá parecendo que vai cair um pé d'água.

Cecília olhou para fora através da janela e viu que o tempo estava com muitas nuvens carregadas e escuras indicando um temporal que estava por vir.

— Nossa, vai chover muito. — Ciça voltou a olhar para a sua chefe e concordou com a cabeça. — Eu te levo sim, sem problemas. Você já está de saída?

— Sim, vou só pegar minha bolsa.

Helena saiu em direção a sua mesa e instantes depois retornou com sua bolsa de ombro, Cecília pegou os seus objetos necessários e logo as duas seguiram até o carro da garota. Durante o trajeto, as duas logo começaram a conversar sendo surpreendidas por um trovão que fez Ciça encolher os ombros.

— Ai, odeio trovões.

— Eu também não gosto. — Helena assumiu e continuou. — Meu gatinho tem pavor, também. Quando ele escuta um trovão vai logo pra debaixo da cama.

— Eu morro de medo, desde criança. Lembro de quando chovia forte e tinha trovões e eu sempre ia dormir com a mãe na cama dela, me sentia mais protegida.

— Como sua mãe está, Ciça?

— Está bem. — A garota respondeu sem tirar o foco do trânsito agora embaçado pela chuva. — Mas os esquecimentos estão cada vez mais frequentes.

— Que pena. Mas vai ficar tudo bem.

Cecília sorriu com o comentário da sua chefe e demonstrou gratidão ao apoio que ela estava lhe dando naquele momento difícil. Quase vinte minutos depois, a garota deixou Helena na sua casa que agradeceu a carona e então seguiu para o seu apartamento. A chuva continuava forte e ela torceu para que ela cessasse antes dela chegar na sua moradia.

Ooi, amores. Saudadees

Esse capítulo era pra ser maior, mas eu cortei e deixei o hot pro outro capítulo.

Próximo capítulo tem HOT. 🔥🔥 Não disse com quem. Quem adivinhar, ganha um beijo.

E Marta encontrando o ex, será se ele vai aparecer de novo?

E que perda foi essa que eles tiveram? 

Tereza muito fofa perguntando do Miguel pra Cica, né!? A gente ama ❤️

Tentarei trazer o próximo capítulo em breve.

Beijinhos ❤️❤️

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